Gazeta do Povo contra a lamentável decisão do CFM de apoiar o aborto!

Ainda sobre a obtusa posição pró-aborto do Conselho Federal de Medicina, a Gazeta do Povo – mais uma vez! – foi extraordinária na publicação deste editorial: “Médicos contra a vida”. Leiam lá! Destaco:

Não pretendemos, aqui, tratar como mera estatística as mulheres que morrem em decorrência de interrupções de gravidez, embora seja preciso desmistificar as alegações de uma suposta carnificina causada pela criminalização do aborto. Uma única morte já seria motivo para lamentar profundamente, e nos solidarizamos com as mulheres que se encontram em uma situação tão desesperadora que o aborto acaba visto como a única solução. No entanto, não acreditamos que a eliminação de um ser humano inocente e indefeso seja a resposta. Cabe ao Estado e, especialmente, à sociedade civil encontrar meios para que essas gestantes se sintam acolhidas e possam levar a gestação ao fim.

Não deixem de divulgar e de entrar em contato com o jornal, por meio da página de “Fale Conosco” ou do email <leitor@gazetadopovo.com.br>. Façamos os responsáveis pela Gazeta do Povo saberem a importância do trabalho que eles realizam no Brasil atual.

Aborto e impunidade

Do blog do Wagner Moura (com grifos meus):

[C]omo poderíamos exigir a prisão para os pais que maltratam ou matam seus filhos depois de nascidos (como a menina Isabela), se igualmente não punimos aqueles que o fazem antes que eles nasçam? Se é crime maltratar a criança depois de nascida, por que deveria deixar de sê-lo antes de nascer? E não queremos a prisão apenas da mulher que mata seu filho, mas também, e principalmente, dos médicos que, violando seu juramento profissional, exterminam essas crianças.

Sim, queremos dar um basta na impunidade. É uma tática desonesta dos abortistas posarem de “defensores das mulheres”, atribuindo àqueles que são pró-vida uma pecha odiosa para, assim, sensibilizar a opinião pública e ganhar por meio do jogo de emoções a batalha que eles jamais conseguiriam vencer por meio dos argumentos.

Na verdade, os abortistas não estão preocupados com as mulheres, e sim com os médicos assassinos. “Se as mulheres não puderem ser presas, pelo direito penal os médicos aborteiros também não mais o poderão ser. É isso que eles querem: garantir IMPUNIDADE aos médicos que estraçalham crianças”.

Nós estamos preocupados com as crianças, porque queremos salvá-las, e com as mães, porque queremos que elas não possam recorrer ao assassinato dos próprios filhos, e com os assassinos – “mães” e “médicos”, com justas aspas em ambos -, porque acreditamos na importância da Justiça e queremos que ela seja feita. Acreditamos que o assassinato de inocentes, por razões óbvias, não pode ficar impune. É por isso que o aborto não pode ser “descriminalizado”, e deve-se responder com firmeza aos sofismas dos abortistas: sim, nós somos contra a impunidade.

A falsa dicotomia dos abortistas “defensores das mulheres” e dos pró-vida “inimigos das mulheres” não existe, e não podemos engolir o jogo sujo dos que fazem apologia do assassinato. Queremos que as pessoas exercitem a sua paternidade responsável, queremos uma sociedade mais justa na qual as mães nascidas e as crianças por nascer possam ter vida com dignidade, mas queremos também que a Justiça seja respeitada e os direitos de todos – inclusive das crianças por nascer – sejam salvaguardados. Os problemas sociais não se resolvem – ao contrário, só se agravam – quando a injustiça recebe reconhecimento estatal e o assassinato passa a ser tutelado pelas leis de uma nação. Aborto, não, impunidade, não. Lembrem-se de Portugal.