Ouvi certa vez uma definição de “amizade” segundo a qual os amigos eram aqueles que queriam as mesmas coisas e não queriam as mesmas coisas. Amizade, assim compreendida, não tem nada a ver com emotividades ou sentimentalismos; não está assentada sobre os frágeis alicerces das emoções humanas, que mudam junto com o tempo. Que mudam mais que o tempo, até.
Amizade verdadeira, assim, é uma convergência de objetivos de vida, de valores, de ideais pelos quais se acredita valer a pena lutar. São amigos os professores que têm em comum o amor pela escola, são amigos os soldados que compartilham a admiração pela pátria, são amigos os cristãos que amam a Deus e querem propagar o Evangelho pelo mundo. No entanto, há várias facetas na personalidade humana e, assim, os gostos e desgostos podem se mesclar: os professores podem querer coisas diferentes para a escola onde trabalham, os soldados podem estar lutando por pátrias inimigas e há entre os que se dizem cristãos concepções bem diversas sobre os exatos significado e alcance daquela frase de Cristo sobre pregar o Evangelho a toda criatura. Tudo isto é natural e inevitável, e o que caracteriza uma amizade verdadeira é a harmonia entre estes diferentes conjuntos de valores individuais. Naturalmente, não se trata de buscar uma impossível identidade entre várias pessoas, mas de trabalhar por uma integração orgânica de anseios complexos em uma relação que todas as partes consideram positiva.
Pode parecer complicado dito assim, mas não é. Todo mundo faz este julgamento o tempo inteiro, até inconscientemente: a frase de efeito sobre os amigos serem os irmãos que a gente escolhe diz exatamente isso. Uma amizade é uma escolha, mas é um tipo curioso de escolha às avessas, porque o mais importante é escolher recebê-la. Não é à toa que se diz que a amizade é uma dádiva. Dificilmente morrerá sem amigos um sujeito introvertido que não saiba aproximar-se de ninguém: é muito mais provável que termine sozinho o sujeito que adquiriu o hábito de repelir os que se aproximam dele. Entre oferecer a própria amizade e ter de fato um amigo vai uma distância infinita como a liberdade humana. Apenas quando eu aceito a mão que me é estendida é que eu posso me pôr a caminho com alguém, é que é possível falar em ter um amigo.
Amigos são preciosos e, hoje, parece ser o Dia do Amigo. Para celebrá-lo, nada melhor do que participar desta promoção das Camisetas Chesterton: compre uma camiseta e ganhe mais uma para contemplar um amigo. Funciona assim:
Dia do Amigo é nesta sexta-feira, 20, e nós vamos comemorar. Se você já curtiu a fan page e mora no Brasil, então responda: “Por que o seu amigo merece ganhar uma camiseta Chesterton Brasil?” Atenção: é preciso que seu amigo esteja no Facebook e você precisa citar o nome dele na resposta. Os autores das três melhores respostas (uma por pessoa) ganham uma camiseta na compra de outra. Resultado nesta sexta-feira, 20, às 21h30. Participe!!!
Não sabe que camisetas são essas? Clique aqui para saber mais. E não perca tempo, que a promoção vale somente hoje. E um feliz Dia do Amigo para todos os meus amigos! Aos que eu vejo todos os dias, aos com quem eu falo com relativa freqüência e àqueles junto aos quais eu estou bem menos do que gostaria. Que a Virgem Mãe de Deus nos reúna a todos em torno da Cruz do Seu Divino Filho. Que sob os Seus braços abertos formemos uma grande Família. Que alimentando-nos do Seu Corpo e do Seu Sangue possamos – um dia…! – nos tornar todos um só Corpo com Ele e n’Ele.