As máscaras caindo! Eu acho uma coisa linda quando el@s perdem a compostura e põem as garras de fora. Quando o discurso “paz-e-amor” de tolerância dá lugar à intolerância agressiva nua e crua. Quando o cheirinho de enxofre faz-se sentir por debaixo do Le Male…
Não deixem também de ver esta matéria do Jornal da Band (especialmente o final); e nem este vídeo, onde a histeria da sra. Marinor Brito (PSOL-PA) é mostrada com clareza.
Direitos humanos, sim. Imposição da cultura gay, não. Abaixo o Gayzismo, não à Ditadura Gay! Que São Miguel Arcanjo nos defenda no combate – que se afigura terrível. Que a Virgem Santíssima nos defenda dos pecados contra a natureza que clamam ao Céu vingança.
Vi no IPCO. O PLC 122/2006 está na pauta para ser votado no Senado hoje (quinta-feira, 12 de maio de 2011). Como pode ser visto no próprio site do Senado, o oitavo item da pauta do dia de hoje da “Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa” é o seguinte:
ITEM 8
– Não Terminativo –
PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 122, DE 2006
Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, dá nova redação ao § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, e ao art. 5º da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e dá outras providências.
Autoria: Deputada Iara Bernardi Relatoria: Senadora Marta Suplicy Relatório: Pela Aprovação da matéria, na forma da Emenda nº 01-CAS (Substitutivo), e a Subemenda que apresenta.
E faço coro ao que já vem sendo divulgado na rede: proteste. Manifeste a sua indignação contra esta palhaçada. Faça o mundo saber que aqui, nesta Terra de Santa Cruz, há pessoas contrárias à Ideologia Gay. Não fique calado.
a) Escreva emails de protesto agora mesmo: clique aqui.
b) Telefone. O “Alô Senado” é gratuito: 0800 612211.
c) Faça-se presente. O Congresso é a “casa do povo” e, portanto, o acesso a ele é livre.
d) Reze. Vem por último, mas é o mais importante. Aqui, não há justificativas para se furtar. Reze. Faça penitência e implore ao Altíssimo misericórdia para a Pátria. Que Nossa Senhora Aparecida nos ajude. Que a Padroeira do Brasil salve a Terra de Santa Cruz.
[Enfim, foi publicada. Original no site da CNBB. Todos os grifos são meus.]
Nota da CNBB
a respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal
quanto à união entre pessoas do mesmo sexo.
Nós, Bispos do Brasil em Assembleia Geral, nos dias 4 a 13 de maio, reunidos na casa da nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar e esclarecer a respeito da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Saudamos todas as famílias do nosso País e as encorajamos a viver fiel e alegremente a sua missão. Tão grande é a importância da família, que toda a sociedade tem nela a sua base vital. Por isso é possível fazer do mundo uma grande família.
A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.
As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358).
As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto têm o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.
É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política.
A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa.
Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu esposo, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela promoção e defesa da família.
Aparecida (SP), 11 de maio de 2011
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Presidente da CNBB
Arcebispo de Mariana – MG
Dom Luiz Soares Vieira
Vice Presidente da CNBB
Arcebispo de Manaus – AM
Dom Dimas Lara Barbosa
Secretário Geral da CNBB
Arcebispo nomeado para Campo Grande – MS
– Voto Católico: “Quando os juízes se tornam senhores absolutos por causa de nossas omissões”. Destaco: “Como cidadãos, sentimo-nos desrespeitados e manifestamos total repúdio ao comportamento dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A ordem natural, o bem comum e o próprio sentido comum do povo, que não aceita como natural esse tipo de união; são rejeitados como posturas pouco esclarecidas, quando em seu lugar são entronizados os lugares comuns e posições ideológicas, tidas como luzes reservadas a uma “elite” ilustrada que se arroga a missão de transformar o país contra a própria realidade das coisas”.
– Dê ao STF cartão vermelho! “Entre aqui e escreva para o STF com respeito e firmeza. Faça uso de seu direito de exprimir-se diante das autoridades públicas para lhes manifestar sua inconformidade com aquelas disposições que afetam sua vida e a de seus filhos”.
Verifico, ademais, que, nas discussões travadas na Assembléia Constituinte a questão do gênero na união estável foi amplamente debatida, quando se votou o dispositivo em tela, concluindo-se, de modo insofismável, que a união estável abrange, única e exclusivamente, pessoas de sexo distinto.
A decisão, sinceramente, não surpreendeu ninguém. Acredito que não havia uma única pessoa esperando que este julgamento terminasse de outra forma que não a capitulação resignada diante do lobby gay. No entanto, o julgamento teve pelo menos o mérito de pôr a descoberto o modus operandi dos auto-intitulados novos deuses neo-pagãos do Olimpo que eles chamam de “Supremo Tribunal Federal” e onde os excelentíssimos senhores ministros julgam-se árbitros onipotentes que não devem prestar contas a absolutamente nada e nem ninguém. Nem mesmo à Constituição Federal.
Pois o ministro Lewandowski fez questão de dizer, com todas as letras, a frase em epígrafe: é “insofismável” que, para a Assembléia Constituinte de 1988, “a união estável abrange, única e exclusivamente, pessoas de sexo distinto”. Peço vênia para reproduzir um trecho do “Diário da Assembléia Nacional Constituinte (Suplemento “B”), p. 209”, citado pelo Lewandowski, que trata exatamente desta mesmíssima discussão de ontem, mas travada em 1988:
O SR. CONSTITUINTE GASTONE RIGHI: – Finalmente a emenda do constituinte Roberto Augusto. É o art. 225 (sic), § 3º. Este parágrafo prevê:
‘Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento’
Tem-se prestado a amplos comentários jocosos, seja pela imprensa, seja pela televisão, com manifestação inclusive de grupos gays através do País, porque com a ausência do artigo poder-se-ia estar entendendo que a união poderia ser feita, inclusive, entre pessoas do mesmo sexo. Isto foi divulgado, por noticiário de televisão, no show do Fantástico, nas revistas e jornais. O bispo Roberto Augusto, autor deste parágrafo, teve a preocupação de deixar bem definido, e pede que se coloque no §3º dois artigos:
‘Para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento’.
Claro que nunca foi outro o desiderato desta Assembléia, mas, para se evitar toda e qualquer malévola interpretação deste austero texto constitucional, recomendo a V. Exa. que me permitam aprovar pelo menos uma emenda.
O SR. CONSTITUINTE ROBERTO FREIRE: – Isso é coação moral irresistível. O SR. PRESIDENTE (ULYSSES GUIMARÃES): – Concedo a palavra ao relator. O SR. CONSTITUINTE GERSON PERES: – A Inglaterra já casa homem com homem há muito tempo. O SR. RELATOR (BERNARDO CABRAL): – Sr. Presidente, estou de acordo. O SR. PRESIDENTE (ULYSSES GUIMARÃES): – Todos os que estiverem de acordo permaneçam como estão. (Pausa). Aprovada (Palmas).
Nunca é demais repetir: para a Constituição Brasileira, a união estável abrange, única e exclusivamente, pessoas de sexo distinto. Isto foi expressa e taxativamente debatido durante a Assembléia Constituinte, e o texto da Carta Magna que trata do assunto foi escrito desta maneira exatamente “para se evitar toda e qualquer malévola interpretação deste austero texto constitucional”. E os senhores deuses do Novo Olimpo sabiam perfeitamente disto.
E, no entanto, o que vigorou no STF ontem foi exatamente esta “malévola interpretação deste austero texto constitucional” que os constituintes fizeram questão de evitar em 1988. Os ministros do Supremo votaram conscientemente contra o texto constitucional e a expressa intenção da Assembléia Constituinte. Isto existe? Infelizmente, no universo dos disparates do Novo Olimpo, tudo existe e tudo é possível. Se a Constituição veda, dane-se a Constituição. São estes os homens que nos governam e que, do alto de suas cátedras no Supremo Tribunal, julgam-se no direito de decidir qualquer barbaridade que lhes passe pela cabeça. Nem mesmo a Carta Magna é capaz de oferecer resistência à sua sanha destruidora da ordem natural da sociedade. Se a lei é contra o que eles pensam e dá muito trabalho mudar a lei, basta ignorá-la. Ninguém se incomoda. Todos aplaudem.
O matrimônio deve ser protegido em função do futuro, mas o que se está fazendo é celebrar o “afeto” e as relações sexuais do presente, o que não é da alçada do Estado e não tem interesse algum para a sociedade.
Se o que se está fazendo é celebrar e “reconhecer”, por alguma razão bizarra, o “afeto” de quem vive em adultério ou em fornicação, realmente faz todo o sentido do mundo botar no mesmo saco quem vive em parceria de sodomitas. Isso não tem nada a ver com família; é simplesmente uma celebração estatal (!) da existência de desejo sexual.
[…]
O “casamento” civil e sua paródia “light”, a união estável, passaram a ser simplesmente contratos de prostituição, garantindo direito ao patrimônio em troca de sexo.
Eu concordo que, na prática, o que se vem fazendo é realmente “uma celebração estatal da existência de desejo sexual”. Mas discordo que seja esta a função primária da figura da “união estável” no texto da Constituição Federal. Para a Carta Magna, o objetivo da união estável é o reconhecimento de uma situação de fato com vistas à sua conversão em casamento. Seria, em um mundo razoável, o correspondente civil do Matrimônio realizado sem a forma canônica (que, p. ex. na Idade Média, era reconhecido como verdadeiro Matrimônio) na esfera eclesiástica, o qual deve ser regularizado. No entanto e infelizmente, é verdade que, na prática, a “união estável” parece existir mais com vistas ao pagamento de pensões e divisão de bens. Existe com vistas ao divórcio, e não mais à sua conversão em casamento. Deste jeito, de fato, deixou-se de haver correspondência entre a lei civil e lei natural há muito tempo. Por conta não da lei, mas de deturpações da lei como a que assistimos ontem.
E agora que os deuses do STF aprovaram uma nova modalidade de contratos de prostituição, o que muda? Firmou-se jurisprudência e, portanto, a maior parte (provavelmente todas) as decisões de casos análogos nas instâncias inferiores deverá se pautar pela tristemente histórica votação de 05 de maio de 2011. E, daqui para frente, as coisas só tendem a piorar. Não sabemos que outros tormentos nos virão da morada dos novos deuses. Resta-nos, pelo menos, registrar para o futuro as inacreditáveis loucuras sobre as quais vivemos. É sexta-feira. Ofereçamo-nos em reparação ao Altíssimo por (mais) este ultraje. Triste Brasil, outrora Terra de Santa Cruz governada por Cristo-Rei e, hoje, entregue aos descalabros dos novos deuses do Olimpo moderno! Que Deus tenha piedade de nós.
Senhor Presidente da República, senhor Presidente da Assembléia da República, senhor Ministro da Justiça, no meio deste panorama – cujas conseqüências não estão ainda totalmente diagnosticadas – quero deixar uma nota final para enaltecer o papel da Igreja Católica, e ilumiadamente realçar a ação altamente meritória que as várias organizações d’Ela pendentes têm realizado um pouco por todo o país, atenuando as conseqüências mais dramáticas da pobreza que têm vindo alastrar. A Ordem dos Advogados é uma entidade laica; e eu próprio, que não sou católico e nem sequer religioso, queremos aqui louvar publicamente a ação humanitária levada a cabo por centenas ou milhares de católicos anônimos que, movidos apenas pelos impulsos mais generosos da sua Fé, ajudam os seus semelhantes a suportar as agruras da miséria que se tem abatido sobre um número crescente de portugueses. Por essa ação é que deixo na pessoa de Vossa Excelência, senhor Cardeal Patriarca de Lisboa, o meu muito obrigado. Tenho dito.
A charge ao lado foi publicada na Folha de Pernambuco de hoje. Ilustra uma verdade bastante óbvia e, no entanto, muito obscurecida pela cortina de fumaça desarmamentista que vemos nos nossos dias: armas não matam pessoas. Pessoas matam pessoas e, quando não têm acesso a armas de fogo, fazem-no com qualquer instrumento que lhes caia à mão. Armas são objetos que não têm vontade própria. Podem ser usadas tanto para matar quanto para defender inocentes.
Não consegui encontrar no Youtube, mas me lembrei agora de um desenho (salvo engano) do Pateta que eu gostava de assistir vinte anos atrás. Mostrava “carros bêbados” andando pelas ruas, batendo nas coisas, provocando acidentes; em um certo momento, o desenho mostrava o motorista saindo do carro, e – este sim! – estava embriagado e era o responsável por todas as barbeiragens mostradas anteriormente. “Carros bêbados” eram, na verdade, carros dirigidos por pessoas bêbadas: um ensino perfeitamente correcto, em uma época na qual ainda era possível encontrar boas lições nos desenhos voltados para o público infantil.
Da mesma forma que não existem “carros bêbados”, não existem “armas assassinas”. O que existem são armas empunhadas por assassinos, e isso (infelizmente) sempre vai existir: se não forem armas de fogo serão facas, pedras ou pedaços de pau. Uma arma não faz um assassino; ao contrário, é o assassino que é capaz de transformar em uma arma qualquer coisa que esteja ao seu alcance.
Toda a cortina de fumaça levantada pela campanha do desarmamento consiste, na verdade, em uma grande falsificação da realidade. O alvo desta campanha não são simplesmente as “armas de fogo”, consideradas no geral, e sim um subconjunto bem específico e restrito dessas: são as armas registradas por cidadãos que, após criteriosa avaliação do Estado, mostraram-se física e psicologicamente aptos a possuirem-nas. Que ninguém se engane: quando se fala em “desarmamento”, não se está falando em recolher as armas dos bandidos. Está-se falando em proibir aos civis a posse de armas de fogo, mesmo que estes possuam treinamento e passem incólumes por criteriosa avaliação dos órgãos de fiscalização do Estado.
Eu entendo a preocupação de algumas pessoas: naturalmente, ninguém é imune a erros e crimes passionais são perfeitamente passíveis de serem cometidos por “homens de bem”. Mas os problemas que devem ser atacados são aqueles que existem, e não os “possíveis”. A questão relevante aqui é: existem crimes cometidos por cidadãos autorizados a possuírem armas de fogo em uma proporção que justifique socialmente a supressão do direito de possuir armas para todas as pessoas? Pelas notícias que eu tenho conhecimento, inclino-me fortemente a pensar que a resposta a esta pergunta é negativa. Nem me recordo, aliás, da última vez em que li ou ouvi dizer que alguém com posse de arma a tivesse usado para cometer um crime passional! O que existe – e, agora sim, existe muito – são crimes cometidos por armas ilegais. Estas, sem dúvidas devem ser fiscalizadas; mas isto não tem nada a ver com o desarmamento ideológico que nos querem impôr.
Sobre o mesmo assunto, vale a pena ler também o artigo do delegado Rafael Vitola Brodbeck no “Diário Popular” de Pelotas: “Não foram as armas que mataram no Realengo…” E, de fato, não foram. Como foi dito acima, armas não matam. Armas são mero instrumentos, e nunca agentes. São as pessoas que matam. O Estado faria muito mais pela segurança pública caso se preocupasse com as causas verdadeiras do problema, e não meramente com as instrumentais.
Passei uma parte do meu dia hoje trocando amáveis emails com uma certa senhora freqüentadora do Deus lo Vult!, “catequista” que não gosta muito do ensino moral da Igreja Católica. Após duas pessoas terem-me avisado que a nossa conversa – que eu julgava privada – tinha sido encaminhada e re-encaminhada com cópia oculta (bcc) para Deus e o mundo, tomo a liberdade de reproduzir aqui, em público e às claras (ao contrário do que gosta de fazer a referida “catequista”…), o teor dos nossos amáveis colóquios.
Tudo começou quando a tal senhora enviou-me uma estatística – de cuja veracidade tive dúvidas – de que havia centenas de homossexuais mortos anualmente no Brasil por “crime de ódio”. Pedi a fonte primária, gentileza que me foi imediatamente negada. Acto contínuo, foi-me atirada à face a pecha de homofóbico e, por meio de um pueril boneco de palha, fez-se o meu cadáver virtual no palco dos emails, enviados (com cópia oculta, lembrem-se!) sabe lá Deus para quem, e ainda com nada veladas ameaças de que, se a lei da mordaça gay estivesse já em vigor, a minha cabeça estaria entre as primeiras que iriam rolar em nome da “liberdade” e dos “direitos humanos”. Eis o teor de alguns emails que recebi hoje:
O pior dessa história toda é que eles se intitulam “pro-vida”!
Ele são pró-vida somente dos não nascidos?
Como uma pessoa que se diz “pro-vida” pode se omitir ou menosprezar a morte de outro ser humano, mesmo que fosse somente um, o que é publico e notório que não é. São muitos!
[…]
Eles são assassinados porque pessoas, como você, que se dizem “defensores da vida” falam , escrevem, esses textos repletos de preconceitos. ( ” agora o que eu não sei é que homossexuais sejam assassinados **por serem homossexuais**. A menos, é claro, que a gente ponha na conta os homossexuais que são assassinados por seus “parceiros”, homossexuais envolvidos com drogas, queima de arquivo de pessoas que são homossexuais, et cetera.”)
Com a aprovação do PL 122, tenho certeza que você guardará todo esse ódio, bem guardado, caso contrário terás serios problemas no judiciário.
[…]
Eu NUNCA ameaço.
Se a pessoa age CONTRA a LEI eu procuro a tutela legal.
Se o PL 122 já estivesse em vigencia, COM CERTEZA você estaria cometendo um crime TIPIFICADO COMO CRIME DE ÓDIO! termos da lei.
[…]
E com certeza, o dia que eu fizer algo contra a intolerancia, será via judicial.
Não ameaço ninguém. Se a lei passar eu serei, PODE TER CERTEZA ABSOLUTA, como sou em tantas outras leis, um guardiã dela.
[…]
Quanto ao registro faço questão que o tenha, inclusive em Cartório, se possivel por favor.
Quando o PL 122 for aprovado, e se tornar Lei, faço questão de denunciar qualquer um que não cumpri-la.
Já antecipando a minha futura reclusão nas mãos da Gaystapo, em um ato profético, registrei no final do mês passado uma foto do meu futuro atrás das grades, para onde querem me mandar os paladinos da tolerância. Ponho aqui para fins de registro:
Eis a tolerância dos defensores da revolução moral do século XXI. E ainda por cima “catequistas”…! O tempora. O moras.
* * *
Postos de lado os devaneios da senhora catequista, analisemos o mérito da discussão. Quero deixar bem claro que repudio, como profundamente caluniosas, as insinuações da senhora catequista de que eu estivesse a me “omitir ou menosprezar a morte de outro ser humano”. Nenhuma pessoa pode ser assassinada por nenhum motivo, como é óbvio, e isso inclui os homossexuais. Nenhuma pessoa pode ser agredida por motivo algum, como é evidente (e dói ter que repetir), e isso inclui os homossexuais. É claro que eu não apóio, de nenhuma maneira, o assassinato de quem quer que seja. Isto precisa ficar bem claro. Não é este o ponto.
O ponto é que, em primeiríssimo lugar, assassinato já é crime tipificado no Código Penal Brasileiro e, portanto, quem mata homossexuais está sujeito às penas da lei. Isto é óbvio, mas convém ser repetido, porque a militância gayzista adora jogar “estatísticas” de tal maneira que, a julgar pelo alarde que é feito, parece que matar homossexuais é uma prática profundamente arraigada em nossa sociedade, largamente praticada e muito aceita socialmente – o que é um patente absurdo. Nenhum assassinato é permitido no Brasil. Assim, quem argumenta a favor da “urgência” de se aprovar o PLC 122/2006 como meio para conter o gigantesco número de homossexuais mortos “por homofobia” no Brasil simplesmente não está sendo honesto. Assassinato é crime, independente da orientação sexual do assassinado. Não é, absolutamente, por falta de lei que os proteja que os homossexuais são assassinados.
A morte de qualquer pessoa, homossexual ou não, é um crime horrendo que deve ser punido com rigor. Isto está fora de qualquer discussão. No entanto, chega a ser embaraçoso ter que falar isso, mas a militância Gay não parece ter nenhum respeito nem mesmo pelos homossexuais que ela, supostamente, representa. Nenhum tipo de arrazoado sólido pode ser construído com base em mentiras, meias-verdades ou dados de procedência (pra dizer o mínimo) duvidosa. Perguntei e re-perguntei, à minha interlocutora nos emails acima, onde estava a lista dos homossexuais mortos “por crime de ódio” no Brasil. Acabou que ela me enviou esta notícia do Grupo Gay da Bahia, onde pode também ser encontrada esta tabela.
A primeira coisa que salta aos olhos é a completa ausência de fontes detalhadas em um documento que se pretende “relatório completo”. E, sem isto, é impossível diferenciar (e tal diferenciação é fundamental para que se possa falar em “crime de ódio”) um assassinato violento de um assassinato violento motivado pelo fato da vítima ser homossexual. Aliás, não fui eu o primeiro a lançar esta objeção! O senhor Luiz Mott já a levantou e já “respondeu”:
Ao se questionar a presença da homofobia nos crimes contra homossexuais, o Prof.Luiz Mott contraargumenta: “quando se divulgam estatísticas de crimes contra mulheres, negros, índios, não se questiona se foram ou não crimes motivados pelo ódio, sem falar na subnotificação dos “homocídios”. Nos crimes contra gays e travestis, mesmo quando há suspeita do envolvimento com drogas e prostituição, a vulnerabilidade dos homossexuais e a homofobia cultural e institucional justificam sua qualificação como crimes de ódio. É a homofobia que empurra as travestis para a prostituição e para a margens da sociedade. A certeza da impunidade e o estereótipo do gay como fraco, indefeso, estimulam a ação dos assassinos.”
Oras, e qual pode ser a relevância de um “estudo” que, por definição, justifica-se a si mesmo? Aparentemente, pela lógica do sr. Mott, todo assassinato de homossexual é crime de ódio. “Mas ele era envolvido com drogas”; “ah, é a homofobia institucional que empurra o homossexual para as drogas”. “Mas isto foi um crime passional por conta de prostituição”; “ah, é a homofobia cultural que faz com que o homossexual seja forçado a se envolver com prostituição”. E, francamente, estas declarações são profundamente ofensivas para os homossexuais que não são usuários de drogas e nem se envolvem com prostituição. Na verdade, isto sim é que é homofobia!
Repito que qualquer assassinato de qualquer pessoa que seja é um crime bárbaro que não pode ficar impune. Mas não é possível concordar com esta guerra ridícula e desrespeitosa travada contra inimigos imaginários. Nem existe “homofobia” no Brasil (no sentido de um genocídio de homossexuais), e nem é necessário aprovar uma lei injusta como o PLC 122/2006 para que os homossexuais assassinados (por crime de ódio ou por qualquer outro motivo) possam enfim receber justiça. Basta que a lei seja cumprida. Impunidade, se houver, não se resolve por meio da multiplicação das leis – muito menos de uma lei que fere terrivelmente os direitos de tantas pessoas que simplesmente têm graves reservas morais ao comportamento homossexual. Acaso estas não têm direito a cidadania?
Eu não tenho, absolutamente, nenhum problema com homossexuais. Jamais agi com nenhum deles de uma maneira contrária à dignidade à qual, como seres humanos criados por Deus e chamados à santidade, eles têm direito. Isto, no entanto, não se confunde com aplaudir-lhes os atos e nem tampouco silenciar as exigências morais do Evangelho em atenção aos melindres deles. Todo homossexual tem que ser respeitado sim, mas este respeito não pode ser “de mão única”. Os que gostam de militar a favor da diversidade e da tolerância precisam urgentemente aprender a tolerar a diversidade de pensamento.
– Nota sobre debate [sobre o aborto] na OAB-Niterói. “Segundo até relato do próprio Padre Anderson após o debate, o público presente demonstrou a opinião da sociedade. O público presente não fora formado apenas de homens ou da cúpula da Igreja. Havia homens e mulheres, jovens e idosos, advogados e outros profissionais, ou seja, era um auditório heterogêneo que em sua maioria era desfavorável ao aborto, e que não aceitou engolir goela abaixo os argumentos mais uma vez fracos, ou melhor, fraquíssimos e por vezes infundados daqueles que defendem ao aborto”.
– Rede Cegonha. “A primeira presidenta abortista do Brasil, Dilma Rousseff, quer maquiar ainda mais sua imagem pró-aborto e fazer as pazes com a Igreja. […] Recuo estratégico, é o que me parece. Espero que essa rede cegonha funcione!”.
Amor de mãe é incondicional. Porque não depende daquilo que o filho tenha para oferecer. Não depende do que o filho possa vir a se tornar no futuro. Não depende dos dotes estéticos que o filho possua. Não depende de nada. Amor de mãe é incondicional porque simplesmente ama.
E todo filho é digno de ser amado. Não importam as limitações que ele porventura tenha. Não importam as deficiências que ele apresente. Não importa o tempo durante o qual ele esteja entre nós. Não existem vidas mais dignas do que outras. Porque toda vida é inviolável.
Muito já foi falado sobre este assunto. Talvez seja verdade que as palavras convencem, mas os exemplos arrastam. Eis, portanto, os exemplos. Em apenas três minutos. Quem pode dizer que não vale a pena…?
Se você acha que é válida a reflexão, passe-a adiante!
Porque o direito à vida é inalienável. | http://bit.ly/hgCmeP #QuantosEuTeAmo
Porque a intensidade é mais importante do que a duração. | http://bit.ly/hgCmeP #QuantosEuTeAmo
Porque até mesmo um curto espaço de tempo pode ser inesquecível. | http://bit.ly/hgCmeP #QuantosEuTeAmo
Porque quem é mãe, ama. | http://bit.ly/hgCmeP #QuantosEuTeAmo
#QuantosEuTeAmo são necessários para que uma vida mereça ser vivida? | http://bit.ly/hgCmeP
#QuantosEuTeAmo uma mãe pode dizer para um filho? | http://bit.ly/hgCmeP
#QuantosEuTeAmo podem ser ditos em quinze minutos? | http://bit.ly/hgCmeP
E #QuantosEuTeAmo valem a pena dizer… ? | http://bit.ly/hgCmeP
Que a Virgem Santíssima, Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira das Américas e dos nascituros, seja em nosso favor. Que Ela, que é Virgem e Mãe, nos ensine o valor de uma vida. Que Ela nos faça entender que os mais fracos devem ser protegidos, e não eliminados. Que Ela interceda pelo Brasil.