Um milhão de assinaturas contra a “terrível lei contra gays” da Uganda

Está prestes a chegar a um milhão de assinaturas esta petição de Avaaz para “barrar a terrível lei contra gays em Uganda”. O texto original da petição diz o seguinte (grifos meus):

O parlamento de Uganda pode aprovar uma lei brutal que pode implicar na pena de morte para a homossexualidade. Se eles fizerem isso, milhares de ugandenses poderiam ser executados ou condenados a prisão perpétua, apenas por serem gays.

E uma atualização diz (grifos meus, igualmente):

A pressão está funcionando! Há relatos ainda não confirmados de que a cláusula sobre pena de morte foi removida do projeto de lei em uma comissão. Mas ela pode voltar a qualquer momento e os ugandenses ainda podem ser condenados a prisão perpétua por amarem alguém. Vamos continuar aumentando nossa mobilização!

A injustiça aparenta ser tão atroz que provoca naturalmente a comoção dos que são apresentados a este projeto de lei tão bárbaro e desumano. A época em que a sodomia era punível com a morte parece pertencer a obscuras épocas de antanho, graças a Deus suplantadas pelos tempos modernos mais civilizados. De minha parte, considero a situação atual razoável: nem todas as leis aplicáveis a um certo povo numa determinada época têm, de per si, validade absoluta para outros povos de épocas distintas. Em uma palavra, a situação atual do mundo é de tal modo que não legitima que o homossexualismo em si seja objeto do Código Penal. Aqui não quero fazer juízos de valor sobre situações passadas; restrinjo-me a tratar da situação atual, onde as circunstâncias permitem (exigem até) uma certa tolerância civil aos que cometem o nefando pecado contra a natureza.

Entretanto, é preciso deixar claras duas coisas. A primeira, que a apresentação de Avaaz falsifica o projeto de lei ora em trâmite na Uganda; a segunda, que se aproveita da (deliberadamente caricaturizada) barbaridade do projeto para angariar adeptos a causas pró-gay que nada têm a ver com o que está acontecendo na África atualmente.

Quanto à primeira, basta ler este texto sobre o assunto, que não pode ser acusado de ser um fundamentalista cristão proferindo discurso de ódio contra os gays. Falando mais detalhadamente sobre o projeto de lei (coisa que Avaaz muito convenientemente se exime de fazer), ele nos explica o seguinte:

[O] projeto estabelece diferentes níveis de punição. Começam com prisão por determinado tempo, passando pela pena perpétua (no caso de sexo com menores de 18 anos) e avançam até morte (em casos de relações com menores de 14 anos, transmissão de AIDS, incesto ou “ofensas em série”[)].

Donde se vê que a história inicial estava muito mal contada. Ninguém propôs que as pessoas fossem executadas “apenas por serem gays” ou “por amarem alguém”, como insinua a petição de Avaaz. Ao contrário, as penas mais severas são para quem pratica atividade homossexual com menores (com punição mais grave para os “casos de relações com menores de 14 anos” – i.e., efebofilia e pedofilia), para quem infecta os outros com uma doença incurável, para os incestuosos e para quem é estuprador em série [p.s.: na verdade, o Projeto de Lei disponível na internet (atenção, é o de 2009, não sei se é o atual – e aliás eu acho que não, porque ele destoa bastante do que foi escrito no “Outras Palavras” que citei neste texto) diz que “serial offender” é o sujeito que já foi condenado por homossexualismo “simples” anteriormente; este único ponto (cuja interpretação imediata me parece nonsense e desproporcional ao lado dos outros casos de “Aggravated homosexuality” tipificados, mas vou considerar que talvez seja isto mesmo), desta maneira, dá razão aos protestos contra a lei].  Que diferença entre isto e o que diz na petição! Fico imaginando se eles conseguiriam tantas assinaturas assim se dissessem “liberdade para gays pedófilos!” ou “diga não à punição para os serial rapists homossexuais na Uganda!”…

Quanto à segunda, cabe notar que a Doutrina da Igreja exige que o Direito Penal seja a ultima ratio no ordenamento social, bem como que o Estado deva deixar impunes os pecados que não afetam a ordem pública. Aqui no Brasil existem muitas pessoas lutando contra a imposição da ideologia gay na sociedade, mas nenhuma delas defende que os gays sejam presos ou as lésbicas sejam executadas. Lutar para que gays não sejam executados “apenas por serem gays” ou não peguem prisão perpétua “por amarem alguém” é uma coisa; extrapolar esta luta para abarcar “casamento gay”, adoção de crianças por duplas sodomitas e políticas de inclusão cidadã do homossexualismo é outra coisa completamente diferente. Os homossexuais podem certamente contar com o apoio dos católicos para que não sejam perseguidos, presos ou mortos injustamente; afinal, é exatamente isto o que diz o Catecismo: «[e]vitar-se-á, em relação a eles [os homossexuais], qualquer sinal de discriminação injusta» (CIC §2358). Mas certamente não é possível concordar com a exaltação do pecado ou com a atribuição de direitos positivos ao vício. Entre a discriminação injusta e a imposição do gay-way-of-life como padrão de moralidade social vai uma distância enorme. Os que tentam deliberadamente confundir as duas coisas (como se a Igreja apoiasse a pena de morte para gays ou como se quem é contra esta fosse automaticamente a favor de todos os outros itens da agenda gay) falsificam a realidade e só contribuem para disseminar a confusão na sociedade.

Atenção: pela aprovação do Estatuto do Nascituro

O direito à vida é o primeiro e o mais fundamental de todos os direitos. Afinal de contas, para que as pessoas possam ter saúde, educação, trabalho ou moradia elas precisam, antes de qualquer outra coisa, estar vivas – sob pena de todos aqueles direitos deixarem de fazer sentido.

Assim, o direito inalienável à vida é o direito que deve ser defendido de maneira absoluta e intransigente, como condição mesma para que se possa falar em quaisquer outros direitos. As ameaças à vida humana são ameaças a todos os direitos do indivíduo humano – uma vez que, ceifando-se-lhe a vida, retira-se-lhe também imediatamente todos os demais direitos da vida decorrentes. Quem não protege a vida também não pode proteger os outros direitos humanos, uma vez que estes dela dependem.

Diante desta realidade não há espaço para tergiversar, para pensar melhor no assunto, para fazer ressalvas de qualquer natureza. Diante desta realidade é preciso uma tomada de posição firme e corajosa – uma vez que o triunfo dos maus é muitas vezes conseguido por conta do silêncio dos bons.

Está em tramitação no Congresso Nacional o PL 478/07, o chamado “Estatuto do Nascituro”. “Nascituro”, como define o próprio texto, “é o ser humano concebido mas ainda não nascido”. Trata-se de um projeto de lei que, entre outras coisas, visa proibir a discriminação dos nascituros “em razão do sexo, da idade, da etnia, da origem, de deficiência física ou mental” e obrigar os estupradores a pagarem pensão alimentícia aos filhos por eles gerados, cabendo ao Estado arcar com os custos “para cuidar da vida, da saúde[,] do desenvolvimento e da educação da criança” caso o agressor não possa ser intimado e a mãe da criança não disponha de meios econômicos para tanto. É, em suma, um projeto de lei que se propõe a conferir proteção legal àquelas pessoas que são as mais frágeis das pessoas e as mais sujeitas a sofrerem injustiças: os seres humanos ainda não nascidos.

O Movimento Brasil Sem Aborto está recolhendo assinaturas pela aprovação do Estatuto do Nascituro, a serem apresentadas no Congresso Nacional. É fundamental que nós assinemos este documento (não leva sequer um minuto) e o encaminhemos aos nossos amigos e familiares, cobrando deles esta tomada de posição. Não deixem para depois. Precisamos destas assinaturas e precisamos delas depressa.

Para assinar, basta clicar aqui. Será aberta uma tela com o texto do abaixo-assinado, em cujo lado direito há um botão laranja escrito “Assinar agora!” que, quando pressionado, exibirá o formulário de assinatura. No formulário, é preciso preencher o nome (completo), o email, o número do documento de identidade (RG), a cidade e o estado. Uma vez que isso tenha sido feito e o botão azul (escrito “SIGN!”) tenha sido pressionado, pronto: a sua assinatura já consta na lista de assinaturas. Atenção: o sistema do i-petitions (o site onde está hospedado este abaixo-assinado) irá exibir, logo após o envio da assinatura (o botão azul mencionado), uma tela pedindo doações para o site (e NÃO para o Estatuto do Nascituro ou para o Movimento Brasil Sem Aborto). Quando esta tela for exibida, é porque a assinatura já foi enviada com sucesso e a janela já pode ser fechada; a assinatura não depende da referida doação que é pedida e, esta, é para a manutenção do site de abaixo-assinados, e não para a promoção do Estatuto do Nascituro ou do Brasil Sem Aborto.

Assine agora! Peça a seus amigos, vizinhos e parentes que o façam também agora. Não deixe para mais tarde, pois o tempo urge. Que a Virgem da Conceição Aparecida livre o Brasil da maldição do aborto.

Gayzismo e Concurso para Miss

As três partes de uma história que ilustra o poder do lobby gay: o fato, a suspeita, a confissão.

O fato: Após dizer ser contra casamento gay, miss leva ‘medalha de prata’. 20/04/2009. “Nós vivemos em uma terra onde você pode escolher casamento do mesmo sexo ou entre opostos”, afirmou ela [Carrie Prejean, segundo lugar no concurso Miss USA, antes do resultado final do concurso]. “Mas você sabe, eu acho que em nosso país, em minha família, eu acho que eu acredito que casamento deveria ser entre um homem e uma mulher. Sem ofender ninguém, mas é isto que eu mostro”, completou ela, provocando uma mistura de aplausos e vaias na plateia.

A suspeita: Miss diz que tirou 2º lugar por ser contra casamento gay nos EUA. 21/04/2009. “Isso me custou a coroa”, disse Prejean após a competição. A vencedora foi a Miss Carolina do Norte, Kristen Dalton.

A confissão: Jurada admite que comentário contra casamento gay derrubou miss. 22/04/2009. “Eu fiquei atordoada”, disse [Alicia Jacobs, uma das cinco juradas e que já foi Miss Nevada]. Alicia comentou ainda ter ficado boquiaberta ao perceber que a candidata californiana não sabia quem estava vendo e quem eram os jurados. “Não podemos esquecer que quem fez a pergunta é um gay”, disse ela. “Pelo menos duas pessoas que eram juradas são a favor dos gays. Outro jurado tem uma irmã que é casada com uma mulher… Já mencionei que estou atordoada?”, completou a ex-miss.

Cabe perguntar: isso não é preconceito da banca avaliadora? Discriminação da jurada? Qual o problema da senhorita ter dito a sua opinião e aquilo no qual ela acredita quando foi perguntada sobre o casamento gay? Ninguém pode mais ter opiniões e nem acreditar em algo diferente da agenda gay, é isso? As pessoas precisam mentir quando são perguntadas sobre o assunto para que se enquadrem no politicamente correto? E o que raios a opinião pessoal da Miss California sobre o casamento gay tem a ver com um concurso de beleza, para ser critério de desclassificação? Tempos terríveis se aproximam! Quem ousa ser contra o gayzismo não ganha mais nem concurso de beleza! Salve-se quem puder!

Os gays estragaram a festa!

E segue o processo de implantação da ditadura Gay no Brasil. Uma dupla de homossexuais foi expulsa de uma festa na USP e registrou queixa na “Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi)”, coisa que eu nem sabia que existia. Sinceramente, não sei o que é o pior: se a sem-vergonhice dos dois gays, se a existência de uma delegacia para receber este tipo de queixas, ou se a mentalidade “politicamente correta” de todos os envolvidos no episódio que, intimidados, apressam-se a proclamar a sua tolerância e a sua mais resoluta oposição a todo preconceito.

Não aceito a imposição politicamente correta. O que as pessoas costumam chamar de “preconceitos” existem e são necessários (recomendo enfaticamente esta leitura), na medida em que são o fruto de experiências anteriores e de maturação sobre assuntos quaisquer. Na grande maioria dos casos, inclusive, não nos deparamos com um “conceito prévio” injustamente inventado, e sim com um pós-conceito (com uma coisa na qual já pensamos e sobre a qual já emitimos um juízo de valor) aplicado a um caso concreto. Dizer que o homossexualismo é anti-natural, por exemplo, não é um axioma a priori, e sim o fruto de uma madura e sensata investigação antropológica feita por diversas pessoas ao longo dos séculos. Isto, definitivamente, não é “preconceito” no sentido pejorativo do termo – único sentido ao qual a novilíngua reinante nos dias de hoje reduziu a palavra.

Também há discriminações justas e injustas. É justíssimo que os alunos da universidade não sejam expostos à sem-vergonhice pública de uma dupla de homossexuais, porque é justíssimo que a imoralidade seja coibida (e dizer que o homossexualismo é imoral pode até ser classificado como “preconceito”, mas é um dado objetivo que independe dos gostos e preferências de quem quer que seja). Questionar isto e fazer uma absurda inversão de valores onde a defesa da virtude passa a ser passível de punição é um nonsense sem tamanhos, um abismo de irracionalidade para o qual a sociedade brasileira está sendo empurrada pelos militantes gayzistas.

E a parte engraçada pode ser vista na narrativa, feita pela reportagem, do que ocorreu na festa (grifos meus):

Os rapazes foram expulsos de uma festa da entidade [do CA de veterinária] porque se beijavam.

[…]

No dia 10 de outubro, durante um “happy hour” (…) o DJ interrompeu o som por volta de 1h30, as luzes foram acessas e o casal gay, repreendido. (..) A festa foi encerrada.

Ora bolas, então a dupla de homossexuais vai para uma festa do Centro Acadêmico, faz um escândalo, estraga a noite e encerra a festa, e ainda presta queixa na polícia contra a entidade?! Quer dizer, eu dou uma festa, duas bichas loucas entram lá, fazem escândalo, acabam com a festa e eu sou processado?! Por que a dupla não deixa para praticar as suas imoralidades nas suas próprias festas? Por que as pessoas decentes da Universidade seriam obrigadas a presenciar a indecência alheia? Haja paciência!