Políticas públicas sobre o aborto

Em meados deste mês, D. Leonardo Steiner resumiu “a diretriz da CNBB para as eleições municipais deste ano” em uma singela frase: “votem em ficha limpa”. A recomendação era tão importante para o excelso prelado que ele não queria perder a chance de lhe dar a ênfase que julgava necessária. Et iterum dixit: “Votem em ficha limpa. Votem em ficha limpa”.

Antevendo a possibilidade de que esta questão seja abordada sob uma ótica reducionista e irresponsável, nós gostaríamos de lembrar que, em política, não são negociáveis as questões referentes à defesa da vida humana; em particular, o aborto é a pior sujeira que um político pode ostentar em sua ficha.

Esta questão é muito importante para ser negligenciada nas próximas eleições. Nós gostaríamos de enfatizar isto: existe uma sujeira muito maior e muito mais grave do que a corrupção, que é o apoio ao assassinato de crianças indefesas no ventre de suas mães. Não existe nenhum político com a ficha mais suja do que aqueles que têm, nas mãos, o sangue das crianças abortadas. Se é verdade que os católicos não devem votar em políticos “ficha-suja” (e, de fato, não o devem), convém aos excelentíssimos pastores lembrar qual é a pior nódoa que pode haver na ficha de qualquer candidato a disputar o pleito de outubro próximo: ser a favor do aborto.

Felizmente, há bispos que não negligenciam esta questão. Em coluna publicada na última segunda-feira (23 de julho), o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, falava sobre isso. Convém dar ouvidos às sábias palavras do Arcebispo:

Quem promove a descriminalização do aborto no Brasil? Grupos de pressão feministas e ONGs vinculadas a programas internacionais, cuja premissa exige o controle da natalidade nos países emergentes e pobres. O Brasil é um dos países signatários de acordos internacionais, comprometido com projetos desse tipo.

[…]

Não aceitamos anteprojetos, leis, normas técnicas indutivas ao aborto. Queremos políticas de proteção à vida da gestante e do nascituro; esclarecimento da opinião pública sobre o valor da dignidade da vida humana, desde sua concepção até seu êxito final. Movimentos sociais defensores da vida: articulem-se!

Aos que ainda têm dúvidas sobre a importância crucial destas questões, reservem cinco minutos do seu tempo para conhecer este deprimente Museu do Aborto em Viena (ao qual cheguei via Exame.com). Olhem, em particular, esta seção sobre os instrumentos empregados num aborto e não acreditem na cantilena mentirosa que diz que isto só acontece quando o aborto é ilegal, como se os “abortos legais” fossem realizados com almofadas (na verdade, é muito pelo contrário) ou como se não houvesse clínicas aborteiras clandestinas em todos os lugares do mundo, quer o aborto seja legalizado, quer não. O mal que deve ser combatido é o próprio aborto, e não a sua realização sem condições mínimas de segurança e higiene, da mesma forma que deve ser combatido o próprio roubo e não o fato dos assaltantes entrarem em bancos sem coletes à prova de balas. Às mulheres devem ser asseguradas condições para que tenham os seus filhos – inclusive com acesso facilitado a procedimentos de adoção caso elas não os desejem ou não os possam criar. Estas são as únicas políticas públicas que devem ser adotadas para combater os males do aborto. Do contrário, estaremos criando mais circos de horrores dos quais, no futuro, os nossos descendentes terão museus para se envergonhar.

Aos que ainda pretendem votar na Dilma…

A hipocrisia cínica dos inimigos da Igreja é uma coisa realmente impressionante. Por esses dias, tomei contato com um texto publicado no “Escrevinhador”, onde o sr. Rodrigo Vianna denuncia que a “máquina conservadora” estaria de novo em ação no Brasil. Qualquer pessoa com um mínimo de senso de realidade sabe perfeitamente que não existe nenhuma “máquina conservadora” no Brasil. Ao contrário, existem os inumeráveis tentáculos do monstro comunista, rápidos em sufocar qualquer idéia minimamente dissonante da ideologia esquerdista hegemônica no cenário político brasileiro atual.

O que há de conservador no Brasil – graças a Deus – é o povo. O povo simples, que em geral é contrário – e até fortemente contrário – às tentativas esquerdopatas de remodelagem da realidade nas quais o Estado tem a criminosa mania de insistir. Não é nenhuma “máquina” que está agindo nessas eleições, provocando a sangria das intenções de votos petistas e deixando descontrolados os petralhas em particular e os inimigos da Igreja no geral – é simplesmente a verdade, enfim, vindo à tona. Ao contrário, a única “máquina” em ação é precisamente a máquina comunista de reescrita da realidade, por meio da qual – p.ex. – os guerrilheiros virtuais do PT (meio milhão!) estão empenhados em “provar” que a sra. Rousseff é pró-vida desde criancinha e o PT, na verdade, é sócio-fundador do pró-vida de Anápolis.

Mas não é mais possível continuar mentindo. Não adianta a sra. Rousseff ficar choramingando, com queixumes sem fim, afirmando estar sendo “caluniada”. Neste texto daqui, por exemplo, é possível ver uma longa lista das “calúnias” que sofre a Dilma, bem explicadinhas, com suas origens e seus fundamentos. Está tudo amplamente documentado. Os petralhas que insistem em fechar os olhos para a realidade ou são cegos, ou são vendidos.

Aos que ainda pretendem votar na Dilma no segundo turno, suplico que ponham a mão na consciência. O PT é um partido favorável ao aborto, e a defesa intransigente da vida humana é o primeiro princípio inegociável – sem o qual não é possível discutir absolutamente mais nada. Uma nação que assassina os seus próprios filhos não pode subsistir. Não importam os benefícios sociais que porventura tenham advindo ou possam ainda advir da gestão petista, se eles são comprados com o sangue de inocentes. É um preço muito alto, e não é lícito fechar os olhos para a política assassina do Partido que ora se encontra no Governo por conta de uns trocados a mais no fim do mês ou pela comodidade de um emprego público. Antes de se discutir maior distribuição de renda ou fortalecimento da soberania nacional, importa discutir o respeito incondicional à vida humana. E um país que assassina crianças é um país desgraçado, não importam os indicadores sócio-econômicos que tenha para ostentar. Se um Partido defende o assassinato de crianças – como o PT defende -, as outras propostas dele não têm nenhuma serventia. São apenas verniz para embelezar um edifício carcomido por cupins que, mais dia ou menos dia, virá abaixo.

Não adianta a sra. Rousseff dar uma de boa-moça agora, visitando o Santuário de Aparecida ou deixando-se filmar junto a casas de gestante. Não é de hoje que o PT é abortista e, portanto, não vai ser a escandalosa e cínica mudança de discurso às vésperas das eleições que vai apagar toda a história infanticida do Partido. Para ficar só em um exemplo recente, em junho passado, antes do pleito, o candidato José Serra foi sabatinado pela Folha e afirmou que liberar o aborto no Brasil seria uma carnificina. Qual foi a reação do PT? Eles, simplesmente, publicaram um texto escandaloso chamado “Carnificina é não descriminalizar o aborto: um direito da mulher, um dever do Estado”, que até o presente momento se encontra disponível no site do Partido dos Trabalhadores, e onde é feita uma obscena defesa do assassinato de crianças no ventre de suas mães:

Por isso, nós Centrais Sindicais, abaixo assinadas reiteramos nosso repúdio às palavras de José Serra e reforçamos o compromisso que assumimos na Assembléia Nacional da Classe Trabalhadora realizada no dia 1º de junho de 2010, onde as centrais assumiram a luta pela descriminalização do aborto e seu tratamento enquanto questão de saúde pública.

Não podemos aceitar que o Estado controle o corpo das mulheres e imponha a maternidade como um destino obrigatório a todas as mulheres.

Volto a dizer: os que pensam em votar na Dilma, ponham a mão na consciência. Estas questões são graves demais para serem relegadas a um segundo plano. Não é lícito conferir o próprio apoio por meio do voto a quem defende semelhantes políticas assassinas. O PT da Dilma Rousseff, que defende o assassinato de crianças, não pode receber o apoio de brasileiros de bem. Reconheço que o pleito se configura particularmente difícil; resta sempre a possibilidade de não se votar em ninguém. O que não é lícito, sob nenhuma ótica, é apoiar a continuidade do governo abortista do Partido dos Trabalhadores.

E, enquanto os petralhas esperneiam e rasgam as vestes, o povo – finalmente, e graças a Deus – é esclarecido sobre o abortismo do PT. Em Aparecida, são distribuídos panfletos pedindo votos em quem é contra o aborto. Dom Aldo Pagotto publica no youtube um corajoso vídeo onde denuncia abertamente as mazelas do PT. E até a CNBB nacional emite uma nota orientando aos católicos a só votarem em candidatos com “respeito incondicional à vida”. Vivemos tempos históricos! O momento em que cai a máscara do PT, e onde vem a público a profunda divergência existente entre os anseios do povo brasileiro e as políticas dos governantes hipócritas que o dizem representar.

Neste dia da Virgem da Conceição Aparecida, suplicamos especialmente a Ela que Se digne interceder em favor do povo de quem Ela é Senhora e Rainha. Que venha sobre nós o Seu favor poderoso, e que sejam derrubados por terra os ímpios que se apossaram do governo desta Terra de Santa Cruz. Que é também a Terra da Virgem Aparecida: ó Poderosa Senhora, reclamai o que é Vosso! Nossa Senhora Aparecida, livrai o Brasil do flagelo do comunismo. Nossa Senhora Aparecida, livrai o Brasil da maldição do aborto.

Assuntos Ligeiros

–  Questão do Enem promove o ateísmo, no Mídia Sem Máscara. A questão pode ser encontrada aqui (é a oitava). Apresentam-se duas posições distintas, de Dom Odilo Scherer e do ateu americano Daniel Dennet. Todas as alternativas são toscas, mas a resposta correta – segundo o gabarito – diz o seguinte: “o arcebispo usa uma lacuna da ciência para defender a existência de Deus, enquanto o filósofo faz uma ironia, sugerindo que qualquer coisa inventada poderia preencher essa lacuna”. Maravilha de educação, não?

– Um texto anti-comunista no site da CNBB – Deo Gratias! Dom Aldo Di Cillo Pagotto reproduziu o Decálogo de Stalin. Verdade seja dita, não consta que Stalin o tenha realmente escrito, mas tais diretrizes deduzem-se, sim, da praxis histórica dos comunistas. Procurando a fonte dele na internet, deparei-me com o seguinte comentário de encantadora lucidez: “esse decálogo está sendo seguido à risca por Lula e sua petralhada”…

– Triste notícia número 1: padre colombiano diz que Igreja é o armário dos gays. “Segundo o padre, 30% dos 120 sacerdotes de Cali são gays”. Rezemos pelo clero.

– Triste notícia número 2: La “triple vida” de Marcial Maciel. No Fratres in Unum: novos filhos buscam direitos hereditários nos bens da Legião de Cristo. “[T]rês filhos de Marcial Maciel nascidos no México disputarão com os Legionários de Cristo para que se reconheça sua existência, assim como seus direitos hereditários sobre os bens do fundador da ordem religiosa”. Rezemos, rezemos mais, pelo clero.

– Manifesto da Associação Causa Imperial: A República cai de podre. “Hoje, a política brasileira é indissociável do desvio de dinheiro público, da sonegação fiscal e do uso da má-fé. Praticamente ninguém acredita que seja possível ocupar um cargo eletivo sem recorrer a meios espúrios, antes mesmo das eleições, dentro dos nossos asquerosos partidos políticos, verdadeiras quadrilhas nos quais o saque e a pilhagem são a única lei”. O desabafo da nobreza! Nossa Senhora Aparecida tenha compaixão do Brasil.

Repercussões sobre a suspensão de Luiz Couto

Suspensão de padre gera protestos, como diz o Diário de Pernambuco. Segundo a notícia, “[e]ntidades civis organizadas da Paraíba estão se mobilizando para realizar protestos contra a atitude do arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto, que proibiu o padre e deputado federal paraibano Luiz Couto (PT) de exercer suas funções de sacerdote”. Pergunta: o que raios estas “entidades civis” têm a ver com a Igreja? Absolutamente nada. Usurpando funções que obviamente não lhes pertencem, “representantes sindicais, de associações e de organizações não governamentais (ONG) planejam atos públicos para a próxima semana”. As opiniões de toda esta caterva, para a Igreja valem absolutamente nada. Acho engraçado a inversão da realidade que esta gente faz: quando a Igreja, no Seu direito, emite as suas posições morais para a sociedade, é ingerência eclesiástica e começam a bradar aos quatro ventos em defesa do “Estado Laico”; no entanto, quaisquer “entidades civis” podem, sem direito algum, fazer protesto e dizer à Igreja como Ela deve governar! É uma piada. Esta gente não merece coisa alguma, a não ser um solene desprezo.

Bispo se solidariza com Luiz Couto. Dom Tomas Balduíno veio em defesa do deputado petista, e disse que o Arcebispo da Paraíba “usou uma pena de vingança” (mas o motivo da vingança, ninguém sabe…). A Comissão Pastoral da Terra também publicou uma moção de apoio a Luiz Couto, dizendo vir “ao público em geral, manifestar seu apoio e solidariedade ao companheiro, padre e Deputado Federal Luiz Couto e repudiar a atitude do Arcebispo Metropolitano Dom Aldo di Cillo Pagoto, em suspender suas atividades religiosas”. Como disse um amigo numa lista de emails da qual participo, e subscrevendo-o integralmente, o meu sonho era ver a CPT julgada pela Inquisição. Já basta desta corja de inimigos da Igreja zombando d’Ela e tomando o lugar dos bons católicos.

Católicos pedem à CNBB que remova Dom Aldo da Arquidiocese paraibana – a cretinice chega às raias do surreal. Como se os leigos pudessem se rebelar assim publicamente contra a hierarquia, e como se fosse da competência da CNBB – e não do Santo Padre pessoalmente – a remoção de bispos! A notícia diz que será organizado “um abaixo-assinado que será encaminhado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pedindo a saída de Dom Aldo da Arquidiocese”. Só falta mesmo a CNBB dá atenção a esta palhaçada. Aliás, seria até bom que ela desse: punindo a todos os “católicos” que ousassem assinar esta porcaria. Mas aí já é sonhar alto demais…

Este blog apóia a atitude de Dom Aldo!

Sacerdote-Deputado suspenso de ordens

Uma notícia muito boa: o deputado petista Luiz Couto que – espantosamente – é também sacerdote católico foi (segundo G1) “afastado da função de padre por defender uso da camisinha”. Deixemos de lado as expressões escolhidas para a manchete, como se ser padre fosse uma “função” da qual alguém é “afastado” como se o é de um cargo público. Também não nos importemos tanto com o fato de que o referido sacerdote deveria ter já sido suspenso quando ingressou na vida política, e não somente agora. Por enquanto, rendamos graças a Deus e alegremo-nos pelo fato.

Reproduzo a Nota Oficial da Arquidiocese da Paraíba, conforme está disponível no Correio da Paraíba, jornal (salvo engano) de João Pessoa:

João Pessoa (PB), 25 de fevereiro de 2009

Nota Oficial

O Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, suspendeu do uso de Ordem o padre Luiz Couto. Ele está impedido de realizar atividades próprias de um sacerdote, como celebrar missas. Abaixo seguem as explicações de Dom Aldo:

“Na edição do dia 25 de fevereiro de 2009, A/4, Política, o Jornal O Norte divulga: “Padre, deputado e adversário do celibato. Favorável ao uso do preservativo, Luiz Couto combate a intolerância e a discriminação a homossexuais, contrariando o Vaticano”.

Preposto à Arquidiocese da Paraíba, vejo-me na grave obrigação de suspender o referido sacerdote do uso de Ordem em nossa circunscrição eclesiástica, porquanto, por suas afirmações sumárias, e enquanto perdurem sem retratação explícita, provoca confusão entre os fiéis cristãos, e contraria “in noce” as orientações doutrinais, éticas e morais sustentadas pela Igreja Católica (Cf. Cânon 1317 CDC)”.

Ita, in fide muneribus,

Aldo di Cillo Pagotto,

Arcebispo Metropolitano da Paraíba

Então, corrigindo as expressões utilizadas pelo GLOBO: o padre Luiz Couto foi suspenso de ordens pelo Arcebispo da Paraíba. E, aparentemente, não está nem aí para isso, porque, como declarou a G1:

“Eu vou continuar celebrando, posso celebrar na minha casa, com meus amigos, ou seja, o direito de celebrar, a ordem que eu recebi tem um caráter indelével, que ninguém pode tirar. Isso não significa nenhum combate aquilo que a Igreja tem na sua doutrina”, afirma o padre e deputado.

O Correio da Paraíba, na reportagem acima linkada, reproduziu também a matéria original, publicadas pelo Portal Congresso em Foco, na qual o deputado fala as besteiras que provocaram a justa indignação dos católicos. Que Deus nos conceda sempre santos bispos; e nos livre sempre dos maus sacerdotes.

Homossexualismo, aborto, eleições americanas

– A Arquidiocese da Paraíba divulgou uma contundente nota a respeito da posição da Igreja sobre as “uniões homo-afetivas”. Parabéns a Dom Aldo Pagotto, pela clareza na exposição da Doutrina da Igreja, sem se preocupar com o politicamente correto e sem medo da reação dos militantes gayzistas.

4. Sobre as uniões homo-afetivas, tanto o Estado quanto a Igreja, não reconhecem sua validade e legitimidade, equiparável à formação de uma Família, porquanto claudicam as condições essenciais para a sua finalidade, ou seja, a união fecunda do homem e da mulher, tal que sejam gerados filhos, seguidamente educados e adequadamente formados em ambiente familiar.

5. A respeito de pessoas de condições homo-afetivas, a Igreja entende a complexidade da fenomenologia, que se reveste de inúmeras formas ao longo dos séculos e das civilizações, em contextos culturais variáveis. Apoiando-se nas Sagradas Escrituras, pela Tradição, a Igreja sempre declarou que atos de homossexualismo são intrinsecamente desordenados, porquanto contrariam a lei e a ordem da natureza, pelo fato de fechar o ato afetivo-sexual à transmissão da vida. Não procedem, pois, à complementaridade efetiva e sexual verdadeira, e por isso em caso algum podem ser aprovados.

Camille Paglia, uma conhecida americana, feminista e militante pró-aborto, reconheceu que o aborto é assassinato e, mesmo assim, afirma defendê-lo! É incrível como as pessoas podem perder tão completamente o senso moral. Se, antes, os resquícios de consciência tendiam a mascarar a verdade sob mil máscaras e sofismas, agora parece que a consciência, sufocada e calada, enfim morreu por completo e esta senhora pode afirmar sem rodeios que defende o assassinato de seres humanos indefesos. Se isso não é o fundo do poço, eu tenho medo de até onde nós seremos capazes de ir.

Num artigo sobre a nova candidata republicana a vice-presidente nos Estados Unidos, uma feminista famosa Camille Paglia admite que, assim como a candidata, ela também acredita que o aborto envolve o assassinato de uma vida inocente. Mas ao contrário de Palin, Camille Paglia diz que é uma firme defensora do aborto.

– O Google havia se recusado a vender espaço publicitário na internet para grupos anti-aborto; incrível! É, sem dúvidas, politicamente incorreto ser católico hoje em dia, já que não temos direito nem mesmo de pagar pelos serviços do maior site de buscas do mundo. O Instituto Cristão foi aos tribunais contra o google e ganhou. Os maiores discriminados deste século são os católicos, indiscutivelmente.

O maior site de busca na internet havia recusado servir de montra para a campanha liderada pelos grupos católicos pró-vida. Concretamente, recusou publicar um anúncio intitulado: “Lei do aborto no Reino Unido: Principais pontos de vista e notícias sobre o direito ao aborto na perspectiva do Instituto Cristão “.

Inconformado, o Instituto Cristão (IC) interpôs uma acção contra o Google, tendo o tribunal decidido a favor dos grupos religiosos, anunciou ontem o Times online. O Google foi condenado, ao abrigo da Lei sobre a Igualdade de 2006 – que terá infringido – e foi obrigado a rever a posição.

– Quem conhece Barack Obama? Alguém tomou conhecimento destes dados biográficos do candidato à presidência americana? Alguém soube da apresentação de documentação forjada em sua campanha eleitoral? E da satisfação que o Islam terrorista tem com a sua candidatura? E a FOLHA anuncia que o democrata está na frente do seu adversário…