Notícia escandalosa número um: Arcebispo católico declara-se gay em livro de memórias.
Notícia escandalosa número dois: Padre latino é flagrado aos beijos com mulher em praia da Flórida.
A reportagem do Estadão apresenta o arcebispo como “um herói para católicos liberais”; a reportagem d’O GLOBO chama o sacerdote de “famoso padre de uma igreja católica de Miami Beach”. Não me parece que a relação entre o “heroísmo” e a “fama” destes sacerdotes e a sua má vida moral seja uma mera coincidência.
A Igreja precisa de sacerdotes, sim, mas de sacerdotes santos, que estejam dispostos a consumir a própria vida no serviço do Altar, na consagração total e exclusiva ao Deus Altíssimo. Se não for para ser assim, então é melhor que nem seja. Não adianta suprir a escassez de padres ordenando qualquer um que se apresente como candidato ao ministério sacerdotal; é óbvio que quem não deseja seguir os passos do Crucificado mais do que qualquer outra coisa nesta vida não tem vocação para o sacerdócio.
Sacrificando – um mínimo que seja! – a intransigência da Fé Católica e a radicalidade do Evangelho para obter os aplausos e o reconhecimento do mundo, é ingênuo – ou até mesmo irresponsável – esperar santidade. O resultado deste pretendido promíscuo conluio impossível entre o Príncipe da Paz e o príncipe deste mundo só pode ser o escândalo do povo fiel e a humilhação da Igreja de Nosso Senhor.
Que o Deus Altíssimo Se compadeça de nós, olhe com particular cuidado para a Sua Igreja e nos conceda, sempre, santos e zelosos sacerdotes. Rezemos pelas vocações. Pelas verdadeiras vocações, e pelo expurgo das falsas.