Reinaldo Azevedo, hoje: protejam suas crianças do molestamento do Estado. É um texto longo, como o próprio Reinaldo diz, mas recomendo enfaticamente a leitura, para quem tiver estômago. Refere-se a um “kit” para as aulas de (des)educação sexual que o Ministério da Saúde está enviando às escolas. Não sei se a depravação está já generalizada por todo o território brasileiro ou se ainda se restringe à terra da garoa; mas as fotos exibidas pelo Reinaldo foram enviadas por uma pai de família que mora em São José do Rio Preto, no interior do Estado de São Paulo.
O tal kit contém coisas como um DIU, um diafragma, pílulas anti-concepcionais, pílula do dia seguinte, camisinha feminina e… um pênis de borracha (!), para ser usado nas aulas práticas (!) onde os alunos vão aprender a colocar a camisinha. O “público-alvo” desta educação petista são meninos e meninas de 12 ou 13 anos em diante. Não é novidade. Houve já, no ano passado, o escândalo da cartilha de educação sexual, lembrada pelo Reinaldo no texto acima linkado, e que vale a pena copiar aqui:
A cartilha sexual de Lula é destinada a jovens entre 13 (!!!) e 19 (!!!) anos, como se essa faixa etária existisse. Observem: estamos falando praticamente de uma criança e de um adulto, ambos expostos à mesma informação e, lamento dizer, estimulados a praticar sexo, inclusive entre si — o que pode até configurar crime. Tanto uns quanto outros lerão nas cartilhas entregues por Lula coisas assim:
– O beijo é como chocolate por “aguçar todos os sentidos” e “liberar endorfinas”. E tem uma vantagem: “queima calorias”, ao contrário do doce.
– Há espaço na cartilha para o estudante — de 13 a 19 anos, reitero — relatar suas “ficadas”. E o governo federal ensina que ficar compreende “beijar, namorar, sair e transar”.
– O pênis com a camisinha é chamado de “O pirata de barba negra e de um olho só [que] encontra o capuz emborrachado”. A associação entre pênis e pirata merece um estudo…
– O uso dos verbos no imperativo não deixa a menor dúvida: “Colocar o preservativo pode ser uma excelente brincadeira a dois. Sexo não é só penetração. Seduza, beije, cheire, experimente!”.
A cartilha de Lula é pornografia pura e simples. E eu não lastimo apenas o gosto estético de quem redigiu, mas também a saúde mental. Quem se dirige a crianças e adolescentes nessa linguagem tem problema. Precisa se tratar. Se algum adulto, na minha presença, referir-se a sexo, nesses termos, com as minhas filhas no ambiente, leva um tapão na orelha. Leva um pé no traseiro.
Sinceramente, isso já ultrapassa em muito todos os limites do tolerável. Estamos falando de um pênis de borracha! Como criticou muito apropriadamente o Reinaldo (que, óbvio, não publicou a foto do dito cujo), “alunos de 12, 13 anos estão sendo expostos a um “material didático” que não pode ser exibido em blogs e jornais voltados para o público adulto”. A educação dos filhos compete aos pais em primeiríssimo lugar, e só subsidiariamente ao Estado, como ensina a boa Doutrina Católica e também a Lei Natural. É óbvio ululante que esta pornografia chula ministrada em sala de aula para adolescentes de treze anos, além de ser uma agressão estatal aos direitos da Família, não pode provocar senão profundas deformações morais nos alunos. Crianças que têm contato com utensílios eróticos, que lêem material pornográfico e são incentivados a escrever neles as suas “experiências”, que são apresentadas a toda uma gama de apetrechos contraceptivos e abortivos (como o DIU ou a pílula do dia seguinte), que podem pegá-los gratuitamente e por si próprias nos postos de saúde (ou nas “máquinas de camisinhas” das escolas), que fazem “aulas práticas” nas salas de aula para aprenderem a sua utilização, tudo isso no clima da mais absoluta normalidade e não raro à revelia da sua família… que espécie de jovens irão se tornar? Será que é preciso ser psicótico ou neurótico, ou ultra-conservador e reacionário, ou alienado fundamentalista, ou estar vendo chifre em cabeça de cavalo, para perceber que tal processo não pode produzir senão monstros?
Evocam tanto a laicidade do Estado para retirar dos espaços públicos quaisquer referências a Deus ou à religião, sob o (furado) pretexto de que a exposição de um certo conjunto de crenças pode ferir as susceptibilidades das pessoas que não lhe são adeptas; mas e quanto a esta palhaçada pornográfica? Ela ofende, se não todas, uma parte sem dúvidas muito considerável das religiões existentes! Por que, quando se trata de impôr a depravação moral nas escolas públicas, o governo não se preocupa com a pluridade religiosa e a diversidade cultural do povo brasileiro – ao contrário, as desrespeita frontalmente? O Estado está firmemente empenhado em impôr a sua própria “moral” aos seus cidadãos, numa clara extrapolação das suas funções e num flagrante desrespeito ao seu povo. Colocam-se mil dificuldades para o ensino do Catecismo nas escolas; mas, para ensinar o anti-catecismo, o Partido é rápido e eficaz, e não aceita nenhuma discordância! Por acaso isto é governo? Isto é educação? Isto é respeito? Quanta patifaria!