Os inimigos do povo brasileiro

Apenas atualizando: a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal adiou ontem a votação do projeto de Lei que criminaliza a “homofobia”. Foi a própria Marta Suplicy quem propôs o adiamento, “em busca de [um] acordo” segundo o site do Senado – mas “com receio de uma derrota que levaria ao arquivamento do projeto” segundo outras fontes. A segunda hipótese parece-me muito mais verossímil. Aliás, elas não são excludentes; mas a segunda é bem mais eloqüente. Tanto por mostrar a derrota iminente do projeto (revelando assim pela n-ésima vez a posição do povo brasileiro, nem sodomofílico e nem homofóbico) quanto por apresentar o adiamento como [mais] uma manobra escusa do Governo para prolongar a sobrevida da ameaça gayzista, a despeito de toda a oposição da população brasileira. Registre-se também que a Marta pediu o adiamento antes mesmo das discussões: ou seja, a posição da sociedade é tão clara a respeito deste assunto que antes mesmo da sessão no Congresso já era possível saber o seu resultado. Esta insistência manifesta do Governo em ludibriar o povo e governar na contramão dos anseios dos brasileiros pode porventura chamar-se “democrática”?

Registre-se ainda que eles não desistem nunca e pretendem atirar para todos os lados, a fim de vencer pelo cansaço: a enquete atual disponível no site do Senado (votem lá!) é sobre a PEC 111/2011, de autoria (de novo!) da Marta Suplicy e que foi, há exato um mês (09/11), recebida pela CCJ. A proposta é colocar na Constituição Brasileira, entre os objetivos fundamentais da República (Art. 3º), a promoção do bem de todos “sem preconceitos (…) de identidade de gênero [e] orientação sexual”. De novo, a glorificação da sodomia; de novo, a entronização do vício contra a natureza como uma virtude que deve ser a todo custo protegida e promovida. De novo, contra os anseios da população. Só que desta vez na Carta Magna brasileira.

Ainda sobre o PLC 122/2006: na terça-feira à noite foi divulgado que a Marta teria feito um acordo com a CNBB sobre o projeto, o que rapidamente provocou rebuliço. Mas era mentira de novo: a assessoria de imprensa da CNBB negou tal acordo e, logo depois, a Conferência publicou uma nota oficial de esclarecimento em seu site: «A presidência da CNBB não fez acordo com a senadora, conforme noticiou parte da imprensa. Na ocasião, fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto».

E, last but not least, vale ler o artigo publicado ontem na Gazeta do Povo sobre o assunto. «Mais uma vez o PT usa os homossexuais como bucha de canhão. […] Desconstruir a tolerância tradicional e confiar na polícia acaba significando ficar sem nenhuma das duas. Afinal, ataques físicos já são em tese punidos por lei, mas normalmente acabam impunes devido à incapacidade prática de nossas instituições judiciárias». A história mostra que os auto-alegados artífices de um mundo novo e melhor (a ser inexoravelmente implantado, per fas et per nefas) são perigosos. Não permitamos que eles tomem a nossa Pátria por apatia nossa. A despeito de estarem no poder, são inimigos do povo brasileiro e como tais devem ser tratados.

Brasileiros: nem homofóbicos e nem pró-gays

O discurso do óbvio, apresentado de uma forma cretina pelos inimigos do senso comum: foi esta a impressão que eu tive ao ler a reportagem da VEJA de ontem segundo a qual a maioria dos brasileiros é contra a decisão do STF que deu respaldo legal à mancebia sodomofílica.

Discurso do óbvio, porque é bastante evidente para qualquer pessoa que não viva no mundo lunático das classes [ditas] “intelectuais” brasileiras que os brasileiros, não obstante apresentem uma enorme tolerância a uma vasta gama de comportamentos dissolutos [segundo a VEJA, «o brasileiro não tem restrições em lidar com homossexuais no seu dia a dia, tais como profissionais ou amigos que se assumam gays»], mesmo assim mantêm clara a separação entre o certo e o errado e não aceitam que o Estado possa promover ou beneficiar um padrão de comportamento imoral [«[m]as ainda se mostra resistente a medidas que possam denotar algum tipo de apoio da sociedade a essa questão, como o caso da institucionalização da união estável ou o direto à adoção de crianças»].

Sem restrições aos homossexuais, mas resistente à agenda subversiva gayzista: eis a sociedade brasileira. Em um único golpe, os brasileiros nem são homofóbicos e nem são pró-gays. Exatamente as duas mentiras que o Movimento Gay gosta de alardear (como se aliás fosse possível os brasileiros terem preconceito contra os gays e, ao mesmo tempo, a institucionalização da “união homoafetiva” pelo STF estar em perfeita sintonia com os anseios da população brasileira!). Até aqui, o discurso do óbvio, que provavelmente fez os gayzistas espumarem de ódio contra a realidade dos fatos.

Agora, a parte cretina: segundo a matéria da VEJA, a “culpa” desta visão “retrógrada” da sociedade brasileira é do machismo, da velhice, da pobreza, da ignorância e da religião. Pois a revista cita, destacando os números:

  • 63% dos homens são contra, enquanto 48% das mulheres têm a mesma opinião.
  • Entre os jovens de 16 a 24 anos, 60% são favoráveis. Já os maiores de 50 anos são majoritariamente contrários (73%).
  • Territorialmente, as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste dividem a mesma opinião: 60% são contra. No Sul, 54% são contra e, no Sudeste, o índice cai para 51%.
  • Entre as pessoas com formação até a quarta série do fundamental, 68% são contra. Na parcela da população com nível superior, apenas 40% desaprovam a medida.
  • Protestantes e evangélicos são os que se mostram mais resistente: apenas 23% se dizem favoráveis à iniciativa do STF.

Ou seja: esta “intolerância” brasileira é uma alguma coisa de inadmissível e que só permanece graças à influência nefasta do atraso econômico, do conservadorismo estéril, do machismo, da falta de educação e do cristianismo. O homem nordestino semi-analfabeto pobre e cristão é, segundo a nossa imprensa, uma hipóstase múltipla entre a natureza humana e a legião dos Males que assombram o Brasil. Faltou só acrescentar com todas as letras: “e deve ser eliminado”. Mas é até desnecessário, porque a conclusão de que esta espécie inferior de cidadão deve deixar de existir está mais do que clara no teor da reportagem. Chega a ser impressionante o cinismo destes que pretendem combater um “ódio” inexistente com uma linguagem que, esta sim, destila ódio e preconceito do primeiro ao último parágrafo.

A Câmara e a “união homoafetiva”

Entrem na área de enquetes do site da Câmara. Dêem uma olhada por lá, como quem não quer nada, como quem está apenas navegando ao acaso, e vejam se não existe nenhuma anomalia que salta aos olhos.

Eu ajudo. Trago aqui as últimas sete enquetes realizadas. Atenção para os períodos de votação!

13/06/11 a 28/06/11 – Tráfico de drogas
07/06/11 a 10/06/11 – União homoafetiva
24/05/11 a 07/06/11 – Publicidade infantil
12/05/11 a 24/05/11 – Exame da OAB
06/05/11 a 12/05/11 – Código Florestal
26/04/11 a 06/05/11 – Plebiscito sobre desarmamento
12/04/11 a 26/04/11 – Biografias não autorizadas

Perceberam? Todas as enquetes têm duração de mais ou menos quinze dias. Há duas exceções: a enquete sobre o código florestam durou somente uma semana e – senhoras e senhores, pasmem! Temos um novo recorde! – a enquete sobre a “união homoafetiva” ficou no ar por apenas três dias!

Afinal de contas, que enquete é esta? Durante os três em que ela esteve aberta (de terça-feira até ontem), recebeu 19.238 votos. A pergunta era a seguinte: “Você concorda com o projeto (PDC 224/11) que susta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer a união homoafetiva?”. Na quarta-feira, um amigo me informou sobre ela, dizendo que o “não” estava ganhando com uma larga vantagem: tinha então 2114 votos (81%).

O que é o PDC 224/11? É um projeto de decreto legislativo, da autoria do sr. deputado João Campos, que “[s]usta a aplicação da decisão do Supremo Tribunal Federal  proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, que reconhece a entidade familiar da união entre pessoas do mesmo sexo”. É um projeto simples, de um único artigo, que tenciona reverter a disparatada decisão do STF (do mês passado) de equiparar a dupla homossexual à união estável entre o homem e a mulher. Provavelmente motivada por esta discussão, a câmara dos deputados – a casa do povo! -, sempre solícita em saber a opinião do povo brasileiro, colocou no ar a enquete supracitada.

Recordando: na quarta-feira, o “não” – “não, eu não concordo com este projeto de decreto, e acho que a dupla homossexual tem direito aos mesmos benefícios da união estável sim” – estava ganhando com 81% dos votos. Segundo o Ancoradouro informou, esta enquete deveria ficar no ar até o dia 21 de junho. Ora, como é possível que hoje, 10 de junho, mais de dez dias antes do prazo dado inicialmente, a enquete já esteja fechada?

O “não” estava ganhando com 81% dos votos na quarta-feira. Encerrada às pressas, a enquete contou ao final com 19238 votos, dos quais 55% disseram-se favoráveis ao PDC 224/11 – sem dúvidas uma virada notável, entre a quarta e a quinta-feira. É claro que a Câmara não divulgou o motivo pelo qual antecipou tanto o fim desta enquete e, portanto, apenas especulamos… mas é difícil não pensar que esta tão clara mudança de ventos tenha desempenhado um papel determinante no encerramento precoce da enquete.

Pela aprovação do PDC 224/11 já! A vontade de onze ministros eleitos diretamente pelo Presidente da República não pode passar por cima da vontade da esmagadora maioria da população brasileira. Afinal, nós vivemos em um regime democrático, e é inadmissível que, em uma democracia, a vontade popular seja tão solenemente contrariada. O povo brasileiro é contra esta palhaçada que passa um verniz de legalidade nesta caricatura de família que é a dupla homossexual. Afinal de contas, o que é que vale? A vontade do povo, ou o lobby do Movimento Homossexual? Estamos sob uma democracia, ou sob uma ditadura gay?

A posição da Igreja é contrária à posição da Igreja [?]

A cretinice do dia é esta entrevista do reverendíssimo frei Gilvander Moreira sobre o STF e o “reconhecimento” da “união homoafetiva”. Alguém me perguntou no Twitter mais cedo se havia algum católico – além do Frei Betto… – que tinha discordado da nota da CNBB na qual se condenava a atitude totalitária do STF. Há.

Sempre houve, aliás. Não é de hoje que os inimigos da Igreja (infiltrados até mesmo dentro d’Ela mesma) esforçam-se por minar o efeito salutar da pureza da Doutrina Evangélica. Não é de hoje que Satanás estende as suas garras sobre a obra de Deus e esforça-se por lançar joio no campo do Senhor. Não é novidade, mas cumpre dar-lhe resposta. Para que os maus não triunfem por simples ausência dos bons. Para que a desproporção externa entre a iniqüidade e o Evangelho não termine por dar legitimidade àquela, ou por confundir ambas as coisas. Importa falar as coisas claramente, como elas são, da maneira como nos foi transmitido e que nós não temos, absolutamente, autorização para alterar. A despeito do que façam alguns carmelitas que envergonham Santa Teresa e São João da Cruz.

Nunca é demais repetir: o Catecismo da Igreja Católica nos ensina, com todas as letras, que “a tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (CIC 2357). Cabe ainda uma vez repetir, em letras garrafais, antes que não o possamos mais fazer sem que sejamos acusados de “homofobia”:

“Depravações graves”

“Intrinsecamente desordenados”

“Em caso algum podem ser aprovados”

Não há espaço para tergiversar aqui. Não há como sofismar. Não há como negar a clareza evidente deste ensinamento da Igreja Católica. Com que autoridade, então, vem o frei Gilvander Moreira dizer que Deus “não discrimina e nem pune ninguém por opção ou orientação sexual”? Com certeza este ‘deus’ do frei Gilvander é muito diferente do Deus de Abraão, do Deus revelado em Jesus Cristo e apresentado pela Igreja!

Outro não é o ensino da Igreja referente à “união homoafetiva”. Em um documento intitulado “Considerações sobre os projectos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais”, publicado em 2003 pela Congregação para a Doutrina da Fé, podemos encontrar sem margens para dúvida qual é a posição da Igreja Católica sobre o assunto:

4. Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimónio e a família. O matrimónio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os actos homossexuais, de facto, «  fecham o acto sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afectiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar  ».

[…]

[5.] Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objecção de consciência.

[…]

[8.] Em defesa da legalização das uniões homossexuais não se pode invocar o princípio do respeito e da não discriminação de quem quer que seja. Uma distinção entre pessoas ou a negação de um reconhecimento ou de uma prestação social só são inaceitáveis quando contrárias à justiça. Não atribuir o estatuto social e jurídico de matrimónio a formas de vida que não são nem podem ser matrimoniais, não é contra a justiça; antes, é uma sua exigência.

Este é o ensino da Igreja Católica. O resto, são disparates dos inimigos d’Ela.

A patrulha ideológica da Gaystapo – contando com a anuência até mesmo de alguns membros do clero – está privando os homossexuais, que são filhos de Deus chamados à santidade, de conhecimentos básicos sobre os meios que eles precisam empregar para atingirem o fim último para o qual foram criados. É preciso deixar claro que existe pecado sim, e que Deus, que é Suma Justiça, pune sim os pecados e, portanto, converter-se e mudar de vida é uma necessidade sim. Não é outro o discurso da Igreja ao longo dos últimos dois mil anos, a despeito dos inimigos d’Ela que sempre A combateram por causa disso. Esta é a missão da Igreja, à qual Ela não pode renunciar. Se não for para desempenhar zelosamente o papel confiado pela Igreja de Cristo, melhor não se arrogar sacerdote.

Por fim, causa perplexidade a atitude calhorda d’O Globo de colocar uma enquete perguntando se “a posição da Igreja [Católica] sobre a união estável de casais gays (sic) vai contra os próprios ensinamentos dela”. À margem de tudo o que foi aqui exposto, existe alguém que possa em consciência responder “sim” a esta pergunta? No entanto, neste momento, 58.87% dos votantes disseram que sim, a posição da Igreja sobre a união estável de duplas de sodomitas vai contra os ensinamentos d’Ela! Ora, que ensinamentos? Acaso os ensinamentos da Igreja são outros diferentes… daqueles que Ela própria ensina?!

A ignorância do povo é tremenda. O patrulhamento ideológico faz com que a Doutrina da Igreja seja desconhecida até por aqueles que afirmam conhecer a própria Doutrina da Igreja. E, enquanto isso, o povo de Deus se perde por ignorância. Que nos esforcemos para dissipar as nuvens de confusão produzidas pelos inimigos de Cristo. Que a Doutrina Católica possa ser, se não aceita, ao menos conhecida em Sua pureza e integridade. Que Nossa Senhora de Fátima interceda por nós.

Curtas

– Já foi colocado aqui nos comentários, mas merece destaque: Possessões Demoníacas. Ainda o pe. Fortea. Como eu falei antes: o demônio existe, e possessões – ainda que raras – acontecem ainda nos dias de hoje. Destaque para: “Estamos acumulando arquivos digitais [de som, com a voz de Marta, a menina possuída] para que, futuramente, alguma Universidade especializada em idiomas estranhos possa determinar que línguas ela usa. Às vezes ela fala latim, às vezes hebraico, às vezes aramaico, idiomas diferentes”.

* * *

– Aborto, Itália, Governo: italianas grávidas receberão 4.500 euros para não abortar. Não é a Igreja quem está fazendo isso, e a medida tomada pela Lombardia – a julgar pela notícia – não tem conotação religiosa. A questão é, de novo, os incontáveis problemas gerados pelo controle de natalidade. Vale ressaltar: “enquanto esta região italiana procura incentivar os nascimentos, na Espanha o Governo do Partido Socialista (ao qual pertence o presidente do governo José Luis Zapatero) decidiu eliminar os 2 mil e 500 euros do cheque bebê, a ajuda que o governo costumava dar às mães de recém nascidos”…

* * *

As feministas sobre o aborto. Interessante as confissões delas. Show de cretinices, mas que retrata de maneira lúcida a guerra contra a vida travada no Brasil. Um exemplo entre tantos, já no final: “Temos um presidente e ministros de Estado se posicionando contra um arcebispo, no caso da menina violentada que ficou grávida de gêmeos e teve que abortar no ano passado. Então, a palavra deixa de ser sagrada. É preciso atentar para isso como um avanço significativo”.

“A palavra deixa de ser sagrada”! Certamente a feminista quis dizer “proscrita”, mas todo mundo entendeu. Ela quis dizer que a revolta do Estado contra a Igreja – quando Dom José Cardoso declarou a excomunhão dos assassinos dos gêmeos de Alagoinha – abriu uma brecha na discussão pública sobre o assunto. E, nas entrelinhas, disse praticamente que a Igreja é a única muralha sólida que defende as crianças por nascer.

A propósito, o texto é antigo, mas talvez valha a pena: a violência contra a mulher.

* * *

– De acordo com enquete feita pela Ave Maria, a maior parte dos católicos (mais de 50%, neste momento) se identifica com o catolicismo tradicionalista. Para ver a enquete, cliquem aqui (canto inferior esquerdo, em azul).

Os abortistas não desistem nunca

O Projeto de Lei que tenciona descriminalizar o aborto no Brasil sofreu, em menos de três meses, duas derrotas históricas: uma na Comissão de Seguridade Social e Família, no dia 07 de maio, e outra na Comissão de Constituição e Justiça, no dia 09 de julho. Contudo, no site da Câmara dos Deputados (lado direito), há uma enquete – vigorando de 04/07 a 18/08 – perguntando se “[v]ocê concorda com o projeto que acaba com a criminalização do aborto”! Tamanha insistência é injustificável; mas eles são abortistas e não desistem nunca…

* * *

Ainda sobre enquetes, o pessoal do Globo Online fez uma malandragem invertendo a pergunta da pesquisa! Na reportagem, a pergunta era a seguinte: “Para você, aborto é crime? Vote”. Quando o sujeito clicava, a pergunta da enquete era: “Você é a favor da descriminalização do aborto?”. Ou seja: a resposta “sim, aborto é crime” da primeira pergunta tinha que ser transformada em “não, não sou a favor da descriminalização” entre clicar no link e dar a resposta, senão o sujeito votaria errado!

Uma complicação dessas pode ser chamada de método honesto de se fazer pesquisas? Não, por certo; mas acontece que eles são abortistas, e não desistem nunca…

* * *

Abortista está para ser homenageado no Canadá! Incrível, eles não desistem nunca! Do blog do Wagner Moura:

O maior abortista do país, Dr. Morgentaler, foi indicado para receber a medalha Order of Canada, a maior homenagem cívica do país. A indicação se deu a contra-gosto do Primeiro Ministro do Canadá e pelo menos 22 membros do parlamento são contrários a entregar uma honraria para quem não tem honra alguma, numa celebração inédita pelo “direito” do aborto!

Se você acha que um prêmio desses não deve ser entregue a um sujeito que assassina crianças inocentes e indefesas, faça a sua parte e vote aqui:

http://www.ipetitions.com/petition/MorgentalerAmerican/

Eu já fiz a minha.

* * *

Notícia da BBC: Mulheres usam a internet para fazer abortos. Há um site, o Women on Web, que, pela módica doação de 70 euros, faz tudo: a consulta online, o contato com o médico por email e o envio dos medicamentos abortivos no seu endereço. O objetivo confesso do site é fornecer serviços de aborto nos países onde este é proibido, pois está escrito lá:

O médico apenas poderá ajudá-la se [você]:

  • Viver num país onde o acesso ao aborto seguro é restrito

À pergunta sobre o legalidade disso tudo, responde o site com a maior cara de pau:

É permitido receber medicamentos para uso pessoal na maioria dos países.
[…]
As leis de alfândega, na maior parte dos países, permitem o envio de medicamentos para uso próprio.
[…]
Você é considerada importadora e deve cumprir todas as leis e regulamentações do país no qual receberá a encomenda.

E ainda há uma parte do site contendo testemunhos de mulheres que abortaram. Uma garota chamada “Cah”, brasileira, de 19 anos, conta que fez um aborto. Mostra foto no site. E escreve:

Na época, eu não tinha uma relação estável com meu namorado. E minha família nunca aceitaria uma gravidez minha, que tinha apenas 16 anos. Essers (sic) foram os pricipais (sic) motivos. Além disso, eu não teria condições para criar um bebê com conforto, e ainda queria terminar de estudar e me formar.

Há muitos testemunhos como o dela. Dezenas. Centenas. Isso compadece, revolta, enoja. Os desgraçados não desistem nunca.

Domine, miserere nobis!

A próxima vítima

Para deixar os gayzistas de cabelo em pé: a modelo Isabeli Fontana declarou segunda-feira, em rede nacional, que não gostaria de ter um filho gay. Ela que se cuide, para não cair nas garras da máquina de repressão doentia dos que fazem a apologia do vício.

E – horror! escândalo! -, numa enquete realizada pela Folha Online (para ver e votar: Filho Gay), até o presente momento 2/3 dos votantes concordam com a modelo! Está registrado:

Uma enquete virtual é pouca coisa para se tirar conclusões científicas. Mas está bem documentado, com estudos mais sérios, que o homossexualismo não goza lá de muita simpatia pela população brasileira – como é óbvio, porque há uma aversão até “instintiva” a tudo aquilo que (como a Sodomia) contrarie a Lei Natural. Para comprovar o que eu digo: “A Cabeça do Brasileiro”, com desconto na Saraiva.

Se já estivesse em vigor a lei da mordaça gay, a modelo poderia ser punida. E, junto com ela, dois terços dos leitores da FOLHA que responderam à enquete. Até quando deixaremos o caminho aberto à ditadura das minorias?