Nota da Cúria da Administração Apostólica – sobre D. Rifan e Dilma Rousseff

Fonte: Administração Apostólica São João Maria Vianney

Nota da Cúria da Administração Apostólica P. S. J. Vianney

A propósito da presença do Exmo. Sr. Bispo Dom Fernando Arêas Rifan na inauguração do Centro de Produção Multimídia da Canção Nova em Brasília (DF), no dia 5 de maio de 2010.

A propósito da presença do Exmo. Sr. Bispo Dom Fernando Arêas Rifan na inauguração do Centro de Produção Multimídia da Canção Nova em Brasília (DF), no dia 5 de maio de 2010, a Cúria da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, a pedido do Sr. Bispo, vem esclarecer o que segue:

1) A presença do Sr. Bispo Dom Fernando a essa inauguração, para a qual foi duas vezes convidado, junto com cerca de sessenta outros Bispos, não significou nem significa apoio a tudo o que veicula esse meio de comunicação, como aliás não significou nem significará esse apoio sua presença em quaisquer outras inaugurações de veículos de comunicação a que comparece ou abençoa, por ofício ou educação. Ademais, é por demais conhecida a nossa posição litúrgica na Igreja, conservando como forma ritual própria, concedida pela Santa Sé, o Rito Romano na sua forma extraordinária, nossa identidade e razão da nossa existência.

2) O encontro com a Sra. Dilma Roussef, que, na ocasião, veio até ao Sr. Bispo para cumprimentá-lo e a cujo cumprimento ele correspondeu por educação, foi fortuito e inesperado, considerado pelo Sr. Bispo como estranho e ardiloso por parte de quem a convidou, pois tal presença não constava no convite e, se constasse, o Sr. Bispo não o teria aceitado, para não dar motivo a más interpretações.

3) A foto, em que aparecem o Sr. Bispo e a pré-canditada, não significa qualquer apoio à sua candidatura e muito menos ao seu partido ou programa de governo, como aliás, não significam nem significarão qualquer apoio outras fotos com outros candidatos que eventualmente visitarem ou cumprimentarem o Sr. Bispo, coisa muito comum em épocas pré-eleitorais.

4) A Cúria da nossa Administração Apostólica e seu Bispo, S. Exa. Dom Fernando Arêas Rifan, aproveitam a oportunidade para, até em defesa dos verdadeiros direitos humanos, corretamente sempre defendidos e apoiados pela Igreja, expressar seu total repúdio ao PNDH 3 (Plano Nacional de Direitos Humanos 3) do atual governo, pois, embora contenham boas proposições, que reconhecemos, no entanto sua linha de princípios e grande parte de suas diretrizes, metas e sugestões, expressa ou veladamente, contradizem a moral natural e cristã, especialmente quando pretendem, entre outras posições errôneas, adotar o aborto, a união civil entre pessoas do mesmo sexo, a adoção por casais homoafetivos, a regulamentação profissional da prostituição, a proibição dos símbolos religiosos nos estabelecimentos públicos e a proteção aos invasores de propriedades.

Campos dos Goytacazes, 10 de maio de 2010

Mons. José de Matos Barbosa

Chanceler e Vigário Geral.

Nota de Esclarecimento – Dom Fernando Saburido

[Nota da Arquidiocese de Olinda e Recife, sobre algumas declarações atribuídas a S.E.R. Dom Fernando Saburido referentes à menina de Jaboatão dos Guararapes que, violentada pelo padrasto, ia se submeter a um aborto. A nota foi publicada no site da Arquidiocese de Olinda e Recife.].

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Diante do mal entendido ocorrido em função de uma entrevista minha publicada no Diário de Pernambuco, no último dia 10 do corrente mês, sobre ABORTO, gostaria de esclarecer os seguintes pontos:

1. Comungo, em todos os sentidos, com a orientação da nossa Santa Igreja que defende a vida e não admite, em hipótese alguma, que ela seja eliminada porque é um dom de Deus e somente a Ele cabe tirá-la.

2. Em nosso país, não é penalizado o aborto em casos específicos. Com a Igreja, entendo que esta norma contraria os princípios básicos da ética cristã e não pode ser aceita por tratar-se de uma lei que mata.

3. No caso específico da menina de 10 anos, grávida de quatro meses, vítima de estupro do seu padrasto e submetida a aborto, discordo da solução tomada. Considerei anticristã por ceifar uma vida que poderia perfeitamente ser salva. Não faltaria família que se dispusesse a adotar o bebê, oferecendo-lhe afeto e dignidade.

4. Neste mesmo dia 10 de abril, dei entrevistas à imprensa pernambucana e, facilmente, pode-se comparar e verificar, na quase totalidade dos casos, o meu posicionamento contrário ao aborto em qualquer situação.

5. No caso específico do Diário de Pernambuco, considero a entrevista tendenciosa, com perguntas repetitivas, e reconheço que posso não ter sido claro, deixando margem para dúvidas que desejo retificar através desta nota.

6. Acredito que todos que me conhecem e sabem da minha história, jamais terão dúvidas do meu amor à Igreja e fidelidade ao seu Magistério.

Recife, 15 de abril de 2010.

Dom Antônio Fernando Saburido, OSB
Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife

CNBB – Comunicado à Imprensa

[De novo, antes tarde do que nunca e, de novo, é melhor do que nada.

A propósito, não recebi resposta à carta enviada a Dom Dimas.

Fonte: CNBB.]

Comunicado à imprensa

em 01/10/2009 13:22:07

A Assessoria de Imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) esclarece que, contrariamente ao que foi veiculado pela imprensa nesta quarta-feira, dia 30 de setembro, a CNBB não emitiu nenhuma nota em apoio à indicação de qualquer candidato ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Esclarece, ainda, que a opinião do Secretário Geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, divulgada pela imprensa, foi dada em uma entrevista, concedida após a indicação do Dr. Antônio Toffoli já ter sido oficialmente anunciada. Na ocasião, Dom Dimas expressava os votos de que o novo Ministro pudesse desempenhar suas funções segundo os valores éticos e cristãos, e que pudesse, assim, colaborar para que a justiça se cumpra sempre mais em nosso país. A resposta, portanto, deve ser lida neste contexto.

A CNBB reafirma seu respeito à autonomia das instituições democráticas do país e às autoridades constituídas, confiando que sempre se regerão pelos princípios da justiça, da ética e da verdade.

Brasília, 1º de outubro de 2009

Pe. Geraldo Martins Dias

Assessor de Imprensa da CNBB