Obama: financiamento para pesquisas com CTEHs

Em linhas rápidas: Obama liberou na segunda-feira o uso de dinheiro público em pesquisas com células-tronco. Embrionárias, óbvio. Contrariando a política pró-vida de George W. Bush; acabando com a proteção à vida humana que o presidente anterior tinha erguido a duras penas.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta segunda-feira um decreto suspendendo o veto de seu antecessor, o republicano George W. Bush, ao uso de dinheiro público em pesquisas com células-tronco. Obama prometeu uma “nova fronteira” para a ciência, livre de interferências políticas.

Em agosto de 2001, Bush assinou um decreto que proibia o uso de fundos federais em estudos com células embrionárias.

Deus tenha misericórdia dos Estados Unidos.

Aborto e CTEHs, no Brasil e no mundo

– No Brasil: o número de abortos “com amparo legal” cresceu 43%. Vale salientar que não existe aborto com amparo legal, como (entre outras pessoas) o padre Lodi já mostrou muito bem. O que existe é o assassinato ilegal e imoral de crianças sendo praticado graças aos impostos pagos pelos cidadãos de bem e à sanha assassina do Ministro da Saúde et caterva. Rezemos pelo Brasil, a fim de que Deus tenha misericórdia e o sangue de inocentes derramado nesta Terra de Santa Cruz não atraia a justa ira do Todo-Poderoso.

– No mundo: Estados Unidos aprovam testes de CTEHs em humanos. A FDA autorizou que uma empresa na Califórnia fizesse testes (que devem começar “ainda no verão deste ano”) com dez pacientes, dos quais oito estão completamente paralisados. É estranho, porque há bem pouco tempo – em outubro do ano passado – a agência reguladora norte-americana havia recusado estes testes clínicos

A sra. Lygia Pereira, que encabeça o assassínio de embriões humanos tupiniquim, havia dito em setembro último: “agora já acho que no ano que vem teremos o primeiro teste clínico com células-tronco embrionárias no mundo”. Infelizmente, parece que a pesquisadora vai acertar no seu palpite. Que Deus tenha piedade dos Estados Unidos.

– Não sei se todos já leram o padre Lodi: cadeia para as mulheres que fazem aborto? Vale muito a pena, e é crucial que entendamos muito bem o jogo dos abortistas, nestes tempos em que a vida humana é tão atacada e o Governo Brasileiro está tão diligentemente empenhado na implantação, per fas et per nefas, a ferro e a fogo, do assassinato de crianças no Brasil. Que Nossa Senhora da Conceição Aparecida livre esta Terra de Santa Cruz da maldição do aborto.

Obama financia o aborto

[Original disponível no site da Catholic League

Fazemos eco ao que disse o presidente da Liga Católica: é bastante significativo que uma das primeiras atitudes do presidente norte-americano tenha sido justamente direcionar fundos federais para financiar o aborto. Esperamos que os católicos verdadeiros vejam isso, a fim de que não assistam atônitos e impassíveis ao genocídio silencioso.]

Obama financia o aborto

23 de janeiro de 2009

As notícias recentes dizem que o Presidente Barack Obama vai derrubar as restrições de financiamento de abortos [realizados] em alto mar [overseas] hoje. A política da Cidade do México, que negava financiamento federal para organizações privadas que fazem e promovem abortos, será rescindida por uma ordem executiva.

O presidente da Liga Católica, Bill Donohoue, informou-nos sobre esta decisão hoje:

“Eis que temos um presidente negro pegando dinheiro dos pagadores de impostos, em uma época de crise econômica, e entregando-o para organizações – muitas das quais são anti-católicas – a fim de que elas possam gastá-lo matando bebês não-brancos em países do Terceiro Mundo. E Obama é conhecido como um progressista.

Obama falou repetidas vezes que não é pró-aborto, e alguns católicos, babando [salivating] por um trabalho na sua administração, acreditaram nele. Ele está no cargo há apenas alguns poucos dias e uma das primeiras coisas que ele decidiu fazer foi financiar o aborto. Isto poderia ser equiparável [on a par with] a alguém que dissesse ser a favor do controle de armas e fornecesse fundos para a NRA [National Rifle Association]. De fato, ninguém gasta dinheiro para apoiar algo que ele realmente abomine. Em suma, é o tempo em que os grupos pró-aborto podem simplesmente dizer que, quaisquer que sejam as reservas que eles possam ter referente ao aborto (e alguns não têm nenhuma), elas [as reservas] estão compensadas [outweighed] pelo seu total apoio a ele.

Exatamente na Segunda-Feira passada, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos tornou pública uma carta enviada para Obama pedindo-lhe que mantivesse a política do Estado do México. Obama tomou sua decisão, e nós esperamos que todo católico que é realmente pró vida entenda isso”.

U.S.C.C.B. to Obama

As we may easily see, from the map on the bottom of the column, some of our visistor have their ip’s pointing to many, many places around the globe, specially the western Europe and the United States of America, to whom this first english written post is addressed. I cannot guarantee at all  any frequence on these posts, for my english — as you all may see — isn’t that great. Although, i found myself in trouble when I was trying to translate the letter sent to Mr. Obama by the United States Conference of Catholic Bishops and signed by Msr. Francis Cardinal George, bishop of Chicago and president of this conference, as I didn’t want to compromize the meaning of any word, so i thought that this was a good chance to a post in this blog to welcome the english speakers (and non-portuguese speakers as well), so welcome!

Great words were said by the conference, and I hope that we all can learn something about courage and the will to propagate the catholic faith and the will to extend the kingdom of Christ on earth. Before quoting the letter in integrum, I felt free to highlight some parts, as will you see. Sorry for my poor english. Feel free to correct any word or sentence.  Let us just say that the american people can be proud of their Conference of Bishops. May  each one of them say, when the time comes: “I have fought a good fight, I have finished my course, I have kept the faith.”

Here’s the letter: [ the original]

As our nation begins a new year, a new Administration and a new Congress, I write to outline principles and priorities that guide the public policy efforts of the United States Conference of Catholic Bishops (USCCB). As President of the Bishops’ Conference, I assure you of our prayers, hopes and commitment to make this period of national change a time to advance the common good and defend the life and dignity of all, especially the vulnerable and poor. We continue to seek ways to work constructively with the new Administration and Congress and others of good will to pursue policies which respect the dignity of all human life and bring greater justice to our nation and peace to our world.

As Bishops, we approach public policy as pastors and teachers. Our moral principles have always guided our everyday experience in caring for the hungry and homeless, offering health care and housing, educating children and reaching out to those in need. We lead the largest community of faith in the United States, one that serves every part of our nation and is present in almost every place on earth. From our experience and our tradition, we offer a distinctive, constructive and principled contribution to the national dialogue on how to act together on issues of economic turmoil and suffering, war and violence, moral decency and human dignity.

Our nation now faces economic challenges with potentially tragic human consequences and serious moral dimensions. We will work with the new Administration and Congress to support strong, prudent and effective measures to address the terrible impacts and injustices of the economic crisis. In particular, we will advocate a clear priority for poor families and vulnerable workers in the development and implementation of economic recovery measures, including new investments while strengthening the national safety net. We also support greater accountability and oversight to address irresponsible abuses of the system that contributed to the financial crisis.

The Catholic Bishops of the United States have worked for decades to assure health care for all, insisting that access to decent health care is a basic human right and a requirement of human dignity. We urge comprehensive action to ensure truly universal health care coverage which protects all human life including pre-natal life, and provides access for all, with a special concern for the poor. Any such legislation ought to respect freedom to choose by offering a variety of options and ensuring respect for the moral and religious convictions of patients and providers. Such an approach should seek to restrain costs while sharing them equitably.

In closing, I renew our expression of hope and our offer of cooperation as you begin this new period of service to our nation in these challenging times. We promise our prayers for you, that the days ahead will be a time of renewal and progress for our nation and that we can work together to defend human life and dignity and build a nation of greater justice and a world at peace.

Nonetheless, we offer this outline as an agenda for dialogue and action. We hope to offer a constructive and principled contribution to national discussion over the values and policies that will shape our nation’s future. We seek to work together with our nation’s leaders to advance the common good of our society, while disagreeing respectfully and civilly where necessary for preserving that same common good.

On international affairs, we will work with our leaders to seek a responsible transition in an Iraq free of religious persecution. We especially urge early, focused and persistent leadership to bring an end to violent conflict and a just peace in the Holy Land. We will continue to support essential U.S. investments to overcome poverty, hunger and disease through increased and reformed foreign assistance. Continued U.S. leadership in the fight against HIV-AIDS and other diseases in ways that are both effectively and morally appropriate have our enthusiastic backing. Recognizing the complexity of climate change, we wish to be a voice for the poor and vulnerable in our country and around the world who will be the most adversely affected by any dramatic threats to the environment.

We will work with the new Administration and Congress to fix a broken immigration system which harms both our nation and immigrants. Comprehensive reform is needed to deal with the economic and human realities of millions of immigrants in our midst. It must be based on respect for and implementation of the law. Equally it must defend the rights and dignity of all peoples, recognizing that human dignity comes from God and does not depend on where people were born or how they came to our nation. Truly comprehensive immigration reform will include a path to earned citizenship with attention to the fact that international trade and development policies influence economic opportunities in the countries from which immigrants come.

We stand firm in our support for marriage which is a faithful, exclusive, lifelong union of a man and a woman and must remain such in law. In a manner unlike any other relationship, marriage makes a unique and irreplaceable contribution to the common good of society, especially through the procreation and education of children. No other kinds of personal relationships can be justly made equivalent to the commitment of a man and a woman in marriage.

With regard to the education of children, we will continue to support initiatives which provide resources for all parents, especially those of modest means, to choose education which best address the needs of their children.

We welcome continuing commitments to empower faith-based groups as effective partners in overcoming poverty and other threats to human dignity. We will work with the Administration and Congress to strengthen these partnerships in ways that do not encourage government to abandon its responsibilities, and do not require religious groups to abandon their identity and mission.

Most fundamentally, we will work to protect the lives of the most vulnerable and voiceless members of the human family, especially unborn children and those who are disabled or terminally ill. We will consistently defend the fundamental right to life from conception to natural death. Opposed to abortion as the direct killing of innocent human life, we will encourage one and all to seek common ground that will reduce the number of abortions in morally sound ways that affirm the dignity of pregnant women and their unborn children. We will oppose legislative and other measures to expand abortion. We will work to retain essential, widely supported policies which show respect for unborn life, protect the conscience rights of health care providers and other Americans, and prevent government funding and promotion of abortion. The Hyde amendment and other provisions which for many years have prevented federal funding of abortion have a proven record of reducing abortions. Efforts to force Americans to fund abortions with their tax dollars would pose a serious moral challenge and jeopardize the passage of essential health care reform.

This outline of USCCB policies and priorities is not complete. There are many other areas of concern and advocacy for the Church and the USCCB especially: religious freedom and other civil and human rights, news media and communications, and issues of war and peace. For a more detailed description of our concerns please see Forming Consciences for Faithful Citizenship (USCCB 2008), pages 19-30

Bush e o dia da Santidade da Vida humana

Em algum momento do intervalo entre postar a íntegra do — já mencionado — belíssimo discurso do presidente George W. Bush (soon-to-be ex) em inglês e fazer uma tradução traditora, encontrei, por acaso, no orkut, a tradução, que me parece bastante acurada. Uma vez que o autor do tópico não deixou claro se a reproduzia de outro lugar, ou se traduziu o discurso ele mesmo, deixo o espaço vacante para o reclame de autoria da tradução. De qualquer modo, reproduzo-a abaixo:

Dia Nacional da Santidade da Vida Humana, 2009

Proclamado pelo Presidente dos Estados Unidos da América

Toda vida humana é um dom de nosso Criador, que é sagrado, único e digno de proteção. No Dia Nacional da Santidade da Vida Humana, nosso país reconhece que cada pessoa, incluída toda pessoa que espera para nascer, tem um lugar e um propósito especiais neste mundo. Nós também sublinhamos nossa dedicação em divulgar esta mensagem de consciência ao clamar pelos que, entre nós, são fracos e sem voz.

O dever mais básico do governo é proteger a vida do inocente. Minha Administração tem se comprometido em construir uma cultura da vida ao promover vigorosamente leis de notificação de adoção e de paternidade, ao se opor ao financiamento federal de abortos no exterior, ao encorajar a abstinência aos adolescentes e ao financiar programas de gravidez de risco. Em 2002, tive a honra de sancionar a Lei de Proteção a Crianças Nascidas Vivas, que estende a proteção legal a crianças que sobrevivem a uma tentativa de aborto. Assinei uma legislação em 2003 para banir a prática cruel do aborto de nascimento parcial, a aquela lei representa nosso compromisso em construir uma cultura da vida na América. Também me orgulho de ter assinado a Lei de Não-nascidos Vítimas de Violência em 2004, que permite às autoridades acusar uma pessoa que causou a morte ou lesão a uma criança no ventre como uma acusação separada em acréscimo a outras acusações relacionadas à mãe.

A América é uma Nação atenciosa, e nossos valores devem nos conduzir enquanto aproveitamos os benefícios da ciência. Em nosso zelo pelos novos tratamentos e curas, não podemos jamais abandonar nossos valores morais fundamentais. Nós podemos alcançar as grandes descobertas, que todos procuramos, com reverência pelo dom da vida.

A santidade da vida está escrita nos corações de todos os homens e mulheres. Neste dia e ao longo do ano, aspiramos à construção de uma sociedade em que toda criança é bem-vinda à vida e protegida pela lei. Também encorajamos mais dos nossos compatriotas americanos a se unirem a nossa causa justa e nobre. A história nos ensina que com uma causa enraizada em nossos princípios mais profundos e recorrendo aos melhores instintos de nossos cidadãos, nós vamos prevalecer.

AGORA, PORTANTO, EU, GEORGE W. BUSH, Presidente dos Estados Unidos da América, em virtude da autoridade investida em mim pela Constituição e leis dos Estados Unidos, pelo presente ato proclamo 18 de janeiro de 2009 como Dia Nacional da Santidade da Vida Humana. Eu conclamo os americanos a marcar este dia com cerimônias apropriadas e a destacar nosso compromisso com o respeito e a proteção à vida e à dignidade de todo ser humano.

COMO TESTEMUNHO, com referência a isto eu ergo minha mão neste décimo quinto dia de janeiro, no ano de nosso Senhor de dois mil e nove, e no de duzentos e trinta e nove da Independência dos Estados Unidos da América.

GEORGE W. BUSH

O original pode ser visto em: http://www.whitehouse.gov/news/releases/2009/01/20090115-1.html

Curtas de fim de sexta

– Os militantes ateístas norte-americanos queriam retirar, do juramento de posse que as autoridades fazem ao assumir cargos de Governo, a referência a Deus. Se tivessem sucesso, “quando Barack Obama assumi[sse] o cargo, no próximo dia 20, talvez ele não [pudesse] repetir a expressão “So help me God” (algo como “E que Deus me ajude!”) que sempre conclui o juramento formal da posse dos presidentes dos EUA”. Mas não tiveram. Deo Gratias! O juiz Reggie Walton não acatou o pedido dos que queriam impôr o seu ateísmo particular ao país inteiro. Obama deve pedir que Deus o ajude; rezemos para que Deus o escute mesmo, pois o país vai precisar como nunca.

– O Cardeal Patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo, deu um conselho às jovens portuguesas para que pensassem duas vezes antes de casar com um muçulmano. “Questionado por Fátima Campos Ferreira se não estava a ser intolerante perante a questão do casamento das jovens com muçulmanos, D. José Policarpo disse que não” – excelente! Respeito, sim; conluio promíscuo, jamais. Dialogar, sim; capitular, não. Conversar para converter, não para perder a Fé sem a qual é impossível agradar a Deus. A propósito do tema, vale muitíssimo a pena ler a história dos Mártires de Marrocos: Aí [em Sevilha] ficaram uma semana, finda a qual foram à mesquita, precisamente no dia em que os mouros festejavam Maomé e começaram a pregar a doutrina de Jesus e denunciando que o profeta Maomé não passava de uma idolatria. Corridos à pancada para fora da mesquita, passaram a Marrocos, onde começam a percorrer as ruas pregando o nome de Jesus e, quando vêem aproximar-se o Miramolim Aboidil, com mais ânimo continuaram a proclamar a mensagem cristã. O Miramolim mandou-os prender e ficaram numas masmorras vinte dias sem comer nem beber. (…) Com a sua ira no limite, o miramolim pegou na sua cimitarra a acabou com a vida daqueles cinco frades, rachando-lhes o crânio ao meio e depois decepando-lhes as cabeças. Era o ano de 1220. Cedo acabou a tarefa missionária daqueles cinco frades, mas a sua voz continua a ecoar por toda a terra e a sua mensagem até aos confins do mundo.

– Notícia de ZENIT: é a família que deve educar a sexualidade dos filhos. Não tem, portanto, nenhum direito o Estado de impôr a sua visão distorcida e depravada da sexualidade em pseudo-aulas de (des)educação sexual. Ao contrário, “[o]s pais têm «a obrigação moral de educar a pessoa em sua masculinidade e feminilidade, em sua dimensão afetiva e de relação: educar a sexualidade como dom de si mesmos no amor, esse amor verdadeiro que sabe custodiar a vida»”.

– Para vergonha nacional, o Ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu refúgio político a Cesare Battisti, um assassino italiano condenado por quatro homicídios – comentou o Reinaldo Azevedo. “Eis aí: o ministro que pretende rever a Lei da Anistia no Brasil transformou o estado italiano numa ditadura que persegue pessoas. E o faz para defender um assassino condenado, em duas sentenças, à prisão perpétua. Mas Tarso, claro, além de poeta, é também um humanista de mão cheia”. O professor Orlando Fedeli fez um comentário muitíssimo oportuno sobre o tema:

Tarso Genro, muito originalmente negou a extradição e colocou o assassino, que estava preso em Brasília, em liberdade, pretextando dúvida sobre a Justiça italiana, e alegando que é tradição brasileira sempre dar asilo político a quem o pede.

Essa decisão do ex-porta voz do partido Revolucionário Comunista a favor do Proletário Comunista Armado Cesare Bettisti, causou escândalo.

Pois não foi esse o critério aplicado pelo governo petista quando dois pugilistas cubanos—que não haviam matado ninguém–, fugiram de uma delegação esportiva e pediram asilo ao Brasil. Nesse caso, a ju[s]tiça petista foi célere: despachou imediatamente os dois pugilistas cubanos diretamente para as masmorras do comunista Fidel Castro.

Dois pesos e duas medidas.

Touchè.

Bush proclama dia pró-vida

[Traduzo mensagem que recebei da Catholic League. O original está aqui. Cada vez mais eu me convenço que não sei inglês – as traduções que achei mais estranhas estão, como de praxe, com o original entre colchetes – e, portanto, correções são muitíssimo bem-vindas.

Fica, aqui, o registro do reconhecimento que o povo americano – em particular, o povo católico – deve ao presidente dos Estados Unidos, George Bush. Nos dias de hoje, quando muita gente fala mal de alguém, é um forte indício de que deve ser alguém bom; o exemplo do presidente americano é muito ilustrativo disto. “O melhor amigo da comunidade pró-vida”! Tenhamos consciência do aliado que foi perdido. E rezemos pelos Estados Unidos da América, que terá agora como presidente talvez o pior inimigo da comunidade pró-vida que já se destacou no cenário político americano. Que Deus tenha misericórdia de nós todos.]

16 de Janeiro de 2009

BUSH PROCLAMA DIA PRÓ-VIDA:
OBAMA IRÁ RESPEITÁ-LO?

Ontem, o presidente George W. Bush proclamou o dia 18 de janeiro como sendo o “Dia Nacional da Santidade da Vida Humana”. Ele disse que “toda vida é um dom de nosso Criador, que é sagrada, única e merece proteção”. O presidente enfatizou que “nós desejamos construir uma sociedade na qual toda criança é bem-vinda à vida e protegida pela lei”.

O presidente [Bush] foi elogiado pelo presidente da Liga Católica, Bill Donohue:

“George W. Bush será lembrado por ter feito mais na construção de uma cultura da vida do que qualquer outro presidente. Não é que o seu pai e Ronald Reagan não tenham sido também campeões da vida; a diferença é que este presidente enfrentou mais desafios, e ele cumpriu o que prometeu [make good on] em cada um deles. De pesquisas com células-tronco embrionárias e clonagem até o Ato de Proteção às Crianças Nascidas Vidas e o aborto por nascimento parcial, George W. Bush foi o melhor amigo da comunidade pró-vida”.

“Barack Obama logo será presidente. Ele é um explícito [avowed] campeão do direito ao aborto. Quando, durante a campanha, foi perguntado quando a vida começava, ele hesitou [balked], dando uma fraca [lame] resposta. Brilhante como ele é, Obama não está bem informado sobre esta questão que é a mais fundamental de todas: qual é o início da vida humana? Mas até mesmo aqueles que afirmam não ser possível a ninguém estar certo quanto a isso devem estar inclinados a oferecer proteção para aquilo que pode ser uma vida. Assumir outra coisa é um “jogo de sorte” [game of chance] que nenhuma sociedade moralmente responsável deve tolerar”.

“No dia 22 de janeiro, a Marcha pelo Direito à Vida vai acontecer em Washington. Sabemos da posição honrosa do presidente Bush [? – We know of President Bush’s honorable record]. Agora, esperamos para ver o que o presidente Obama vai dizer no 36º aniversário da infame decisão de Roe vs. Wade”.

Obama e Maçonaria

Nunca acreditei nas “listas de maçons famosos” que circulam pela internet, por uma razão bastante óbvia: se a sociedade é secreta, imagina-se que, por definição, ela preze pela não-divulgação das pessoas que fazem parte dos seus quadros. Mais ainda quando estas pessoas são públicas e ocupam cargos importantes no cenário político mundial.

Este site, cujo responsável eu não faço idéia de quem seja, diz que o presidente abortista dos Estados Unidos – Barack Obama – é Maçom. Mais precisamente, que ele é um Sublime Príncipe do Real Segredo, Grau 32 do Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA), de Obediência pertencente à Maçonaria Prince Hall – seja lá o que isso signifique. Tendo a não acreditar. Se eu participasse de uma sociedade secreta, obviamente não iria sair divulgando isso aos quatro ventos.

Lembro-me de que, no Freakonomics, tem um capítulo em que os autores contam a história de um fulano – cujo nome eu esqueci agora – que desorganizou a Ku Klux Klan simplesmente revelando os seus “segredos”. À época, a sociedade secreta era séria, tinha os seus costumes, os seus códigos, suas senhas e contra-senhas, e tudo o mais que os seus membros – e só os seus membros – conheciam e utilizavam entre si. Quando este fulano – “infiltrado” na organização – começou a revelar os procedimentos internos da KKK, e eles foram parar em paródias de programas (de rádio, salvo engano) infantis, e os seus membros começaram a ver os seus segredos utilizados por crianças em plena luz do dia, em tom jocoso, muitos deixaram de fazer parte dela. Afinal, poderia ainda se dizer “secreta” uma sociedade cujas práticas todas eram por todos conhecidas? Utilizadas em brincadeiras de crianças?

Penso o mesmo relativamente à Maçonaria; as coisas que são divulgadas, na minha opinião, são puro teatro. Preservar o segredo é uma questão de sobrevivência para uma sociedade secreta. Pode ser verdade que Obama é maçom? Poder, pode; mas acho que essa informação, em sendo verdade, pelo fato mesmo de ter sido revelada, tem bem pouca importância. Há coisas que, ao invés de especulações, são fatos e são bem dignas de preocupação.

Por exemplo, o Freedom of Choice Act que já foi por diversas vezes citado aqui (aliás, para quem lê inglês: What FOCA really does; também Abortion and the Obama Presidency). Por exemplo, o convite a um bispo anglicano homossexual para fazer a prece de abertura das festividades da posse de Obama. Por exemplo (aqui, não sei se são fatos, mas são pelo menos denúncias sérias), as irregularidades todas do sr. Hussein, que o Olavo de Carvalho vem repetidamente denunciando. Et cetera. Com tantas coisas palpáveis com as quais nos preocuparmos, acho sinceramente que “denunciar” e “desmascarar” uma suposta ligação do presidente dos Estados Unidos com a Maçonaria não merece tanto assim os nossos esforços. Quer Obama seja Maçom, quer não, há muito com o que se preocupar.

“A cultura católica na América e a eleição de Barack Obama” – Pe. Thomas Euteneuer

[É com prazer que publico a continuação do “Não temos rei, a não ser César”, pelo pe. Thomas Euteneuer, cuja tradução foi-me gentilmente enviada por email pelo sr. Raymond de Souza. O original está aqui.

Seria necessário, immo, fazer alguns reparos quanto às evidentes figuras de linguagem hiperbólicas do revmo. pe. Euteneuer. Frases como “nenhum dos dois grupos recebeu qualquer orientação a respeito de como votar”, ou a “absoluta omissão de nossos líderes eclesiásticos para definir para nós o que a qualidade de membro da Igreja significa”, obviamente não podem ser tomadas ao pé da letra. Houve sim manifestações de sacerdotes bons e fiéis, como eu mesmo tive a oportunidade de publicar aqui no blog. É válida, no entanto, a reflexão sobre a importância de se criar uma cultura católica nos Estados Unidos, e eu me arriscaria a dizer que a mesma necessidade se impõe em nossas terras brasileiras.

Publico também a pequena introdução feita pelo sr. Raymond. Rezemos pelos Estados Unidos.]

Caros Amigos e co-defensores  da Cultura da Vida

É com prazer que partilho com todos a tradução do segundo artigo do Rev. Pe. Thomas Euteneuer, Presidente do Human Life International,  sobre as eleições americanas. O quadro é sem dúvida sombrio do ponto de vista da Cultura da Morte. O maior perigo, entretanto, não se encontra na força e no poder dos corifeus do aborto desbragado e neo-nazista: o maior perigo se encontra entre muitos dos que se dizem católicos, leigos e eclesiásticos, os quais, visceralmente corrompidos pela correção política e relativismo moral, euforicamente apóiam candidatos abortistas sem levar em conta as Leis de Deus e da Igreja.

O Pe. Thomas levanta uma bandeira de resistência e de luta que merece ser admirada e imitada. Juntemos-nos todos para reavivar a Ação Católica dos leigos, trabalhando juntos na Oração, no Estudo e na Ação.

Como dizia Santa Joana d’Arc, “Les soldats combattrons, mais Dieu donnera la victoire” – os soldados combaterão, mas Deus dará a vitória!

Raymond de Souza

A Cultura Católica na América e a eleição de Barack Obama

É impossivel continuar falando, por mais algum tempo, de uma “cultura católica” nos Estados Unidos. Um segmento inteiro da população que se autodenomina “católico” nao se sente vinculado a nenhum padrão de ortodoxia ou de sanidade católica.

De fato, é impossível falar de uma cultura católica na maioria das paróquias!

Em uma recente reunião das pastorais numa grande paróquia católica do sul da Flórida, um representante da pastoral do “Respeito à Vida” apresentou seu material pró-vida perto da mesa da pastoral da “Justiça Social” da mesma paróquia. A única coisa em comum entre as duas pastorais era que compartilhavam o mesmo espaço. Suas visões do mundo não poderiam ser mais separadas, mas ambas se autodenominavam católicas.

De fato, o pessoal da “justiça social” estava realmente radiante com a eleição de seu novo messias, Barack Obama. Muitos deles estavam falando de seus planos de assistirem a tomada de posse presidencial, mas estavam desconhecendo totalmente que haveria cem mil pessoas em uma marcha no Capitólio dois dias depois, em defesa do direito à vida dos nascituros, os quais ele tinham justamente destinado à irrelevância quando elegeram Obama para o mais alto posto no governo da nação.

Um deles chegou até a manifestar surpresa diante da previsão da entrada em vigor da “Lei do Direito de Escolha” [FOCA] abortista, quando confrontado com o desagradável fato de que seu ‘messias’ foi um patrocinador desse projeto de lei na última legislatura do Congresso. Como era de esperar, de modo imperturbável recusou-se a permitir que a verdade tivesse qualquer efeito sobre a sua euforia. Sua opinião já estava formada, e ele não permitiria a si mesmo ficar confuso diante da evidência dos fatos.

Não é preciso dizer, o católico praticante e de boa doutrina, o convicto pró-vida, este não comparecerá à comemoração da posse de Obama.

Como podem esses dois grupos estar colocados lado a lado no mesmo recinto, e apresentarem suas atividades no mesmo espaço dentro da mesma paróquia católica?

Simplesmente porque a contradição há anos tem sido tolerada por aqueles que estão no governo de nossa Igreja. Nesta última eleição nenhum dos dois grupos recebeu qualquer orientação a respeito de como votar segundo os princípios católicos, porque, como de costume, houve silêncio nos púlpitos sobre essa matéria.

A absoluta omissão de nossos líderes eclesiásticos para definir para nós o que a qualidade de membro da Igreja significa – e, portanto, para agir em conseqüência – conduziu à degradação da cultura católica e à perda do significado de coisas que são sagradas.

Quando Cristo e Belial são considerados parceiros equivalentes no santuário, então nada nele significa mais nada, e nenhum critério significativo distingue o verdadeiro católico de um falso.

A degradação da cultura católica se deve – em larga medida, mas não exclusivamente – à culpa do clero. Por quatro décadas na Igreja católica norte-americana nós temos visto:

– Abusos litúrgicos numa corrida desenfreada, favorecidos por aqueles que estão no governo de nossa Igreja;

– Duas ou três gerações de católicos de esquerda não catequizados ou ensinados de modo precário, educados como protestantes e não como católicos;

– Abusos sexuais tolerados e não denunciados pela hierarquia católica;

– Cegueira em relacao aos hereges e dissidentes da alta política;

– Ataques sistemáticos ao magistério sagrado que virtualmente não receberam resposta de nossos pastores. E se não fosse pelas Respostas Católicas (Catholic Answers), EWTN (maior canal de TV catolica nos EUA) e pela Liga Católica (Catholic League), nós não teríamos sequer uma defesa.

– A derrota de nossas instituições católicas de ensino superior diante do ataque do “politicamente correto”; e a lista continua…

Diante disto, ficaríamos surpresos se 54% dos católicos votassem em Barack?

Dificilmente.

A batalha pela cultura católica começa conosco mesmo, e não há ocasião mais propícia do que a atual, para vestir a armadura da guerra espiritual.

Ou nós acreditamos e praticamos o que a Igreja ensina, ou vivemos como parte da igreja das trevas, falsamente fazendo uso do nome de católico para o seu benefício, sem ao mesmo tempo carregar as cruzes que isto requer.

Há, entretanto, uma grande esperança para o futuro, porque a batalha já começou: novos colégios católicos estão nascendo para substituir as velhas e decrépitas escolas de heresia, novas ordens religiosas com abundantes vocações e boa doutrina têm surgido, escolas nos lares e fortes   movimentos leigos agora são abundantes.

Só quando nós recuperarmos nossa amada Igreja das mãos dos falsos católicos e clérigos, nossa Igreja estará pronta para levantar-se e repreender os ventos tempestuosos do paganismo que estão soprando mais rápido do que nós queremos admitir. Este projeto, entretanto, não se realiza sem um custo.

O custo de ser um verdadeiro fiel será, sem dúvida, muito mais alto do que foi antes em nossa vida. Começando agora, até a próxima geração, nós como católicos mostraremos ao mundo não apenas no que acreditamos, mas mostraremos que estamos dispostos a sacrificar nossas vidas como testemunhas da verdade.

Sinceramente vosso em Cristo,

assinaturapadrethomaseuteneuer
Presidente, Human Life International

Novena contra o aborto

Recebi por email, e está no site do Apostolado da Nova Evangelização (não conheço), uma mensagem enviada por católicos dos Estados Unidos sobre uma novena a ser começada HOJE (11 de janeiro), contra o aborto. É de fundamental importância que a rezemos, em união com os nossos irmãos americanos, na intenção de que este crime horroroso não venha a se alastrar ainda mais pela América. Nas palavras com as quais se inicia o email, e que fornece uma visão geral sobre o problema enfrentado pelos Estados Unidos hoje com a eleição do presidente abortista:

Se você se opõe ao aborto, há más notícias no horizonte. Para aqueles que não estiverem a par, o Ato de Liberdade de Escolha (FOCA, por suas iniciais em inglês) está pronta para ser firmada se o Congresso dos EUA a aprovar em 21 e 22 de janeiro.  FOCA é o capítulo malsano seguinte no avanço do aborto.  Se se converte em Lei, então todas as travas referentes ao aborto serão suspensas, o que resultará no seguinte:

1) Todos os hospitais, incluindo os Hospitais Católicos, terão que realizar abortos a pedido.  Se isto acontecer, os bispos prometeram fechar todos os hospitais católicos, que são mais de 30% dos hospitais nos Estados Unidos.

2) Os abortos de nascimento parcial seriam legais, e não teriam limitantes (poderiam ser realizados depois das 20 semanas ou 4 meses e meio. Os bebês são extraídos pelos pés, e com a cabeça ainda no canal vaginal, se faz uma punção no crânio com umas tesouras e se lhes extrai o cérebro com uma seringa gigante para que a cabeça caiba pelo canal vaginal).

3) Todos os cidadãos que pagam impostos estariam provendo os fundos para estes abortos.

4) A notificação aos pais já não seria requerida (para realizar aborto em menores de idade).

5) O número de abortos aumentaria para pelo menos 100.000 por ano.

A situação é realmente triste; ponhamos, contudo, os olhos no Deus que é Senhor da História, e supliquemos a Sua Misericórdia. O plano é muito simples: nove dias de oração, a partir de hoje, e pelo menos dois dias de jejum ao longo da novena. A oração é o terço. Portanto, um terço por dia, daqui até a próxima segunda-feira, dia 19. Rezemos. Como termina o email já citado, [r]ecordem que com Deus todas as coisas são possíveis, e o poder da oração é inegável. Se você se opõe à insensata matança das crianças indefesas, agora é o momento de fazer algo a respeito!