Corpus Christi

ECCE PANIS ANGELORUM
FACTUS CIBUS VIATORUM
VERE PANIS FILIORUM
NON MITTENDUS CANIBUS

Hoje a Igreja celebra a festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. É uma festa móvel, que sempre cai numa quinta-feira: a primeira quinta-feira após a Oitava de Pentecostes (i.e., após a Solenidade da Santíssima Trindade). Pentecostes também é móvel, porque é celebrado no 50º dia após a Páscoa. A festa de hoje, portanto, é celebrada 60 dias após o Domingo de Páscoa.

A solenidade de Corpus Christi remete à Idade Média, ao século XIII; vale a pena ler o texto escrito pelo pe. Elílio sobre o dia de hoje, é um excelente resumo. Foi Santo Tomás de Aquino quem compôs a liturgia do dia de hoje, em particular a seqüência – o Lauda Sion – de onde foi retirada a estrofe em epígrafe.

“Eis o Pão dos Anjos, feito alimento dos peregrinos”: de nós, degredados filhos de Eva, que estamos neste mundo em peregrinação rumo à Pátria Celeste. O Pão dos Anjos, a Santíssima Eucaristia, o Santíssimo Corpo de Nosso Senhor é alimento para a nossa alma, que tem absoluta necessidade de se fortalecer para que possa vencer o mundo, o demônio e a carne. O Catecismo de São Pio X elenca cinco efeitos da Eucaristia naqueles que A recebem dignamente (dos quais os dois primeiros são os principais – cf. Catecismo Maior de São Pio X, q. 623-624):

  1. conserva e aumenta a vida da alma, que é a graça, como o alimento material sustenta;
  2. perdoa os pecados veniais e preserva dos mortais; produz consolação espiritual;
  3. enfraquece as nossas paixões, e em especial amortece em nós o fogo da concupiscência;
  4. aumenta em nós o fervor e ajuda-nos a proceder em conformidade com os desejos de Jesus Cristo;
  5. dá-nos um penhor da glória futura e da ressurreição do nosso corpo.

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Há uma curiosa história de Santo Antônio de Pádua associada à Eucaristia. Um incrédulo daqueles tempo – porque incrédulos sempre houve – disse ao santo que só acreditaria que Cristo estava realmente presente na Eucaristia caso a sua mula se ajoelhasse diante dela. O santo aumentou o desafio: disse que deixasse a mula três dias sem comer e, ao cabo deles, colocasse diante dela um feixe de feno e a Hóstia Consagrada, que a mula iria deixar o feno para se prostrar diante do Deus escondido sob as espécies do pão. Dito e feito: diante do povo, a mula – após três dias de jejum – “fez genuflexão” quando foi apresentada à Santíssima Eucaristia, desprezando o alimento físico que lhe era oferecido. Até as mulas são menos teimosas do que alguns incrédulos; até uma mula reconheceu Deus no Santíssimo Sacramento!

Visitemos uma Igreja hoje [aliás, a missa é de preceito, como a dominical], e ofereçamos a Nosso Senhor um pouco do nosso tempo, “em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido”, como pediu o Anjo em Fátima. Nas condições habituais (confissão, comunhão e oração pelas intenções do Santo Padre), adoração eucarística de meia hora pelo menos é ação por meio da qual pode-se lucrar indulgência plenária (não só hoje; qualquer dia). Hoje é um dia propício para visitarmos Jesus Eucarístico. Que Ele tenha misericórdia de nós, e nos dê sempre forças para continuarmos na nossa peregrinação rumo ao Céu. Como canta a piedade popular:

Que o Santo Sacramento
que é o próprio Cristo Jesus
seja adorado e seja amado
nesta Terra de Santa Cruz!

Bendito seja Deus, no Santíssimo Sacramento do Altar.

Host in the Post

Existem umas idéias que, de tão estúpidas, a gente quase se recusa a acreditar. Esta é uma delas: uma igreja episcopal independente na Inglaterra vai enviar hóstias pelos correios (!!). Você solicita as hóstias “pré-consagradas” (seja lá o que isso signifique) pela internet e o novo serviço da igreja, chamado “host in the post”, faz com que elas cheguem na sua casa. Isto serve para atender “não apenas às pessoas que não podem comparecer à missa por idade avançada ou problemas de saúde, como também às que acabaram se distanciando da religião”.

Quanto mais as pessoas se afastam da Igreja, “Coluna e Sustentáculo da Verdade”, mas elas afundam nas práticas mais estapafúrdias. Perdem o senso do divino, do sagrado, do zelo, do respeito; aliás, perdem o bom senso. A prática de levar a Eucaristia aos doentes, presos e demais pessoas que não podiam assistir à Santa Missa remete, sim, aos princípios do Cristianismo, mas era feita com toda a reverência exigida à Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo nas espécies consagradas. São Tarcísio foi martirizado justamente porque, interpelado no caminho por alguns curiosos sobre o que levava – estava levando a Eucaristia aos cristãos prisioneiros -, não quis entregar Nosso Senhor à turba de incrédulos que O exigiam. Cristão verdadeiro, preferiu morrer a expôr o Santíssimo Sacramento à impiedade dos pagãos. Estes que se auto-intitulam “cristãos” no século XXI, no entanto, devem achar que São Tarcísio fez uma tremenda bobagem, porque as hóstias poderiam ter sido enviadas nas algibeiras dos mensageiros, ou no meio dos trapos que chegavam às prisões, ou via pombo-correio, ou qualquer outra coisa.

É o cúmulo da falta de piedade. Estes episcopais não acreditam na presença real de Nosso Senhor, é óbvio, porque caso acreditassem não conceberiam jamais que Ele pudesse ser despachado pelo correio! E, quando confrontado com as objeções de alguns hereges de um pouco mais de bom senso, que diziam “que a hóstia pode acabar nas mãos de ateus e satanistas, que podem usá-las para rituais impróprios”, o “bispo” Jonathan Blake disse não estar preocupado com isso (!), porque “Jesus não fez essa distinção. Ele se doou a cada um e a todos. Não faz diferença, o corpo de Cristo é redentor”.

É, sr. Blake, não faz diferença nenhuma guardar as hóstias consagradas em vasos de ouro ou em papelotes de correios, distribui-las somente aos cristãos ou lançá-las aos cães e aos porcos. Não faz diferença nenhuma ser São Tarcísio ou entregar o Corpo de Cristo à impiedade dos incrédulos. Na cabeça deste cego sem Fé, nada disso faz diferença.

Acaso uma “religião” dessas pode satisfazer a sede de Deus que têm os homens? Um bispo que trate com tamanha irreverência o que, para ele, é o Corpo de Cristo, acaso pode fazer com que as pessoas acreditem no que ele prega? Só o que me consola é que estes hereges sem Fé não consagram validamente o Corpo de Deus, e as únicas coisas que enviarão pelos correios serão pães normais, e não Hóstias Consagradas. Porque, ao contrário do que acha o sr. Blake, há muita diferença entre ser católico e ter Fé e ser herege e pedir hóstias pela internet: os primeiros nutrem a alma com o Pão dos Anjos, os últimos enchem a barriga com bolachas secas. Há muita diferença entre São Tarcísio e um herege impiedoso: enquanto aquele, do Céu, ensina-nos a reverenciarmos o Santíssimo Corpo de Cristo, este arrasta as almas ao Inferno. Que os fiéis episcopais acordem, e voltem depressa à Igreja de Nosso Senhor, que é onde Ele pode verdadeiramente ser encontrado; não em embalagens enviadas pelo correio por “pastores” sem Fé.

Errando o alvo

Acho que tenho um amigo que é fã do Carlos Cardoso, sobre quem eu já teci alguns ligeiros comentários aqui. Vira e mexe, ele me manda algum post provocativo que dá vontade de comentar. As mais das vezes, declino. No entanto, preciso tecer umas rápidas linhas sobre um post da semana passada, sobre pecado e confissão.

O Cardoso fez uma lista dos pecados que só podem ser “perdoados pelo Papa em pessoa” – é o que chamamos de reservados à Sé Apostólica. Com o perdão do trocadilho, é preciso precisar. Em primeiro lugar, o que é reservada é a excomunhão e não o pecado; nunca ouvi falar em “pecado reservado à Sé Apostólica”, e sim em “excomunhão reservada à Sé Apostólica”. Em segundo lugar, a lista está pelo menos parcialmente incorreta; falta a Sagração Episcopal sem mandato pontifício (o caso, p.ex., de Dom Lefebvre – vide o motu proprio Ecclesia Dei), a agressão ao Sumo Pontífice não precisa ser “tentar assassinar” (é qualquer agressão física), e eu nunca ouvi falar nesta última que fala sobre o impedimento à ordenação sacerdotal (se bem que é verossímil, e eu posso estar enganado).

Terceiro lugar, e mais importante: o Cardoso fica escandalizado porque profanar a Santíssima Eucaristia faz incorrer em excomunhão reservada à Sé Apostólica e matar uma pessoa, não. Mas aí ele comete a grossíssima besteira de julgar a Igreja sob as convicções dele próprio. Acho razoável que este sujeito – que eu não sei quem é – não acredite no dogma católico da transubstanciação; o que não é razoável e nem honesto, sob nenhuma ótica, é transpôr a não-crença dele para as penas canônicas da Igreja Católica.

Todo mundo sabe que os católicos acreditam que a Eucaristia não é “um pedaço de pão”, e sim o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Portanto, quando a Igreja estabelece uma pena para quem profanar a Eucaristia, evidentemente não está punindo quem faltar com o respeito devido para com “um pedaço de pão”, e sim quem faltar com o respeito devido ao Deus substancialmente presente sob as espécies do pão e do vinho. Acho razoável e perfeitamente normal que o Cardoso não acredite nisso, mas não é razoável que ele critique “a escala de valores desse pessoal” falseando aquilo no que “este pessoal” acredita. É um grosseiro erro de alvo.

Criticar a escala de valores de alguém evidentemente só faz sentido se se estiver criticando os valores deste alguém da forma como ele próprio os entende, e não como um estranho os concebe. O senso de proporções dos católicos está perfeito e intacto – afinal, o que é mais precioso (o Corpo de Deus) é mais severamente protegido, e não há nada mais natural do que isso. O que não está intacta é a “pontaria” do Carlos Cardoso. Se ele fosse criticar o dogma católico, a despeito de não conseguir, ao menos o seu esforço intelectual faria sentido. No entanto, criticando os valores católicos por algo que eles não são, ele só consegue mostrar-se incapaz de perceber até mesmo o conteúdo daquilo sobre o qual se propõe a falar.

Projeto para a (de)formação de católicos

Vejam esta “maravilha”. Fiz questão de transcrever na íntegra.

amor-jamais-acabara

12º Encontro

Ceia: memória, comunhão e partilha

Mantra: Onde reina o amor, fraterno amor,
Onde reina o amor Deus aí está
.

1. Acolhida

(Acolher as pessoas, dando-lhes as boas-vindas e deixando-as bem à vontade.)

Canto: “Ó Senhor, nós estamos aqui”.

(Ou outro à escolha.)

1. Ó Senhor, nós estamos aqui,
junto à mesa da celebração
Simplesmente atraído por vós
desejamos formar comunhão.

Igualdade, fraternidade,
nesta mesa nos ensinais
/:As lições que melhor educam
na Eucaristia é que nos dais!:/

2. Este encontro convosco,
Senhor, incentiva a justiça e a paz!
Nos inquieta e convida a sentir
os apelos que o pobre nos faz.

Animador(a): Irmãos e irmãs, que a alegria, mística da evangelização, a esperança e a paz estejam sempre conosco como força e testemunho de comunhão eclesial! Nós nos reunimos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!

2. Oração inicial

Senhor, nosso Pai, estamos reunidos para conhecer melhor Jesus e sua proposta, e partilhar a experiência da fé. Queremos reafirmar nosso compromisso batismal como discípulos missionários de teu Filho Jesus. Ajuda-nos na fidelidade à missão. Por Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém!

3. Deus nos fala pela vida

Animador(a): A celebração da Ceia do Senhor era uma prática muito comum nas primeiras comunidades cristãs. Era celebrada nas casas com alegria e simplicidade. Nos Atos dos Apóstolos encontramos os textos que falam dessa experiência como perseverança aos ensinamentos recebidos; testemunho de comunhão fraterna; fração do pão; oração e solidariedade com os pobres (cf. At 2, 42-47; 4, 32-37; 5, 12-16). “Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e possuíam tudo em comum” (At 2, 44). No início da comunidade de Corinto, parece que a Ceia ou Eucaristia era uma refeição fraterna onde todos se sentiam como irmãos num clima de alegria, confiança e comunhão.

Todos(as): “A Eucaristia, participação de todos no mesmo Pão de Vida e no mesmo Cálice de Salvação, nos faz membros do mesmo Corpo (cf. 1Cor 10, 17). Ela é a fonte e o ponto mais alto da vida cristã, sua expressão mais perfeita e o alimento da vida em comunhão” [DA 158].

Leitor(a) 1: O Apóstolo Paulo, ao tomar conhecimento de que a celebração da ceia estava causando divisão, chama a atenção da comunidade para três dimensões essenciais dessa refeição especial:

  • Eucaristia/Ceia é memória, comunhão com Jesus e comunhão com as pessoas;
  • Eucaristia/Ceia é partilha com os mais pobres;
  • Eucaristia/Ceia é compromisso com o ato celebrado.

Por isso, na ceia eucarística não pode haver divisão, separação, privilégios, discriminação por motivo de raça ou situação social… Vamos contemplar os símbolos que trouxemos hoje para nosso encontro [Bíblia em lugar de destaque, flores, um pão e o Círio Pascal ou uma vela]. O que eles despertam em nós? Em nossas celebrações como percebemos as três dimensões acima citadas? (Motivar e dar tempo para as pessoas falarem.)

Refrão: Comungar é tornar viva a aliança com Jesus, razão de nossa esperança.

4. Deus nos fala pela Bíblia

Animador(a): Há um consenso entre os pesquisadores do Novo Testamento sobre a época em que Paulo escreveu esse texto sobre a Eucaristia/Ceia. Ele é considerado como um dos escritos mais antigos, datado aproximadamente entre os anos 51-56. No início, a celebração da Eucaristia/Ceia era feita depois de uma refeição em que os participantes traziam os alimentos e os repartiam entre si. Na comunidade de Corinto surgem alguns problemas decorrentes de divisões de classe e de mentalidade: “Ouço dizer que, quando vós vos reunis como Igreja, têm surgido dissensões entre vós” (1Cor 11, 18). Paulo alerta que a Eucaristia/Ceia não deve estar separada da dimensão de comunhão e partilha.

Leitor(a) 1: O Apóstolo recorda também que a Eucaristia é memória perpétua da paixão/morte e ressurreição de Jesus. É um sinal da Nova Aliança. Por isso, quando participa da Ceia, a comunidade vive a experiência de todos serem um no mesmo Corpo de Cristo. Paulo orienta a comunidade para a dimensão de unidade, comunhão e partilha: “Meus irmãos, quando vos reunirdes para a ceia, esperai uns pelos outros […] para que vossas reuniões não sejam para vossa condenação (1Cor 11, 33-34).

Canto acolhendo a Palavra.

Leitura atenta do texto: 1Cor 11, 17-34.

Para meditar e refletir:

1. O que diz o texto? (Repetir as palavras que mais lhe tocaram o coração.)

2. O que o texto diz para mim/nós? (Iluminação do texto para a vida e missão.)

3. Como estamos vivendo a Eucaristia em nossa vida e na vida da comunidade?

5. Deus nos envia em missão

O que o texto nos faz dizer a Deus?

(Momento de silêncio e interiorização.)

Animador(a): Num momento de silêncio, vamos interiorizar a Palavra e expressar através das preces o que o texto e a reflexão nos fizeram sentir. (Motivar o grupo para fazer preces espontâneas. Depois de cada prece, todos pedem: “Senhor, ensina-nos a viver com intensidade a dimensão pessoal, comunitária e social da Eucaristia”.)

Leitor(a) 1: Com o coração agradecido, vamos rezar a oração em que pedimos ao Pai que venha a nós seu Reino, que não nos falte o pão de cada dia e que estejamos livres de desvios em relação ao projeto amoroso de Deus: Pai Nosso

Compromisso: O que podemos assumir concretamente a partir das reflexões feitas neste encontro?

Oração Final: Deus da vida e da comunhão, ensina-nos a ser sempre mais fiéis à dimensão profunda da Eucaristia em nossa vida e missão. Reforça os laços de unidade e do testemunho de comunhão eclesial entre nós. Por Cristo Jesus, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Bênção: Deus, que é nossa salvação, nos abençoe e faça brilhar sobre nós sua paz agora e sempre. Amém!

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!

Canto final à escolha.

(Neste momento faz-se a partilha do pão entre os participantes.)

– x –


O amor jamais acabará (1Cor 13, 8) – Roteiros de estudo para os Círculos Bíblicos e Grupos de Reflexão sobre a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, pp. 90-94
Círculos Bíblicos 8
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Paulinas / Paulus
1ª Edição – 2008

Alguém consegue encontrar uma explicação minimamente razoável para um livro de roteiros para círculos bíblicos, supostamente católico, com o nome da CNBB, editado e vendido em livrarias católicas, em um capítulo dedicado à Eucaristia, não trazer uma única referência à presença real e substancial de Nosso Senhor Jesus Cristo em Corpo, Sangue, Alma e Divindade no Santíssimo Sacramento, nem ao Sacrifício de Cristo no Calvário tornado presente de maneira incruenta sobre o altar quando se celebra o Santo Sacrifício da Missa?

Padre diz que eleitores do presidente abortista não podem comungar

Louvado seja Deus, porque ainda há padres fiéis. Nos Estados Unidos, o pe. Jay Scott Newman proibiu os fiéis de comungarem, caso eles tenham votado em Barack Obama por causa das posições do democrata sobre o aborto. Segundo o sacerdote (a mesma notícia foi publicada em português no G1), os Estados Unidos escolheram para presidente o mais radical político pró-aborto que jamais esteve no Senado ou concorreu à presidência: Barack Hussein Obama – o pe. Newman usou o nome completo dele.

Uma carta foi distribuída na paróquia, contendo estas informações. Utilizando termos – graças a Deus! – bem politicamente incorretos e ofensivos à sensibilidade moderna, o padre disse que os eleitores do presidente pró-aborto não podem comungar enquanto não se reconciliarem com Deus por meio do Sacramento da Penitência. A péssima tradução de G1 fala em “comer e beber a sua própria penitência”, o que é um disparate sem nenhum sentido; a tradução correta é “comer e beber a sua própria condenação”, em referência ao texto de São Paulo (cf. 1Cor 11, 29). Traduzo eu:

“Votar em um político pró-aborto, quando há uma alternativa pró-vida plausível, constitui cooperação material com um mal intrínseco, e os católicos que fizeram isso colocaram-se a si próprios fora da plena comunhão com a Igreja de Cristo e sob o julgamento da Lei Divina. Pessoas nesta condição não devem receber a Sagrada Comunhão, até e a menos que se reconciliem com Deus [n.t.: “até estarem reconciliadas” e “a menos que estejam reconciliadas“] no Sacramento da Penitência, a fim de que não comam e bebam sua própria condenação”.

Como era de se esperar, houve quem dissesse que a atitude do pe. Newman era “extrema”, “precipitada”, que ele estava “extrapolando a sua autoridade de pároco”, etc, etc. Nós católicos, no entanto, enchemo-nos de alegria porque encontramos um sacerdote do Deus Altíssimo digno do grave encargo de pastor de almas que possui. Que Deus suscite muitos outros padres corajosos como o padre Joy Scott Newman; e que a Virgem Santíssima possa tornar fecundo o seu ministério.

Respeitar a Liturgia para participar da Santa Missa

O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um verdadeiro e próprio sacrifício, no qual, imolando-se incruentamente, o sumo Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se todo ao Pai, vítima agradabilíssima. “Uma… e idêntica é a vítima: aquele mesmo, que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes, se ofereceu então sobre a cruz; é diferente apenas, o modo de fazer a oferta”.
[Pio XII, Mediator Dei, 61]

O Sacrifício da nossa Redenção, o Sacrifício Propiciatório de um Deus feito homem por amor a nós e que Se entrega ao Pai Eterno em expiação dos nossos pecados: eis a Santa Missa. Não uma simples comemoração, não uma mera lembrança, mas o mesmo Sacrifício da Cruz do Calvário. A Santa Missa transcende infinitamente qualquer coisa que nós poderíamos fazer por nós próprios; n’Ela, é Cristo Sacerdote e Vítima quem é o verdadeiro protagonista.

A Igreja sempre insistiu, no decorrer dos séculos, na necessidade de se encarar a Liturgia como um patrimônio de toda a Igreja, de maneira alguma sujeita ao arbítrio de particulares. É importante encontrar a Liturgia – e a Santa Missa em particular – como uma coisa que se recebe da Igreja, e não como um produto de nossa criatividade ou de nossos anseios. A Liturgia é presente legado pela Igreja; de modo algum é obra dos fiéis, e nem mesmo dos sacerdotes celebrantes. Respeitar a Santa Missa é respeitar a Igreja, respeitar a Santíssima Eucaristia, o Santo Sacrifício do Altar.

Não é por acaso que existe uma correlação facilmente perceptível entre o zelo com o qual um sacerdote celebra o Santo Sacrifício da Missa e a sua ortodoxia, a solidez de sua moral, a fecundidade da sua vida de oração; pois desrespeitar as normas estabelecidas pela Igreja para a celebração do Santo Sacrifício da Missa é debochar da Igreja, menosprezar a Eucaristia e negar aos fiéis os tesouros que a Esposa de Cristo, por meio da Liturgia, deseja-lhes dispensar. Ora, quem assim age não é um servo fiel da Igreja e de Jesus Cristo e, por conseguinte, jamais pode ser um bom sacerdote. Quem quiser, portanto, encontrar um sacerdote santo nos dias de hoje, procure-o na devoção ao Santo Serviço do Altar, no respeito às rubricas prescritas pela autoridade competente, na fidelidade inegociável à Liturgia da Igreja.

Faz já quatro anos que a Santa Sé publicou um documento chamado Redemptionis Sacramentum, no qual são estabelecidas “algumas coisas que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia”. O documento é atualíssimo e, nele, podemos encontrar uma infinidade de coisas que – infelizmente – vemos acontecer com muita freqüência nas missas das quais participamos e que não poderiam acontecer. Só à guisa de exemplo, trago alguns trechos desta instrução tão importante quanto negligenciada, cuja leitura é absolutamente fundamental para todos os fiéis católicos dos nossos dias:

[É] um abuso fazer que algumas partes da Oração Eucarística sejam pronunciadas pelo diácono, por um ministro leigo, ou ainda por um só ou por todos os fiéis juntos. [RS 52]

Cesse a prática reprovável de que sacerdotes, ou diáconos, ou mesmo os fiéis leigos, modificam e variem, à seu próprio arbítrio, aqui ou ali, os textos da sagrada Liturgia que eles pronunciam. [RS 59]

Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé. [RS 91]

Reprove-se o costume daqueles sacerdotes que, a pesar de estar presentes na celebração, abstém-se de distribuir a Comunhão, delegando esta tarefa a leigos. [RS 157]

É de fundamental importância que todas as prescrições relacionadas à celebração da Santa Missa sejam diligentemente observadas, a fim de que os fiéis possam ter uma correta compreensão do Sacrifício Eucarístico e possam participar de maneira frutuosa da Santa Missa. Já Pio XII dizia ser “necessário (…) que todos os fiéis tenham por seu principal dever e suma dignidade participar do santo sacrifício eucarístico, não com assistência passiva, negligente e distraída, mas com tal empenho e fervor que os ponha em contato íntimo com o sumo sacerdote” (MD 73). Ao contrário do que estamos acostumados a ver nos nossos dias, contudo, “participar” do Santo Sacrifício Eucarístico não tem nada a ver com cantar, bater palmas, fazer leituras, responder ao sacerdote, etc. Participar do Santo Sacrifício da Missa é unir-se ao Sacrifício de Cristo, é oferecer a Vítima Divina presente no altar a Deus Pai “por meio do sacerdote” e “juntamente com o sacerdote” (cf. MD 83), e ainda oferecer-se a si mesmo, unido ao Sacrifício da Cruz do Calvário: para os fiéis, “é necessário que eles se imolem a si mesmos como vítimas” (MD 88).

Sem o conhecimento do que seja o Santo Sacrifício Eucarísitico e sem uma correta e diligente catequese litúrgica, é completamente impossível aos fiéis participarem da Santa Missa, ainda que façam leituras ou sejam coroinhas, cantem no Ministério de Música e batam palmas, chorem e se emocionem com as palavras do padre. Nada disso é participar da Missa. A verdadeira e frutuosa participação é predominantemente interior, que se exprime, sim, por meio de gestos exteriores, mas nem estes gestos constituem a participação em si, nem são quaisquer gestos que são adequados à Santa Missa. E, aqui, voltamos à questão da obediência às rubricas e às determinações que a Santa Igreja dá sobre a Liturgia; fora de um profundo respeito à Santa Missa, à autoridade da Igreja, à Santíssima Eucaristia, é impossível falar em verdadeira participação da Missa.

Esforcemo-nos, portanto, para conhecermos os tesouros da Liturgia da Igreja, para promovermos o respeito exigido às normas litúrgicas promulgadas pelas autoridades eclesiásticas competentes, a fim de que consigamos participar de maneira frutuosa do Santo Sacrifício da Missa. Ofereçamos as nossas vidas a Deus Pai Onipotente, unidas ao Sacrifício de Cristo tornado presente nos nossos altares sempre que um sacerdote celebra a Santa Missa. Conheçamos a nossa Fé, conheçamos o que a Igreja nos oferece, e não aceitemos passivamente que os Sagrados Mistérios dos quais precisamos sejam-nos entregues diminuídos, por ignorância ou negligência de quem quer que seja. Afinal, “o povo católico tem direito a que se celebre por ele, de forma íntegra, o santo Sacrifício da Missa, conforme toda a essência do Magistério da Igreja” (RS 12).

Recife – Adoração ao SSmo. Sacramento

Esta eu vi no The Blogger, que reproduzia uma reportagem do Diário de Pernambuco: Católicos de volta às igrejas. O “fenômeno” relatado pelo jornal é a redescoberta do valor da Adoração Eucarística pelos católicos da cidade – as igrejas onde há exposição do Santíssimo Sacramento estão atraindo cada vez mais fiéis em profusão, sedentos de Deus, desejosos das graças do Alto.

Comento algumas das coisas que foram ditas pelo Diário (algumas boas, muitas nem tanto):

Nesse momento acontece a Adoração do Santíssimo, quando o padre leva aos fiéis a hóstia consagrada, considerada o corpo de Cristo.

Bom… não. A menos que o jornal esteja chamando a exposição/procissão do SSmo. de “levar (…) a hóstia consagrada”, o momento em que os fiéis recebem o Corpo de Cristo é a comunhão, que é no interior da Missa, e não após ela (a reportagem está falando da adoração que ocorre após a missa).

Para os católicos, apenas o toque no ostensório seria suficiente para conseguir um milagre.

Não, para os católicos o milagre não necessita de “toques” no ostensório (para quem não sabe, é a custódia onde se coloca o Santíssimo Sacramento para ser exposto e/ou levado em procissão) ou onde quer que seja, pois depende somente de Deus. As pessoas que vão à adoração não vão para conseguirem um “toque no ostensório” como condição para alcançarem milagres. Vão para rezar.

Alguns especialistas acreditam que esse ritual seja um retrocesso da igreja, já que foge do catolicismo mais racional e remete à magia, ao encantado.

Não sei quais “especialistas” disseram uma besteira dessas (talvez seja o gênio citado mais abaixo na reportagem), mas não há retrocesso algum em se adorar a Deus, no Santíssimo Sacramento do Altar, coisa que a Igreja sempre fez há séculos.

Um pouco semelhante ao que acontece em alguns cultos evangélicos.

Claro… vá dizer a algum evangélico que uma igreja cheia de pessoas de joelho dobrado em adoração ao Deus escondido sob as espécies do Pão Consagrado é parecido com o que ocorre nos cultos dele! Qual é a semelhança? A que ambos rezam? Nossa!

Para os fiéis que lotam as igrejas (…) esse é um momento de fé e nada tem a ver com o sobrenatural.

Considerando que a fé é por definição sobrenatural, estou até agora tentando entender o que o jornal quis dizer…

A Adoração do Santíssimo vem acontecendo em pelo menos cinco igrejas (Santa Luzia, Torre, Espinheiro, Boa Viagem e Piedade).

Acrescento a igreja da Imbiribeira (também na quinta à noite) e a igreja Matriz de Santo Antônio (igreja do Santíssimo Sacramento), que tem exposição diária do Santíssimo.

A pequena Capela São Francisco de Assis, na Vila Santa Luzia, comunidade de baixa renda no bairro da Torre, vem se destacando. A cerimônia atrai centenas de católicos de outros bairros de classe média alta. Lado a lado, advogadas, médicas e merendeiras, unidas na mesma fé.

Sim, conheço a capelinha de São Francisco. Atrai, realmente, muita gente. E felicíssima a última frase do jornal, que mostra a catolicidade da Igreja e a comunhão dos santos: “lado a lado, advogadas, médicas e merendeiras, unidas na mesma fé”. Excelente!

O especialista em religião e professor de filosofia da Universidade Federal de Pernambuco, Inácio Strieder, acredita que essa prática seja uma maneira de atrair as pessoas para a igreja, mas critica a cerimônia. “Voltar a incentivar esse tipo primitivo de religiosidade é um retrocesso. Essas iniciativas são mais parecidas com rituais que os evangélicos fazem, quando os pastores benzem água pela televisão, por exemplo. Trazer objetos diante do santíssimo exposto é algo questionável, pois dá um certo aspecto de magia. Isso é uma negação da religiosidade cristã que tem um culto racional”

Ahh, deve ser esse o “especialista” citado acima. O que o Strieder fala não se escreve, nós já sabemos disso; a cerimônia de adoração ao Santíssimo Sacramento faz parte da tradição da Igreja Católica e é uma coisa muito boa e muito santa. Não sei de onde vem a comparação com “pastores [que] benzem água pela televisão”, porque nem a Eucaristia é a mesma coisa (nem mesmo semelhante) a água benta, e nem as cerimônias citadas pela reportagem são feitas “pela televisão”. Tenho as minha próprias críticas ao modo como são conduzidas (em Recife, ao menos) a Adoração ao SSmo. n’algumas igrejas, mas elas não têm nada a ver com a cerimônia em si. Esta, é santa, justa e agradável a Deus. Que o Altíssimo possa abençoar o nosso país, em atenção aos milhares de fiéis que se aproximam para vê-Lo na Hóstia Consagrada; e que a presença diante de Deus em contemplação possa transformar as almas cada  vez mais n’Aquele que é contemplado.

Uma profanação a menos

É cum gaudium magnum que eu comunico terem sidos apagados os vídeos profanadores do youtube mantidos pelo canadense auto-intitulado “fsmdude”. Provavelmente o abaixo-assinado que fizemos surtiu o efeito desejado. Agradecemos aos responsáveis pelo youtube, por terem atendido aos pedidos dos internautas no sentido de não ceder espaço no conhecido site de vídeos para a divulgação da profanação e da ofensa religiosa gratuita.

Agradecemos também a Deus e à poderosa intercessão da Virgem Santíssima, que não permitiram que o escárnio ao Santíssimo Corpo de Nosso Senhor fosse ostentado em público impunemente. E oferecemos as nossas vidas e as nossas boas obras em desagravo pelas profanações que foram cometidas pelo insensato canadense.

P.S.: na verdade, o motivo da retirada dos vídeos, segundo o próprio delinqüente, foi o pai do garoto ter recebido uma carta anônima pedindo que eles fossem retirados. Sempre achei que casos desse tipo fossem falta de surra quando pequeno…

Mais profanações na internet

Como se não bastasse o caso patológico do prof. Myers, tomei conhecimento de um outro sujeito que colocou vídeos no youtube contendo terríveis profanações eucarísticas. Ainda concedendo que ele utilize hóstias não-consagradas [o que infelizmente é pouco provável, porque ele pôs vídeos nos quais mostra as suas idas à igreja para a obtenção da Santíssima Eucaristia], a simples intenção de ofender a Nosso Senhor e aos católicos gratuitamente merece repúdio.

Não vou colocar os links dos vídeos, primeiro para não dar publicidade a este tipo de porcaria e, segundo, para poupar os leitores do desagradabilíssimo e revoltante espetáculo que o maníaco proporcionou. É ainda válido lembrar que a retenção da Santíssima Eucaristia para fins sacrílegos – que foi exatamente o que este garoto fez, e repetidas vezes – é punida com excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica, conforme tipifica o Código de Direito Canônico no seu cânon 1367. Pela alma do infeliz, possuída por sabe-se lá quantas legiões de demônios, só podemos rezar. Mas há outras coisas que podem ser feitas.

A primeira coisa, é assinar esta petição online [entrem, por favor, leva menos de um minuto!] endereçada ao youtube, pedindo a retirada dos vídeos sacrílegos. Provavelmente funciona, já que a retirada de vídeos do youtube acontece com relativa freqüência, mas é fundamental que consigamos mandar o maior número possível de mensagens aos responsáveis pelo conhecido site de vídeos.

A segunda coisa, é avisarmos em nossas paróquias [principalmente se forem paróquias do Canadá, que é o país que o delinqüente coloca no youtube como seu; mas pode ser simplesmente mentira, de modo que é salutar estar atento em todos os lugares] que existem maníacos deste tipo, a fim de que a distribuição da Santíssima Eucaristia nas missas seja feita com o maior cuidado e diligência possíveis.

A terceira coisa, é rezarmos em desagravo, e comungarmos na intenção de reparar estes horríveis crimes e blasfemos sacrilégios dirigidos contra Nosso Senhor Jesus Cristo. Que Deus tenha misericórdia de nós e do mundo inteiro.

P.S.: A Catholic League já publicou uma nota sobre o assunto, em 07 de outubro, dizendo ter escrito ao youtube solicitando a retirada dos vídeos. Vamos nos juntar à famosa liga católica americana para exigir respeito aos direitos de Deus e dos católicos.

Sacrilégio em Santo André

Fui informado ontem, por email, sobre o roubo de um sacrário em uma Igreja de Santo André. O sr. Vladimir Sesar, de São Bernardo do Campo, foi quem entrou em contato comigo e com o Fratres in Unum. Também aqui no Deus lo vult! foi deixado ontem um comentário do sr. Alessandro, no qual ele afirma que aconteceu a uma coisa parecida (“roubaram apenas as hóstias”) na cidade dele – como ele não informou a cidade, não sei se se trata do mesmo caso de Santo André. E, ainda, procurando na internet, encontrei uma notícia do dia 25 de agosto na qual é denunciado o roubo do “sacrário da Paróquia Nossa Senhora dos Anjos, na noite desta segunda-feira (25 [de agosto]), em Ribeirão Preto”.

Tais atitudes configuram um gravíssimo delito canônico, que faz incorrer em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica, conforme tipicado no CDC (cân. 1367) e relembrado pela Instrução Redemptionis Sacramentum:

Ninguém leve a Sagrada Eucaristia para casa ou a outro lugar, contra as normas do direito. Deve-se considerar, além disso, que roubar ou reter as sagradas espécies com um fim sacrílego, ou jogá-las fora, constitui um dos «graviora delicta» (atos graves), cuja absolvição está reservada à Congregação para a Doutrina da Fé.

As normas para os delitos reservados à Congregação para a Doutrina da Fé estão estabelecidas no Motu Proprio Sacramentorum sanctitatis tutela, de João Paulo II (em latim, em inglês).

Tantos sacrilégios causam profunda angústia em nós, católicos, pois atingem diretamente o Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Rezemos em desagravo.

Santíssima Trindade,
Pai, Filho, Espírito Santo,
adoro-Vos profundamente
e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo,
presente em todos os sacrários da terra,
em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.
E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração
e do Coração Imaculado de Maria,
peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.
Amen.