O Diretório Nacional do PT puniu ontem – por unanimidade – os deputados federais Luiz Bassuma e Henrique Afonso com suspensão, por um ano e por 90 dias, respectivamente. Como diz o Reinaldo Azevedo (leiam), isso significa que os deputados “[n]ão poderão votar nem ser votados nas instâncias partidárias ou discursar em nome do partido”.
Novidade? Nenhuma. Lamento profundamente, como já disse alhures, que os dois deputados não tenham tido a hombridade de sair do antro de depravados batendo o pó dos sapatos. Mas é muito bom que o partido tenha mostrado qual é mesmo a sua “ética”. A ética petista não permite que se defenda o direito à vida desde a concepção. A ética petista não permite que se seja contra o aborto. Espero que isso seja suficiente para que alguns católicos percebam, de uma vez por todas, que este partido é anti-cristão e não pode ser apoiado de nenhuma maneira.
Gostaria muitíssimo que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil se manifestasse contra o PT. Afinal, há tantas manifestações sobre assuntos tão menos importantes do que este… Gostaria muitíssimo que a CNBB protestasse pública e oficialmente contra este partido que pune, em seu conselho de ética, aqueles que defendem a vida humana. Senhores bispos, por favor, não se omitam desta vez. Não mais uma vez.
Enquanto isso, o PT quer Chalita no palanque de Dilma. Isso mesmo, Gabriel Chalita, o da Canção Nova, que escreve livros com o padre Fábio de Melo. Isso mesmo, Dilma Rousseff, ex-terrorista e abortista. O Veritatis Splendor protestou, e espera da Canção Nova um pronunciamento oficial exortando Chalita a “não ir ter com comunistas, socialistas, perseguidores de cristãos, defensores de doutrinas anticatólicas, pró-aborto, pró-gays, pró-totalitarismo, amigos de ditaduras sinistras, promotores dos anticlericalismo, difusores da teologia da libertação, anti-legítima defesa, anti-subsidiariedade, em suma, com partidos do naipe do PSB e PT – e mesmo o PV”.
Enquanto isso, uma menina de 11 anos, grávida e vítima de estupro, vai abortar em São Paulo – a Justiça já autorizou a pena de morte para o inocente, pelos pecados do pai. A menina diz que tem pena do bebê e fica triste, mas vai “tirar” (sic) por não querer que o estuprador seja o pai. Será que a criança tomou esta decisão sozinha? E será que as pessoas vão continuar inertes, achando que isto é a coisa mais natural do mundo?
Domine, miserere nobis.