Mais escândalos. Não surpreende, mas angustia e machuca.
“A Imprensa falada e escrita noticiou amplamente nos últimos dias as cenas de vandalismo, barbárie, de integrantes do MST que invadiram a Empresa Cutrale, produtora legal de suco de laranja, destruindo criminosamente uma plantação de laranja da melhor qualidade e produtividade” – escreveu o professor Felipe Aquino no seu blog. O professor linka inclusive um vídeo disponível no site da Folha de São Paulo, que mostra um trator conduzido por integrantes do MST derrubando os pés de laranja.
Desgraçadamente, hoje é noticiado que a Comissão Pastoral da Terra (CPT) criticou “a divulgação pela imprensa da ação de integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na ocupação da fazenda Santo Henrique, na divisa dos municípios de Iaras e Lençóis Paulista, em São Paulo”.
Até onde me consta, a CPT é uma pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, como pode ser visto no site da Conferência. Aliás, clicando-se no link da Pastoral da Terra que se encontra na página supracitada, chega-se a esta outra, onde se pode ler que a CPT foi “convocada pela memória subversiva do Evangelho” e busca “ser fiel ao Deus dos pobres”. Na minha catequese, aprendi que nem o Evangelho é “subversivo” e nem muito menos Deus faz distinção de pessoas. Qual é a fé da CPT? Obviamente não é a Fé Católica.
A Nota Pública da Comissão pode ser lida na íntegra aqui.
“Como entender, então, que ainda hoje, alguns padres, e até mesmo alguns bispos, apóiem esse nefasto movimento e suas ações depredadoras?”, pergunta o professor Felipe no seu blog acima linkado. “Que alguém nos responda”. Faço coro: que alguém nos responda! Já estamos cansados. Não agüentamos mais. Senhor, até quando?