[A história é espetacular. História de homens de coragem, de sacerdotes do Deus Altíssimo entregues totalmente à sua missão de salvar almas. História de bravura sobrenatural, de cumprimento do dever a despeito de todas as adversidades.
História de quem sabe colocar as coisas na sua perspectiva adequada. Afinal de contas – poderiam perguntar os “sábios” dos dias de hoje -, quem em sã consciência iria se preocupar com uma Missa em uma guerra, no meio de um tiroteio? E a resposta é dada pela bravura do capelão jesuíta: todos os que compreendem o valor da Santa Missa iriam, sim, preocupar-se com ela mesmo no meio de uma guerra. E a coragem deste padre e destes soldados é uma verdadeira tapa no rosto dos católicos mornos dos dias de hoje que, em tempos de paz, não damos a devida atenção ao valor do Santo Sacrifício do Altar…
Fonte: Conservador, e Daí?]
Pe. Suver nasceu em Ellensburg, Washington, no ano de 1907. Formou-se na faculdade de Seattle, em 1924, e foi ordenado padre em 1937. Pouco depois do ataque japonês em Pearl Harbor, ele entrou para a marinha como capelão e foi designado para acompanhar os soldados na batalha de Iwo Jima.
Um dia antes do desembarque na ilha, a tensão aumentava entre os soldados que sentiam a morte se aproximar na medida em que o navio ficava mais perto de seu destino. Eles sabiam que teriam que enfrentar, em breve, mais de 23.000 japoneses liderados por um dos mais capazes generais do Japão. A coragem dos marines seria testada ao máximo.
Alguns fuzileiros foram, então, após o jantar, até a cabine do Pe. Charles Suver para conversar sobre a invasão que ocorreria ao amanhecer. Em certo momento, um jovem oficial disse que se ele tivesse uma bandeira americana, a levaria até o alto do monte e talvez alguém a hasteasse lá em cima.
O tenente Haynes, desafiando o oficial, imediatamente respondeu: “Certo, você leva a bandeira que eu a coloco lá em cima”. Com uma santa ousadia, Pe. Suver acrescentou: “Vocês colocam ela lá em cima e eu celebro uma missa embaixo dela!”
Às 5:30 da manhã do dia seguinte, 19 de fevereiro, ainda a bordo do navio (LST 684), o Pe. Suver celebrou uma missa para os fuzileiros navais. Logo após, alguns marines fizeram várias perguntas a ele, especialmente sobre coragem. Então, o sacerdote jesuíta respondeu: “Um homem corajoso cumpre o seu dever, apesar do medo atroz. Muitos homens têm medo, por muitas razões diferentes, mas poucos são corajosos”.
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