Esperança na juventude

A FOLHA publicou uma notícia interessante: Brasil é o 3º país mais religioso entre os jovens, segundo uma pesquisa alemã. Os gráficos que foram publicados são auspiciosos (cliquem para aumentar) e falam por si sós:


[Hábito de rezar entre jovens]


[Jovens mais religiosos do mundo]


[Conduta religiosa no mundo]

Os comentários do sociólogo entrevistado pela FOLHA tentam jogar terra na boa notícia; segundo o que foi noticiado,

“[a] tendência é reduzir a religião a uma coleção de crenças”, afirma Pierucci. Para o professor, quando se reduz a religião “a uma simples adesão intelectual, começa-se a fazer misturas (de religiões)”.

A frase, do jeito que foi dita, soa-me absolutamente incompreensível. É justamente quando se encara a Religião sob o aspecto da adesão intelectual que ela resplandece em sua integridade, não permitindo ambigüidades e abominando todo sincretismo. Porque a Verdade é intolerante – leiam este sermão – e não admite “misturas” de nenhuma maneira.

Eu penso ao contrário do sociólogo; porque ele, enquanto “homem de ciência”, provavelmente despreza por completo a ação de Deus na vida dos homens. Não imagino que a religião será reduzida a uma coleção de crenças, mas que, ao contrário, ela irá florescer em uma Fé Viva e dar frutos verdadeiros nos próximos anos. E o motivo pelo qual eu penso assim é simples: os jovens estão rezando! Se eles rezam, então o Deus Altíssimo, que ama infinitamente, e que nos disse “pedi e recebereis”, não Se fará de surdo às preces deles, e os conduzirá – em resposta às orações – à Fé Verdadeira e à Vida em plenitude que Ele prometeu. Unamos as nossas oraçoes às deles, e peçamos de joelhos ao Senhor, por eles e por nós:

Ut mentes nostras ad caelestia desideria erigas,
R. Te rogamus, audi nos!

Amen.

Ah, EJC! Ah, EJC!

Shalom – Sou estrangeiro aqui

Neste final de semana, dias 19 e 20 de julho, aconteceu o XI EJC Torre. A paróquia da Torre é a minha paróquia; passei os dois dias trabalhando para tentar fazer com que os cerca de 80 jovens que participaram do evento conhecessem um pouco mais a Cristo Jesus.

Foram meses de preparação, de muito stress, muito tempo empregado, muita correria… tudo isso consumido em dois dias, que passam depressa como um relâmpago. Vale a pena?

Vale. Porque eu (ainda) sou jovem, e sei do que eles são capazes. Porque – como rezamos na missa antiga – o altar que subimos é do Deus que alegra a nossa juventude (cf Sl 42, 4). Porque os jovens são fortes, a palavra de Deus permanece neles, e eles venceram o Maligno (cf 1Jo 2, 14). Porque os jovens são – como disse o Papa Bento XVI quando esteve no Brasil e eu ouvi lá – não apenas o futuro da Igreja, mas sim o presente da Igreja.

Cansado. Muito cansado. Mas a sensação de dever cumprido. Ó Virgem Santíssima, Maria, Mãe da Igreja, rogai por eles!