Aprendi que nada é tão terrível quanto a intolerância dos tolerantes.
Aprendi que, por mais inócuo que seja um combate, isso não nos exime de nos lançarmos a ele com todas as nossas forças.
Aprendi que as pessoas que defendem coisas indefensáveis, em sua maior parte, não pensam direito. E que é muito difícil debater com quem não sabe pensar.
Aprendi, e faço coro a Santa Joana d’Arc, que a paz muitas vezes só pode ser encontrada na ponta da lança.
Aprendi, e rezo para isso na Litaniae Sanctorum, que os inimigos da Santa Igreja devem ser humilhados.
Aprendi que a esmagadora maioria das dúvidas que eu tenho já foram respondidas por Santo Tomás de Aquino.
Aprendi que a soberba é o pior dos pecados capitais.
Aprendi que eu sei muito pouco.
Aprendi que o “diálogo” tão propagado por algumas autoridades não se aplica a um certo subconjunto dos batizados: os católicos que querem ser católicos.
Aprendi que é muito difícil para as pessoas perceberem que “tudo é relativo” é uma sentença auto-contraditória.
Aprendi, não lembro com quem, que são poucos os que odeiam a Igreja Católica, mas são incontáveis os que odeiam algo que pensam ser a Igreja Católica.
Aprendi que o caminho daqui em diante é mais importante do que o caminho até aqui.
Aprendi, de novo não recordo com quem, que o Cordeiro de Deus é também o Leão da Tribo de Judá.
Aprendi, com Santo Inácio de Loyola, que é preciso rezar como se tudo dependesse de Deus e trabalhar como se tudo dependesse de você.
Aprendi que fazer vista grossa aos problemas não ajuda a resolvê-los.
Aprendi que se calar pode ser omissão.
Aprendi, vendo os apostolados – os mais distintos! – desempenhados por bons católicos, e vendo como as coisas simplesmente não funcionam quando se tenta pôr alguém pra fazer o trabalho de algum outro, o que significa “unidade na diversidade” e o que significa “trabalho orgânico” no Corpo que possui diversos membros.
Aprendi que a Fé sempre desabrocha, mesmo nos ambientes mais estéreis.
Aprendi, vendo João Paulo II e Bento XVI, o que significa “eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer”.
Aprendi que os caminhos do Altíssimo são insondáveis.
Aprendi que há sempre muito mais trabalho por fazer do que pessoas dispostas a fazê-lo.
Aprendi que não estou sozinho.
Aprendi que Eterna é a misericórdia de Deus.