O Jornal Gayzista

Dois homossexuais conseguiram adotar duas meninas; é matéria de capa no Diário de Pernambuco de hoje, jornal de grande circulação aqui em Recife. Tradicionalíssimo (tem mais de 180 anos, e a Wikipedia diz que é o jornal mais antigo em circulação na América Latina), parece no entanto estar se vendendo às exigências da agenda gayzista dos nossos dias, infelizmente.

A matéria de capa conta que os dois homossexuais [não cita o nome deles; infiro que são dois pederastas – e não duas lésbicas – porque o jornal fala em certo momento de “dois companheiros”] moram em Natal e já haviam tentado a adoção naquele estado, sem sucesso. Vieram a Recife, inscreveram-se no programa de adoção e conseguiram uma decisão favorável do juiz Élio Braz; segundo o jornal, “[a] decisão já foi aceita pelo Ministério Público de Pernambuco e não cabe mais recurso”. Pior; diz ainda que a sentença do juiz “abre precedente em todo o país”, porque é a primeira vez que uma dupla de homossexuais consegue adotar uma criança enquanto dupla de homossexuais (o jornal conta que, nas outras vezes em que isso aconteceu, cada “parceiro” entrou na Justiça sozinho). Triste Pernambuco, que doravante vai carregar a pecha de uma tão degradante vanguarda! É a posição do sr. Braz:

O magistrado entende que a legislação brasileira não proíbe a adoção de crianças e adolescentes por casais homossexuais. “O que acontece é que durante votação do projeto de lei 6.222/2008, na Câmara Federal, os deputados retiraram o artigo que autorizava a adoção por pessoas do mesmo sexo. No entanto, ficou a lacuna. Na minha sentença sou claro: a existência de lacuna não impede o direito”, ressaltou. O projeto de lei ainda vai seguir para avaliação do Senado.

Quem tiver achado que a desgraça já está de bom tamanho, enganou-se. Na mesma edição do jornal, existem duas reportagens – pasmem! – sobre a história de uma dupla de lésbicas de Brasília, contada com um gritante apelo sentimental que cativa a opinião pública para a “bonita história” das duas garotas. Os títulos? “Uma história de amor e de maternidade” e “As duas se entendiam”!

Depravação e promiscuidade disfarçadas com enfeites retóricos, é tudo o que podemos encontrar nestas matérias. É a “história de amor” entre Aparecida Maria de Oliveira, “hoje dona de casa”, e Lenilde Spinola dos Santos, “ex-professora de catequese” (!). Dona Aparecida era mãe de quatro filhos com três homens diferentes, antes de conhecer a Lenilde. Passaram a viver juntas. Alguns anos depois, Lenilde resolveu ser mãe, e a solução encontrada pelas duas foi… procurarem o ex-marido da Aparecida! Com a ajuda dele, Lenilde teve dois filhos, que têm hoje 10 e 6 anos de idade. A posição do ex-marido, o sr. Joel Mariano da Silva, é espantosa:

Casado pela segunda vez, 43 anos, funcionário público, morador de Planaltina, Joel aceitou falar. “Eu ajudei no que pude. E acho que fiz a coisa certa. Elas eram felizes. No começo, não entendi a relação das duas, mas depois percebi que era uma coisa normal”, ele diz. “Quando nasceu a menina, a gente quis registrar no nome de nós duas, mas a Justiça não aceitou. Aí, o Joel colocou o nome dele na certidão das duas crianças”, conta Aparecida. Os filhos da companheira, voluntariamente, passaram a chamar Aparecida de mãe; e a mãe [Lenilde], de Piozinho.

Cabe perguntar: qual a intenção do jornal em publicar este tipo de matéria? Qual o motivo da escancarada propaganda gayzista? Onde quer chegar o Diário de Pernambuco com a publicação despudorada destas sem-vergonhices que, ao invés de enaltecer, denigrem a imagem do jornal e atentam contra os valores da família pernambucana? Prostituição jornalística, capitulação diante da sanha gayzista, subserviência aos inimigos da moral e dos bons costumes: eis o espetáculo que nos apresenta até mesmo o mais antigo jornal em circulação na América Latina.

P.S.: Alguém fez uma lembrança muito pertinente. Sugestão de leitura:

Pedofilia e Homossexualismo (Júlio Severo)
Homossexualismo e Pedofilia (Leonardo Bruno)

A perversão da infância

A Globo está retransmitindo, em Vale a Pena Ver de Novo, a novela “Mulheres Apaixonadas”. Descobri por acaso: passando por um ambiente onde havia uma televisão ligada, fui atraído pela música – da qual gosto – de Tom Jobim, “pela luz dos olhos teus”. O atrativo musical, no entanto, provocou-me estupor quando eu vi o que estava sendo exibido na televisão: uma jovem no seu quarto, em roupas íntimas, escolhendo um vestido. Olhei para o relógio: era perto das três horas da tarde.

Três horas da tarde, e uma senhorita de calcinha e soutien na televisão! A novela, quando foi exibida pela primeira vez (em 2003, segundo a wikipedia), só ia ao ar às nove horas da noite. Particularmente, considero que este tipo de censura de horário apresenta uma deficiência intrínseca, porque o que é imoral e contra os bons constumes não é para ser exibido em horário algum. No entanto, na atual conjuntura, é um mal menor que esse tipo de lixo fique restrito às horas mais avançadas da noite. Oras, pelo visto, nem esse cuidado nós temos mais, porque aquilo que era considerado inapropriado para a exibição “mais cedo” em 2003 é, hoje, exibido no meio da tarde, quando as crianças estão assistindo televisão!

Digam o que disserem, mas para mim é extremamente óbvio que a exposição de crianças a este tipo de estímulos inadequados à idade delas provoca efeitos extremamente deletérios. Um exemplo extremamente claro disso pode ser encontrado neste excremento que pretende ser uma publicação sobre educação (Cuidado! Conteúdo inadequado!), onde é citado um caso ocorrido em uma sala de aula. A menina – de oito anos – pergunta à professora: Professora, por que a minha [censurado] pisca quando vejo um homem e uma mulher se beijando na televisão?

Estes depravados que pervertem a inocência infantil deveriam ser presos, ao invés de ganharem destaque no cenário educacional com teorias estúpidas sobre “educação” para a sexualidade. O problema, no entanto, não se resume à pornografia nas escolas, porque a exposição da criança à depravação televisiva já desperta nela um interesse extemporâneo pela sua sexualidade, como nos mostra a citada reportagem da revista “Nova Escola”. Há outras coisas que apontam para a mesma dedução. Por exemplo, o fato de que a primeira menstruação das meninas vem cada vez mais cedo (embora esta reportagem negue o efeito do meio depravado ao qual são submetidas as crianças), o que é atestado inclusive pelo site do Governo Federal. Evidentemente, as meninas também fazem sexo cada vez mais cedo. E, sem dúvidas, a exibição de imoralidades como “Mulheres Apaixonadas” às três horas da tarde – esta novela, inclusive, é aquela que tem um casal de lésbicas – contribui para isso. Que os pais vigiem; a televisão não é mais inócua nem mesmo no meio da tarde.

Pobres de nós! Uma sociedade que defende a aberração anti-natural do homossexualismo (defendendo portanto também a descaracterização do ato sexual, que perde completa e intrinsecamente a sua finalidade procriativa), que promove o controle de natalidade, que legitima o aborto (assassinato de crianças indefesas) e que expõe seus futuros cidadãos à perversão desde a mais tenra infância, evidentemente não pode esperar para si senão um futuro sombrio. Um futuro que ninguém em sã consciência quer para os seus filhos. Que Deus tenha misericórdia de nós todos.

Homossexualismo, aborto, eleições americanas

– A Arquidiocese da Paraíba divulgou uma contundente nota a respeito da posição da Igreja sobre as “uniões homo-afetivas”. Parabéns a Dom Aldo Pagotto, pela clareza na exposição da Doutrina da Igreja, sem se preocupar com o politicamente correto e sem medo da reação dos militantes gayzistas.

4. Sobre as uniões homo-afetivas, tanto o Estado quanto a Igreja, não reconhecem sua validade e legitimidade, equiparável à formação de uma Família, porquanto claudicam as condições essenciais para a sua finalidade, ou seja, a união fecunda do homem e da mulher, tal que sejam gerados filhos, seguidamente educados e adequadamente formados em ambiente familiar.

5. A respeito de pessoas de condições homo-afetivas, a Igreja entende a complexidade da fenomenologia, que se reveste de inúmeras formas ao longo dos séculos e das civilizações, em contextos culturais variáveis. Apoiando-se nas Sagradas Escrituras, pela Tradição, a Igreja sempre declarou que atos de homossexualismo são intrinsecamente desordenados, porquanto contrariam a lei e a ordem da natureza, pelo fato de fechar o ato afetivo-sexual à transmissão da vida. Não procedem, pois, à complementaridade efetiva e sexual verdadeira, e por isso em caso algum podem ser aprovados.

Camille Paglia, uma conhecida americana, feminista e militante pró-aborto, reconheceu que o aborto é assassinato e, mesmo assim, afirma defendê-lo! É incrível como as pessoas podem perder tão completamente o senso moral. Se, antes, os resquícios de consciência tendiam a mascarar a verdade sob mil máscaras e sofismas, agora parece que a consciência, sufocada e calada, enfim morreu por completo e esta senhora pode afirmar sem rodeios que defende o assassinato de seres humanos indefesos. Se isso não é o fundo do poço, eu tenho medo de até onde nós seremos capazes de ir.

Num artigo sobre a nova candidata republicana a vice-presidente nos Estados Unidos, uma feminista famosa Camille Paglia admite que, assim como a candidata, ela também acredita que o aborto envolve o assassinato de uma vida inocente. Mas ao contrário de Palin, Camille Paglia diz que é uma firme defensora do aborto.

– O Google havia se recusado a vender espaço publicitário na internet para grupos anti-aborto; incrível! É, sem dúvidas, politicamente incorreto ser católico hoje em dia, já que não temos direito nem mesmo de pagar pelos serviços do maior site de buscas do mundo. O Instituto Cristão foi aos tribunais contra o google e ganhou. Os maiores discriminados deste século são os católicos, indiscutivelmente.

O maior site de busca na internet havia recusado servir de montra para a campanha liderada pelos grupos católicos pró-vida. Concretamente, recusou publicar um anúncio intitulado: “Lei do aborto no Reino Unido: Principais pontos de vista e notícias sobre o direito ao aborto na perspectiva do Instituto Cristão “.

Inconformado, o Instituto Cristão (IC) interpôs uma acção contra o Google, tendo o tribunal decidido a favor dos grupos religiosos, anunciou ontem o Times online. O Google foi condenado, ao abrigo da Lei sobre a Igualdade de 2006 – que terá infringido – e foi obrigado a rever a posição.

– Quem conhece Barack Obama? Alguém tomou conhecimento destes dados biográficos do candidato à presidência americana? Alguém soube da apresentação de documentação forjada em sua campanha eleitoral? E da satisfação que o Islam terrorista tem com a sua candidatura? E a FOLHA anuncia que o democrata está na frente do seu adversário…

As crianças do Brasil

O matrimônio é uma instituição de direito natural absolutamente necessária para a sobrevivência da espécie humana, como – de maneira análoga – a alimentação o é para a sobrevivência do indivíduo. Se o matrimônio é descaracterizado e suas finalidades são ignoradas ou distorcidas, isso causa prejuízo à sociedade (como, de novo analogamente, uma alimentação erroneamente compreendida – crianças que comem somente doces, porque é mais gostoso, p. ex. – é prejudicial para o indivíduo).

Tem portanto dois fins inseparáveis o Matrimônio: o fim procriativo e o fim unitivo. Um homem e uma mulher se casam para a complementação mútua e para a geração da prole. Esta doutrina é constante no ensino da Igreja e é um imperativo da Lei Natural, acessível à Razão mesmo que não iluminada pela Fé. De modo que não é “somente para os católicos” que o Matrimônio é o que é; ainda que na união dos não-católicos não haja a dignidade sacramental, há o contrato natural que não pode prescindir dos dois fins supracitados, sob pena de prejudicar gravemente a sociedade que não salvaguarde os direitos e deveres naturais dos esposos.

No mundo em geral e no Brasil em particular, o controle de natalidade tem provocado estragos enormes. Segundo o IBGE, a taxa de fecundidade brasileira está abaixo do nível de reposição, o que significa, trocando em miúdos, que a população está em tendência de envelhecimento e diminuição. Os gráficos que foram mostrados na reportagem revelam que o processo vem ocorrendo há décadas:

Uma mudança de cultura tão grande como esta (nos quais os filhos, que antes eram considerados como bênçãos, são praticamente uma maldição, na medida em que contribuem para a “superpopulação” e se tornam um empecilho à “liberdade” da mulher…) não acontece da noite para o dia. Foi com o advento da pílula anti-concepcional nos anos 60 que a taxa de natalidade iniciou esta queda vertiginosa que hoje, passados quarenta anos, podemos contemplar. Os efeitos desastrosos desta política também não se notam da noite para o dia, mas um dos principais – o envelhecimento da população – hoje já começa a aparecer:

En passant, vale salientar que a pílula não é a única destruidora de um dos fins essenciais do matrimônio, porque existe a impossibilidade intrínseca de procriação: o “casamento gay”. Que o presidente Lula defende:

– Temos que parar com hipocrisia, porque a gente sabe que existe. Tem homem morando com homem, mulher morando com mulher e muitas vezes vivem bem, de forma extraordinária. Constroem uma vida junto, trabalham juntos e por isso eu sou favorável – disse.

O matrimônio precisa ser defendido, a família precisa ser defendida, a vida precisa ser defendida; o aborto é somente a ponta do iceberg, o coroamento satânico de uma cultura da morte que se iniciou há décadas. É necessário ouvir a Igreja, e defender a Doutrina Católica integralmente, em particular naquilo que concerne à Lei Natural – que independe da religião do indivíduo. Não permita Deus que o povo brasileiro só passe a dar valor às suas crianças quando elas forem uma espécie em extinção. Que Nossa Senhora, Rainha da Família, abençoe e proteja o Brasil.

P.S.: Descobri agora que existe um “novo” método contraceptivo, que consiste num “anel de silicone” que a mulher só precisa trocar uma vez por mês, e é “adequado para quem se esquece de tomar a pílula no corre-corre diário” (sic!), e também para “as adolescentes, que não querem deixar as caixas de anticoncepcional expostas em qualquer lugar” (sic!!). Tenha Deus misericórdia de nós todos.

Passando as últimas notícias…

Morreram sete evangélicos num acidente de ônibus ocorrido no último sábado, no interior de Pernambuco. Alguns membros da “2ª Igreja Batista em Casa Amarela” estavam num ônibus que capotou três vezes após tentar desviar de um animal na pista. Das 31 pessoas que estavam no ônibus, sete morreram e vinte e dois ficaram feridos. A tragédia provocou comoção em Recife. Que a Virgem Maria possa ser em favor daqueles que partiram e – assim esperamos – nesta vida não A conheceram e, de reta intenção, não abraçaram a Fé Católica e Apostólica guardada pela Igreja. E que a dor seja salutar motivo de conversão para os que ficam.

* * *

Os times pernambucanos fizeram bonito no Campeonato Brasileiro: o Sport venceu de 5 x 0 e, o Náutico, de 3 x 1. A alegria dos torcedores pernambucanos fez com que a VII Parada da Vergonha Gay (ocorrida ontem em Boa Viagem) perdesse o destaque na capa dos três maiores jornais da cidade. Deo Gratias.

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A Vigilância Sanitária não deixou o dr. Fritz continuar realizando as suas cirurgias em Pernambuco. No entanto, o advogado do médium entrou com um requerimento para que o seu cliente continue realizando os “atendimentos” na cidade (que já vinham desde o dia 31 de agosto e já “beneficiaram” mais de 10.000 pessoas).

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Domingo próximo, dia 21 de setembro, acontece a Caminhada pela Vida, em Recife, com concentração a partir das 09h na Pracinha de Boa Viagem, para protestar contra a cultura da morte que está sendo implantada a ferro e fogo no nosso país. É um evento que não tem divulgação NENHUMA na grande mídia da cidade. Para a Parada Gay citada acima, a prefeitura disponibilizou pelo menos R$ 40.000, além de toda a infra-estrutura utilizada (palcos para o show, banheiros públicos, etc); para a nossa caminhada, conseguimos somente “autorização” para fazê-la e um carro de som.

* * *

Lembram do candidato [petista] a prefeito que não tinha plano de governo? Agora, ele já tem:

– Promover a incorporação dos direitos sexuais e reprodutivos no conceito de Direitos Humanos, aplicando-a às políticas públicas;

– Garantir que a política educacional incorpore obrigatoriamente, a partir da educação infantil, a formação em gênero, livre orientação sexual, raça, etnia, direitos sexuais e direitos reprodutivos, promovendo e desenvolvendo uma educação não-sexista, não-homofóbica, não-lesbofóbica (sic!!), anti-racista e laica para toda a comunidade escolar;

Ê, desgraça. A grande obra vai continuar!

A Igreja e a homossexualidade

Num livro recente, “Goodbye, good men”, o repórter americano Michael S. Rose mostra que há três décadas organizações gays dos EUA vêm colocando gente sua nos departamentos de psicologia dos seminários para dificultar a entrada de postulantes vocacionalmente dotados e forçar o ingresso maciço de homossexuais no clero. Nos principais seminários a propaganda do homossexualismo tornou-se ostensiva e estudantes heterossexuais foram forçados por seus superiores a submeter-se a condutas homossexuais.

[…]

Não tenham dúvida: a Igreja é acusada e humilhada porque está inocente. Seus detratores a acusam porque são eles próprios os culpados.
[Olavo de Carvalho, Cem anos de pedofilia]

Não pode a árvore má dar bons frutos, disse Nosso Senhor no Evangelho (cf. Mt 7, 17-18; Lc 6, 43). Isto posto, são absolutamente incompreensíveis e fatalmente destinadas ao fracasso quaisquer tentativas de se integrar o homossexualismo (refiro-me às “práticas homossexuais”, aos “atos homossexuais”) a qualquer sociedade organizada, seja ela o Estado, seja a Igreja. Os pecados homossexuais, ensina o catecismo, bradam ao céu por vingança (CIC 1867peccata quae ad coelum clamant) e o desleixo ou a conivência para com estes crimes gravíssimos não poderão obter senão o justo castigo dos Céus.

Esta verdade pôde ser observada à risca nos escândalos envolvendo uma parte do clero americano, que até hoje são uma dolorosa chaga no Corpo Místico de Cristo e os inimigos da Igreja de todos os naipes utilizam para cuspir-Lhe na Face. O problema foi denunciado pelo repórter americano Michael Rose, em seu livro Goodbye, Good Men [disponível parcialmente no google books, a $18,45 na amazon e com uma resenha – que recomendo com ressalvas – escrita na Montfort]. A acusação – gravíssima – é a de que organizações gayzistas americanas infiltraram-se nos seminários católicos para garantir a presença de homossexuais entre os futuros sacerdotes, ao mesmo tempo em que tentavam escorraçar as pessoas que tinham realmente vocação sacerdotal. Um pecado desta magnitude não poderia ficar impune e o resultado foi a onda de escândalos sexuais que se abateu sobre a Igreja nos Estados Unidos há alguns anos.

A trágica experiência deveria ao menos servir para recuperar uma saudável intolerância aos sodomitas empedernidos. Note-se bem que – como falei acima – eu distingo (como, aliás, a Igreja também o faz) entre as tendências homossexuais e os pecados homossexuais. Uma coisa é um sujeito que tenha tendências homossexuais e, com o auxílio da graça de Deus, luta todos os dias para vencer as suas más inclinações – este é um santo; outra coisa é um militante gayzista que não quer senão a exaltação do vício contra a natureza e a revogação da Lei de Deus – a este, bem se aplica aquela imprecação do profeta Isaías que diz: “Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce!” (Is 5, 20). É o pecado deste último, e não a má inclinação do primeiro, que brada ao Céu e clama a Deus por vingança.

Não podem os católicos se dobrar diante do politicamente correto e passar a mão na cabeça dos pobres homossexuais vítimas da homofobia dos nossos dias, legado de séculos de injusta discriminação. Não podem eles nem mesmo menosprezar a magnitude desta ofensa a Deus; se houvesse a estratégia gayzista de infiltração nos meios católicos sido imediatamente combatida com a firmeza e a prontidão que a situação exigia, não teríamos tantos inocentes atingidos pelos escândalos e tantas almas afastadas da Santa Igreja.

Importa aprender com os erros. A Congregação para a Educação Católica emitiu, em 2005, uma Instrução sobre os critérios de discernimento vocacional na qual conclama os responsáveis pelos aspirantes ao sacerdócio para que tenham “um atento discernimento acerca da idoneidade dos candidatos às Ordens sacras, desde a admissão no Seminário até à Ordenação”. É o remédio salutar contra a invasão gayzista, que precisa ser aplicado com zelo e diligência, sem que se subestime o poder dos movimentos gays e sem que se permita a Satanás obscurecer a clareza da doutrina católica sobre o assunto com palavras vãs e nuances inúteis.

É necessário ter atenção. É preciso ser “prudentes como as serpentes” (cf. Mt 10, 16), pois sempre existem aqueles que querem fazer com que as determinações da Igreja sejam letra morta. Em artigo publicado na “Revista de Estudos da Religião”, nº 1 de 2006, o sr. Edênio Valle – da PUC, SP – apresenta a posição da Igreja como uma paulatina “reavaliação da postura ético-teológica a ser adotada em relação à homossexualidade e ante os homossexuais” (p. 155), e prenuncia que a Igreja deve “encontrar formas concretas para um modelo formativo novo e mais correspondente ao que a moral e a ética cristãs exigem hoje da Igreja e da vida religiosa” (p. 183). A escrita suave – sem fazer uma clara apologia ao homossexualismo mas tampouco sem condená-lo – é perigosa, pois a leniência em assunto de tamanha gravidade pode provocar resultados catastróficos no futuro. Que as palavras do Papa sejam seguidas, com firmeza e determinação, a fim de que idéias como as do sr. Valle sejam somente os últimos estertores dos feminários gayzistas moribundos, e sacerdotes realmente vocacionados e bem formados possam surgir para, com a sua vida, oferecer a Deus a repararação devida pelas aberrações produzidas pela investida gayzista contra a Igreja na segunda metade do século XX.

Câmara homofóbica

Uma notícia aparentemente banal: Câmara aprova projeto que cria novas regras para adoção no país. A boa notícia está no subtítulo e no último parágrafo, que dizem, respectivamente:

[p]ossibilidade de adoção por casais homossexuais foi retirada do texto

e

[a] possibilidade de adoção por casais homossexuais foi retirada do texto para facilitar a aprovação.

Isto significa que, a despeito de toda a pressão dos gayzistas, a Câmara permanece com alguns resquícios de fidelidade ao sentimento nacional; e o motivo da retirada – “para facilitar a aprovação” – é testemunha eloqüente de que ninguém quer entregar as crianças às duplas (porque “casais” não são) de pervertidos.

Isto significa também uma outra coisa: “família” e “filhos” são dois conceitos que andam também juntos. Se os homossexuais querem “formar família”, é natural que eles também queiram “ter filhos” e, devido à impossibilidade biológica, o caminho para isso é a adoção. Rejeitando-se a adoção, rejeita-se indiretamente o “casamento gay”, porque dizer que uma dupla de homossexuais não pode ser responsável por uma criança é igual a dizer que uma dupla não pode ser um casal, não pode ser uma família. Os gayzistas sabem disso e, portanto, batalham pela adoção:

A maior discordância nos grupos contra e a favor à adoção, envolve dois motivos de extrema relevância: o reconhecimento perante a sociedade da existência de um núcleo familiar homoafetivo e a conseqüência gerada aos adotados por estas famílias. [Mix Brasil, grifos meus]

A adoção de crianças por GLBTs ainda é um tabu para a Justiça. Qual a sua opinão sobre o assunto?
Acho que GLBTs têm todo o direito de adotar crianças
89.8%

Acho que crianças deveriam ser adotadas apenas por heterossexuais
10.2%
[Enquete espaço GLS]

Queira Deus que os governantes brasileiros possam reconhecer o óbvio: é um atentado contra a instituição familiar conceder às duplas de pessoas do mesmo sexo o mesmo status que é concedido às famílias verdadeiras. Que as pessoas possam ver isso, se não por via direta, ao menos indiretamente [olhando para a questão da adoção de crianças]. E que Maria, Mater Castissima, não permita que o Brasil vira uma Sodoma do século XXI.

Leitura relacionada: Aspectos conjunturais da adoção de crianças por homossexuais: uma tentativa jurídica de justificar legalmente a adoção de crianças, que termina por confessar aquilo que estamos falando sobre a tentativa de se destruir a Família (pois justifica a sua tese afirmando que “a família está em transformação”…).

O Governo Gay

Eu já havia comentado aqui uma decisão absurda do Ministério da Saúde de oferecer cirurgias de mudança de sexo gratuitamente pelo SUS. Todavia, até então havia somente o anúncio; somente hoje a medida foi publicada no Diário Oficial da União. Os primeiros tentáculos do Governo serão cinco hospitais universitários, um em cada região do país.

Contudo, a desgraça ainda não está totalmente consumada, porque G1 explica que duas portarias ainda precisam ser publicadas:

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, a publicação da primeira portaria, nesta terça-feira, não define a execução das cirurgias em si. Ainda falta a publicação de uma segunda portaria , que vai estabelecer os critérios do procedimento transexualizador. Para finalizar o trâmite oficial, a terceira portaria vai indicar os locais de referência onde serão feitas as cirurgias.

A portaria (tosquíssima), tal como foi publicada no Diário Oficial, está em anexo.

O Maria, Virgo Purissima,
ora pro nobis!

* * *

Anexo: Diário Oficial da União, Nº 159, terça-feira, 19 de agosto de 2008.

Ministério da Saúde

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA No- 1.707, DE 18 DE AGOSTO DE 2008

Institui, no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS), o Processo Transexualizador,
a ser implantado nas unidades federadas,
respeitadas as competências das três esferas
de gestão.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das suas atribuições, que lhe confere os incisos I e II do parágrafo único do artigo 87 da Constituição e,

Considerando que a orientação sexual e a identidade de gênero são fatores reconhecidos pelo Ministério da Saúde como determinantes e condicionantes da situação de saúde, não apenas por implicarem práticas sexuais e sociais específicas, mas também por expor a população GLBTT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) a agravos decorrentes do estigma, dos processos discriminatórios e de exclusão que violam seus direitos humanos, dentre os quais os direitos à saúde, à dignidade, à não discriminação, à autonomia e ao livre desenvolvimento da personalidade;

Considerando que a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, instituída pela Portaria nº 675/GM, de 31 de março de 2006, menciona, explicitamente, o direito ao atendimento humanizado e livre de discriminação por orientação sexual e identidade de gênero a todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS);

Considerando que o transexualismo trata-se de um desejo de viver e ser aceito na condição de enquanto pessoa do sexo oposto, que em geral vem acompanhado de um mal-estar ou de sentimento de inadaptação por referência a seu próprio sexo anatômico, situações estas que devem ser abordadas dentro da integralidade da atenção à saúde preconizada e a ser prestada pelo SUS;

Considerando a Resolução nº 1.652, de 6 de novembro de 2002, do Conselho Federal de Medicina, que dispõe sobre a cirurgia do transgenitalismo;

Considerando a necessidade de regulamentação dos procedimentos de transgenitalização no SUS;

Considerando a necessidade de se estabelecerem as bases para as indicações, organização da rede assistencial, regulação do acesso, controle, avaliação e auditoria do processo transexualizador no SUS, e

Considerando a pactuação ocorrida na Reunião da Comissão Intergestores Tripartite – CIT do dia 31 de julho de 2008, resolve:

Art. 1º Instituir, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Processo Transexualizador a ser empreendido em serviços de referência devidamente habilitados à atenção integral à saúde aos indivíduos que dele necessitem, observadas as condições estabelecidas na Resolução nº 1.652, de 6 de novembro de 2002, expedida pelo Conselho Federal de Medicina.

Art. 2º Estabelecer que sejam organizadas e implantadas, de forma articulada entre o Ministério da Saúde, as Secretarias de Saúde dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, as ações para o Processo Transexualizador no âmbito do SUS, permitindo:
I – a integralidade da atenção, não restringindo nem centralizando a meta terapêutica no procedimento cirúrgico de transgenitalização e de demais intervenções somáticas aparentes ou inaparentes;
II – a humanização da atenção, promovendo um atendimento livre de discriminação, inclusive pela sensibilização dos trabalhadores e dos demais usuários do estabelecimento de saúde para o respeito às diferenças e à dignidade humana;
III – a fomentação, a coordenação a e execução de projetos estratégicos que visem ao estudo de eficácia, efetividade, custo/benefício e qualidade do processo transexualizador; e
IV – a capacitação, a manutenção e a educação permanente das equipes de saúde em todo o âmbito da atenção, enfocando a promoção da saúde, da primária à quaternária, e interessando os pólos de educação permanente em saúde.

Art. 3º Determinar à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde – SAS/MS que, isoladamente ou em conjunto com outras áreas e agências vinculadas ao Ministério da Saúde, adote as providências necessárias à plena estruturação e implantação do Processo Transexualizador no SUS, definindo os critérios mínimos para o funcionamento, o monitoramento e a avaliação dos serviços.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

Lula e Igreja Anglicana lado a lado

Não sei se o presidente quer “se converter” ao anglicanismo, mas certamente ele ficaria muito mais à vontade e seria muito mais coerente se fosse porta-voz do cisma de Henrique VIII.

Digo isso por causa de duas tristes notícias que têm algo em comum. Primeira: Brasil introduz agenda gay na OEA. Segunda (abaixo reproduzida conforme recebi por email): para Rowan Williams (arcebispo anglicano da Cantuária), relacionamentos gays são “comparáveis ao casamento”. Estão, portanto, o presidente petista e o cristão não-católico em perfeita sintonia, este tentado justificar teologicamente a desastrosa atuação política daquele.

Sobre a vergonha brasileira no exterior [leiam, se possível, a notícia original da C-FAM], destaco:

This is not the first time Brazil has pushed a pro-homosexual agenda at the international level.
[Esta não é a primeira vez que o Brasil propôs uma agenda pró-homossexual a nível internacional – tradução livre]

De fato. É assunto antigo – e sempre o PT. Recomendo aos interessados a preciosa cronologia do combate à castidade no Governo Lula feita pelo padre Lodi.

Sobre o desmoronamento do anglicanismo, encontra-se em tal estado de confusão o chefe da Comunhão Anglicana que ele chega ao ponto de proferir sem pudor os seguintes disparates blasfemos:

I concluded that an active sexual relationship between two people of the same sex might therefore reflect the love of God in a way comparable to marriage, if and only if it had about it the same character of absolute covenanted faithfulness.
[Eu cheguei à conclusão de que um relacionamento – com práticas sexuais – entre duas pessoas do mesmo sexo pode refletir o amor de Deus de uma forma comparável ao casamento, se e somente se ele [o relacionamento gay] tiver a sua [do casamento] mesma característica de compromisso de absoluta fidelidade – tradução livre]

Para o dr. Williams, então, a profana caricatura do ato conjugal que é a relação homossexual… reflete o amor de Deus do mesmo jeito! Como não se indignar diante de tamanha lesa-majestade divina? São Paulo escreveu que era importante até haver heresias (oportet et haereses inter vos esseEpistula I ad Corinthios 11, 19), para que os virtuosos se manifestassem; que as blasfêmias do Arcebispo da Cantuária possam, então, abrir os olhos dos bons anglicanos e fazê-los – pela intercessão de São Thomas More – retornar sem demora à verdadeira e única Igreja de Cristo.

* * *

Anexo: recebido por email.

União gay reflete amor divino, diz chefe da Igreja Anglicana

DA REDAÇÃO

Relacionamentos homossexuais podem “refletir o amor de Deus” de forma comparável ao casamento, se forem duradouros e fiéis, escreveu o arcebispo da Cantuária, Rowan Williams, 58, em cartas trocadas com um psiquiatra evangélico entre 2000 e 2001, quando ainda era arcebispo de Gales. O arcebispo da Cantuária é o líder da Igreja Anglicana.

O jornal britânico “The Times” teve acesso às cartas nesta semana, dias depois de terminada a Conferência de Lambeth -cúpula anglicana que acontece a cada dez anos. Os escritos repercutiram na imprensa britânica.

Em meio à crise sobre casamento homossexual e ordenação de mulheres e gays, a conferência foi boicotada pelo bloco, majoritariamente africano, de bispos conservadores que ameaçam rachar a Comunhão Anglicana, terceiro maior grupo cristão, com 77 milhões de fiéis.

O encontro propôs um acordo conciliatório -o que pode acontecer em cinco anos. Enquanto isso, Williams pediu que “as igrejas norte-americanas” mantenham moratória na ordenação e celebração de casamento de homossexuais.

A crise estourou em 2003, quando a Igreja Episcopal dos EUA (braço americano dos anglicanos) ordenou um bispo assumidamente gay.

Williams saíra-se bem na cúpula com a indefinição numa questão que pode levar ao maior cisma dos 450 anos de anglicanismo. Com as cartas, no entanto, sua situação pode complicar-se.

Segundo as correspondências de Williams, as proibições bíblicas referem-se apenas a heterossexuais que buscam uma “diversidade de experiências eróticas” e não às pessoas “homossexuais por natureza”. Por outro lado, o arcebispo separou a opinião enquanto teólogo da posição como líder religioso.

Williams, que antes se opunha aos homossexuais, diz ter mudado de opinião ao, como professor em Cambridge, debater nos anos 80 com estudantes que acreditavam que a Bíblia não proibisse o homossexualismo, mas a promiscuidade.

Boas notícias sobre assuntos diversos

Em Goiânia, uma clínica de aborto foi fechada. A responsável pela operação foi a Delegacia Estadual de Apoio à Mulher (DEAM), capitaneada… por uma mulher! Miriam Aparecida Borges é a delegada titular, e disse investigar há mais de um ano o médico assassino. Fazem vibrar a simplicidade das palavras dela ditas ao jornal:

[E]ssa clínica não vai abrir mais.

Parabéns a Miriam Aparecida! Aborto é crime, e pode e deve ser denunciado. Não deixemos a lei “cair em desuso”, pois agir, na prática, como se já estivesse vigorando uma lei que se deseja aprovar é uma das táticas preferidas dos criminosos que estão no poder.

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Em Patrocínio Paulista, o túmulo da pequena Marcela de Jesus – falecida na última quinta-feira – tem atraído visitas. O zelador do cemitério disse que, em dez anos de trabalho, nunca viu nada igual. Belíssimas as palavras da Márcia Beane, a pediatra que acompanhou a menina desde o seu nascimento, e que mereciam ser gravadas em tábuas de bronze e expostas nas praças das cidades Brasil afora:

– Marcelinha mudou minha vida. A gente pensa que sabe tudo. Ela ensinou que não se deve fazer pré-diagnóstico. Sou outra pessoa, mais humilde, conformada com minhas limitações – disse a pediatra ao jornal.

Parabéns a Márcia Beane! Tomara que o exemplo da pequena Marcela possa ainda mudar a vida de muitas outras pessoas que, no mundo em que vivem, são tão necessitadas de bons exemplos!

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Fraternidade Toca de Assis recusa doações feitas por um grupo gay, noticia um [ao que parece] site que apóia o homossexualismo. A notícia foi dada também no Jornal da Manhã. A senhora responsável pela doação se diz “horrorizada”; os verdadeiros filhos de Deus estão jubilosos. A Toca de Assis sobrevive de doações, mas prefere a integridade da honra à despensa abarrotada.

“Somos uma fraternidade católica. É claro que a Igreja não exclui ninguém e ama o pecador. Mas não podemos incentivar o homossexualismo. O homem foi feito para a mulher”, ressaltou Irmão Bonifácio, guardião da Toca de Assis.

Parabéns à Toca de Assis! E que o exemplo dos filhos de São Francisco possa inflamar o zelo dos católicos, para que eles percebam a importância de serem irredutíveis em alguns aspectos, e de “não darem cabimento” algum aos que militam contra a Igreja de Nosso Senhor.