Revolução moral abjeta

“Brasil em transição demográfica” é o título da reportagem da FAPESP. O viés da reportagem é repugnante, mas os dados merecem ser lidos. Mostra a diferença entre uma parcela da sociedade (as “classes mais baixas”) que ainda mantém o seu bom senso intacto e que vê a gravidez (ainda que na juventude) como uma coisa positiva; e, por outro lado, a “classe média”, para a qual a gravidez antes dos trinta e tantos anos é uma espécie de doença ou de infâmia que deve ser expurgada a qualquer preço (naturalmente, não excluindo o aborto).

A leitura da matéria chega a ser desesperadora. Para estas pessoas, ter filhos no frescor da fertilidade é uma tragédia a ser evitada; e se é difícil ter filhos no limite da idade fértil, a “solução” está na reprodução assistida. Aliás, a reprodução assistida vira um direito constitucional que deve ser assegurado para todos (duplas de homossexuais inclusive). O objetivo de vida desta gente é simples: “homens e mulheres devem ter o direito de decidir tanto sobre sexualidade quanto orientação sexual e reprodução, cabendo ao Estado informar e dar condições para que o sexo seja seguro e, portanto, prazeroso”. Coisa mais vazia e degradante é quase impossível imaginar. E esta ideologia macabra, naturalmente, vai degenerar nas aberrações morais que nós encontramos nos dias de hoje.

Por exemplo, hoje o Jornal do Commercio noticiou que uma dupla de homossexuais registrou legalmente, com o nome de ambos (!), uma menina gerada por fertilização in vitro (!!) e que teve por “barriga de aluguel” o útero da prima de um dos dois. O passo-a-passo da tragédia: primeiro a “união estável” dos dois foi “convertida em casamento civil pela Justiça pernambucana no dia 24 de agosto do ano passado” (!), no vácuo do Golpe de Estado do STF que rasgou a Constituição e elevou a perversão moral ao mesmo status da Família instituída por Deus. Depois, uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina sobre a reprodução assistida (de janeiro do ano passado, segundo o JC) deixou de exigir que a técnica seja destinada a “mulheres estando casadas ou em união estável”, permitindo ao invés disso que “todas as pessoas capazes” possam aplicá-la. E agora, com a constrangedora situação de fato (artificialmente forjada) presente, o próximo passo é “que a discussão sobre as novas configurações familiares seja levada para dentro das escolas”, como disse o sr. Carlos Brito, “psicólogo de crianças e adolescentes e professor da Universidade Católica de Pernambuco” (!!!) na edição impressa do jornal. A decadência parece não ter limites.

Ao mesmo tempo, publican en una revista médica británica un artículo que justifica el asesinato de los recién nacidos (íntegra aqui). O Reinaldo Azevedo também comenta. Entre outras coisas asquerosas, cito:

Num dos momentos mais abjetos do texto, a dupla lembra que uma pesquisa num grupo de países europeus indicou que só 64% dos casos de Síndrome de Down foram detectados nos exames pré-natais. Informam então que, naquele universo pesquisado, nasceram 1.700 bebês com Down, sem que os pais soubessem previamente. O sentido moral do que diz a dupla é claro: soubesse antes, poderia ter feito o aborto; com essa nova leitura, estão a sugerir que essas crianças poderiam ser mortas logo ao nascer

Esta é a “transição demográfica” que estamos atravessando: outra coisa ela não é que não uma revolução moral abjeta, moldada por uma ideologia doentia em cujas garras a consciência moral da raça humana agoniza sem vislumbrar possibilidade de libertação. São tempos terríveis! Se o presente da humanidade já é assim sombrio, imaginar o que podemos esperar do seu futuro provoca um terror indescritível.

O cartunista no banheiro feminino

[A coluna do Carlos Ramalhete de hoje – sobre o recente lamentável episódio do Laerte querendo usar o banheiro feminino de uma pizzaria em São Paulo – está tão bem escrita e é tão adequada às absurdas situações modernas com as quais nós deparamos hoje em dia que eu me permito reproduzi-la aqui na íntegra. Tentei escolher algum trecho para destacar, mas não consegui: o texto é coeso de uma ponta a outra e é assim que deve ser lido.

A razão da separação dos banheiros entre os sexos tem a ver com a preferência sexual de cada um, sim, mas tem também – e principalmente – a ver com o dado objetivo (biológico e psicológico) das evidentes diferenças entre os homens e as mulheres. É claro que não dá para saber se o homem que entra no banheiro masculino é gay e vai se aproveitar daquele ambiente para se excitar com o seu distorcido objeto de desejo; e, contanto que ele não vá bolinar ou constranger os demais usuários do espaço público, isto não interessa. No entanto, é injusto obrigar uma senhorita ao constrangimento de dividir a sua intimidade com um marmanjo, ainda que este marmanjo não tenha interesse sexual nenhum por ela. O mundo não se resume aos interesses sexuais dos indivíduos. Isto, aliás, não tem nenhum interesse objetivo e não pode ser usado para conferir novos direitos aos possuidores de parafilias, ao contrário do que os gayzistas gostam de alardear.

Um amigo, muito sagazmente, apontou que este caso do Laerte é emblemático para demonstrar que o Movimento Gay reivindica, sim, privilégios extras que mais ninguém tem. Um homem normal, vestido de homem e não-gay, seria obrigado a usar o banheiro masculino ainda que estivesse sujo. O Larte, pelo simples fato de estar de saias, quer ter o direito de usar tanto o banheiro masculino quanto o feminino. Isto é evidentemente um privilégio, pois se trata de um “direito” que os heterossexuais obviamente não possuem e ninguém jamais pretendeu que eles tivessem.

São revolucionários inimigos do gênero humano, que estão se transformando em uma casta de incriticáveis e violando cada vez mais os espaços dos que não compartilham com o seu estilo de vida. Hoje o Larte quer violar os direitos das mulheres; o que mais não irão querer? É urgente que o bom senso possa tomar o lugar do politicamente correto que invadiu a nossa sociedade. Já foram longe demais.]

Napoleão ou Tartaruga Ninja?

O escritor inglês Ches­terton dizia que o louco é quem perdeu tudo, menos a razão. Um louco que esteja convencido de ser um cachorro andará de quatro, comerá ração e lamberá as pessoas que ama. E teria toda a razão do mundo em fazê-lo se fosse realmente um cachorro. O que não é razoável é sua crença inicial de ser um cachorro, mas o comportamento que dela decorre faz todo sentido.

Um ser humano que esteja convencido de ser um cachorro terá mais dificuldade em viver em público que um que esteja convencido de ser Napoleão, por exemplo. Um chapeuzinho de três pontas e uma mão dentro do casaco podem ser consideradas excentricidades toleráveis, até que o sujeito resolva chicotear o balconista da padaria por demorar a trazer a média e o pão com manteiga.

Os familiares de alguém com esse tipo de problema, evidentemente, devem procurar evitar que esse tipo de situação ocorra. Infelizmente, semana passada, caso semelhante ocorreu com um dos maiores nomes da arte brasileira. O genial desenhista Laerte, já um senhor de idade, decidiu andar vestido não de Napoleão, mas de senhora bem comportada, com saia abaixo do joelho, sandálias abertas com unhas suavemente pintadas e cabelos com um penteado feminino.

Quando, no banheiro feminino de um restaurante, uma menininha encontrou aquele senhor, fantasiado de senhora como se estivesse vestido de Napoleão ou Tartaruga Ninja, ela reclamou ao dono do restaurante, que, com tato, pediu ao artista que usasse o banheiro apropriado. Como não há ba­­nheiro específico para Tarta­rugas Ninja, foi a sua fantasia – em ambos os sentidos – que o fez convencer-se de que poderia usar aquele toalete.

Ao invés de sua família tentar poupar este grande nome da arte dessas situações constrangedoras, contudo, o que aconteceu foi o contrário: o dono do restaurante é que foi ameaçado de processo por constrangimento ilegal, como se o uso de marias-chiquinhas e saiotes fizesse com que homens devam dividir banheiros com menininhas.

A mania atual de resumir a identidade das pessoas a suas preferências sexuais ou – no caso – de vestuário, mais uma vez, se choca com o bom senso mais elementar. Banheiros são separados para evitar situações constrangedoras; se um senhor de idade está com dificuldades em perceber algo tão evidente, compete a seus familiares protegê-lo de seu próprio desatino, não ao Estado forçar a aceitação do absurdo e punir quem zela pela boa ordem de um estabelecimento. Só assim pode ser preservado o justo renome desse grande artista.

MPF intima Igreja Católica a prestar “esclarecimentos” sobre texto alegadamente “homofóbico”

Remeto à importante denúncia feita pelo blog “Porta da Fé” a respeito de um pedido de “esclarecimentos” feito pelo Ministério Público Federal por conta de um número do Boletim Universitário da Universidade de Londrina (UEL) que trazia um texto contrário ao homossexualismo. O início do texto já sintetiza tudo:

“Igreja e UEL devem esclarecer boletim homofóbico”. A matéria é do portal de notícias Bonde e é referente ao um periódico católico que circulou em setembro do ano passado na Universidade Estadual de Londrina. Entre os artigos publicados pelo “Boletim Universitário”, um chamou a atenção do público acadêmico por fazer sérias críticas ao comportamento homossexual.

A notícia também repercutiu em outros veículos da imprensa local – como p.ex. aqui, sob o título “MPF apura suposta homofobia em texto de Boletim Universitário em Londrina”. Esta reportagem diz que “[j]á foram dados três encaminhamentos relativos ao processo, [sendo] dois para a Arquidiocese de Londrina, em nome do arcebispo Dom Orlando Brandes e do padre César Braga de Paula”.

Cabe notar algumas coisas:

a) Não existe nada de preconceituoso, degradante, desrespeitoso ou coisa parecida no texto do Boletim Universitário da UEL. Trata-se de um texto simples (escrito no formato de diálogo) sobre vocação e matrimônio, claramente destinado a católicos, e que repete o óbvio: só existe Matrimônio entre duas pessoas do sexo oposto.

b) Não existe “homofobia” tipificada no ordenamento jurídico brasileiro!! Causa espécie que o Ministério Público Federal não tenha mais o que fazer a não ser aporrinhar católicos cobrando “esclarecimentos” sobre supostos crimes inexistentes no Brasil!

c) O encaminhamento do processo feito a religiosos – a um bispo e um padre – é uma piada, um acinte ultrajante, uma verdadeira ofensa. Quando os católicos – cidadãos que fazem parte da sociedade brasileira e que, portanto, têm total direito civil de participarem do processo democrático – manifestam as suas posições sobre temas morais contemporâneos, os laicínicos começam com a histeria cretina de que vivemos em um “estado laico”. Não obstante, o Ministério Público pretende intimar a Igreja para determinar como Ela pode ou não ensinar o Catecismo, e aparentemente ninguém vê nada errado nisso! É ridículo.

E assim, com base em uma lei inexistente, um órgão federal pressiona e constrange uma instituição religiosa bimilenar a mudar o ensino de seus princípios morais. É patético, mas é verdade. Contra esta ignomínia, são muitas oportunas as considerações do “Porta da Fé”:

Peço encarecidamente a todos os leitores e amigos que se manifestem contra esta ação do Ministério Público. Mandem e-mails de forma respeitosa a todos os contatos disponíveis no site da Procuradoria Geral da República. Nosso clamor deve ser ouvido.

Também mandem e-mails ao clero e à Arquidiocese de Londrina para que sejam firmes na Fé e não tenham receio de proclamar a Palavra de Deus com valentia e bravura. Para entrar no site da arquidiocese é só clicar aqui.

A situação é tão surreal que faltam até palavras para reagir. Reclamemos, enquanto nos é dado falar. Apontemos o ridículo, ainda que ninguém o perceba e ele tenha a ousadia de se apresentar pomposamente travestido de “progresso” ou “evolução”. Continuemos falando, ainda que intentem nos silenciar. Pois seremos cobrados também pelo nosso silêncio. Se ninguém chamar esta loucura pelo nome, pode ser que o mundo enlouqueça mais rápido – por nossa culpa.

Comentário ao texto do Jean Wyllys publicado na Carta Capital

O Jean Wyllys escreveu um texto na Carta Capital sobre Bento XVI e as ameaças contra a humanidade. Publiquei lá o seguinte comentário (que, por não saber se estava dentro dos limites da caixa de comentários ou se vai ser aprovado, reproduzo aqui):

Sinceramente, é muita besteira em um texto só.

Em primeiro lugar, o Papa tem total direito de expôr a Doutrina Católica a respeito do amancebamento homossexual com reconhecimento estatal (doravante AHRE!). Se o excelentíssimo senhor deputado pode defender a posição dele favorável ao AHRE!, por qual motivo seria vetado à Igreja manifestar a posição contrária d’Ela?

Em segundo lugar, se o senhor deputado tivesse lido o discurso do Papa, veria que a declaração foi feita no contexto da importância de se preservarem os locais propícios para a educação dos futuros cidadãos – de modo primordialíssimo a Família, com o termo tomado no seu sentido próprio de união duradoura entre um homem e uma mulher com vistas à geração e educação da prole – e que sequer mencionou o AHRE!. Portanto, falando sobre a educação da juventude, o Papa obviamente está considerando as outras ameaças citadas (guerras, fome, miséria, etc. – aliás, o Papa as cita explicitamente no texto que o deputado critica obviamente sem ler).

Em terceiro lugar, o “Casamento Civil” é uma figura jurídica derivada racionalmente da Moral Natural e, cultural e historicamente, do Matrimônio Cristão que sempre foi implementado neste país de raízes cristãs. O AHRE! é que é a novidade revolucionária nesta história toda, a qual tem o ônus de provar que merece a proteção que o Estado reserva àquela instituição que é e sempre foi sua célula-mater.

Em quarto lugar, não tem ninguém preocupado com o “amor” dos homossexuais, e sim com a atribuição arbitrária de direitos civis próprios da entidade familiar (e não da pessoa humana considerara isoladamente) a uniões que, nos dizeres da Igreja, “não desempenham, nem mesmo em sentido analógico remoto, as funções pelas quais o matrimónio e a família merecem um reconhecimento específico e qualificado” (cf. CDF, “Considerações sobre os projectos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais”).

Em quinto lugar, são simplesmente falsas e caluniosas as insinuações de que a Igreja teria sido contrária ao casamento entre brancos e negros, ou comungue de alguma maneira com as proibições nazistas ao casamento entre judeus e arianos (aliás, os campos de concentração foram pródigos de católicos: vide São Maximiliano Kolbe, Santa Edith Stein, etc.), entre outros vitupérios gratuitos presentes no texto.

Em sexto lugar, o exercício adivinhatório do senhor deputado sobre o AHRE! (verbis, “[c]hegará o dia no qual uma criança irá à biblioteca da escola”, etc.) é perfeitamente válido porque é legítima a liberdade de expressão de qualquer besteira (até mesmo de vaticínios BBBêicos), mas as pessoas normais podem perfeitamente se reservar o direito de não aceitarem a futurologia do senhor deputado como argumento para calar a discussão sobre o assunto.

Por fim, em sétimo lugar, toda a cortina de fumaça levantada pelo senhor deputado serve apenas para desviar o foco do “piti” que ele deu em seu Twitter, quando ofendeu publicamente um chefe de Estado e líder espiritual da maioria dos brasileiros ao chamá-lo (verbis) de “genocida em potencial” e insinuar coisas ainda piores (como ser filo-nazista ou acobertar pedófilos).

P.S.: as manifestações contra o deputado se multiplicam. Veja-se, p.ex., esta página do Facebook; este Abaixo-Assinado; ou este texto do Cadú. Permanece mais do que nunca necessário que as pessoas expressem o seu repúdio às declarações preconceituosas do deputado Jean Wyllys. Não deixem de clicar aqui para enviar uma mensagem à Câmara dos Deputados, é simples e rápido. Pelo fim da hipocrisia da militância gayzista.

Sim, o casamento gay é nocivo ao progresso da sociedade humana. São as próprias atitudes dos homossexuais que o demonstram

O Papa não disse nenhuma novidade anteontem ao se “pronunciar contra o casamento gay”. Eu já disse e repeti aqui diversas vezes que a Igreja já emitiu estas mesmíssimas opiniões naquelas Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais de 2003 – quando o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé era ainda o então Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI gloriosamente reinante. E, neste documento, é-nos possível encontrar muito claramente a posição da Igreja Católica (por conta da qual os hipócritas rasgam as vestes hoje, como se o Papa estivesse falando alguma coisa inesperada e inaudita). Por exemplo, no seu número 8:

As uniões homossexuais não desempenham, nem mesmo em sentido analógico remoto, as funções pelas quais o matrimónio e a família merecem um reconhecimento específico e qualificado. Há, pelo contrário, razões válidas para afirmar que tais uniões são nocivas a um recto progresso da sociedade humana, sobretudo se aumentasse a sua efectiva incidência sobre o tecido social.

No entanto, as manchetes dos jornais dos últimos dias noticiavam com estardalhaço: o Papa dissera que o casamento gay ameaça a humanidade! Rapidamente todos os defensores das idéias modernas (aquelas pessoas para as quais, na feliz comparação que vi no Facebook dia desses, ter “uma mente aberta” significa concordar completamente com tudo o que elas dizem) começaram a protestar. Com celeridade se revelou (pela n-ésima vez) a incrível e hipócrita intolerância dos que exigem que sejamos todos tolerantes. Por exemplo, o conhecido deputado Jean Wyllys cuspiu no seu Twitter as seguintes pérolas de caridade fraterna e de respeito à diversidade:

É com esta lista enorme de gentilezas que os inimigos da civilização tratam os que discordam de suas idéias doentias. Questionar se os que matam homossexuais não são os seus próprios (ex-)parceiros homossexuais é um absurdo homofóbico inadmissível em uma sociedade civilizada; chamar abertamente o líder da Igreja Católica de simpático ao nazismo e acobertador de pedófilos é legítimo exercício do direito à liberdade de expressão. Quando a gente fala que pedofilia e homossexualismo andam de mãos dadas, somos uns ignorantes desonestos espalhando mentiras pela internet; quando eles associam aberta e gratuitamente a pedofilia aos “membros da Igreja”, não estão de maneira alguma fazendo um discurso de ódio – e sim divergindo civilizadamente de pessoas que eles sem dúvidas tratam da mesma maneira que exigem ser tratados. A hipocrisia dessa gente é assustadora.

Mas voltemos ao discurso de Sua Santidade ao Corpo Diplomático acreditado junto da Santa Sé. O ponto que gerou polêmica foi este aqui:

A educação é um tema crucial para todas as gerações, pois depende dela tanto o desenvolvimento saudável de cada pessoa como o futuro da sociedade inteira. Por isso mesmo, aquela constitui uma tarefa de primária grandeza num tempo difícil e delicado. Para além de um objectivo claro, como é o de levar os jovens a um pleno conhecimento da realidade e, consequentemente, da verdade, a educação tem necessidade de lugares. Dentre estes, conta-se em primeiro lugar a família, fundada sobre o matrimónio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade. Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade. O quadro familiar é fundamental no percurso educativo e para o próprio desenvolvimento dos indivíduos e dos Estados; consequentemente, são necessárias políticas que o valorizem e colaborem para a sua coesão social e diálogo.

Nada de novo sob o sol, Bento XVI não disse esta semana nada que já não estivesse dito no documento de 2003. O Papa é contra o “casamento” gay? É claro que é, ora bolas, e daí? Todo mundo é porventura obrigado a rezar pela cartilha gay? Estes intolerantes gayzistas fanáticos não são capazes de conviver civilizadamente com os que discordam de suas opiniões disparatadas? Por acaso as depravações do estilo-de-vida homossexual precisam ser aplaudidas por todo mundo, de tal modo que não haja espaço para uma única voz dissoante? Poucas vezes o “acuse-os do que você é e xingue-os do que você faz” foi empregado com tanta clareza e tanto cinismo quanto nas atitudes do Movimento Homossexual! Se restava ainda alguma dúvida de que a promoção do Gayzismo era danosa à sociedade, esta virulência intolerante e anti-civilizada da militância gay demonstra de forma cabal os perigos de se conferir direitos ao vício e privilégios ao comportamento contrário à natureza.

Padre cancela batizado ao descobrir que padrinho era “casado” com outro homem

Eu vi uma notícia interessante que merece alguns rápidos comentários: Padre católico espanhol impede batizado ao descobrir que padrinho é gay. A notícia me trouxe um misto de alento e de desespero.

Primeiro, a justificativa da mãe da criança é francamente estapafúrdia:

“Perguntaram se pais e padrinhos estavam batizados e confirmados. Depois se todos estávamos casados e respondemos que sim. Nunca pensamos que teríamos que avisar que ele era casado, mas com um homem. As normas, ele cumpria”, explicou ela.

Sério? Jamais passou pela cabeça desta senhora que o fato do candidato a padrinho ser sodomita público (nos dois sentidos – de notoriedade e legalidade civil) era relevante? Ela nunca pensou em dizer este “detalhe” nas entrevistas preparatórias para o Batismo? Será que esta senhora tem alguma noção de que a Doutrina Católica condena os atos homossexuais? Será possível que ela nunca tenha ouvido falar que os padrinhos têm que ser exemplo de vida para os seus afilhados? Será que ela não se apercebeu de que um pecador público, ao contrário de ser “exemplo de vida”, é na verdade um escândalo ambulante?

E ainda vem dizer que o sujeito cumpria as normas! O que significa esta declaração? É um cinismo farisaico (ah, casado ele era, mas você não perguntou se ele era casado com alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto!) ou é uma demonstração preocupante de esquizofrênica alienação da realidade (ela de fato não sabia que a Igreja condena os atos homossexuais)?

Segundo, a família disse que ia levar o caso aos tribunais. Como assim, “aos tribunais”? O que ela pretende? Acaso ela espera que o Estado obrigue a Igreja a batizar o menino com um padrinho sodomita? Ou será que ela vai pedir (o que considero mais provável) “danos morais” pelo constrangimento… que ela própria causou?

A Igreja tem as Suas próprias regras e, francamente, não dá para alegar desconhecimento. Por exemplo, todo mundo sabe que a Igreja não aceita segundas núpcias. Suponhamos que fulano seja casado na Igreja, separe-se e queira casar de novo. Aí fulano vai para a Igreja, faz tudo “certinho” e, quando perguntam se ele é solteiro, diz que sim. Quando chega a papelada, percebem que ele já é casado. O padre diz que não vai celebrar o casamento. Aí fulano dá um piti e diz que cumpriu todas as normas, pois perguntaram se ele era casado e não se já tinha sido casado alguma vez na vida. Isto faz sentido para alguém?

Tremenda má fé desta gente que quer impôr à Igreja o seu próprio padrão de (i)moralidade! Não estamos falando de uma seita obscura, estamos falando da Igreja cuja Doutrina moral é amplamente conhecida. E, antes que venham com as “argumentações” de que outras faltas morais seriam “toleradas” com mais benevolência, a resposta é não. Se a madrinha fez um aborto e ninguém sabe (a não ser os mais próximos), o padre não tem como adivinhar isso. Se a madrinha é dona de uma clínica de aborto, e isto é público e o padre toma conhecimento, isto é um escândalo e ela não pode ser madrinha. Se o padrinho “pula a cerca” e trai a mulher com uma vizinha e algumas pessoas no prédio sabem e comentam, o padre não tem como adivinhar. Se ele abandonou a mulher para morar com a vizinha tendo inclusive um segundo casamento civil, isto é um escândalo público e o padre tem mais é que negar este candidato a padrinho mesmo. Custa acreditar que isto seja difícil de entender!

Por fim, causa alento que o padre tenha deixado de lado todo o respeito humano e cancelado a cerimônia, bem como que o bispo o tenha apoiado:

A polêmica provocou uma resposta pública do arcebispado, que enviou um comunicado apoiando o padre e advertindo que um padrinho católico precisa ter uma vida “congruente”.

A nota cita o Código de Direito Canônico, cânon 874, que descreve os requisitos para os padrinhos de batismo: “deve ser católico, estar confirmado, ter recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e levar uma vida congruente com a fé e a missão que vai assumir”.

Esta fidelidade deste prelado católico e esta santa intransigência do cura de almas não passarão despercebidas d’Aquele que habita os Céus. Os nossos parabéns aos representantes da Igreja que, na contramão das tendências modernas, não abdicaram de sua fidelidade a Cristo. Que neste Natal o Menino Deus os possa confirmar na Fé Católica, no estreito e difícil caminho que conduz aos Céus. E que a atitude deles inspire outros, a fim de que as almas não se percam pela desorientação daqueles que as deviam conduzir.

Curtas: neurônios a partir de células-tronco, yorkshires e bebês e inversão de valores, resposta da FSSPX ao preâmbulo doutrinal

– Simplesmente fundamental este texto da dra. Lenise Garcia (presidente do Movimento Brasil Sem Aborto) sobre células-tronco. Fala sobre uma pesquisa do Instituto de Química da USP que conseguiu produzir neurônios a partir de células-tronco adultas. Com a palavra, a Dra. Lenise:

Evidentemente, não pude deixar de me lembrar de meus debates públicos com a Dra Mayana Zats, quando se discutia a inconstitucionalidade de se destruírem embriões humanos, para deles retirar células-tronco embrionárias. O maior argumento dela para justificar a “necessidade” dessas células para a pesquisa era o mesmo que está publicado aqui e copio abaixo:

“Uma das grandes limitações das células-tronco adultas é a sua incapacidade de formar neurônios. Elas conseguem se diferenciar em células musculares, adiposas, ósseas, cartilagens e até células nervosas com aspecto de neurônios mas que infelizmente não são funcionais. Não transmitem o impulso elétrico. Esse foi um dos principais motivos que nos levou a lutar para ter a permissão de poder pesquisar as células-tronco embrionárias (CTE), pois elas, sim, conseguem formar todos os tecidos inclusive neurônios”.

E eu sempre dizia que talvez ainda não tivessem sido descobertas, mas que certamente existiriam as células-tronco adultas capazes de formar neurônios, pois eles não surgem do nada, e já estava demonstrado que são produzidos ao longo de nossa vida.

Assim, enquanto a empresa Geron desiste das pesquisas com células embrionárias, 15 anos e 150 milhões de dólares depois, aí estão as células-tronco adultas gerando neurônios.

Dispensa comentários.

* * *

Hipocrisia do nosso tempo: a enfermeira de Goiás e os anencéfalos do Brasil. «Diante da morte de um bebê, acoado, tremendo no útero materno, o que é a morte de um cachorro? É razoável levantarem bandeiras e ações contra a morte de um cão e calarem sobre a morte de seres humanos? Não há nada de perigoso nessa inversão de valores?»

Ao mesmo tempo, leio esta lacônica nota – dois parágrafos!! – sobre uma dupla de lésbicas que espancou e matou um bebê de nove meses no Rio de Janeiro. Uma das poucas informações que temos: «Segundo o delegado titular da 21ª DP, Aguinaldo Ribeiro, a criança estava com o braço quebrado há cerca de um mês, mas não havia sido encaminhado para um hospital».

Onde está o clamor popular? Onde o rasgar de vestes escandalizado? Onde a repercussão do crime bárbaro? Acaso os bebês não são dignos da mesma indignação que devotamos aos yorkshires assassinados? Ou existe outro motivo para esta absurda desproporção entre crimes e reações populares?

Deus nos ajude. E ainda dizem que estamos evoluindo, que o progresso moral é inevitável e outras besteiras mais! Reconhecer os problemas é o primeiro e fundamental passo para que se busquem soluções. Enquanto o mito de que estamos sempre melhor do que no passado vigorar, nós continuaremos caminhando rumo ao abismo.

* * *

I Lefebvriani rispondono senza rispondere, via Vatican Insider. Ao que parece, a FSSPX respondeu ao preâmbulo doutrinal… sem responder se o aceitava ou se o rejeitava! Arriscando uma tradução bem livre de alguns trechos que julgo mais relevantes:

Já era esperada por estes dias, e a resposta dos lefebvristas ao «preâmbulo doutrinal» proposto pelas autoridades vaticanas chegou na última hora. No entanto, com uma certa supresa, [notou-se que] a resposta… não responde. Não se trata daquela resposta que a comissão Ecclesia Dei esperava (positiva, negativa ou com pedidos de esclarecimentos ou modificações de pontos específicos do texto do preâmbulo). O texto que chegou da Fraternidade será estudado pela comissão presidida pelo Cardeal William Levada e pelo secretário Guido Pozzo.

[…]

[Mons.] Fellay, mesmo não publicando o texto (provisório) do preâmbulo, em pelo menos duas ocasiões – uma entrevista e uma homilia – antecipou as dificuldades que os lefebvristas viam no preâmbulo. Disse abertamente que, assim como estava, o texto não podia ser aceito. Muitos, dentro ou fora de Roma, consideraram as palavras do superior [da FSSPX] como um indício das dificuldades internas da Fraternidade: a linha de Fellay estava, de fato, sendo objeto de fortes críticas e aberta dissidência por parte dos superiores de vários distritos, contrários ao acordo com a Santa Sé.

[…]

É inegável que uma forte dissidência interna, contrária ao acordo com Roma, cresceu nestes [últimos] anos no grupo lefebvrista. Agora é necessário esperar para saber como a Santa Sé reagirá à «resposta que não responde».

Que a Virgem Santíssima, Sedes Sapientiae, interceda por estas negociações que parecem não ter fim. Que as leve a um bom termo, e o quanto antes, ad majorem Dei gloriam.

“A maioria dos cidadãos que contataram a central [do Senado] solicitou a rejeição do projeto [de Lei 122]”

Indicando – mais uma vez – que a esmagadora maioria do povo brasileiro é contrária à política de promoção da sodomia que vem sendo sistematicamente aplicada pelos nossos governantes, esta notícia do site do Senado Federal fala sobre as manifestações dos cidadãos ocorridas na última quinta-feira (08/12), dia da votação do PLC 122. Não dá números, mas diz com todas as letras (grifos meus):

A audiência para análise do PLC 122/2006, projeto que criminaliza a homofobia, resultou em um número excepcional de manifestações no Alô Senado, nesta quinta-feira (8). A maioria dos cidadãos que contataram a central solicitou a rejeição do projeto. As justificativas apresentadas foram, na sua maioria, a orientação religiosa, a preservação dos direitos da família e a manutenção da liberdade de manifestação.

O site faz questão de destacar, imediatamente depois, que “[e]stas opiniões não podem, de forma alguma, ser extrapoladas para toda a população brasileira”. Mentira. Neste caso podem sim, porque vêm ao encontro do que dizem as pesquisas estatísticas sobre o assunto. Até quando nós vamos tolerar tranqüilamente que os nossos governantes (pretensamente democráticos!) imponham uma agenda que é frontalmente contrária aos costumes do povo brasileiro – costumes dos quais os cidadãos fazem questão de dizer explicitamente que não abrem mão?

Os inimigos do povo brasileiro

Apenas atualizando: a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal adiou ontem a votação do projeto de Lei que criminaliza a “homofobia”. Foi a própria Marta Suplicy quem propôs o adiamento, “em busca de [um] acordo” segundo o site do Senado – mas “com receio de uma derrota que levaria ao arquivamento do projeto” segundo outras fontes. A segunda hipótese parece-me muito mais verossímil. Aliás, elas não são excludentes; mas a segunda é bem mais eloqüente. Tanto por mostrar a derrota iminente do projeto (revelando assim pela n-ésima vez a posição do povo brasileiro, nem sodomofílico e nem homofóbico) quanto por apresentar o adiamento como [mais] uma manobra escusa do Governo para prolongar a sobrevida da ameaça gayzista, a despeito de toda a oposição da população brasileira. Registre-se também que a Marta pediu o adiamento antes mesmo das discussões: ou seja, a posição da sociedade é tão clara a respeito deste assunto que antes mesmo da sessão no Congresso já era possível saber o seu resultado. Esta insistência manifesta do Governo em ludibriar o povo e governar na contramão dos anseios dos brasileiros pode porventura chamar-se “democrática”?

Registre-se ainda que eles não desistem nunca e pretendem atirar para todos os lados, a fim de vencer pelo cansaço: a enquete atual disponível no site do Senado (votem lá!) é sobre a PEC 111/2011, de autoria (de novo!) da Marta Suplicy e que foi, há exato um mês (09/11), recebida pela CCJ. A proposta é colocar na Constituição Brasileira, entre os objetivos fundamentais da República (Art. 3º), a promoção do bem de todos “sem preconceitos (…) de identidade de gênero [e] orientação sexual”. De novo, a glorificação da sodomia; de novo, a entronização do vício contra a natureza como uma virtude que deve ser a todo custo protegida e promovida. De novo, contra os anseios da população. Só que desta vez na Carta Magna brasileira.

Ainda sobre o PLC 122/2006: na terça-feira à noite foi divulgado que a Marta teria feito um acordo com a CNBB sobre o projeto, o que rapidamente provocou rebuliço. Mas era mentira de novo: a assessoria de imprensa da CNBB negou tal acordo e, logo depois, a Conferência publicou uma nota oficial de esclarecimento em seu site: «A presidência da CNBB não fez acordo com a senadora, conforme noticiou parte da imprensa. Na ocasião, fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto».

E, last but not least, vale ler o artigo publicado ontem na Gazeta do Povo sobre o assunto. «Mais uma vez o PT usa os homossexuais como bucha de canhão. […] Desconstruir a tolerância tradicional e confiar na polícia acaba significando ficar sem nenhuma das duas. Afinal, ataques físicos já são em tese punidos por lei, mas normalmente acabam impunes devido à incapacidade prática de nossas instituições judiciárias». A história mostra que os auto-alegados artífices de um mundo novo e melhor (a ser inexoravelmente implantado, per fas et per nefas) são perigosos. Não permitamos que eles tomem a nossa Pátria por apatia nossa. A despeito de estarem no poder, são inimigos do povo brasileiro e como tais devem ser tratados.

URGENTE: Senado prestes a aprovar a Lei da Mordaça Gay no dia da Imaculada Conceição! Proteste!

Atenção! Está na pauta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa para o próximo dia 08 de dezembro (depois de amanhã) a apreciação do Projeto de Lei da Câmara nº 122, de 2006 – a famigerada Lei da Mordaça Gay. O texto segue para os senadores com relatório “[p]ela aprovação da matéria, na forma da Emenda (Substitutivo) que apresenta”. Ou seja, é possível que este projeto que enaltece e glorifica a imoralidade seja aprovado depois de amanhã, no dia em que a Igreja celebra a Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus!

Pretender glorificar a impureza por meio de uma canetada e conceder um super-status legal ao vício contra a natureza no mesmo dia em que a Igreja celebra a concepção da mais pura criatura de Deus é um acinte, um verdadeiro desaforo, uma desfaçatez sem medidas.

O parecer da Marta Suplicy é pela aprovação do substitutivo. O artigo 3º – «O disposto nesta Lei não se aplica à manifestação pacífica de pensamento decorrente da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião de que trata o inciso VI do art. 5º daConstituição Federal.»é para inglês ver, uma vez que continuamos impedidos de rejeitar travestis para serem babás de nossos filhos (art. 4º), de proibir em nossos estabelecimentos comerciais que dois marmanjos resolvam se agarrar e constranger os presentes (art. 5º) e mesmo de simplesmente pregar contra o homossexualismo sim, uma vez que o art. 7º nos proíbe de “[i]nduzir alguém à prática de violência de qualquer natureza, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero” sob pena de reclusão [pena, aliás, aumentada em um terço graças à maliciosa alteração do art. 286 do Código Penal constante no art. 8º] – e qualquer homossexual pode alegar que é uma “violência” sentir-se “excluído” ou ter o seu estilo de vida classificado como “imoral” ou “pecaminoso”. Portanto, o projeto continua merecendo perfeitamente a sua alcunha de “Lei da Mordaça Gay” e continua sendo um perigo para o Brasil e uma afronta ao Direito, uma vez que transforma um comportamento imoral e socialmente danoso em fonte de direitos e privilégios.

Muita gente já começou a se mobilizar contra isto: o Shalom, a Canção Nova, o Julio Severo (denunciando inclusive uma peça de propaganda a ser veiculada em breve pela Rede Globo, a favor da criminalização da homofobia), o Voto Católico, o Sou Conservador e Daí? e até mesmo o recém-saído do forno Milícia de Cristo, do já conhecido Gustavo Souza. É urgente se manifestar contra esta infâmia.

1. Enviem emails pessoais para os senadores que fazem parte da Comissão de Direitos Humanos, pedindo que se posicionem contra o PLC 122/2006; escrevam com suas próprias palavras mesmo, em um texto curto, dizendo apenas “oi, eu sou fulano de tal, de tal lugar, e gostaria de pedir aos membros da comissão que se posicionem contra o PLC 122/2006, por tal e tal motivo [ou mesmo sem especificar motivo algum], obrigado”. Simples assim. Os emails dos senadores são os seguintes (basta copiar e colar):

ana.rita@senadora.gov.br; martasuplicy@senadora.gov.br; paulopaim@senador.gov.br; wellington.dias@senador.gov.br; cristovam@senador.gov.br; crivella@senador.gov.br; simon@senador.gov.br; eduardo.amorim@senador.gov.br; garibaldi@senador.gov.br; sergiopetecao@senador.gov.br; paulodavim@senador.gov.br; clovis.fecury@senador.gov.br; mozarildo@senador.gov.br; gim.argello@senador.gov.br; magnomalta@senador.gov.br; marinorbrito@senadora.gov.br

2. Entrem no site do IPCO para assinar a carta contra a “Lei da Homofobia”: preencham nome, email e RG e cliquem em enviar.

3. Entrem em contato telefônico direto com a CDH ou com o Alô Senado, pedindo para que os senadores rejeitem o PLC 122/2006:

Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa – CDH
Secretário(a): 
Altair Gonçalves Soares
Tel Secretário(a): 3303-4251/3303-2005
Fax Secretário(a): 3303-4646

Alô Senado: 0800 612211

4. Manifestem-se no “Fale com o Senado” do site do Senado Federal, pedindo a rejeição do PLC 122/2006.

Façam, agora, uma destas coisas ou (melhor ainda) todas elas. Peçam para que as pessoas próximas – familiares, vizinhos e amigos – também o façam. Não se omitam, não deixem para depois porque depois pode ser tarde demais. O Brasil está ameaçado, e é dever de cada um levantar-se em defesa da Pátria. Que os Céus nos ajudem.