Protestos, credulidade e teorias da conspiração

Hoje eu estou, ao mesmo tempo, muito cético e muito afeito a teorias conspiratórias. Como eu comentei ontem, fora publicado no site da ABGLT um convite para um “evento” de protesto que incluiria a queima de um exemplar da Bíblia Sagrada. O evento – que a entidade posteriormente classificou como um ataque hacker – estava marcado para ontem à tarde e obviamente provocou a indignação de muita gente.

Os fatos são os seguintes: o tal aviso mudou, saiu e voltou pelo menos três vezes do site da ABGLT entre a terça e a quarta-feira. “Protestos” de militantes gays tremendamente ofensivos a símbolos sagrados do Cristianismo são a coisa mais banal e corriqueira do mundo. A capacidade de vitimização dos gayzistas ultrapassa todas as medidas da razoabilidade. A ABGLT foi à imprensa alardear ter sido hackeada. Assim sendo, a dúvida é perfeitamente legítima: a que tipo de militante – hacker ou não – interessa mais plantar uma notícia falsa (mas verossímil) no site de uma conhecida associação gay brasileira que, depois, vai usar o fato para se fazer mais uma vez de vítima, para acusar mais uma vez os seus opositores e para “demonstrar” a “homofobia” vigente em nossa sociedade – que exigiria a imediata distribuição do kit-gay nas escolas e a aprovação sem demora da lei da Mordaça Gay? A um “conservador”, ou a um gayzista? Sim, o meu álter-ego conspiratório exige que eu lance a dúvida.

Voltemos ao dia de ontem! Logo no início da tarde, começou-se a divulgar (via blogs e Twitter) que os militantes homossexuais estavam queimando bíblias dentro da UnB – de novo, uma notícia perfeitamente verossímil. Veja-se, por exemplo, aqui, aqui, aqui e aqui. No entanto, agora – passadas já algumas horas do suposto evento – prevalece o meu lado cético: onde estão as fotos e os vídeos de semelhante protesto pirotécnico? Nenhum órgão de imprensa registrou o protesto, não havia um único fotógrafo, ninguém tinha um celular à mão? Não é razoável que ninguém tenha sido capaz de registrar este ato de “tolerância” homossexual, até porque todos foram orientados a fazê-lo.

Portanto, até que me apareçam os vídeos e fotos da manifestação piromaníaca gay de ontem, tal evento é boato. E aqui volta o meu lado conspiratório: a quem interessa divulgar esta mentira facilmente desmascarável contra os homossexuais? Aos cristãos, ou aos próprios militantes gays – que aliás já têm histórico de ridicularizar os que são contra o PLC 122?

E tudo isso aconteceu ontem, porque ontem era o dia do protesto contra o PLC 122/2006 que reuniu milhares de católicos e protestantes em frente ao Congresso Nacional. O Jornal Nacional, ao menos, noticiou à noite: tanto o protesto quanto a entrega de um milhão de assinaturas contra o PLC 122/2006. No entanto, durante o dia, a repercussão deste evento (real) foi, de certo modo, sufocada pelos gritos de protesto contra queimas de bíblias que – em princípio – não ocorreram! É lamentável. Não dá para dizer de onde partiram os primeiros boatos. No entanto, uma coisa dá para dizer com certeza: esta história indubitavelmente beneficiou mais os revolucionários gayzistas do que os defensores da família. O Movimento Gay sem dúvidas saiu no lucro.

Os uivos dos revolucionários

Duas reações de entidades revolucionárias à recente polêmica envolvendo o kit-gay em particular e a “homofobia” em geral são dignas de serem mencionadas.

A primeira é esta cretina carta das auto-intituladas “Católicas pelo Direito de Decidir” à senhora presidente da República. Em um raro momento de sinceridade e de deposição das máscaras, as satanistas infiltradas dentro da Igreja Católica destilam todo o seu ódio religioso. Leiam-no; se eu fosse destacar o que é mais importante antes de comentar, terminaria por colocar metade do artigo aqui no post. Em particular, apenas registro que estas senhoras

  1. ficaram perplexas com o fato (divulgado pelos meios de comunicação) de que os materiais do Governo referentes a “costumes” vão precisar passar por uma consulta com “setores interessados” da sociedade;
  2. acham que vivemos sob uma “moral religiosa conservadora, patriarcal, misógina, racista e homofóbica”;
  3. acham que os “setores interessados”, no caso das consultas acima referidas, deveriam ser a “população LGBTT”;
  4. lembram que o Brasil “ratificou resoluções da ONU tomadas em grandes conferências internacionais, em Cairo (1994) e em Beijing (1995), comprometendo-se a trabalhar para que os direitos sexuais e os direitos reprodutivos sejam reconhecidos como direitos humanos”;
  5. aproveitam ainda para lembrar também que “[m]ulheres morrem pela criminalização do aborto”;
  6. dizem ter havido um “perverso uso da religião nas campanhas eleitorais de 2010”;
  7. aproveitam a oportunidade para levantar a sua voz “a favor do III PNDH”;
  8. vêm “exigir que os princípios do Estado laico sejam cumpridos”;
  9. repudiam “o uso das religiões neste contexto de manipulação política”; e
  10. [re]afirmam o seu compromisso “com a laicidade do Estado, com a dignidade humana e nosso apoio ao uso do kit educativo pelo fim da homofobia nas escolas brasileiras”.

Já passou (há muito tempo!) da hora das autoridades religiosas desta Terra de Santa Cruz tomarem alguma providência com relação a estas senhoras, que estão – há muito tempo, repito – semeando a confusão entre os brasileiros enquanto se apresentam como “católicas” e, ao mesmo tempo, fazem radical e violenta oposição a tudo o que a Igreja ensina e defende.

A segunda entidade revolucionária que reagiu à “homofobia” contemporânea foi a ABGLT. E ela fez isso colocando no seu site… um convite para uma manifestação onde seria queimada uma Bíblia! Depois da repercussão negativa, a entidade tirou o chamado do ar e disse ter sido “hackeada”. Segundo a notícia de UOL:

Na primeira versão publicada [ontem à tarde] na seção de “eventos nacionais” da página virtual, o texto dizia que “em frente a Catedral [de Brasília], nós ativistas LGBTT iremos queimar um exemplar da ‘Bíblia Sagrada'”. Em seguida, a mensagem defendia que “um livro homofóbico como este não deve existir em um mundo onde a diversidade é respeitada.”

Por fim, o autor da postagem, que se indentificava como “João Henrique Boing, ativista GLSBTT”, conclamava o público para seu suposto ato: “Amanhã iremos queimar a homofobia. Compareça”.

Após o anúncio gerar comentários raivosos no Twitter, uma nova versão do aviso foi postado. O texto dizia: “Queimando a Homofobia: aglomeração as 14h na porta da catedral. Tragam livros religiosos, em prol da diversidade”.

Às 20h40, esse trecho continuava publicado no site da instituição, uma das mais atuantes no processo que culminou com a aprovação da união estável entre homossexuais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 5 de maio.

E o interessante é que, depois, na maior cara de pau, os próceres da revolução sexual vêm se fazer de vítimas: “As pessoas que são homofóbicas não param de nos atacar”…

Hoje (01 de junho) acontece em Brasília, às 15h00, o protesto do Silas Malafaia contra o PLC 122. Quem puder estar em Brasília, não perca a oportunidade de ver nenhuma das duas coisas. Registrem os cidadãos de bem defronte ao Congresso! E aproveitem a oportunidade para verificar se não há gayzistas raivosos piromaníacos na frente da Catedral.

O bispo e o frei

O bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Antonio Augusto, está de parabéns. Sua Excelência resolveu comprar a briga com o frei Betto e, em um artigo publicado em ZENIT, atacou duramente (embora não nominalmente, mas a alusão é claríssima) um artigo pró-gay do frade dominicano chamado “Os Gays e a Bíblia” (sic).

O artigo de Dom Antonio tem por título “A Bíblia e o frei”. Embora diga que “não tem a mínima pretensão de responder a um outro artigo de um conhecido irmão religioso que goza de certo prestígio midiático”, as alfinetadas não deixam margem para dúvidas. À guisa de exemplo, destaco:

Todos esses questionamentos permanecem na superfície externa das culturas e das análises interpretativas de freis e freiras, de juízes e juízas, de padres e políticos, das próprias pessoas envolvidas nas decisões afetivas, quando não há a devida profundidade na revelação bíblica sobre quem é o homem, quem é a mulher, na única, fundamental e inequívoca verdade: “Deus disse: façamos o ser humano à nossa imagem e segundo a nossa semelhança (…). Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus os criou. Homem e mulher Ele os criou” (Gen. I, 25-27).

Aqui não há hermenêutica, nem singularizadora nem pluralizadora! Aqui há verdade! Aqui há imagem digna de ser reconhecida e respeitada! Aqui há identidade sublime! O que vem depois a essa revelação, isto é, os fatores biológicos, raciais, étnicos, sexuais, culturais, etc., só podem ser considerados a favor do bem das pessoas se as interpretações “politicamente corretas” forem desmascaradas e descartadas.

É no mínimo interessante que os inimigos de Deus e da Sua Santa Igreja estejam tão preocupados em apresentar uma caricatura do Cristianismo no lugar do Cristianismo verdadeiro. Diante das radicais exigências da Fé, agem como aqueles discípulos que abandonaram o Senhor, murmurando entre si: “Isto é muito duro! Quem o pode admitir?” (Jo 6, 60b).

Sim, consideremos que seja “duro” e, mais ainda, “muito duro”. Mas é a verdade que existe e, portanto, deve ser abraçada, a despeito das exigências que dela decorram. Por mais dura que seja a verdade, ela ainda assim é incomparavelmente melhor do que os enganos e as fábulas. Fazer as coisas certas é preferível a fazer as prazerosas, e é exatamente na possibilidade de optar por aquelas no lugar destas que se encontra a diferença específica entre os homens e os demais animais.

Quando eu era pequeno, lembro que li sobre uma espécie de aranha do deserto que precisava de alguns cuidados específicos para ser criada em cativeiro. Isto porque o bicho estava acostumado à escassez de alimentos e, portanto, sempre que encontrava algo para comer, ele comia, “sabendo” que ia passar dias (ou talvez semanas) sem conseguir alimentar-se novamente. Se, no cativeiro, esta aranha fosse alimentada regularmente até estar saciada, ela iria comer até morrer porque “saciar-se” não era critério para que ela deixasse de se alimentar. Acho que foi o meu primeiro contacto alegórico com o pecado da gula e com aquela definição – que eu conheci depois – de “pecado” como sendo a opção por um bem menor em detrimento de um bem maior.

Pautar-se, portanto, pela reta razão é obrigação de todo ser humano, e isto não tem bulhufas a ver com um genérico “seguir a própria (distorcida) consciência” – uma vez que as pessoas estão obrigadas a procurar a Verdade, e não a exercitarem uma flexibilidade moral que lhes permita cometer as maiores barbaridades “em paz consigo mesmas”. Seguir a própria consciência, no caso específico das pessoas com tendências homossexuais, é dar ouvidos ao que ensina infalivelmente a Igreja Católica. E a maior prova de que a consciência dos homossexuais lhes insta a seguirem o Cristianismo é esta tentativa desesperada de deformar a Doutrina Cristã até que ela aceite os hábitos depravados dos que pecam contra a natureza. Afinal de contas, se os gays estivessem em paz com a sua própria consciência (como gostam de dizer), não precisariam falsificar tão grosseiramente o Cristianismo.

Submeter a razão às paixões é trocar a Verdade pelas conveniências, é “pecado” por definição. E a Verdade, em se tratando de frades, gays e a Bíblia, é que Deus criou “homem e mulher” – e nenhuma falsificação da lavra de frei algum vai ser capaz de mudá-la, ainda que o arrogante exegeta ostente indignamente o hábito de São Domingos.

Governo recua na polêmica do “kit-gay”

Li no Supplementum Fidei e no Julio Severo que os protestantes conseguiram obter da presidente Dilma a proibição (ao menos por enquanto) do famigerado “kit gay” das escolas públicas. A mesma notícia foi publicada no Estadão, sob o título “Bancada Evangélica diz que Dilma considerou de mau gosto material sobre homofobia”. Deste último, destaco:

O deputado Ronaldo Fonseca contou que Gilberto Carvalho disse que a presidente afirmou que novo material só será distribuído após discussão de conteúdo com parlamentares da frente evangélica, católica e de defesa da família.

Há dois pontos aqui. O primeiro é que esta matéria está absurdamente vaga. O deputado “contou” que o ministro “disse” que a presidente “afirmou”… houvesse mais um elemento nesta cadeia de “disse-me-disse”, acabar-se-iam os sinônimos necessários à elegância textual do período. Ninguém falou com a presidente? Esta decisão dela não está registrada em nenhuma fonte? Deste jeito, não dá para confiar nesta “palavra” de terceira mão da sra. Rousseff.

O segundo ponto é que a presidente da República não pode jamais ser confundida com uma aliada da causa pró-vida e pró-família. Se ela recuou neste ponto específico, foi um recuo tático: foi porque os parlamentares pressionaram-na até que ela não teve outra opção que não ceder. Afinal, os deputados haviam decidido simplesmente abandonar o plenário e não votar mais nada enquanto o assunto não fosse tratado. Por conta disso, hoje a presidente da República “afirmou que novo material só será distribuído após discussão de conteúdo com parlamentares da frente evangélica, católica e de defesa da família”.

É uma boa notícia e é sem dúvidas uma vitória, mas não podemos baixar a guarda. Temos que ter consciência de que esta “discussão” pretendida tem tão-somente o objetivo de passar um verniz de legitimidade à arbitrariedade totalitária já previamente decidida neste jogo de cartas marcadas – como a Suplicy já deixou entrever. Não nos enganemos: o Governo voltou atrás agora porque não teve opção. Assim que tiver, passará por cima dos opositores com a maior tranqüilidade de consciência. Ai de nós se não estivermos preparados!

Em tempo: bancadas católica e evangélica pedem a demissão de ministro da Educação. Não há dúvidas de que o Haddad seja um grandíssimo mentiroso; mas é bom ver que os parlamentares não estão dispostos a serem enganados e a fazerem política de boa vizinhança. Os inimigos da Pátria assaltam-na de maneira tempestuosa e violenta. Este é o tempo em que tolerância é capitulação, e onde o respeito humano pode custar a própria liberdade. Não é mais possível haver omissão ou acordos de boa convivência: importa oferecer uma resistência clara e inequívoca ao gayzismo ideológico que nos querem impôr.

Governantes Brasileiros: de guardiões da vontade do povo a adestradores de animais

O PLC 122/2006 estava ontem na pauta de votação do Senado. A expectativa era a de que, hoje (Sexta-Feira…), amanhecêssemos homofóbicos.

Acho que não foi desta vez. A Agência Senado noticiou a aprovação de um debate sobre o malfadado projeto. Pelo que pude entender, “o momento e o formato adequado do debate” serão negociados posteriormente – e foi só assim que os senadores entraram em consenso. Aliás, praticamente o mesmo requerimento fora feito tanto pela Marta Suplicy quanto pelo Magno Malta; e reproduzo o teor de ambos (via IPCO, com os destaques lá colocados; a fonte primária está aqui) para comparação:

Senador Magno Malta e outros Senhores Senadores: “[…] requerem que seja feita audiência pública, COM ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL, destacando OAB, CNBB, e Conselhos de Líderes Religiosos Brasileiros, DENTRE OUTRAS […]”

Marta Suplicy “[…] Requeiro… … Audiência Pública… ESTA AUDIÊNCIA PÚBLICA TERÁ A PARTICIPAÇÃO DOS SEGUINTES CONVIDADOS: Michael Donald Kirby – Juiz aposentado da Suprema Corte Australiana; Jurista; Acadêmico; MARIA DO ROSÁRIO – SECRETÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA; ELLEN GRACIE – MINISTRA DO (STF); REPRESENTANTE DA – ABLGT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS; Representante da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil. […]”

Seria engraçado se não fosse trágico: a senhora Suplicy quer um debate para o qual não sejam convidadas as partes discordantes! Um debate de cantilena monotônica, onde todos pensam praticamente a mesma coisa: apenas para dar um verniz de legitimidade e consenso à decisão ditatorial. Faz algum sentido realizar uma audiência pública sem convidar as partes que discordam do assunto debatido? Na cabeça da Marta Suplicy, não apenas faz sentido como também é exatamente isto que ela está requerendo! Se vivêssemos em um país sério, semelhante proposta faria a senadora corar de vergonha. Mas já vivemos sob uma ditadura velada, onde os poderes constituídos foram tomados por inimigos da Pátria – os quais zombam do povo com propostas como esta da senadora petista. A mulher é um verdadeiro suplício para o país!

Contrariando o costume, quero aproveitar a oportunidade para citar outros dois textos do Reinaldo Azevedo que julgo relevantes. O primeiro é este, de ontem, no qual o articulista da Veja rebate um texto do Hélio Schwartsman (da Folha de São Paulo). O segundo é este, onde o Reinaldo apresenta um vídeo do Jean Wyllys contra a realização de um plebiscito – uma vez que “um povo ignorante o bastante para dar a vitória a Wyllys no BBB e para elegê-lo deputado não pode, segundo ele próprio, decidir certos temas em plebiscito”.

Afinal, às favas com a vontade do povo! Quanto tempo falta para os brasileiros perceberem que os vigaristas habitantes do Planalto estão – descaradamente – agindo em relação ao povo como se fossem adestradores de animais, e não guardiões de sua vontade?

Atenção! Isto não se refere somente à lei da Mordaça Gay! Estamos falando de toda uma política consciente e constante de exaltação da sodomia, que se manifesta nas leis propostas ou aprovadas, nas jurisprudências absurdas que a Casa da Mãe Joana (o STF) firma, no espaço absurdo à imoralidade gay que é concedido nos meios de comunicação em massa (nos jornais mas também – e principalmente – na televisão, como p.ex. com o recente beijo lésbico do SBT, e também com toda a pletora de personagens gays “bonzinhos” com os quais a televisão anda infestada), na doutrinação da infância (p.ex., com o escândalo do kit gay), na (descarada) perseguição ideológica da Gaystapo, nas paradas da vergonha sodomita financiadas com dinheiro público, et cetera, et cetera, et cetera. É evidente, para além de qualquer possibilidade de dúvidas, de que há um movimento deliberado dos Poderes Públicos para enfiar a ideologia gay goela abaixo do povo brasileiro [p.s.: quem duvida, passe os olhos por este documento da Presidência da República / Secretaria Especial de Direitos Humanos]. E não podemos ficar parados.

O site do IPCO informa que, até o momento, “[j]á foram enviados 1.515.528 emails aos senadores pedindo o arquivamento do PLC 122/2006 ‘Lei da Homofobia'”. Continuemos mandando. Não fiquemos calados. Reproduzo aqui as coisas que podem – e devem – ser feitas:

a) Escreva emails de protesto agora mesmo: clique aqui.

b) Telefone. O “Alô Senado” é gratuito: 0800 61 22 11.

c) Faça-se presente. O Congresso é a “casa do povo” e, portanto, o acesso a ele é livre.

d) Reze. Vem por último, mas é o mais importante. Aqui, não há justificativas para se furtar. Reze. Faça penitência e implore ao Altíssimo misericórdia para a Pátria. Que Nossa Senhora Aparecida nos ajude. Que a Padroeira do Brasil salve a Terra de Santa Cruz.

Não desanimemos. Não deixemos de nos manifestar. Não permitamos que a tirania seja exercida por inércia de nossa parte. Ser-nos-á motivo de vergonha e fonte de muitas tribulações se os ímpios triunfarem – à revelia da vontade conhecida da maioria população brasileira – por pura apatia de nossa parte.

A mídia x os brasileiros: a reação dos internautas

Aconteceu ontem: o jornal “O Globo” havia publicado em seu site, logo na página principal e com destaque, esta notícia. É sobre a mais nova palhaçada do excelentíssimo sr. Governador do Estado do Rio de Janeiro (o mesmo que perguntou recentemente quem é que nunca teve uma namoradinha que precisou abortar): policiais militares gays participarem fardados da próxima Parada Gay carioca.

É claro que a idéia estúpida desagradou os policiais militares. Com muita propriedade eles questionaram: “acho estranho o governador liberar o carro, gastando gasolina do estado, para eles [os policiais homossexuais] participarem de algo de caráter particular. Além disso, se você usar a viatura para ir a um evento, deixará desguarnecidas áreas que precisam de segurança – diz Cordeiro, levantando ainda outro problema. – Se o policial for fardado, isso significa que irá armado. Quem usa fuzil, por exemplo, vai deixar na viatura ou levar para a passeata?”. Muito bem colocado. Mas o Sérgio Cabral é brasileiro e não desiste nunca. O show tinha que continuar.

Chegamos, enfim, à notícia à qual fiz referência na primeira frase deste post. Sob a palavra “polêmica”, a manchete diz: Parada Gay: Cabral nega mal-estar com comandante da PM, e Paes diz que participação de militares é ‘opinião do governador’. Como eu falei, estava logo na entrada do portal com destaque e rapidamente passou para os links mais modestos das notícias relacionadas – até desaparecer completamente da página principal.

Naturalmente, não dá para provar com certeza; mas eu acho – e não somente eu – que o motivo desta súbita perda de atenção d’O Globo na polêmica foi por conta dos comentários que estavam sendo feitos. Tratam-se de cidadãos brasileiros normais que se manifestaram descontentes com o espaço (absurdamente desproporcional) que a agenda gay está ocupando no governo e nos meios de comunicação. Ou seja: a manifestação dos leitores do jornal foi contra os interesses d’O Globo e, por isso, eles habilmente retiraram a matéria do centro das atenções.

O povo brasileiro não é partidário do espancamento de homossexuais, não acredita que eles devam receber pena de morte por seu comportamento imoral, acha natural que o patrimônio em comum construído possa pertencer àqueles que trabalharam para o construir e, contanto que se mantenham padrões mínimos de moralidade pública, está pouco interessado no que a dupla faz ou deixa de fazer na cama. No entanto, o povo brasileiro – o bom povo brasileiro – não aceita a imposição da cultura gay. Isto ficou claro nos comentários feitos à reportagem acima mencionada. Ontem à tarde (logo depois de “desaparecer” da página principal do site), havia pouco mais de 100 comentários em menos de quatro horas. Hoje, há 179. À guisa de exemplo, trago algumas manifestações dos leitores, das mais antigas às mais recentes:

TamoAi
18/05/2011 – 13h 52m

Esse re..tar..da..do do Cabral gosta de aparecer. Nao faz nada que presta.

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QueissoZe18
18/05/2011 – 13h 55m

A demagogia de Cabral é ilimitada. è tão tosco e mal preparado que até sugere ato inconstitucional. Não tem cabimento pedir pra policial levar a viatura – que é do estado e deveria servir ao povo, gay ou não – pra sair do armário. O que o sujeito faz na cama não é da conta do governador, é da intimidade de cada um , logo, de aspecto privado.

O gov devia conclamar o prefeito do RJ a sair do armário.

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JERICÓ
18/05/2011 – 13h 59m

Que desculpem os simpatizantes. Nunca vi uma família realizar um festa tipo debutante para o anúncio com gritos de satisfação da descoberta do homossexualismo de seus filhos ou filhas. Algo está errado com alguns simpatizantes que nunca festejam ou festejaram seus filhos homossexuais. A queda do império romano se deu em parte, justamente em função de sua promiscuidade inclusive com a participação de alguns imperadores. Parabéns coronel pela decisão técnica, legal e não política tomada.

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Luiz Henrique Gineste Barroso
18/05/2011 – 14h 03m

COM O MEU ,ALIAS NOSSO DINHEIRO.QUEIMANDO GASOLINA E HORAS DE SERVIÇOS.GOVERNADOR PENSE ANTES DE FALAR TANTA BOBAGEM.AS URNAS VÃO FALAR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.

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Jair José de Almeida
18/05/2011 – 14h 10m

O tal do Jean Willes que venceu o BBB escreveu um livro, trabalhou na tev globo com ana maria braga, e na radio globo caiu no esquecimento, mas derrepente de candidata a deputado fica de suplente consegue uma vaga e agora se notabiliza por fazer campanha a favor do mundo gay. Será que nesse país não tem coisa mais importante pra se discutir? sou contar a homofobia mas também sou contara viada.gem, ô atraso

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Rodrigo Herrera
18/05/2011 – 14h 19m

Cada um na sua. Mas esta exaltação da opção sexual é patética. Todo mundo tem direito a fazer o que quiser se for entre adultos, agora parece que querer tornar o homosexualismo em obrigatório. Não tenho nada contra gays, mas tenho contra políticos que usam esta bandeira para bancarem moderninhos e os que defendem para bancarem os que defendem a família. Que coisa sem graça.

* * *

Aluizio jorge
18/05/2011 – 14h 41m

Quanta palhaçada.

Que saco esta de parada gay, falta do que fazer dos politicos para aparecer na midia.

Enquanto o roubo o assistencialismo e a falta de educação escolar correm soltos neguinho da atenção a parada gay.

Cada povo tem o governo que merece

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Celso Machado
18/05/2011 – 15h 46m

Sergio cabral deveria ser governador do circo, com todo o respeito aos queridos palhaços…
Trabalhar que é bom. Saúde, um lixo. Educação nota zero. Segurança, só para ingles ver…
Agora essa questão de homofobia tratada de forma ridícula e criando preconceito. homo ou hetero, tanto faz cada um sabe da sua vida. O problema que no Brasil tudo acaba em palhaçada.

* * *

Atlan
18/05/2011 – 16h 21m

Não sou homofóbico. Sou uma pessoa tolerante e que respeita a liberdade dos outros. Entretanto, a presença massiva da questão gay nos jornais, na internet e na tv é desproporcional. O assunto é tratado como se fosse a questão principal nas nossas vidas. Não é. Eu não conheço nenhum gay assumido. Em resumo, não é um assunto que me interesse. Entretanto, sou bombardeado com o assunto o tempo todo. Está passando do limite de forma que eu, que sou tolerante, estou incomodado.

* * *

Carlos Erich Kramer
18/05/2011 – 17h 39m

Senhor Domingos de Santana Junior, os senhores JÁ tem direitos plenos, já têm mais que isso, já têm até financiamento estatal. Nenhum outro membro da PM ou dos Bombeiros tem direito a ir para o carnaval usando uniforme, seja heterossexual ou não. Por que teriam os gays direito de participar de passeatas usando o uniforme? Esse é o problema: vocês querem direitos especiais, querem privilégios, querem empurrar o gayzismo goela abaixo da população.

* * *

Francisco Oliveira de Medeiros
18/05/2011 – 19h 32m

O Governador Sergio Cabral quer é mesmo avacalhar com a instituição policia militar, porque se ele não tem pelo menos uma pequena noção do estatudo dos policiais de seu estado, avalia outras coisas enerente ao estado como ele conhece.

E há muitos outros exemplos que poderiam ser citados. Todos eles a reafirmar, de modo insofismável, esta verdade que os meios de comunicação esforçam-se por esconder: os brasileiros não engoliram e nem vão engolir esta história de que o homossexualismo seja uma coisa natural, virtuosa até, que possa ser publicamente ostentada e estimulada e da qual se deva até mesmo ter orgulho.

Já antevejo o resultado de manifestações assim: o Governo vai usá-las como prova de que a população ainda é terrivelmente homofóbica, para então redobrar os esforços na implantação da Ideologia Gay. Porque o que está em curso não é um movimento legítimo de reivindicações dos direitos legítimos: o que está em curso é um processo de engenharia social no qual se deseja moldar a maioria de uma população em conformidade com os “valores” de uma minoria. Até quando os brasileiros vão engolir isto calados? Que cada um tenha em conta que eles começam roubando uma flor. Aqueles que precisam urgentemente sair do anonimato para manifestarem as suas opiniões são os cidadãos brasileiros descontentes com a campanha pró-homossexualismo que está em curso no Brasil. Antes que seja tarde demais.

Parada Gay: Cabral nega mal-estar com comandante da PM, e Paes diz que participação de militares é ‘opinião do governador’

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/05/18/parada-gay-cabral-nega-mal-estar-com-comandante-da-pm-paes-diz-que-participacao-de-militares-opiniao-do-governador-924488681.asp#ixzz1MnCdcmDp
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Curtas

– Adoraria saber com qual autoridade o Stephen Hawking pontifica que a vida após a morte é um “conto de fadas”. Que eu saiba, o ilustre físico britânico não morreu ainda, para nos contar o que existe “do lado de lá”. Trata-se de uma flagrante intromissão indevida do dr. Hawkings em campos que, data maxima venia, não são de sua alçada. A física teórica pode ter muitas aplicações neste mundo, mas não serve para falar absolutamente nada sobre o outro. Qualquer afirmação neste sentido é, portanto, anti-científica por definição.

* * *

– Um tal de “van Dijck”, em um acesso de irracionalidade que eu até agora não consegui entender, resolveu me explicar um (suposto) crime já tipificado… cometendo-o contra mim! Vejam:

A lei 7716, por exemplo, é um lei que JÁ proíbe que em função de raça, etnia, procedência nacional e RELIGIÃO (tá lendo com atenção crente pentelho? tá lendo direitinho chatólico beato?) pessoas sejam recusadas em escolas ou faculdades ou sejam sobretaxadas em hospedarias ou sejam impedidas de tomar posse em cargo público. Mas em tese se o administrador de  um hotel  se negar a aceitar uma pessoa como hóspede apenas por ela ser homossexual tudo bem. Se uma academia quiser se negar a aceitar um cliente apenas por ele ser homem, ela pode (inclusive já existe academia deste tipo). O que esta modificação na lei faria é incluir discriminações de gênero e de sexualidade dentro do rol as discriminações já tipificadas.

Ora, se a lei 7.716 proíbe (art. 20) “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”, como o sujeito vem dizer isso a mim e a um protestante apodando-nos de, respectivamente, “chatólico beato” e “crente pentelho”?!

Fora isto, resta explicar 1) qual o problema com uma academia de musculação só para mulheres; e 2) como todo este blá-blá-blá pode servir para fazer uma apologia (por mínima que seja) da Lei da Mordaça Gay.

* * *

– Muito bom o artigo do dr. Ives Gandra Martins publicado n’O Estado de São Paulo. Vale a leitura. Destaco:

A Corte Constitucional da França, em 27/01/2011, ao examinar a proposta de equiparação da união homossexual à união natural de um homem e uma mulher, declarou: “que o princípio segundo o qual o matrimônio é a união de um homem e de uma mulher, fez com que o legislador, no exercício de sua competência, que lhe atribui o artigo 34 da Constituição, considerasse que a diferença de situação entre os casais do mesmo sexo e os casais compostos de um homem e uma mulher pode justificar uma diferença de tratamento quanto às regras do direito de família”, entendendo, por consequência, que: “não cabe ao Conselho Constitucional substituir, por sua apreciação, aquela de legislador para esta diferente situação”. Entendendo que só o Poder Legislativo poderia fazer a equiparação, impossível por um Tribunal Judicial, considerou que “as disposições contestadas não são contrárias a qualquer direito ou liberdade que a Constituição garante”.

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– Vale também a pena ver o artigo do John Allen Jr. que o pe. Demétrio publicou ontem em seu blog. Fala sobre o Magistério Eclesiástico e sobre a extensão da infalibilidade da Igreja, abordando os fatos dogmáticos. Excerto:

Nos anos 1980, esses pontos de vista conflitantes estavam no centro de um intercâmbio entre Ratzinger e o Pe. Charles Curran, teólogo moral norte-americano demitido em 1987 da Catholic University of America, em Washington, após uma longa investigação por parte do dicastério de Ratzinger. Em diversas correspondências com Ratzinger, Curran defendeu o direito de dissidência diante do que ele chamou de “ensinamento hierárquico não infalível e autoritativo”.

Ratzinger respondeu que essa restrita visão da autoridade magisterial da Igreja deriva da Reforma Protestante e leva à conclusão de que os católicos são obrigados a aceitar apenas alguns princípios dogmáticos fundamentais – a Trindade, por exemplo, ou a ressurreição do corpo –, enquanto todo o resto é discutível. De fato, disse Ratzinger, o Concílio Vaticano II (1962-1965) usou a frase sobre o “objeto secundário da infalibilidade” para se referir a uma ampla gama de ensinamentos sobre fé e moral que está intrinsecamente ligada à revelação divina e, portanto, é infalível.

Homossexuais e militantes gays

Por mais que eu tenha ressalvas com relação ao Reinaldo Azevedo, a leitura deste artigo dele é obrigatória. Nele, o articulista da VEJA comenta (e reproduz) uma matéria que foi publicada hoje na Folha de São Paulo, escrito por alguém (Leandro Colling) que se apresenta como “professor da Universidade Federal da Bahia, presidente da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura e membro do Conselho Nacional LGBT”. Eu destaco o comentário feito pelo Reinaldo sobre uma “pérola” da lavra do senhor “presidente da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura”:

Numa manifestação de rara estupidez, fornecendo munição, inclusive, para a homofobia, escreve, contrariado a hi[s]tória, a psicanálise, a psicologia, a biologia, a sociologia, a Lei da Evolução…

“Ela [heterossexualidade] é a única orientação que todos devem ter. E nós não temos possibilidade de escolha, pois a heterossexualidade é compulsória. Desde o momento da identificação do sexo do feto, ainda na barriga da mãe, todas as normas sexuais e de gêneros passam a operar sobre o futuro bebê. Ao menor sinal de que a criança não segue as normas, os responsáveis por vigiar os padrões que construímos historicamente, em especial a partir do final do século 18, agem com violência verbal e/ou física. A violência homofóbica sofrida por LGBTTTs é a prova de que a heterossexualidade não é algo normal e/ou natural. Se assim o fosse, todos seríamos heterossexuais. Mas, como a vida nos mostra, nem todos seguem as normas.”

Se bem entendi, as grávidas também terão de ser vigiadas. Tão logo o ultrassom aponte o sexo do bebê, os pais dos meninos comprarão roupinha cor-de-rosa para contestar a “heteronormatividade”, e os das meninas, azul. Assim que o Júnior nascer (o nome será proibido), ganha uma boneca, que não será “heteronormativa” nem “louronormativa”. Que tal uma cafuza ou mameluca, vestida com as roupas do Ken? Num raciocínio de rara delinqüência intelectual, ele conclui que, se a heterossexualidade fosse normal e/ou natural, não haveria homossexuais… E ele é professor universitário!!! É… Nas outras espécies animais, não se debate outra coisa: como acabar com a heteronormatividade dos cães, dos golfinhos, dos gatos e  dos pica-paus…

Quem, em sã consciência, é capaz de concordar com o sr. Leandro Colling? Até mesmo os homossexuais mais razoáveis deveriam sentir vergonha pelas declarações deste senhor! Aliás, se fôssemos nós a falar alguma coisa parecida com isso, quem aqui acredita que não seria feito um enorme escarcéu? Como, no entanto, ele é militante gayzista e hoje é o Dia Internacional de Combate à Homofobia, então ele pode dizer com todas as letras que “a heterossexualidade não é algo normal e/ou natural” e está tudo muito bem. Aliás, se nós discordarmos, somos homofóbicos. É esta a tolerância de mão única que nos querem impôr!

Sobre “militante gayzista”, a propósito, o seguinte trecho do Reinaldo está também primoroso:

Nota à margem: militante gay é tão sinônimo de “homossexual” quanto um sindicalista da CUT é sinônimo de trabalhador, e chefão do MST, de homem do campo. Entenderam?

E esta diferença precisa ficar clara. Um militante gay é alguém que está comprometido com um processo ideológico de destruição da moral tradicional judaico-cristã na sociedade e conseqüente imposição da (i)moralidade gay, com absoluta exclusão de todas as posições em contrário. É exatamente isto o que quer fazer, a propósito, o PLC 122/2006. Lembro-me de ter lido (acho que no Jornal do Commercio) uma reportagem, há algum tempo, segundo a qual as “novas gerações” de homossexuais estavam já relativamente satisfeitas com a situação atual: achavam que as conquistas obtidas até então eram já suficientes, e não se engajavam mais na militância férrea da “velha guarda”. E, no entanto, o Movimento Gay pretende falar em nome de todos…

O homossexualismo é um pecado, mas a defesa pública do pecado é uma abominação. Da mesma forma como (mutatis mutandis) as “Católicas pelo Direito de Decidir” são muito piores do que uma mãe que realiza um aborto, muito pior do que um homossexual é um militante gay. Aliás, um militante gay não precisa nem mesmo ser gay. E, se os pecados podem ser às vezes tolerados, a defesa deliberada e fria da ofensa a Deus não o pode jamais.

A posição da Igreja é contrária à posição da Igreja [?]

A cretinice do dia é esta entrevista do reverendíssimo frei Gilvander Moreira sobre o STF e o “reconhecimento” da “união homoafetiva”. Alguém me perguntou no Twitter mais cedo se havia algum católico – além do Frei Betto… – que tinha discordado da nota da CNBB na qual se condenava a atitude totalitária do STF. Há.

Sempre houve, aliás. Não é de hoje que os inimigos da Igreja (infiltrados até mesmo dentro d’Ela mesma) esforçam-se por minar o efeito salutar da pureza da Doutrina Evangélica. Não é de hoje que Satanás estende as suas garras sobre a obra de Deus e esforça-se por lançar joio no campo do Senhor. Não é novidade, mas cumpre dar-lhe resposta. Para que os maus não triunfem por simples ausência dos bons. Para que a desproporção externa entre a iniqüidade e o Evangelho não termine por dar legitimidade àquela, ou por confundir ambas as coisas. Importa falar as coisas claramente, como elas são, da maneira como nos foi transmitido e que nós não temos, absolutamente, autorização para alterar. A despeito do que façam alguns carmelitas que envergonham Santa Teresa e São João da Cruz.

Nunca é demais repetir: o Catecismo da Igreja Católica nos ensina, com todas as letras, que “a tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (CIC 2357). Cabe ainda uma vez repetir, em letras garrafais, antes que não o possamos mais fazer sem que sejamos acusados de “homofobia”:

“Depravações graves”

“Intrinsecamente desordenados”

“Em caso algum podem ser aprovados”

Não há espaço para tergiversar aqui. Não há como sofismar. Não há como negar a clareza evidente deste ensinamento da Igreja Católica. Com que autoridade, então, vem o frei Gilvander Moreira dizer que Deus “não discrimina e nem pune ninguém por opção ou orientação sexual”? Com certeza este ‘deus’ do frei Gilvander é muito diferente do Deus de Abraão, do Deus revelado em Jesus Cristo e apresentado pela Igreja!

Outro não é o ensino da Igreja referente à “união homoafetiva”. Em um documento intitulado “Considerações sobre os projectos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais”, publicado em 2003 pela Congregação para a Doutrina da Fé, podemos encontrar sem margens para dúvida qual é a posição da Igreja Católica sobre o assunto:

4. Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimónio e a família. O matrimónio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os actos homossexuais, de facto, «  fecham o acto sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afectiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar  ».

[…]

[5.] Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objecção de consciência.

[…]

[8.] Em defesa da legalização das uniões homossexuais não se pode invocar o princípio do respeito e da não discriminação de quem quer que seja. Uma distinção entre pessoas ou a negação de um reconhecimento ou de uma prestação social só são inaceitáveis quando contrárias à justiça. Não atribuir o estatuto social e jurídico de matrimónio a formas de vida que não são nem podem ser matrimoniais, não é contra a justiça; antes, é uma sua exigência.

Este é o ensino da Igreja Católica. O resto, são disparates dos inimigos d’Ela.

A patrulha ideológica da Gaystapo – contando com a anuência até mesmo de alguns membros do clero – está privando os homossexuais, que são filhos de Deus chamados à santidade, de conhecimentos básicos sobre os meios que eles precisam empregar para atingirem o fim último para o qual foram criados. É preciso deixar claro que existe pecado sim, e que Deus, que é Suma Justiça, pune sim os pecados e, portanto, converter-se e mudar de vida é uma necessidade sim. Não é outro o discurso da Igreja ao longo dos últimos dois mil anos, a despeito dos inimigos d’Ela que sempre A combateram por causa disso. Esta é a missão da Igreja, à qual Ela não pode renunciar. Se não for para desempenhar zelosamente o papel confiado pela Igreja de Cristo, melhor não se arrogar sacerdote.

Por fim, causa perplexidade a atitude calhorda d’O Globo de colocar uma enquete perguntando se “a posição da Igreja [Católica] sobre a união estável de casais gays (sic) vai contra os próprios ensinamentos dela”. À margem de tudo o que foi aqui exposto, existe alguém que possa em consciência responder “sim” a esta pergunta? No entanto, neste momento, 58.87% dos votantes disseram que sim, a posição da Igreja sobre a união estável de duplas de sodomitas vai contra os ensinamentos d’Ela! Ora, que ensinamentos? Acaso os ensinamentos da Igreja são outros diferentes… daqueles que Ela própria ensina?!

A ignorância do povo é tremenda. O patrulhamento ideológico faz com que a Doutrina da Igreja seja desconhecida até por aqueles que afirmam conhecer a própria Doutrina da Igreja. E, enquanto isso, o povo de Deus se perde por ignorância. Que nos esforcemos para dissipar as nuvens de confusão produzidas pelos inimigos de Cristo. Que a Doutrina Católica possa ser, se não aceita, ao menos conhecida em Sua pureza e integridade. Que Nossa Senhora de Fátima interceda por nós.

Ah, que é isso?! Ela está descontrolada!!

As máscaras caindo! Eu acho uma coisa linda quando el@s perdem a compostura e põem as garras de fora. Quando o discurso “paz-e-amor” de tolerância dá lugar à intolerância agressiva nua e crua. Quando o cheirinho de enxofre faz-se sentir por debaixo do Le Male

Não deixem também de ver esta matéria do Jornal da Band (especialmente o final); e nem este vídeo, onde a histeria da sra. Marinor Brito (PSOL-PA) é mostrada com clareza.

Direitos humanos, sim. Imposição da cultura gay, não. Abaixo o Gayzismo, não à Ditadura Gay! Que São Miguel Arcanjo nos defenda no combate – que se afigura terrível. Que a Virgem Santíssima nos defenda dos pecados contra a natureza que clamam ao Céu vingança.