Introibo ad altare Dei: na Canção Nova!

Foi celebrada no último domingo (13 de janeiro), em Cachoeira Paulista, na sede da Canção Nova, uma Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano pelo revmo. pe. Demétrio Gomes.

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Um amigo que estava presente disse que «havia mais de 400 pessoas, mesmo sem quase haver divulgação alguma» da celebração. E, de fato, a Missa não foi divulgada e nem transmitida pela TV Canção Nova; mas foi celebrada, e isto já é motivo mais do que suficiente para que possamos nos alegrar.

A Canção Nova tem um enorme potencial para ajudar na defesa da Fé Católica no Brasil. É verdade que muitas vezes acaba por desperdiçar os talentos a si concedidos pelo Todo-Poderoso abraçando causas contrárias às de Cristo; mas, no entanto, outras vezes ela acerta. E, se é verdade que não dá para depositarmos despreocupadamente todas as nossas fichas na Canção Nova, por outro lado também não precisamos entregá-la por completo aos inimigos da Fé. Fazer alguma coisa é melhor do que não fazer nada. Todo bem realizado – mesmo que sem a constância que desejaríamos – tem o seu valor. E, sinceramente, não estamos em condições de fazer muitas exigências.

Não é a primeira vez que uma Missa Tridentina é celebrada em Cachoeira Paulista; aconteceu também em meados do ano passado. Já é, portanto, pelo menos a segunda vez que as piedosas orações ao pé do altar ecoam nas dependências da comunidade formada pelo Mons. Jonas Abib. E, se cada Missa tem um valor infinito, seríamos tolos se desprezássemos o valor destes acontecimentos. Seria vil impiedade afirmar que, na Canção Nova, o Santo Sacrifício não pode dar frutos.

Quatrocentas pessoas! Que este número se multiplique cada vez mais; que Nosso Senhor, elevado bem alto na Cruz do Calvário que se faz presente cada vez que um sacerdote sobe ao altar pra celebrar a Santa Missa, possa atrair cada vez mais almas a Si. E que os influxos benéficos destas celebrações possam aproveitar também à Canção Nova; que a comunidade assuma o papel que lhe cabe na crise terrível que atravessamos. Que os seus membros, abertos à graça de Deus, possam servi-Lo corajosamente. E que Cristo seja sempre e cada vez mais louvado no Santíssimo Sacramento do Altar de Deus.

Illum oportet crescere

Hoje é a festa de Exaltação da Santa Cruz e, no dia de hoje, nada mais eloqüente do que divulgar esta foto do revmo. pe. Demétrio Gomes celebrando a Santa Missa, que o próprio sacerdote compartilhou recentemente em seu álbum do Facebook.

A fotografia ficou simplesmente perfeita: a Hóstia Consagrada ao centro e em foco, o sacerdote elevando-a piedosamente e – mais importante! – o rosto do sacerdote, erguido em direção a Cristo Crucificado que ele segura em suas mãos, oculto pelo grande crucifixo que se encontra sobre o altar.

Muita coisa já foi dita sobre a conveniência de se manter sobre o altar esta cruz que esconde a figura do padre; a quem se interessar pelo assunto, recomendo esta conferência do Mons. Guido Marini, bem como estes excertos de livros do Card. Ratzinger falando sobre a Cruz no centro do altar. De minha parte, quero apenas comentar o quão adequada me parece a frase do Evangelho de São João que dá título a este artigo: illum oportet crescere, i.e., “importa que Ele cresça”: é São João Batista falando de Nosso Senhor.

Eu conheci esta frase muito antes de conhecer qualquer outra coisa de latim, porque ela está gravada em grandes letras douradas no altar da Matriz de Nossa Senhora do Rosário, onde – criança ainda – comecei a participar da Santa Missa e para onde, depois de adulto, voltei para me crismar e para trabalhar na catequese. Embora a paróquia da Torre seja antiga, eu desde criança sempre vi este altar exatamente deste jeito e, portanto, não sei dizer se ele é o altar original que foi separado da parede após a Reforma Litúrgica ou se, ao contrário, foi feito especificamente para as novas disposições arquitetônicas dos anos 70. Sei que, de um modo ou de outro, ele se presta a traduzir de modo excelente uma das razões pelas quais, antigamente, o padre celebrava o Santo Sacrifício “de costas para o povo” e, hoje, é conveniente colocar um Crucifixo no meio do altar: importa que Ele cresça, isto é, o que se deve buscar na celebração da Santa Missa – e, p.ext., na nossa vida cristã – é que Cristo apareça diante de todos, é que Ele refulja e seja o centro de todas as atenções.

O centro da Santa Missa não é o sacerdote. Na Santa Missa, o essencial (fazendo uma paráfrase involuntária de Saint-Exupéry) é invisível aos olhos: é Cristo, Sacerdote e Vítima, que Se oferece à Trindade Santa em expiação pelos nossos pecados. É o Sacrifício da Cruz que Se faz presente de maneira incruenta. E a melhor maneira de chamar a atenção para o que é permanente e invisível é tirar a atenção daquilo que é mutável e visível: é esconder o sacerdote. A melhor maneira de fazer Cristo crescer é exatamente aquela que se encontra na seqüência da frase de São João Batista: me autem minui, “que eu diminua”. Esconda-se, portanto, o sacerdote durante a Consagração, para que somente Cristo Eucarístico apareça: esconda-se o sacerdote com a casula romana nas suas costas enquanto ele se inclina versus Deum para consagrar, ou se o esconda por detrás do Crucifixo no centro do altar quando ele celebra de frente para o povo, o que seja, mas que ele seja escondido para que Cristo cresça! É este o verdadeiro espírito da Liturgia que urge ser resgatado.

E nesta Festa de Exaltação da Santa Cruz – mesmo dia, aliás, em que se comemora o 5º ano de entrada em vigor do motu proprio Summorum Pontificum, que autoriza a celebração da Santa Missa na forma antiga – é uma alegria poder compartilhar o testemunho de sacerdotes zelosos pelas coisas do alto. Sacerdotes comprometidos com o resgate da sacralidade litúrgica na Igreja de Deus. Sacerdotes que, à semelhança de São João Batista, perceberam que é importante Cristo crescer, e que isto só é possível se eles próprios estiverem dispostos a diminuir.

Forma Extraordinária do Rito Romano na Canção Nova

Como alguns devem saber, foi celebrada no último domingo (15 de julho de 2012) uma Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano na Canção Nova. Quem a celebrou foi o revmo. padre Demétrio Gomes, já conhecido tanto dos que participam da comunidade quanto dos leitores deste blog. Este (inusitado) fato não significa o fim da batalha pela restauração da Liturgia, mas é um começo: um belíssimo começo, um bálsamo consolador dos Céus, um sinal de esperança de que a nossa luta não é em vão e pode dar frutos. E vai dar frutos, porque é um combate ad majorem Dei gloriam. Aspirando à maior glória de Deus.

Quanto às celeumas em torno desta celebração e da própria Canção Nova, remeto às lúcidas palavras do Pedro Ravazzano sobre o assunto. Em uma palavra, nós não estamos em condições de ficar exigindo perfeição total e absoluta de todos aqueles que nos dão indícios de estarem interessados em anunciar as riquezas da Igreja de Cristo. Mais especificamente: não havendo evidências de má-fé (como de fato não há), não faz sentido rejeitar em bloco todas as contribuições que a Canção Nova quer e pode dar à Igreja Católica no Brasil por conta dos problemas que (infelizmente) ainda existem na emissora. Uma coisa de cada vez. Trabalhar pela divulgação da solenidade da Liturgia significa simplesmente trabalhar pela divulgação da solenidade da Liturgia: isto não é (de modo algum) um apoio – explícito ou tácito – a todas as coisas divulgadas pela conhecida emissora carismática, da mesma forma que batalhar pela publicação de um artigo conservador, digamos, no Jornal do Commercio (íntegra aqui) não significa um apoio irrestrito a tudo o que o jornal publica. Isto precisa ficar bem claro.

Sem dúvidas é importante defender a Doutrina da Igreja e Sua praxis tradicional, mas é também urgente divulgar – positivamente, sem confrontos, sem embates – as riquezas da Sua Sagrada Liturgia. Este apostolado também é profícuo, também é importante; e não parece existir razão pela qual ele, podendo existir e havendo quem queira realizá-lo, devesse ser censurado.

Curtas

O Ano Sacerdotal: coletânea de textos do Papa Bento XVI organizada pelo pe. Demétrio Gomes. «As páginas deste livro contêm as principais intervenções do Romano Pontífice dirigidas aos sacerdotes ao longo do Ano Sacerdotal. Constituirão, certamente, um sólido alimento para a meditação dos sacerdotes, assim como uma preciosa catequese para todos os membros da Santa Igreja acerca deste ministério sagrado». São 205 páginas, pela Editora Ecclesiae.

Fica a dica. Mais informações aqui.

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Bispo mexicano afirma que o Vaticano lhe pediu explicações sobre seu apoio a um grupo gay. Trata-se de Dom Raúl Vera López.

Para quem não conhece a história: no início do mês passado apareceram alguns “fiéis” gays, com o apoio do bispo, pedindo um “matrimônio gay”. Os católicos, naturalmente indignados com este vergonhoso apoio dado por Sua Excelência, manifestaram-se pedindo um bispo católico para a diocese de Saltillo – ao que Dom Raúl respondeu oficialmente: “por fidelidade ao ministério pastoral que desempenha, (o Bispo Vera) não cessará seu dinamismo e sua voz, que procuram contribuir à construção de comunidades de fé mais viva e comprometidas e de uma sociedade mais humana”. Apareceu também um abaixo-assinado “em solidariedade” a Sua Excelência.

Pois bem, agora o Vaticano pede esclarecimentos a Dom Raúl Vera López. “Não estou contra o magistério da Igreja, nem estou promovendo a desonestidade, iria contra meus princípios promover a depravação ou a degeneração das pessoas”, disse Sua Excelência. Veremos se o compromisso do bispo de Saltillo é com o Evangelho ou com a Agenda Gay.

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Jovem religiosa defende o uso público do hábito desafiando a Cristofobia. À Paris! A garota foi ao Liceu Carnot de hábito e provocou a ira dos professores laicistas. “Os jornais fizeram estardalhaço com o fato e o secretariado geral do ensino católico exigiu que a irmã Ana Verônica desse prova de ‘juízo’ e comparecesse usando roupas civis”.

A matéria acima diz que a irmã escreveu uma carta em resposta, que foi publicada pelo La Croix. Não encontrei a original. Encontrei este áudio do dia 23 de junho que minha incompetência lingüística me impede de entender a contento. No entanto, a polêmica é verdadeira. Tristes tempos em que provoca polêmica o fato de uma freira se vestir… como freira! Parabéns a Sœur Anne-Véronique. Que Nosso Senhor possa, n’Aquele Dia Terrível, testemunhar em favor desta garota que, aqui na terra, não hesitou em dar testemunho d’Ele.

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– É também interessante este texto do Fratres sobre a Cruz de Cristo e os judeus. Interessante, porque o rabino de Roma parece descobrir a pólvora:

« Pois então há o risco – prossegue – de se entrar na teología da substituição e a Cruz se converte em obstáculo. O diálogo judaico-cristão corre inevitavelmente este risco, porque a idéia do cumprimento das promessas judaicas é a base da fé cristã; assim, o afirmar-se desta fé implica sempre uma idéia implícita de integração, se não de superação da fé judaica ».

De Segni continua: « a língua do diálogo deve ser comum e o projeto deve ser compartilhado. Se os termos do diálogo são baseados em cristãos indicando aos judeus o caminho da Cruz, não se entende o porque do diálogo nem o porque de Assis ».

Ora, como já dissemos e repetimos incontáveis vezes, o objetivo do “ecumenismo” e do diálogo inter-religioso não é outro que não a conversão de todos os homens à Igreja Católica, Única Igreja de Cristo e caminho necessário para a salvação. Se o De Segni não entendeu isto ainda, então ele realmente não faz a menor idéia do que é o “diálogo” ou do porquê de encontros como o de Assis.

Sim, a afirmação da Fé Católica é, ipso facto, a negação de toda e qualquer outra falsa fé, e isto é bastante evidente. Que bom que um rabino descobriu o sol ao meio-dia! Já é meio caminho andado para que ele possa agora, enfim, deixar que o Onipotente tire-lhe dos olhos o véu da cegueira e o conduza à Igreja de Nosso Senhor.

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Deve-se prender mulheres por causa do aborto? Via Wagner Moura. Não vou dizer do que se trata, vejam lá. Recomendo enfaticamente a leitura. Só para dar um gostinho: «É, amiguinhos, assim é o mundo pós-descriminalização do aborto. Você aí pensando que ser contra o aborto não implica em ser contra a descriminalização do aborto uma vez que assim todos poderão ser amigos e felizes… Você é só um idiota. Obrigado».

Pe. Demétrio e Pe. Paulo Ricardo na Canção Nova

Como todos sabem, a Canção Nova tem as suas (grandes) presepadas. De vez em quando, no entanto, ela permite que aconteçam algumas coisas maravilhosas.

Ontem, Quinta-Feira, o pe. Demétrio Gomes e o pe. Paulo Ricardo estiveram presentes na emissora. Deram palestras, celebraram a Santa Missa e participaram do programa “Escola da Fé” com o professor Felipe Aquino. Quanto a este último programa, eu ainda não encontrei na internet (alguém tem?); mas ouvi as palestras, que estão abaixo, e valem (muitíssimo!) a pena?

Deste último vídeo, a propósito, eu destaco:

Nós não podemos querer que nossas Missas agradem o mundo. (…) Querer agradar os homens é querer desagradar a Deus. (…) Os liturgistas são incapazes de perceber esta maravilha: o Céu e a Terra. E é por isso que o padre coloca uma roupa diferente, porque ele não está vivendo algo do seu dia a dia, algo trivial, algo comum. E e é por isso que as palavras são diferentes, é por isso que os cantos são diferentes, porque ali se realiza algo diferente. Não é humano; é de Deus, é do Céu, e nós não podemos converter os nossos presbitérios em palcos de show. Ali acontece a ação mais sagrada e transcendente da história dos homens. Não existe nada na terra mais importante do que a Missa, e os homens devem perceber o Sagrado que se actualiza pela voz, pelos gestos, por atos pequenos do sacerdote, porque nesses atos ele manifesta o seu amor ao sublime mistério de Deus. Em resumo, o que nós precisamos é de obediência àquilo que a Igreja pede.

Estas palavras foram proferidas na Canção Nova! E eu soube que, na Santa Missa celebrada à tarde, foram numerosos aqueles que receberam a Sagrada Comunhão de joelhos. O povo tem sede de Deus! Bem faria a Canção Nova se divulgasse mais eventos assim; se permitisse mais vezes a participação daqueles que querem realmente defender com fidelidade a Igreja Católica.

P.S.: (via Ecclesia Una): as palestras estão transcritas aqui, aqui e aqui.

Site “Presbíteros” de volta

Repasso mensagem que recebi do pe. Demétrio sobre o site “Presbíteros”:

Prezados Amigos e Colaboradores,

Duas semanas depois do acidente com a hospedagem que nos tirou do ar, o Presbíteros está de volta.

Aproveitamos a pausa forçada nas atividades do site para implementar um novo layout, mais intuitivo, mais fácil de navegar e mais amigável a dispositivos ‘touch’, como iPhones, iPads e semelhantes. Facilitamos também o acesso aos destaques homiléticos semanais, que sempre foram um dos itens mais procurados, além das últimas publicações, que agora ficam logo na parte superior. Procuramos deixar o tudo ainda mais limpo e com mais foco no conteúdo. Esperamos que o site esteja, mais do que nunca, preparado para os próximos anos de serviço.

E essas são apenas as novidades que preparamos para o layout. Para o segundo semestre de 2010, esperamos trazer ainda muitas novidades de conteúdo, além de atualizações mais ágeis e constantes.

Agradecemos a todos que colaboraram para que o site voltasse ao ar e aos que ajudaram a divulgar que em breve estaríamos de volta.

Pedimos também que, os que assinam nosso RSS, atualizem o endereço de feed clicando no ícone próximo ao box de “publicações mais recentes”, ou no link no rodapé da página.

Confiantes em Deus, seguimos adiante!

Atenciosamente,
Equipe Presbíteros

E aproveito para recomendar: homilia para Corpus Christi.

Diante da presença de Jesus Cristo, sejamos educados, corteses, elegantes. Ao entrar na igreja, não nos esqueçamos de usar um pouco da água benta disposta nas paróquias para esse fim, a água benta nos lembra o nosso batismo e nos livra das ciladas do demônio. Em seguida, procuremos onde está o Sacrário e façamos uma genuflexão pausada diante do nosso Deus; que seja uma genuflexão bem feita, isto é, dobrando joelho direito até o chão (não é jeitoso benzer-se ao mesmo tempo, primeiro se faz a genuflexão e depois se benze, ou ao contrário). Não conversemos dentro da Igreja, caso seja necessário falar algo com alguém, façamo-lo em voz baixa. É de boa educação chegar uns minutinhos antes na Missa, dessa maneira manifestamos que nós esperamos a Jesus. Escutemos com atenção as leituras. Às palavras da consagração, está previsto que nos ajoelhemos e não que fiquemos de pé (a não ser que haja alguma causa justa; neste caso, pelo menos façamos uma “inclinação profunda enquanto o sacerdote faz genuflexão após a consagração”); caso se receba a comunhão de pé, é bom fazer alguma reverência antes de recebê-la. Depois da comunhão, não nos esqueçamos de dar graças a Deus, normalmente se recomenda pelo menos uns 10 minutinhos em oração depois de comungar. Também seria muito bom se nos acostumássemos a fazer visitas a Jesus no Sacrário, pois frequentemente o Senhor está muito sozinho nos Sacrários das nossas igrejas

Comentários ligeiros

Terrorismo contra o DCE da UFRGS. “O Diretório Central dos Estudantes da UFRGS foi vítima de ato criminoso, quando na madrugada desta quarta-feira seu hall de entrada foi incendiado. A ação, assumida por um grupo intitulado ‘Comando de Caça aos Reacionários’, demonstra o desprezo de determinados grupos radicais pela livre escolha dos estudantes da Universidade, pelo patrimônio público e Estado Democrático de Direito”.

Vejam só, Comando de Caça aos Reacionários! Há também um pequeno vídeo no youtube mostrando o estado em que ficou o DCE. Lá, o estudante fala que a chapa vencedora das últimas eleições “é composta por uma maioria de estudantes que não têm vinculo a partidos políticos e principalmente estudantes que querem representar de fato o corpo discente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e não interesses político-partidários ou ideológicos como, infelizmente, vinha ocorrendo nas últimas décadas aqui na Universidade Federal do Rio Grande do Sul”. Interessante a “democracia ideológica” dos revolucionários. Que a Virgem Santíssima possa ser em favor dos estudantes sérios da UFRGS.

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– É do início do mês, mas eu não posso deixar de referenciar o texto da Dicta: “Algo extraordinário está acontecendo”. Sobre o Papa Bento XVI enquanto intelectual: “Com candura e gentileza, Bento XVI mostra que as respostas da Modernidade são insuficientes. Ele valoriza o que elas têm de positivo, não é um adversário, e sim alguém que deseja compartilhar com os outros as soluções mais ricas e abrangentes que sabe possuir. Isso humilha os intelectuais, que julgavam o cristianismo uma caveira à espera de ser enterrada e não admitem que nele possa haver tal vigor. E nada irrita tanto quanto mostrar que somos incompletos; preferimos estar rotundamente errados na grandeza, do que estar na mediocridade de quem ‘não chegou lá’. Por isso, não tenho esperança de que essas censuras injustas terminem tão cedo; se não o conseguirem atacar de uma maneira, descobrirão outra”.

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Uma freira que participou da decisão de um comitê de ética americano para autorizar um aborto em uma mulher “gravemente doente” incorreu em excomunhão latae sententiae, como disse o bispo Thomas J. Olmsted. Leiam lá, porque é interessantíssimo. A mulher estava grávida de 11 semanas e sofria de hipertensão pulmonar, o que acarretaria um altíssimo risco de morte [near-certain risk of death] caso a gravidez fosse levada adiante. Isto foi explicado ao bispo. Mas ele retrucou: “a morte direta de uma criança não nascida é sempre imoral, não importam as circunstâncias, e isto não pode ser admitido em uma instituição que se afirma autenticamente católica”.

“Sempre imoral”, e “não importam as circunstâncias”. Excelente! Enche-nos o coração de alegria encontrar bispos zelosos pela Doutrina da Igreja, e que não estão dispostos a fazer concessões à mentalidade moderna. Que a Virgem Maria abençoe o ministério episcopal do bispo Olmsted. E que Ela consiga bispos assim para o Brasil.

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Padre Demétrio 1: “O último cume”, filme de Juan Manuel Cotelo sobre a vida do pe. Pablo Domínguez, que recentemente faleceu em um acidente de montanhismo.

Na espanha laicista, como muito bem disse o pe. Demétrio! Um corajoso filme sobre a vida de um padre católico. Vejam lá os primeiros cinco minutos do filme, e vejam a abertura: um sacerdote sendo crucificado pela turba enquanto as crianças choram e têm seus olhos fechados, os manifestantes gritam, a imprensa filma e bate fotos. Diz Cotelo: “Os especialistas me disseram claramente: ‘Se hoje crucifico a um sacerdote em público, vou ter êxito, e vão dar-me importantes prêmios’. Se, ao contrário, falo bem de um padre, vão crucificar-me”. Corajoso! Quero assisti-lo.

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Padre Demétrio 2: “Os sacerdotes que abusaram de mim”. Trata-se de um relato assinado por Gustavo Caro. Assim se inicia: “Quanto era muito criança, sem ter consciência, sem liberdade, sem poder defender-me, um deles me fez filho de Deus, herdeiro da Vida Eterna, Templo do Espírito Santo e membro da Igreja, nunca poderei perdoar-lhe por ter-me feito tanto bem”. Sim, estes são a maioria. Que o Ano Sacerdotal possa dar frutos para o sacerdócio, para a Igreja.

Três curtas

1. Soube de fonte segura que D. Benedito Beni, bispo de Lorena-SP, ordenou aos seus padres que aprendessem a celebrar na Forma Extraordinária do Rito Romano. Sua Excelência tem 73 anos, fez teologia na Gregoriana e possui um mestrado em Teologia Dogmática (de 1959-1964). Entre os seus escritos disponíveis no site da Mitra de Lorena, existe um sobre a Santa Missa no qual é possível ler o seguinte: “Sendo único o sacerdote e idêntica a vítima oferecida, o sacrifício da cruz e o da Missa são o mesmo sacrifício. O modo porém como se realiza é diferente: na cruz, houve efusão de sangue; no altar, em que se celebra a missa, a vítima é oferecida sem efusão de sangue”. Que alegria encontrar essas coisas na pena de um bispo católico!

2. Muito oportuno o artigo do pe. Demétrio: padres pedófilos ou pedófilos padres? O que motivou o artigo foi uma declaração de D. Eduardo Benes publicada na Folha de São Paulo recentemente. Escreve com muita propriedade o padre: “Admira-nos que, os mesmos que tentam romper com as pesadas cadeias morais que o ocidente católico impôs à sociedade, que em engrossam nossas avenidas públicas com gritos de ‘viva a diferença!’ – e querem calar as vozes preconceituosas contrárias -, são os que rasgam as vestes, escandalizados diante dos frutos de um comportamento canonizado por eles”.

3. Sucesso da campanha Catholics Come Home! Graças a ela, “mais de 200.000 mil pessoas nos Estados Unidos, entre ateus, ex-católicos e católicos não-praticantes, decidiram voltar ao seio da Igreja para viver e testemunhar a fé católica”. Deo Gratias! Vale a pena rever o vídeo. E rezemos ao Altíssimo: ut omnes errantes ad unitatem Ecclesiae revocare, et infideles universos ad Evangelii lumen perducere digneris. Te rogamus, Domine, audi nos!

“A situação da Igreja no Brasil” – pe. Demétrio, prof. Felipe

A situação da Igreja no Brasil

Pe. Demétrio Gomes da Silva
www.presbiteros.com.br

Prof. Felipe Aquino
www.cleofas.com.br

A cada dia intensifica-se um laicismo anti-católico no Ocidente, uma afronta a nossas raízes cristãs. No entanto, não percebemos uma reação forte por parte dos católicos. Podemos notar que também no Brasil o mesmo é crescente. A Igreja é colocada cada vez mais como a vilã da história e da sociedade, contrária ao progresso, etc. Tudo isso, porque tem a coragem de denunciar seu comportamento pecaminoso no que fere a lei de Deus, inscrita no coração de cada homem: aprovação ao aborto, a união legal de pessoas de mesmo sexo – com adoção de crianças -, manipulação genética de embriões – como se fossem seres descartáveis -, inseminação artificial, eutanásia, suicídio assistido, controle egoísta da natalidade, distribuição de camisinhas e de pílulas do dia seguinte aos jovens etc.

A Igreja Católica, que é a Lumem gentium (Luz dos povos) faz a Luz de Cristo brilhar nas trevas deste mundo, missão que o Senhor lhe confiou, mas as trevas gritam contra ela. “… a vida era a luz dos homens; e a luz brilha nas trevas, mas as trevas não a compreenderam… Ele estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o reconheceu” (Jo 1, 4-10).

Em nosso Brasil, a maioria do povo diz ser católica, nossas raízes são católicas, nossa cultura e nossa tradição são católicas, mas esse povo infelizmente é quase analfabeto em doutrina, e muitas vezes alienado da realidade política e social; isso o deixa a mercê das seitas e de minorias que desejam implantar ideologias contrárias à fé da maioria. Esse povo bom, mas inculto, que na sua maioria não lê um jornal ou revista, e só se informa pela televisão, facilmente se deixa enganar até mesmo por um governo que propõe medidas ofensivas a moral católica, como acontece agora com o Plano Nacional de Direitos Humanos – 3, que é desumano. Este Plano, por exemplo, propõe a aprovação do aborto, do casamento de pessoas do mesmo sexo com adoção de filhos, a retirada dos símbolos religiosos católicos das repartições públicas, restringe a livre expressão das idéias, incentiva as invasões de propriedades alheias, limita a ação da justiça nas reintegrações de posse a seus legítimos donos, sugere a revisão da Lei da Anistia, ameaçando agitar a sociedade etc.

No entanto, em que pese toda manifestação dos bispos, a maioria da população católica parece ainda inerte, imóvel, omissa, como se nada estivesse acontecendo. Ou não toma conhecimento dos fatos ou o ignora de maneira alienante. Também grande parte do povo católico se satisfaz com o pão e o circo oferecidos pelo governo que age de maneira imoral. Esse povo não reage nem mesmo quando a fé católica é ofendida, a Igreja atacada, os sacramentos profanados, os santos ridicularizados e muitas vezes caricaturados, etc.

Estamos sofrendo uma guerra declarada. Já vivemos um martírio incruento, e não será surpresa se em breve se tornar cruento, também em nosso país, como acontece hoje na Índia, no Iraque, na Arábia Saudita etc., onde milhares de cristãos são mortos pelo simples crime de seguirem a Jesus Cristo.

Como unir e acordar esse povo católico, para que de maneira organizada e ordeira enfrente essa onda anti-católica que atravessa o mundo e também o Brasil?

As forças do ateísmo e do laicismo anti-católico atuam fortemente nas universidades, na mídia e nos movimentos sociais, que se apóiam o governo e se beneficiam de seus recursos. Infelizmente um segmento da Igreja, avesso à autoridade da Igreja, desobediente ao que vem da Santa Sé, favorece muitas vezes a rebeldia contra a própria Igreja e fortalece o laicismo. Pois “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído. Toda cidade, toda casa dividida contra si mesma não pode subsistir”. (Mt 12, 25).

Em nossa Igreja no Brasil, com uma desviada hermenêutica da chamada “opção preferencial pelos pobres”, acabamos abandonando os postos chaves na sociedade que outrora ocupávamos: as universidades, os laboratórios científicos, o mundo da cultura etc. Deixamos, assim, espaço aberto para que os marxistas pudessem fazer a cabeça daqueles que são hoje a cabeça da sociedade.

Infelizmente, não só no governo atual, mas também na Igreja, vemos o incentivo da política do “pão e circo”. Reunimos multidões de fiéis, lhe damos-lhes palavras bonitas – e tão vazias de conteúdo! -, algumas lágrimas e sentimentos à flor da pele. Muitos saem contentes, e tudo termina em nada… A profecia de Oséias é atualíssima: “Meu povo perece por falta de conhecimento” (Os 4,6). Já é hora de queremos deixar de contentar-nos com sermos cristãos superficiais. Precisamos dar-lhes alimento sólido, que os fortaleça na fé, tornando-a inabalável diante de qualquer contrariedade. O povo tem sede de verdade, mesmo que seja duro ouví-la. Chega de pregações adocicadas, que não dizem nada! Cristianismo não é poesia! Precisamos de cristãos totalmente informados pela fé, que a testemunhem por toda parte, e não somente nas sacristias de nossas paróquias.

É preciso levar o povo católico a conhecer a verdade, ser informado, e deixar de ser manipulado; este é o grande desafio atual. Pensamos que a Igreja é capaz de furar essa crosta que impede esse povo bom e desinformado de tomar conhecimento e participar da luta contra, por exemplo, esse PNDH, porque a mídia jamais vai fazer isso. Como diz Pe. Paulo Ricardo “há uma espiral de silêncio” que precisa ser quebrada.

Temos que unir forças. Voltar a conquistar estes meios. Construir uma rede com as pessoas boas – não só na intenção, mas com qualidade espiritual, humana, profissional – e organizar com inteligência nosso apostolado. Temos a firme esperança aí que não contamos somente com meios humanos, e, por isso, devemos ser audazes. Nesse sentido, não podemos esquecer que, antes de qualquer técnica de ação, devemos estar inteiramente unidos a Deus através de nossas armas sobrenaturais. Daí deve derivar, diante de tudo, um profundo otimismo, não ingênuo, mas espiritual, fruto da convicção de que com Ele nos tornamos onipotentes.

Os filhos das trevas são os que deveriam tremer diante de nós, pois nossas armas são muitíssimo mais eficazes. Além de todo auxílio sobrenatural – que nos torna infinitamente superiores nesta guerra -, temos nossos púlpitos – quantos brasileiros vão a Santa Missa dominical! -, temos vários meios de comunicação – TV, jornais, internet -, e contamos – apesar de tudo – com grande credibilidade por parte de nosso povo brasileiro: eles confiam na Igreja!

O que fazer de concreto? Além da luta pela santidade – que é o que mais conta – já que é o Senhor o protagonista dessa luta -, devemos estreitar nossa rede de contato. Tentar entrar mais nesses meios que possuímos. Mais encontros de formação, retiros para os intelectuais, universitários, cientistas, jornalistas para atingir o povo.

É urgente levar esse povo católico, em massa, a participar, escrever às autoridades, aos políticos, fazer manifestações organizadas e ordeiras; sim, esse povo que vai à Missa, a grupos de oração, que participa dos novos Movimentos e das novas Comunidades, que prega o Evangelho da salvação pelo Rádio, pela TV, pela internet, etc. Aqui entra, sem dúvida, o papel importante das televisões católicas. Enfim, é preciso uma ação unida, coordenada, de todos os católicos frente a tudo que estamos vendo de errado sobre bioética, corrupção, PNDH, etc.

É preciso envolver  as realidades que querem ser fiéis à Igreja (Opus Dei, Regnum Christi, Comunhão e Libertação, Caminho Neocatecumenal, Cursilhos de Cristandade, Renovação Carismática, Equipes de Nossa Senhora, Serra Clube etc.) e Comunidades de Vida (Canção Nova, Shalom, Obra de Maria etc.), incluindo também as paróquias e dioceses; além dos políticos católicos. Revelar ao mundo a unidade transcendental da Igreja, que nos une por cima de toda diferença. “Nisto conhecerão que sois meus discípulos…” (Jo 13,35).

É claro que isso é algo difícil, muito difícil, mas se todos nos mobilizarmos no sentido de buscar essa união podemos fazer algo. Será preciso “grandeza de alma” para se colocar as exigências do Reino de Deus acima das nossas. Não adianta permanecermos entre nós com choros e lágrimas, como se fossemos uma “equipe de consolo mútuo”. Muita gente silenciosa está descontente com tudo isso; é preciso envolvê-los. Há muitos sites na internet que mostram isso. E esse é um instrumento poderoso de articulação hoje.

Os inimigos da Igreja estão articulados e as forças da Igreja estão esparsas; esse é o problema. Receamos que se não fizermos algo hoje, amanhã talvez seja tarde, e quem sabe as leis não nos permitam amanhã pregar contra a homossexualidade, o aborto, o sexo livre, … e tudo o que é contrário à lei de Deus.

Sabemos que a audácia dos maus se alimenta da omissão dos bons. Não podemos fugir deste mundo, e muito menos simplesmente condena-lo. Jesus disse que não veio para condenar o mundo, mas para salva-lo; a nós cabe fazer o mesmo.

Ao vislumbrar o terceiro milênio da cristandade, o Papa João Paulo II convocou os cristãos para “pescar em águas mais profundas”, onde se encontram peixes mais numerosos e maiores.  João Paulo II e Bento XVI nos enviam para alto mar (“duc in altum”). E para isso é preciso estarmos preparados; o mar é bravio, podem surgir as tempestades a qualquer momento, ondas altas, vento forte, ameaçando virar a barca.

Não podemos mais ficar pescando na praia, com varinha de bambu, linha fina e anzol pequeno. A evangelização, a conversão de almas para Deus, não é um passa-tempo; mas uma missão árdua, que precisa ser cumprida com esmero: preparo e oração. Não é fácil arrancar as presas dos dentes do lobo cruel e assassino. “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15,5).

Mas, é preciso também o preparo. Paulo VI disse que a mediocridade ofende o Espírito Santo. Deus está pronto para mover os céus para realizar o que está além da nossa natureza, mas não moverá uma palha para fazer o que depende de nós. Ele faz o grão germinar, mas jamais virá preparar o solo e nele lançar a semente: “O Deus que te criou sem ti, não te salvará sem ti” (Santo Agostinho, Sermo 15,1).

O Papa João Paulo II na memorável vigília da Solenidade de Pentecostes no ano de 1998, mostrou a grande responsabilidade que têm, neste sentido, os novos Movimentos e as novas Comunidades:

“No atual mundo, frequentemente dominado por uma cultura secularizada que fomenta e propaga modelos de vida sem Deus, a fé de tantos é colocada à dura prova e frequentemente sufocada e apagada. Adverte-se, portanto, com urgência a necessidade de um anúncio forte e de uma sólida e profunda formação cristã. Como existe hoje a necessidade de personalidades cristãs maduras, conscientes da própria identidade batismal, da própria vocação e missão na Igreja e no mundo! E eis, portanto, os movimentos e as novas comunidades eclesiais: eles são a resposta, suscitada pelo Espírito Santo, a este dramático desafio no final do milênio. Vós sois esta providencial resposta”.

O mundo expulsa Deus cada vez mais; o secularismo toma conta da cultura, da mídia, da moda etc., a chama da fé é cada vez mais apagada nos lares, nas escolas e nas oficinas. O Papa pede “uma sólida e profunda formação cristã”. Sem isso não será possível pescar em águas profundas. Sem um bom conhecimento da doutrina, do Catecismo da Igreja especialmente, não poderemos dar ao mundo “a razão da nossa fé” (cf. 1Pe 3,15).

O Papa pede também “personalidades cristãs maduras”, certamente não só sacerdotes e bispos, mas leigos preparados, capazes de adentrar aos muros às vezes adversos das universidades, cinema, teatro, música, artes, meios de comunicação, política etc.

Ao lançar a Igreja em direção ao novo milênio, o Papa João Paulo II fez mais um forte apelo: “Uma nova evangelização!”. Se ele pediu uma “nova” é porque a anterior envelheceu; não certamente no seu conteúdo, mas na sua forma. Ele pediu: “com novo ardor, novos métodos e nova expressão”. O que significa isso?

Novo ardor, certamente no fogo do Espírito Santo que tem suscitado os movimentos e as Comunidades que brotam a cada dia. Sem esse “fogo” do céu, não haverá nova evangelização. Façamos sim planos e reuniões, projetos e programas, mas sob o fogo do Espírito, sem o qual tudo não passará de letra morta. Quanto tempo e energia já se perdeu por falta desse ardor do Espírito!

Novos métodos é certamente o que temos visto nas Comunidades e Movimentos: uma evangelização com um jeito novo: nas casas, nos rincões, pelas rádios, TVs, jornais, revistas, encontros, seminários, adorações, acampamentos de oração e estudo… É a “Primavera da Igreja” como dizia João Paulo II.

Nova expressão, uma nova maneira de viver o Evangelho, não mais individualista, mas em grupo, em comunidade, comprometidos conjuntamente com o trabalho do Reino do céu, na fraternidade, na correção fraterna, no amor mútuo, no compromisso com Deus e com a Igreja, “cum Petro e sub Petro”.

Vemos assim que a Igreja acredita profundamente nas Comunidades e Movimentos novos, que precisam se preparar, como verdadeiras “Companhias de Pesca”, e se lançarem sem medo, em nome do Senhor, em águas mais profundas, e buscar os grandes peixes.