A alegria durou pouco. Enquanto eu estava contente e parabenizava o sr. Luiz Bassuma por ele ter – finalmente! – abandonado o antro de imoralidade onde ele se encontrava, sou surpreendido com a notícia de que o ex-petista ingressou no Partido Verde.
O PT é abortista e puniu o deputado com suspensão por um ano, por causa de sua militância contra o aborto. O PV talvez não puna o deputado por sua militância, mas promove igualmente o aborto e o homossexualismo no seu programa, onde se pode ler:
4.1. (…) O poder público deve estimular a democratização dos meios de comunicação social, particularmente da mídia eletrônica. Cabe:
[…]
i) defender a liberdade sexual, no direito do cidadão dispor do seu próprio corpo e na noção de que qualquer maneira de amor é valida e respeitável;
[…]
7.1. (…) Constituem elementos para essa política [de reprodução humana]:
[…]
g) legalização da interrupção voluntária da gravidez com esforço permanente para redução cada vez maior da sua prática através de campanha educativa de mulheres e homens para evitar a gravidez indesejada.
Então quer dizer que o Luiz Bassuma, deputado pró-vida, larga um partido abortista para se filiar… a outro partido abortista?! Afinal de contas, qual é a dele?
Também enquanto isso, leio o discurso de filiação do Gabriel Chalita ao PSB. Obviamente, nenhuma palavra sobre a condenação da Igreja ao socialismo, mas ao contrário: diz o Chalita que acredita no “socialismo da Encíclica mais recente do Papa Bento XVI: caridade na verdade”. Seja lá o que isso signifique.
Também enquanto isso, como se não fosse o bastante, leio que a CNBB defende indicação de Toffoli para o STF. A Conferência dos Bispos Católicos! Um petista abortista e gayzista! Será possível que a CNBB não tenha percebido ainda a gritante contradição que há entre ser católico e defender o aborto? Será que os senhores bispos não percebem o tamanho do escândalo que estão causando? É estarrecedor! Até quando o episcopado brasileiro estará restrito à estirpe dos sucessores de Judas Iscariotes?