Foi hoje publicada a terceira carta encíclica do papa Bento XVI, Caritas in Veritate. Ainda não tive tempo de ler e espero ter oportunidade de trazer comentários mais aprofundados sobre ela mais adiante. Aproveito, no entanto, para desde já deixar o link onde o documento está disponível no site do Vaticano. Também para pôr a estrutura do documento:
Título: Caritas in Veritate
Destinatários: Bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas, fiéis leigos e todos os homens de boa vontade.
Assunto: Sobre o desenvolvimento humano integral na Caridade e na Verdade.
Estrutura:
- Introdução
- Capítulo I – A mensagem da Populorum Progressio
- Capítulo II – O desenvolvimento humano no nosso tempo
- Capítulo III – Fraternidade, desenvolvimento econômico e sociedade civil
- Capítulo IV – Desenvolvimento dos povos, direitos e deveres, ambiente
- Capítulo V – A colaboração da família humana
- Capítulo VI – O desenvolvimento dos povos e a técnica
- Conclusão
E, na introdução – que foi até onde eu li a Encíclica até o presente momento -, existe uma passagem que é fantástica e bem merecia ser afixada nas nossas paróquias e enviada a certos prelados e Conferências Episcopais (itálico no original):
Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. (…) Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente.
Bento XVI, Caritas in Veritate, 3.