O reino dos papa-bostas

Durante muito tempo as pessoas souberam a diferença entre o início e o fim do sistema digestório humano. Desde tempos imemoriais as crianças aprendiam – na escola e no dia-a-dia – que uma coisa era a comida que elas botavam para dentro e, outra coisa, os dejetos que elas botavam para fora. Em hipótese alguma era permitido confundir essas duas coisas.

Também desdes tempos imemoriais, contudo, alguns indivíduos pareciam não se adaptar àquele exigente estilo de vida. Sempre houve aquelas pessoas que, por razões quaisquer, desenvolviam uma compulsão por ingerir os próprios dejetos ou os de outras pessoas. O hábito, nojento e repugnante, sempre foi repudiado com veemência pela sociedade. Ser papa-bosta era um sinal de infâmia e de vergonha, e os que padeciam de tão estranho prazer queriam se libertar dele mais do que qualquer outra coisa no mundo. Havia também, contudo, aqueles que não conseguiam se libertar de seus hábitos alimentares; estes, comiam fezes somente às escondidas, às escuras, sozinhos, como quem comete uma espécie de crime do qual as demais pessoas não podem tomar ciência.

Um dia isso mudou. Não se sabe bem por qual motivo, um dia os papa-bostas cismaram que tinham o direito de comer bosta mesmo e ai de quem não gostasse. Pior: todos tinham que gostar. Disseram que tinham direito de escolher o que comiam, que a boca era deles mesmo e, nela, eles colocavam o que melhor entendessem. Disseram que com isso não estavam fazendo mal a ninguém, e era um absurdo injustificável que, em pleno século XXI, os degustadores de detritos (o primeiro dos nomes pomposos que se auto-atribuíram) fossem discriminados.

As pessoas normais reagiram com estranheza. Como alguém poderia se orgulhar de ser um papa-bosta?! No entanto, toleraram. Pensavam: “eles que comam a bosta deles para lá!”. Não sabiam, no entanto, que eles queriam muito mais do que isso.

Por serem olhados com estranheza, passaram a dizer que eram vítimas de preconceito e de tratamento desumano pelo simples fato de terem gostos alimentícios diferenciados. Passaram a combater com virulência a comidanormatividade alimentícia! E mais: a injustiça era ainda mais gritante porque o gosto por fezes, como é óbvio, não era uma escolha e sim uma condição. A pessoa nascia gostando (ou não) de comer detritos! Não era justo discriminar uma pessoa por aquilo que ela é: mulher, negro ou papa-bosta… Aliás, este termo passou a ser rapidamente considerado ofensivo e indigno de uma sociedade civilizada. Os degustadores de detritos, agora, queriam ser chamados escatófagos.

Muitos reagiram: “Sim, é verdade que cada um come o que quiser, mas eu não quero passar pela experiência desagradável de estar num restaurante e ver alguém comendo bosta na mesa ao lado, nem quero que meu filho adquira estes hábitos por conviver com gente assim”. Os papa-bostas urraram: escatofagofobia! Escatofagofobia! O termo (recém-cunhado) designava, segundo os seus inventores, o ódio irracional pelas pessoas que, ao fim e a cabo, gostavam de comer bosta. Era inadmissível que os seus gostos alimentares fossem considerados inferiores aos dos demais. Era intolerável existir alguém que não tolerasse um escatófago.

Rapidamente, jurisprudências em favor dos papa-bostas foram estabelecidas. Se alguém entrasse em um estabelecimento qualquer comendo bosta e fosse maltratado, o dono do estabelecimento era punido. A escatofagofobia, argumentavam os papa-bostas, matava centenas de milhares de escatófagos por ano. Se um pai descobria que a babá contratada por ele para tomar conta do seu filho era papa-bosta, e a demitia, os tribunais o condenavam a pagar pesadas indenizações. Ninguém podia nem mesmo recusar-se a contratar um candidato para um emprego pelo fato dele ser um papa-bosta. Os hábitos alimentares, diziam, não influenciavam nada na capacidade de exercer a sua função. O resto era puro preconceito.

As pessoas ficaram perplexas, mas pouco fizeram. Os papa-bostas passaram a se organizar em grandes manifestações de ruas, chamadas paradas, onde as pessoas lambuzavam-se publicamente com as fezes umas das outras. Faziam uma grande festa, atraíam muitas pessoas, dançavam e bebiam e papavam bosta e diziam que isso era tudo muito natural. Reivindicavam a criminalização da escatofagofobia, i.e., que nenhum papa-bosta fosse tratado como um ser humano inferior. Que fossem presos os que pensassem diferente.

Grupos mais conservadores rapidamente começaram a dizer que isto era errado. Os papa-bostas reagiram chamando-os de escroques fundamentalistas e retrógrados, escatofagofóbicos calhordas, dizendo que a única base que eles possuíam para dizer que era errado degustar detritos era um livro velho escrito há milhares de anos que continha um monte de proibições absurdas que, hoje, não eram levadas a sério por ninguém. A violência da reação foi tão grande que os conservadores, no primeiro momento, se retraíram. Os papa-bostas comemoram publicamente.

Foi iniciada uma campanha de inclusão cidadã da escatofagia. Nas escolas, as crianças eram apresentadas a materiais educativos que diziam ser normal comer fezes. A experiência escatofágica era estimulada. Os papa-bostas eram apresentados como pessoas de bem, modelos famosas, executivos de sucesso, bons pais de família, excelentes cidadãos. A figura da mãe obrigando o filho a comer verduras era pintada como se fosse o supra-sumo da opressão alimentar, uma violência sem precedentes e que não podia ser tolerada. Psicólogos renomados subscreviam esta tese. Um escatófago – diziam – não ia deixar de sentir vontade de comer fezes porque sua mãe lhe forçara a comer verduras. Ao contrário, o que ele devia fazer era se assumir, sair do banheiro e ser feliz.

Os conservadores, percebendo as dimensões que a loucura estava tomando, resolveram se manifestar. Mas a tropa dos papa-bostas já tinha tomado grande parte das estruturas de poder social, da imprensa aos órgãos de governo. Quando um conservador dizia que comer bosta fazia mal, rapidamente diziam que isto era puro preconceito dele. Quando ele mostrava a maior incidência de infecções intestinais em pessoas que tinham o hábito de comer bosta, os escatófagos rapidamente diziam que isto era justamente devido ao preconceito social que os papa-bostas sofriam – que os forçava a praticarem a escatofagia em ambientes e condições pouco adequados. Quando um conservador dizia que a boca foi feita para alimentar o corpo, os papa-bostas o ridicularizavam dizendo que as pessoas já há muito comiam para ter prazer, e não somente para se nutrir. Ousaram dizer que era anti-natural comer bosta, só para ouvirem os escatófagos listarem as inúmeras ocorrências de animais que comiam as próprias fezes, provando assim que a escatofagia era, na verdade, uma exigência da natureza.

No fim, foram vencidos. Humilhados impiedosamente, foram se tornando cada vez mais odiados pelas novas gerações. Muitos se renderam aos “novos tempos” e passaram até mesmo a gostar dos papa-bostas. De vez em quando, para não serem olhados com muita estranheza, aceitavam participar de uma degustação fecal. Outros tantos foram presos por escatofagofobia, e não se sabe ao certo o que aconteceu com eles. Alguns outros simplesmente foram embora, buscando algum rincão do mundo onde pudessem simplesmente se estabelecer e viver em paz; onde pudessem educar os seus filhos ensinando-lhes que é errado comer bosta, da forma como eles próprios foram ensinados. A verdade é que, no fim, quase nenhuma voz dissidente restou. E eles deixaram para trás um mundo sem preconceitos: onde ninguém era tratado como um inferior por gostar de comer detritos. Deixaram para trás um mundo moderno e civilizado, de ruas fétidas, pessoas de mau hálito e doentes. E todos se julgavam felizes por terem conseguido dar mais este importante passo na erradicação do preconceito da humanidade.

Este texto é de ficção.
Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência.

Brasileiros: nem homofóbicos e nem pró-gays

O discurso do óbvio, apresentado de uma forma cretina pelos inimigos do senso comum: foi esta a impressão que eu tive ao ler a reportagem da VEJA de ontem segundo a qual a maioria dos brasileiros é contra a decisão do STF que deu respaldo legal à mancebia sodomofílica.

Discurso do óbvio, porque é bastante evidente para qualquer pessoa que não viva no mundo lunático das classes [ditas] “intelectuais” brasileiras que os brasileiros, não obstante apresentem uma enorme tolerância a uma vasta gama de comportamentos dissolutos [segundo a VEJA, «o brasileiro não tem restrições em lidar com homossexuais no seu dia a dia, tais como profissionais ou amigos que se assumam gays»], mesmo assim mantêm clara a separação entre o certo e o errado e não aceitam que o Estado possa promover ou beneficiar um padrão de comportamento imoral [«[m]as ainda se mostra resistente a medidas que possam denotar algum tipo de apoio da sociedade a essa questão, como o caso da institucionalização da união estável ou o direto à adoção de crianças»].

Sem restrições aos homossexuais, mas resistente à agenda subversiva gayzista: eis a sociedade brasileira. Em um único golpe, os brasileiros nem são homofóbicos e nem são pró-gays. Exatamente as duas mentiras que o Movimento Gay gosta de alardear (como se aliás fosse possível os brasileiros terem preconceito contra os gays e, ao mesmo tempo, a institucionalização da “união homoafetiva” pelo STF estar em perfeita sintonia com os anseios da população brasileira!). Até aqui, o discurso do óbvio, que provavelmente fez os gayzistas espumarem de ódio contra a realidade dos fatos.

Agora, a parte cretina: segundo a matéria da VEJA, a “culpa” desta visão “retrógrada” da sociedade brasileira é do machismo, da velhice, da pobreza, da ignorância e da religião. Pois a revista cita, destacando os números:

  • 63% dos homens são contra, enquanto 48% das mulheres têm a mesma opinião.
  • Entre os jovens de 16 a 24 anos, 60% são favoráveis. Já os maiores de 50 anos são majoritariamente contrários (73%).
  • Territorialmente, as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste dividem a mesma opinião: 60% são contra. No Sul, 54% são contra e, no Sudeste, o índice cai para 51%.
  • Entre as pessoas com formação até a quarta série do fundamental, 68% são contra. Na parcela da população com nível superior, apenas 40% desaprovam a medida.
  • Protestantes e evangélicos são os que se mostram mais resistente: apenas 23% se dizem favoráveis à iniciativa do STF.

Ou seja: esta “intolerância” brasileira é uma alguma coisa de inadmissível e que só permanece graças à influência nefasta do atraso econômico, do conservadorismo estéril, do machismo, da falta de educação e do cristianismo. O homem nordestino semi-analfabeto pobre e cristão é, segundo a nossa imprensa, uma hipóstase múltipla entre a natureza humana e a legião dos Males que assombram o Brasil. Faltou só acrescentar com todas as letras: “e deve ser eliminado”. Mas é até desnecessário, porque a conclusão de que esta espécie inferior de cidadão deve deixar de existir está mais do que clara no teor da reportagem. Chega a ser impressionante o cinismo destes que pretendem combater um “ódio” inexistente com uma linguagem que, esta sim, destila ódio e preconceito do primeiro ao último parágrafo.

Curtas

Al Qaeda ameaça Vaticano e declara cristãos “alvos tangíveis” onde quer que estejam. “Conforme recolhe a imprensa internacional, o EII [Estado Islâmico do Iraque] difundiu um comunicado em um conhecido site usado por grupos radicais, no qual exige ao Vaticano que se desvincule dos católicos coptos do Egito para não ser alvo dos ataques do Qaeda”.

A notícia lembra também que, no domingo anterior [31 de outubro], “ao menos 58 pessoas –incluindo dois sacerdotes católicos, numerosas mulheres e crianças- morreram na Catedral de Sayida An Nayá em Bagdá em um ataque terrorista e posterior operação para libertar as dezenas de fiéis retidos no templo enquanto se celebrava uma Missa”. Um amigo mostrou-me este vídeo com fotos do resultado do ataque. As imagens são fortes, cuidado. Não entendo árabe e não sei o que as pessoas estão comentando no vídeo; mas sei o que é uma igreja destruída, pessoas feridas e padres mortos – e isto o vídeo mostra para quem fala qualquer idioma.

Que as almas dos mártires possam, junto a Deus, clamar pelo fim desta iniqüidade.

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Enem cria desconforto com pergunta ideológica sobre “homofobia”. A pergunta:

“Pecado nefando” era expressão correntemente utilizada pelos inquisidores para a sodomia. Nefandus: o que não pode ser dito. A Assembleia de clérigos reunida em Salvador, em 1707, considerou a sodomia “tão péssimo e horrendo crime”, tão contrário à lei da natureza, que “era indigno de ser nomeado” e, por isso mesmo, nefando.

O número de homossexuais assassinados no Brasil bateu o recorde histórico em 2009. De acordo com o Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), nesse ano foram registrados 195 mortos por motivação homofóbica no País. A homofobia é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro e, muitas vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos violentos. Os textos indicam que as condenações públicas, perseguições e assassinatos de homossexuais no país estão associadas

A) à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de cidadania dos homossexuais.
B) à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas relacionadas à violência contra homossexuais.
C) à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-los de exercer seus direitos políticos.
D) a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus e intolerância.
E) a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos posicionamentos de correntes filosófico-científicas.

O caderno de provas do primeiro dia está disponível aqui. O site “Vestibular Brasil Escola” comentou a questão aqui. Segundo ele, a alternativa correcta é a letra “D”. E justifica:

Fortemente influenciado pelos valores cristãos, o passado colonial brasileiro assistiu a uma constante exclusão de pessoas, e grupos, que não seguissem tais preceitos, como cristãos novos e sodomitas. Através das visitações da Inquisição, tais personagens foram denunciados como desagregadores da sociedade colonial, contribuindo-se para a criação de tabus e preconceitos sociais que se perpetuaram dentro da história brasileira. O machismo e a homofobia atuais acabam sendo reflexo desta herança histórica.

Esta questão avalia algum conhecimento relevante? Ou trata-se, tão-somente, de doutrinação ideológica gayzista e anti-cristã? Nada surpreendentemente, este lixo vem do nosso Ministério da Educação. E andam preocupados com Monteiro Lobato

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Milionário britânico muda de sexo, se arrepende e muda de sexo de novo. “Nascido Sam Hashimi, o homem de negócios, divorciado e pai de dois filhos, mudou de sexo em 1997 e passou a se chamar Samantha Kane. […] Mas, em 2004, depois de sete anos vivendo como mulher, ele descobriu que tinha cometido um ‘terrível engano’, abalado pelo fim de um casamento de 12 anos e pelo afastamento dos filhos. Ele concluiu que havia enjoado da vida que levava como mulher e que, no fundo, queria continuar sendo homem”.

Eis o retrato da decadência dos nossos tempos: o sujeito acaba com o seu casamento e destrói sua família porque quer “virar” (!) Samantha, demora sete anos para perceber este “terível engano” e, ao final das contas, a sua conclusão é que… ele “havia enjoado” de ser mulher!

Tempos terríveis. Que Deus nos perdoe.

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Os sinais sutis do governo anticlerical de Zapatero ao Papa Bento XVI.

No sábado, a “Guarda Civil, por ordem do delegado do Governo de Madri, decidiu fechar sine die a entrada dos fiéis à Eucaristia diária que os monges celebram no Valle de los Caídos. Estes, em sinal de protesto, celebrarão uma missa a céu aberto na entrada do recinto, no domingo, às onze da manhã. O fechamento da uma basílica sob jurisdição pontifícia ocorre, assim, enquanto o Papa está em território espanhol, o que aumenta a gravidade da ofensa”, informou o sítio Religión em Liberdad.

Já o presidente do governo, José Luis Rodríguez Zapatero, preferiu simplesmente fazer uma visita surpresa ao Afeganistão a ter de assistir as celebrações religiosas do Sumo Pontífice. Apareceu apenas para se despedir de Bento XVI, num breve encontro no aeroporto de Barcelona. Zapatero, que enfrenta uma grande queda de popularidade entre os espanhóis, já em 2006 adotou a mesma postura, distanciando-se do Papa enquanto líder religioso, prestando deferência apenas ao chefe de Estado.

Eis a terra que, um dia, foi católica… triste país, que desonra desta maneira a memória de tantos santos que outrora concedeu à Igreja de Deus. Que Santa Teresa d’Ávila, São João da Cruz, São João de Deus e tantos outros intercedam pela Espanha.

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O discurso vigarista da canalha que lucra ao jogar o Brasil contra o Brasil. Ou: Os “fascistas do bem” estão assanhados! É longo, mas leiam – vale a pena. Sobre o caso da Mayara e o seu preconceito contra os nordestinos. O Reinaldo diz o mesmo que eu já disse aqui outras vezes, sobre a importância de se manter uma proporcionalidade entre o delito cometido e a pena sofrida. Mas também analisa o caso com muito mais detalhes.

É espantoso! É assustador. Ele próprio [o pai da Mayara] expõe a sua vida privada e a da garota, como se a condição de “filha fora do casamento” tornasse menores seus vínculos com a  jovem, tomada, no contexto, como agente de um desequilíbrio familiar. Ironicamente, sua empresa se chama “Supermercado do Papai”. O supermercado é do papai! O papai revela ainda que a relação com a filha não é boa; não quer que as opiniões dela sejam confundidas com as da família — talvez quisesse dizer “a verdadeira família”.

[…]

A coisa agora segue no ritmo do horror, do pega-pra-capar. Já que ela foi estúpida o bastante para escrever aquilo, pode ter a imagem estampada na capa de um jornal da Bahia como “a paulista”. Já que escreveu aquilo, pode ser demonizada pelo pai, que a trata como uma bastarda, agente de dissabores familiares e ovelha desgarrada, que não reproduz os valores da família — ele, na verdade, tem “raiva” de gente assim. Já que escreveu aquilo, ela não terá direito a um julgamento justo. Afinal, os nossos irmãos nordestinos merecem um desagravo — nem que seja o linchamento.

“Eu odeio o nordeste”

Hoje, choveu – forte – em Recife. Impossível não lembrar da tragédia ocorrida há apenas duas semanas, das enchentes em algumas cidades do interior de Pernambuco e de Alagoas, cujos efeitos ainda se fazem sentir até hoje (e, aliás, sem dúvidas permanecerão por muito tempo). O Nordeste não se recuperou ainda – nem mesmo materialmente – da cheia cuja imagem está ainda bem nítida na memória.

E, também hoje, eu soube da comunidade do Orkut que estava “declara[ndo] ódio às vítimas das enchentes do Nordeste”. Completa falta de respeito e até mesmo da sensibilidade mais elementar, sem nenhuma sombra de dúvidas. Fiquei, no entanto, impressionado com as proporções que a coisa tomou.

No site do Diário de Pernambuco tem uma imagem da comunidade. A “Eu odeio nordestino” tem o incrível número de… 264 membros! Não sei se todos os que me lêem têm noção do que significa o número, em proporções do Orkut: é praticamente nada, de uma irrelevância absurda. Procurei-a agora: é esta aqui. O topic polêmico que ganhou as manchetes Brasil afora foi deletado, mas a comunidade ainda está lá. E, em um outro topic, um dos moderadores da comunidade resolveu desabafar:

Se o ministerio publico quiser eu apareço…

em pessoa… nao tenho medo de nada e nem devo nada a ninguem

eu e os demais membros dessa comunidade somos cidadaos de bem
que pagamos nossos impostos e estamos inconformados com a situaçao de nossa cidade… que piora a cada dia que passa com favelas, mendigos defecando no meio da rua, aumento dos crimes, gente sem educaçao que impoe sua cultura

nos somos oprimidos em nossa propria terra

e nao podemos falar nada que fazem todo esse escandalo

existem comunidades que odeia paulista , sulista, argentino.. e etc

porque nao podemos fazer o mesmo ?? sera que os nordestinos sao superiores ??

e nota…
que materiazinha mais estupida essa do uol… aqui tem enchente direto
e os nordestinos sempre tiram sarro da gente e nos nao podemos falar nada ??

santa ipocresia

Sinceramente? Está-se dando muita atenção a um semi-analfabeto, e fazendo muito estardalhaço em cima de bravatas de internet. É óbvio que as coisas originalmente faladas foram simplesmente cretinas, de uma completa falta de respeito, de educação e de uma série de outras coisas que são necessárias a uma vida minimamente civilizada. Mas eu acho, sempre achei e, provavelmente, sempre vou continuar achando desproporcional a parafernália de “racismo”, “polícia federal”, “crime inafiançável”, “ministério público”, “atentado à democracia” e coisas do tipo para este tipo de delito. Obviamente são completos idiotas os autores dos comentários que tanta revolta provocaram Brasil afora; mas se a primeira pessoa de bom senso a topar com o topic o tivesse simplesmente denunciado ao Orkut ao invés de conferir visibilidade nacional a uma comunidade de míseras duas centenas de membros, acho que as coisas teriam sido mais fáceis e menos traumáticas.

Agora, as ofensas de meia dúzia de gatos pingados que, em situações normais, nunca iriam ultrapassar as fronteiras da própria “panelinha” de preconceituosos de internet, foram veiculadas por todo o território nacional. Por acaso valeu a pena?

Em tempo: SOS Pernambuco ainda está valendo. Como eu disse no início do post, hoje choveu em Recife. Que Deus tenha misericórdia de nós.

Diversos sobre pedofilia

1. Laicínicos usando a pedofilia para tacar pedra na Igreja: Presidente do TJ-SP comete gafe ao falar sobre pedofilia. Oras, “gafe” uma ova. Agressão gratuita, preconceito anti-católico, ofensa vulgar – isso sim. Com este tipo de comentário preconceituoso e ofensivo, no entanto, ninguém parece se preocupar.

2. “Cristãos” usando a pedofilia para tacar pedra na Igreja: Pedofolia (!) nas Igrejas Cristãs. Uma mistureba: o texto fala do Hamas, dos senhores de engenho, de Luiz Mott, da “Igreja africana”, de pastores acusados de pedofilia  e muito mais. Define-se o site da seguinte singela maneira: “[o] CNNC é a única organização cristã do Brasil que defende a Afrocentricidade, Panafricanismo e Cristianismo de Matriz Africana e acreditamos no Yeshua Preto”. Sem comentários.

3. Católicos usando a pedofilia para tacar pedra na Igreja: Quo Ibimus? Um desabafo sincero, que começa na pedofilia mas vai parar… no Vaticano II! “Enfim, adianta agora reclamar do que está acontecendo na Igreja e no mundo? Ou será que pensamos que a ‘crise da Igreja’ começou agora com os casos de pedofilia? A crise já existe há muito tempo! Ela foi instaurada nos anos 60 e fomos nós (Igreja) que a alimentamos. Agora sofremos as conseqüências”. E tome pôr tudo na conta do Concílio…

4. Aborto e pedofilia, enfim um texto decente – de S. E. R. Dom Fernando Saburido. “A pedofilia na Igreja, uma vez comprovada, deverá ser combatida com urgência e determinação para evitar maiores prejuízos. O que não se admite é querer colocar como causa o celibato religioso e sacerdotal, exigido pela Igreja para os que se consagram. O celibato é uma vocação, dom de Deus, assumido espontaneamente para que haja total disponibilidade para o serviço do reino. Não é a Igreja que acolhe pedófilos. Estas pessoas com disfunções psicológicas ingressam na Igreja e, no celibato, tentam encobrir suas tendências e maus hábitos”.

A Idade Média e as fogueiras

[Baseado em comentários feitos em outro assunto aqui no Deus lo Vult!.]

O preconceito histórico contra o Cristianismo encontrado amiúde nos nossos dias é uma das coisas que mais impede que se tenha uma visão equilibrada sobre a Igreja Católica e o Seu papel na construção da civilização ocidental. A repetição de clichês e de mentiras, de visões simplistas e de reconhecidos preconceitos iluministas, de lendas negras e de anacronismos, tudo isso parece ter se transformado em uma espécie de teste de aferimento intelectual. Parece que ninguém é bom o bastante se não nutrir um grande preconceito contra a Igreja Católica; e, quanto maior for este preconceito, mais inteligente é o preconceituoso em questão.

A Idade Média é evocada como uma época de trevas iluminada tão somente pelas terríveis fogueiras da Inquisição. O cristão-médio é um intolerante truculento que está disposto a trucidar qualquer um que apareça no seu caminho, pregando qualquer coisa que não esteja de acordo com a Doutrina Cristã. O obscurantismo e a superstição tomam o lugar da Ciência, e os cientistas levam uma espécie de vida nas catacumbas, diuturnamente escondidos dos terríveis inquisidores, os quais são, por sua vez, ambiciosos ávidos de riqueza e de poder. Os cristãos são retratados como se fossem o compêndio de todos os vícios.

É tão imponente o edifício preconceituoso que não se sabe muito bem sob qual ponto deve-se começar a demoli-lo. Não tenho a pretensão de esgotar o assunto, até porque é uma tarefa humanamente impossível de ser realizada em um simples texto curto de blog. Já disse outras vezes aqui que é muito mais fácil jogar a calúnia barata do que desmentir a calúnia barata; é muito mais fácil lançar mão da mentira que da verdade. Acontece que a mentira tem pernas curtas, e já está mais do que na hora de ajudá-la, ao menos, a tropeçar.

À Idade Média – e, em particular, à Igreja Católica – coube o incrível milagre de transformar o caos em que se havia transformado a Europa com a queda do Império Romano e as invasões bárbaras na civilização onde nascemos e vivemos. Seria realmente espantoso se esta cruel religião cristã tivesse conseguido um tão extraordinário prodígio, seria verdadeiramente admirável se estes cristãos repletos de defeitos e totalmente carentes de qualidades tivessem operado tão portentosa transformação: portanto, há uma verdadeira ruptura entra a Idade Média e a Idade Moderna, e é esta a tese defendida pelos anti-clericais de todos os naipes. Agem como se todos os bens – inegáveis – da civilização ocidental tivessem brotado ex nihil, aparecido por geração espontânea dos escombros nos quais a Igreja lançou a Europa durante a Idade Média.

Porque a Idade das Trevas não pode ter produzido – não, jamais! – nada de bom, nada de civilizado, nada de minimamente aproveitável pelas gerações futuras. Estas tiveram que, sozinhas, reconstruir tudo o que a Igreja destruiu em mil anos. O Renascimento e o Iluminismo, assim, apresentam-se não como simples fenômenos históricos, mas como verdadeiras revelações sobrenaturais: após mil anos de trevas, uma luz resplandeceu, e uma luz tão fulgurante que, em duzentos ou trezentos anos, conseguiu reerguer tudo o que a Igreja tinha Se esforçado para lançar por terra ao longo do último milênio. Eis como pessoas “inteligentes” explicam a história!

É muito difícil argumentar contra pessoas que sustentam uma visão preconceituosa da realidade. Não adianta dizer que a tese deles é absurdamente ridícula, e que é completamente inverossímil que, um belo dia, alguns iluminados tenham resolvido sacudir dos ombros o jugo da tirania eclesiástica e construir o mundo. Eles começarão a ter um ataque histérico e a falar em fogueiras, em trevas, em cruzadas, em obscurantismo, e em meia dúzia de outros chavões que, na cabeça confusa deles, confundem-se com argumentos ou – pior ainda – com fatos históricos. Quando, na verdade, a História é bem mais complexa do que a caricatura ideológica dos anti-clericais os permite enxergar.

As fogueiras! “Milhões de bruxas queimadas” – é a primeira frase dita por um anti-clerical. A segunda, é acrescentar que essas bruxas eram na verdade cientistas (já que bruxas não existem). E então emendam com o “obscurantismo institucionalizado”, com a “hierarquia ávida por poder que tinha medo de perder o domínio exercido sobre o povo”, com a “perseguição de cientistas e proscrição da Ciência”… e, diante do ataque histérico raivoso, você não consegue mais argumentar. Ad baculum, é o modus operandi dos anti-clericais quando estão pontificando história.

Não adianta lembrar que a Inquisição foi instituída com o propósito muito claro e específico de combater os cátaros, que eram vere et proprie uma ameaça à civilização medieval. Não adianta mostrar que não há registro de que as fogueiras tenham extrapolado a casa dos milhares [muito menos dos milhões!] como pretendem os raivosos historiadores anti-clericais. Não adianta nem mesmo lembrar que não foi a Igreja a inventar as fogueiras, sendo esta modalidade de pena capital já amplamente utilizada antes mesmo de que o primeiro inquisidor entregasse ao braço secular o primeiro herege cátaro. Não adianta, porque os anti-clericais não estão preocupados com fatos, e sim com a ideologia deles. Já puseram na cabeça que a Idade Média foi a Idade das Trevas, e qualquer coisa que abale, um mínimo que seja, esta íntima convicção dogmática é sumariamente descartada.

A Idade Média viu levantarem-se na Europa as cúpulas das catedrais, mas os anti-clericais só vêem as fogueiras. A Idade Média viu as Universidades serem fundadas pela Igreja, mas os anti-clericais só vêem as fogueiras. A Idade Média viu os filósofos escolásticos lançarem as bases da ciência experimental, mas os anti-clericais só vêem as fogueiras. A Idade Média viu a Inquisição proporcionar indiscutíveis avanços ao Direito Penal, mas os anti-clericais só vêem as fogueiras. Quando uma pessoa só quer ver uma coisa, não adianta mostrar mais nada. “Intolerância medieval!”, é só o que eles sabem gritar.

Na verdade – e, aqui, rasguem as vestes os inimigos da Igreja de todos os naipes -, a Idade Média foi um excelente exemplo de uma sadia intolerância, da intolerância contra o vício e contra o pecado, da intolerância que é a única capaz de construir e manter alguma coisa duradoura. Na verdade, os pecados são avessos à civilização, e a forma mais eficaz – aliás, a única forma da qual temos conhecimento – de criar e manter alguma sociedade minimamente civilizada é apontando claramente o que deve ser feito e o que deve ser evitado. Não poderia subsistir uma sociedade onde as pessoas roubasssem umas às outras, nem uma onde as pessoas matassem umas às outras. E, sim, qualquer civilização que se proponha a ser duradoura, que tenha um mínimo de “instinto de sobrevivência”, precisa ser intolerante para com aquilo que a pode destruir. Isto é óbvio; tão óbvio que os medievais o entenderam perfeitamente (o que fica mais do que demonstrado pelos excessos – pontuais – cometidos pelos homens daquele tempo), ao passo em que os tolerantes modernos nunca conseguiram fazer com que as suas teses fossem abraçadas pela grande massa da população. Mas, claro, isto deve ser culpa da influência católica!

A “intolerância” da Idade Média, combatida pelos auto-intitulados “livres-pensadores” (que, no entanto, de livres não têm nada, porque só repetem chavões e perconceitos anti-clericais), foi o que construiu o mundo moderno onde estes mesmos livres-pensadores podem vomitar o seu ódio à Igreja Católica. Quer eles gostem, quer não. A despeito da ideologia preconceituosa dos anti-clericais, entre as fogueiras da Idade Média levantaram-se campanários e cúpulas de catedrais aos céus, ergueram-se universidades e lançaram-se as bases do mundo moderno, de modo que resumir os mil anos nos quais “a filosofia do Evangelho guiava as nações” às fogueiras da Inquisição é de um simplicismo criminoso. Mas contra preconceitos – insisto – não há argumentos possíveis. E o preconceito do século XXI parece ser o pior de todos os preconceitos que já se abateram sobre a humanidade.

Gayzismo e Concurso para Miss

As três partes de uma história que ilustra o poder do lobby gay: o fato, a suspeita, a confissão.

O fato: Após dizer ser contra casamento gay, miss leva ‘medalha de prata’. 20/04/2009. “Nós vivemos em uma terra onde você pode escolher casamento do mesmo sexo ou entre opostos”, afirmou ela [Carrie Prejean, segundo lugar no concurso Miss USA, antes do resultado final do concurso]. “Mas você sabe, eu acho que em nosso país, em minha família, eu acho que eu acredito que casamento deveria ser entre um homem e uma mulher. Sem ofender ninguém, mas é isto que eu mostro”, completou ela, provocando uma mistura de aplausos e vaias na plateia.

A suspeita: Miss diz que tirou 2º lugar por ser contra casamento gay nos EUA. 21/04/2009. “Isso me custou a coroa”, disse Prejean após a competição. A vencedora foi a Miss Carolina do Norte, Kristen Dalton.

A confissão: Jurada admite que comentário contra casamento gay derrubou miss. 22/04/2009. “Eu fiquei atordoada”, disse [Alicia Jacobs, uma das cinco juradas e que já foi Miss Nevada]. Alicia comentou ainda ter ficado boquiaberta ao perceber que a candidata californiana não sabia quem estava vendo e quem eram os jurados. “Não podemos esquecer que quem fez a pergunta é um gay”, disse ela. “Pelo menos duas pessoas que eram juradas são a favor dos gays. Outro jurado tem uma irmã que é casada com uma mulher… Já mencionei que estou atordoada?”, completou a ex-miss.

Cabe perguntar: isso não é preconceito da banca avaliadora? Discriminação da jurada? Qual o problema da senhorita ter dito a sua opinião e aquilo no qual ela acredita quando foi perguntada sobre o casamento gay? Ninguém pode mais ter opiniões e nem acreditar em algo diferente da agenda gay, é isso? As pessoas precisam mentir quando são perguntadas sobre o assunto para que se enquadrem no politicamente correto? E o que raios a opinião pessoal da Miss California sobre o casamento gay tem a ver com um concurso de beleza, para ser critério de desclassificação? Tempos terríveis se aproximam! Quem ousa ser contra o gayzismo não ganha mais nem concurso de beleza! Salve-se quem puder!

Os gays estragaram a festa!

E segue o processo de implantação da ditadura Gay no Brasil. Uma dupla de homossexuais foi expulsa de uma festa na USP e registrou queixa na “Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi)”, coisa que eu nem sabia que existia. Sinceramente, não sei o que é o pior: se a sem-vergonhice dos dois gays, se a existência de uma delegacia para receber este tipo de queixas, ou se a mentalidade “politicamente correta” de todos os envolvidos no episódio que, intimidados, apressam-se a proclamar a sua tolerância e a sua mais resoluta oposição a todo preconceito.

Não aceito a imposição politicamente correta. O que as pessoas costumam chamar de “preconceitos” existem e são necessários (recomendo enfaticamente esta leitura), na medida em que são o fruto de experiências anteriores e de maturação sobre assuntos quaisquer. Na grande maioria dos casos, inclusive, não nos deparamos com um “conceito prévio” injustamente inventado, e sim com um pós-conceito (com uma coisa na qual já pensamos e sobre a qual já emitimos um juízo de valor) aplicado a um caso concreto. Dizer que o homossexualismo é anti-natural, por exemplo, não é um axioma a priori, e sim o fruto de uma madura e sensata investigação antropológica feita por diversas pessoas ao longo dos séculos. Isto, definitivamente, não é “preconceito” no sentido pejorativo do termo – único sentido ao qual a novilíngua reinante nos dias de hoje reduziu a palavra.

Também há discriminações justas e injustas. É justíssimo que os alunos da universidade não sejam expostos à sem-vergonhice pública de uma dupla de homossexuais, porque é justíssimo que a imoralidade seja coibida (e dizer que o homossexualismo é imoral pode até ser classificado como “preconceito”, mas é um dado objetivo que independe dos gostos e preferências de quem quer que seja). Questionar isto e fazer uma absurda inversão de valores onde a defesa da virtude passa a ser passível de punição é um nonsense sem tamanhos, um abismo de irracionalidade para o qual a sociedade brasileira está sendo empurrada pelos militantes gayzistas.

E a parte engraçada pode ser vista na narrativa, feita pela reportagem, do que ocorreu na festa (grifos meus):

Os rapazes foram expulsos de uma festa da entidade [do CA de veterinária] porque se beijavam.

[…]

No dia 10 de outubro, durante um “happy hour” (…) o DJ interrompeu o som por volta de 1h30, as luzes foram acessas e o casal gay, repreendido. (..) A festa foi encerrada.

Ora bolas, então a dupla de homossexuais vai para uma festa do Centro Acadêmico, faz um escândalo, estraga a noite e encerra a festa, e ainda presta queixa na polícia contra a entidade?! Quer dizer, eu dou uma festa, duas bichas loucas entram lá, fazem escândalo, acabam com a festa e eu sou processado?! Por que a dupla não deixa para praticar as suas imoralidades nas suas próprias festas? Por que as pessoas decentes da Universidade seriam obrigadas a presenciar a indecência alheia? Haja paciência!