Via Wagner Moura: Iniciativa popular pró-vida lançada em missa solene. Vejam as fotos. Na primeira delas, o bispo paramentado com o roxo do Advento. Na segunda, dá para ver que a igreja onde foi celebrada a Missa preserva a mesa de comunhão.
Eu já havia recebido, por email, há uns quinze dias, o texto proposto neste projeto. Ei-lo (negritos conforme recebi):
Nós, cidadãos paulistas, apresentamos à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, a seguinte emenda constitucional, que altera o artigo 217 e acrescenta o artigo 218-A, com as seguintes redações:
TÍTULO VIIDa Ordem SocialCAPÍTULO I
Disposição GeralArtigo 217 – Ao Estado cumpre assegurar o direito à vida como primeiro e principal de todos os direitos humanos, e o bem-estar social, garantindo o pleno acesso aos bens e serviços essenciais ao desenvolvimento integral da pessoa humana.
CAPÍTULO IIDa Seguridade SocialSEÇÃO IDisposição Geral
Artigo 218 – O Estado garantirá, em seu território, o planejamento e desenvolvimento de ações que viabilizem, no âmbito de sua competência, os princípios de seguridade social previstos nos artigos 194 e 195 da Constituição Federal.Artigo 218-A – O direito à vida precede o direito à saúde, e o Estado assegurará a inviolabilidade da vida humana (art.5º da Constituição Federal), desde a concepção até a morte natural.
As palavras estão bem escolhidas. “Desde a concepção até a morte natural” é o intervalo durante o qual o Estado deve assegurar a inviolabilidade da vida humana; este “intervalo” é, precisamente, aquele que compreende toda a nossa existência. Porque a vida é o primeiro e o maior de todos os direitos, sem o qual é impossível falar de qualquer outra coisa. “O direito à vida precede o direito à saúde”, óbvio, porque é só aos vivos que se pode assegurar quaisquer outros direitos.
A forma de apresentação do projeto também foi bem escolhida: iniciativa popular. Para mostrar aos alegados defensores da democracia que não estamos fazendo nenhuma exigência extrínseca à vontade do povo brasileiro – muito ao contrario, é vontade do povo que o ser humano seja respeitado integralmente. Desde a concepção, até a morte natural. O povo brasileiro é contrário às políticas assassinas que o Governo insiste em patrocinar, e importa deixar isso claro por todos os meios que temos ao nosso alcance. Inclusive os projetos de iniciativa popular.
E também foi bem escolhido o lançamento: em uma missa solene. Em uma catedral antiga. Tendo um Sucessor dos Apóstolos – paramentado com as cores da penitência! – por primeiro signatário. Suplicando ao Altíssimo que tenha compaixão de nós. Confiando à Virgem Mãe de Deus o sucesso da empreitada.
Se você é de Taubaté, não deixe de assinar a petição. Conforme está n’O Possível e O Extraordinário, “Todas as paróquias da Diocese de Taubaté recolherão as assinaturas, e reenviarão para o Secretariado Diocesano de Pastoral, que reencaminhará os formulários ao Seminário Cura d’Ars, onde elas ficarão aos cuidados do Padre Ethewaldo L. Naufal Júnior”. Não deixe de divulgar. Não deixe de apoiar esta causa. As crianças ainda não nascidas agradecem.