Sobre músicas protestantes

Tenho uma natural repulsa a músicas protestantes. O problema não é propriamente teológico – porque, como alguém já apontou, se a música não contiver heresias ela é uma música católica, num sentido análogo àquele em que a “fé protestante” em Jesus Cristo como Deus e Senhor não é uma “fé protestante”, e sim a exata Fé Católica -, mas sim PASTORAL. É muitíssimo inconveniente que os católicos sejam levados a acreditar que não tem problema algum em ser herege protestante, já que as músicas deles podem ser usadas pelos católicos. É inconveniente que os católicos tomem gosto por músicas que são intrinsecamente pobres (já que há uma gama enorme de verdades da Fé Católica que os protestantes nunca colocarão em suas músicas, porque não as aceitam). É inconveniente favorecermos os grupos heréticos, quando poderíamos favorecer e fomentar os grupos católicos. Enfim, a utilização de músicas reconhecidamente protestantes (excluo deste rol aquelas que já se tornaram praticamente de domínio público, e que quase ninguém associa ao protestantismo quando a escuta) por católicos é muito inconveniente.

Trago as considerações do excelente Dom Estêvão, de saudosa memória, sobre o assunto, publicadas na Pergunte & Responderemos (n/] 516, 2005):

“Não é conveniente adotar cânticos protestantes em celebrações católicas pelas razões seguintes:

1)Lex orandi lex credendi (Nós oramos de acordo com aquilo que cremos). Isto quer dizer: existe grande afinidade entre as fórmulas de fé e as fórmulas de oração; a fé se exprime na oração, já diziam os escritores cristãos dos primeiros séculos.

No século IV, por ocasião da controvérsia ariana (que debatia a Divindade do Filho), os hereges queriam incutir o arianismo através de hinos religioso, ao que Sto. Ambrósio opôs os hinos ambrosianos.

Mais ainda: nos séculos XVII-XIX o Galicanismo propugnava a existência de Igrejas nacionais subordinadas não ao Papa, mas ao monarca. Em conseqüência foi criado o calendário galicano, no qual estava inserida a festa de São Napoleão, que podia ser entendido como um mártir da Igreja antiga ou como sendo o Imperador Napoleão.

Pois bem, os protestantes têm seus cantos religiosos através de cuja letra se exprime a fé protestante. O católico que utiliza esses cânticos, não pode deixar de assimilar aos poucos a mentalidade protestante; esta é, em certos casos, mais subjetiva e sentimental do que a católica.

2) Os cantos protestantes ignoram verdades centrais do Cristianismo: A Eucaristia, a Comunhão dos Santos, a Igreja Mãe e Mestre… Esses temas não podem faltar numa autêntica espiritualidade cristã.

3) Deve-se estimular a produção de cânticos com base na doutrina da fé.”

(Dom Estevão Tavares Bettencourt, OSB)

Recomendo ainda a leitura deste artigo do Amo Roma!. E que nos esforcemos para resgatar a riqueza da música católica.

Assuntos variados

– O protestantismo agoniza na sua “terra natal”: na cidade de Lutero, somente 10% da população é protestante. A “Reforma” do século XVI que tanto mal causou ao Cristianismo parece só ter vigor nas espúrias igrejolas que pregam uma “Teologia da Prosperidade” a léguas de distância do verdadeiro Cristianismo – muito mais distante do que foi o próprio Lutero, por incrível que pareça. É um fenômeno lamentável, porque é muito mais fácil discutir com um luterano ou calvinista do que com um “cristão sem denominação” dos que existem às pencas hoje em dia. Que, com a derrocada do protestantismo alemão, as pessoas possam reencontrar o caminho de Roma, a Barca de Pedro, a Igreja fundada por Nosso Senhor, sobre as quais as portas do Inferno jamais prevalecerão.

– A Califórnia aprovou – em um pleito apertado – a probição do “casamento gay” no estado. Tratava-se de uma emenda à Constituição Estadual que tinha o seguinte texto: “Somente o casamento entre um homem e uma mulher é válido ou reconhecido na Califórnia”. Com 52,1%, a emenda foi aprovada. Deo Gratias. A despeito da maciça propaganda feita para tentar derrubar a emenda (Brad Pitt, Steven Spielberg, Ellen DeGeneres e a multinacional Apple são algumas das celebridades californianas que doaram até 100.000 dólares a favor do “Não”), a Califórnia mostrou que existem alguns valores que são inegociáveis.

– A Colômbia consagrou-se ao Imaculado Coração de Maria no início de outubro, e eu somente agora fiquei sabendo. Em uma cerimônia que se repete a cada ano, na qual é renovada a consagração do país ao Sagrado Coração de Jesus (ocorrida pela primeira vez em 1902), o cardeal Pedro Rubiano “incluiu a consagração ao Imaculado Coração de Maria”. O presidente colombiano enviou saudações, que foram lidas antes da homilia. Combatendo as críticas dos laicistas, o cardeal alfinetou dizendo que “a Igreja é autônoma para tomar este tipo de decisões e mais em um país que é de maioria católica”. Excelente! Que a Virgem Santíssima continue a abençoar a Colômbia.

– Lembram-se das vacinas da rubéola esterilizantes? O assunto havia morrido, sem que houvesse nenhuma confirmação ou nenhuma negativa, mas ontem o padre Lodi resolveu tocar na ferida. Termina o ilustre sacerdote seu texto dizendo que, “[e]mbora faltem provas, as circunstâncias nos autorizam a suspeitar”. Para não reacender alarmismos, é bom frisar que não há evidências do plano diabólico, só suspeitas. E, já que o assunto foi trazido à baila novamente, cabe perguntar de novo: a quem interessa a farsa?

– O que é amor à pátria? Conhecem a história de el niño artillero? Traduzo:

Quando visitamos a cidade de Cuautla Morelos, contemplamos em sua rua principal a estátua de bronze de um menino com um canhão. Trata-se de Narciso Mendonza, que é chamado el Niño Artillero. O seu ato de heroísmo não é uma história bonita inventada para a edificação da posteridade; aconteceu durante o cerco que o exército realista fez, em 1812, à cidade de Cuautla, refúgio do Exército Insurgente. O cerco se prolongou dolorosamente, e o general Juan Nepomuceno Almonte decidiu organizar em tropa as crianças que continuamente se ofereciam para ajudar a defender sua cidade. Eles desempenhavam funções de vigilância, de troca de mensagens e de logística [? – intendencia], e sentiam que assim lutavam pela independência de sua Pátria.

Um dia, o Exército Realista fez uma investida que dispersou os insurgentes, fazendo-os fugir desordenadamente, abandonando suas escassas peças de artilharia. Neste momento de desconcerto, o pequeno Narciso, de 12 anos, teve o valor de correr até um dos canhões abandonados e fazê-lo disparar contra os realistas que se aproximavam. Aquele disparo permitiu aos insurgentes voltarem a tomar a defesa e repelir o inimigo. Quando o padre Morelos soube desta façanha, premiou o pequeno, e os historiadores o seguem premiando e guardando sua memória para a posteridade.

Idolatria na Igreja Católica

Nas minhas andanças pela internet descobri um curioso texto, escrito supostamente por um católico e divulgado por protestantes, chamado Tratado da Verdadeira Devoção – escrito por um católico. Não, não é o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem de São Luís de Montfort (este era o que eu estava procurando). Trata-se de um texto herético protestante (mesmo que se diga “escrito por um católico”, se for verdade, o tal católico que escreveu é de facto um herege protestante) onde o autor se esmera para provar a idolatria da Igreja de Cristo. O assunto é tão velho que já está gagá, mas vou me deter n’alguns comentários sobre esta obra específica por causa das referências ao Tratado verdadeiro, o de São Luís Maria.

Começa o texto com o velho blá-blá-blá sobre se “adoração” e “veneração” são a mesma coisa. Na Doutrina Católica, é óbvio que não são; se “todos dicionários colocam veneração como sinônimo de adoração” (op. cit., p. 3) eu não sei se é verdade mas, ainda que seja, não faz nenhuma diferença, porque é evidente que um dicionário não é o lugar adequado para se buscar o sentido de termos teológicos específicos da Doutrina Católica. Esta tem dois mil anos e não tem nenhuma obrigação de “se adequar” às exigências dos dicionários, pois os católicos sabem que a Doutrina se aprende no catecismo; se os protestantes querem aprender teologia no dicionário é problema deles, e só vai fazer com que eles não entendam nunca o que a Igreja está dizendo.

Acerta o autor do livreto quando diz que “veneração é ato de culto” (op. cit., p. 2) mas erra ao dizer que isso, por si só, já caracteriza a existência de idolatria. Como todo protestante, ele só aceita que exista culto de adoração. O que, dentro da Teologia Católica, é falso, pois existe o culto de latria devido a Deus e o culto de dulia devido aos santos e às imagens dos santos. Portanto, nem todo culto é culto de latria, e “revelar” que a Igreja cultua os santos é descobrir o sol ao meio-dia no céu límpido. As citações de diversas passagens bíblicas onde “venerar” (ou “honrar”, ou “cultuar”, ou qualquer coisa parecida) é usado no sentido de “adorar” são irrelevantes, primeiro porque as traduções portuguesas modernas não necessariamente contemplam a terminologia grega ou hebraica original com esta fidelidade farisaica que exige o autor da obra e, segundo (e muito mais importante), porque o sentido das palavras é evidentemente mais importante do que as palavras em si. Os católicos aceitam que se diga “venerar a Eucaristia” no sentido de latria. Mas, em contrapartida, exigem que seja aceito “venerar a Virgem Santíssima” no sentido de dulia.

O mesmíssimo vale para a citação do II Concílio de Nicéia (sobre adorar/venerar as imagens). A interpretação dada pelo “católico” sobre as passagens do Apocalipse onde São João adora um anjo e dos Atos dos Apóstolos onde Cornélio adora São Pedro é completamente estapafúrdia:

Na verdade, tanto João como Cornélio não tentaram adorar com adoração de latria, pois eles sabiam que o anjo e Pedro eram criaturas, e que, portanto, não poderiam ser adoradas. Eles queriam, na verdade, venerá-las, ou seja, prestar-lhes adoração de honra.

Contudo, vimos a Palavra de Deus advertindo que a adoração, seja de latria ou de dulia (de honra), só são devidas a Deus. Ou seja, que a veneração (como é popularmente conhecida a adoração de honra) só pode ser dada a Deus. Portanto, venerar uma criatura (um anjo ou um santo) é idolatria, sobretudo se a veneração coloca o santo no lugar de Deus. [op. cit., p. 5; grifos no original]

Se a “veneração” coloca o santo no lugar de Deus ela, por definição, é latria e não dulia, de modo que a frase não tem nenhum sentido. Agora, se “venerar uma criatura” for sempre idolatria, então o autor da obra difamatória vai precisar explicar por que a Bíblia manda, p.ex., honrar os velhos (cf. Lv 19, 32), por que o Templo era “venerado no mundo inteiro” (IIMac 3, 12), por que Jacó se prostrou diante de Esaú (cf. Gn 33, 3), por que o carcereiro “lançou-se trêmulo aos pés de Paulo e Silas” (At 16, 29), por que “José celebrou, em honra do seu pai, um pranto de sete dias” (Gn 50, 10), por que Lot prostrou-se diante dos dois anjos que chegaram a Sodoma (cf. Gn 19, 1), ou ainda por que Deus prescreveu: “Honra teu pai e tua mãe” (Ex 20, 12), entre muitas outras coisas. Donde se vê a que absurdas contradições chega o livre-exame das Escrituras, tomando textos isolados, misturando-os com preconceitos e desprezando quer a Tradição da Igreja, quer o próprio conjunto dos demais livros da Bíblia.

Segue o suposto “católico” com uma enorme lista de “[t]extos oficiais da Igreja Católica admitindo (sic) a adoração de imagens” (op. cit., pp. 5-10). De novo a mesma coisa: o pressuposto de que toda veneração é adoração, de que adoração é uma palavra que só pode ser usada no sentido de latria, de que a Igreja é alguma espécie de idiota que não sabe nem mesmo o que Ela própria diz. Não é sequer concedido a Igreja o beneplácito de ter a Sua Doutrina julgada da maneira que Ela mesma a entende; o protestante pega textos católicos, interpreta-os com um sentido expressamente contrário àquele que a Igreja lhes dá, e quer com isso mostrar como Ela é idólatra. Um esforço gigantesco e inútil, pelo simples fato de que a Igreja não entende os Seus textos do mesmo jeito que os entende o “teólogo dos dicionários”.

Adoração é latria, é daí que vem a palavra “idolatria” (que significa “adoração a ídolos”), e se a Igreja deixa claro que existe uma coisa chamada “latria” e uma outra coisa chamada “dulia”, então é porque Ela diferencia as duas coisas, e não é intelectualmente honesto dizer que Ela as considera ambas iguais. O máximo que os protestantes podem fazer é tentar provar que tanto a latria quanto a dulia são proibidas pelas Escrituras Sagradas. Só que isso é impossível, porque até as mais criativas exegeses (como a acima citada, de São João e de Cornélio) são incapazes de explicar o conjunto das Escrituras Sagradas, onde vemos, sim, criaturas sendo honradas o tempo inteiro.

As páginas subseqüentes são fruto de uma leitura seletiva do Tratado da Verdadeira Devoção à SSma. Virgem de São Luís Maria Grignion de Montfort. O autor do livreto dá às palavras do santo um sentido expressamente condenado por ele – coisa, aliás, muitíssimo parecida com o expediente de fazer a Igreja “admitir” que adora imagens. É como se alguém dissesse “o sol ilumina e o fogo queima, mas a lua pode refletir a luz do sol e, por isso, também ilumina, e o ferro pode ficar em brasas se em contato com o fogo e, portanto, também queima”. Daí o gênio sentenciasse: ah! Ele diz que a lua ilumina, mas só o sol ilumina e, por isso, ele diz que a lua é sol! Ele diz que o ferro queima, mas todo mundo sabe que só o fogo queima e, portanto, ele diz que o ferro é o fogo! É em um “raciocínio” estritamente análogo a isto que se baseia o “católico” escritor do livreto. Afinal, São Luís de Montfort deixa claro, por diversas vezes, que as qualidades atribuídas à Santíssima Virgem o são por graça, por causa de Deus, e não por “natureza” ou por poder próprio. Lembra repetidas vezes que Maria é uma criatura e não o Criador. Mas as suas palavras encontram os ouvidos surdos (ou os olhos analfabetos) do suposto católico que não quer saber de outra coisa que não atacar, per fas et per nefas, a Doutrina da Igreja.

No final, a inteligência ilustre responsável pelas páginas deste livro não quis assumir-se, mantendo-se anônimo. É forçoso reconhecer que ele, ao menos, tem senso do ridículo; eu próprio ficaria envergonhado de reclamar a autoria de linhas sofríveis assim. O responsável pela divulgação do livreto – Wellington Leão, do “Notícias do Evangelho” – diz que o autor pediu para ser mantido no anonimato “temendo (…) que pudesse ser excluído do catolicismo”. Quanto a isso, aviso ao ex-católico que ele não tem com o quê se preocupar: a excomunhão por heresia é automática, latae sententiae, segundo prescreve o Código de Direito Canônico, de modo que o anonimato não o protege de se auto-excluir da comunhão com a Igreja de Cristo.

IURD abortista

Como se não fosse suficiente que os protestantes rompessem a unidade da Igreja e debochassem da Verdade Revelada, retalhando-A ao seu bel prazer, a sanha diabólica da Igreja Universal do Reino de Deus (melhor seria nomeada “do Reino de Satanás”, pois é blasfêmia usar o nome de Deus para propagar idéias tão contrárias às Suas Santas Leis) atingiu já há algum tempo o fundo do poço quando o Edir Macedo resolveu fazer campanha pública a favor do assassinato de crianças no ventre de suas mães. Não cheguei a ver, mas me foi dito que a Record veiculou algumas vezes propagandas em favor do aborto. Entretanto, vi e li a seguinte reportagem da Folha Universal do última dia 31 de agosto, assinada pelo próprio Edir Macedo:


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Faltam-me palavras para responder a tão blasfemas colocações. Satanás aqui se apresenta não mais transvestido de anjo de luz, mas de rosto descoberto mesmo, deleitando-se com a subserviência de seus sequazes. Se o aborto já é, em si, inadmissível para a mais bárbara das sociedades, muito mais revoltante é que seitas auto-intituladas “cristãs” defendam este crime abominável.

E a matemática tacanha do líder da IURD chega a ser ridícula. Primeiro, pergunta ele qual a chance de um bebê abortado perder a salvação, e responde: “nenhuma” (esquece-se ele, como todo protestante, que o Batismo é necessário para a salvação e, portanto, da sorte eterna dos bebês abortados, nós não podemos garantir nada); em seguida, afirma que a chance de uma pessoa que “nasça” ser salva vai estar condicionada à aceitação de Jesus e, por conseguinte, o céu ganha probabilisticamente mais almas com o aborto do que com o nascimento.

A mera tentativa de se fazer esta espécie de conta é o supra-sumo da estupidez e da desumanidade (afinal, sob a ótica meramente quantitativa, vamos matar não só as crianças não-nascidas como também as nascidas, pois também estas correm o risco de se danarem ao atingirem a idade da razão); no entanto, o que consegue ser ainda mais impressionante é a ignorância dos aspectos mais básicos relacionados à salvação dos homens! É evidente que, se Deus criou os homens com inteligência e vontade dando-lhes a possibilidade de se salvarem ou se perderem, foi porque Ele quis assim; caso contrário, se quisesse apenas estatísticas estratosféricas no Céu, era só criar os homens sem vontade livre. Deus não é matemático, e Edir Macedo – que tem experiência em inflacionar os lucros da sua empresa que ele diz ser uma igreja – pretende ensinar ao Altíssimo como incrementar o superávit de almas que ingressam na Bem-Aventurança Eterna. Seria cômico, se não fosse ridículo.

Por fim, entre um monte de lixo que não vale nem a pena comentar, pergunta o estúpido pastor: “O que é mais pecaminoso, a relação sexual ilícita ou o aborto?”. Em primeiro lugar, é óbvio que o aborto é mais pecaminoso (embora ambos sejam pecados graves que levam ao inferno), pois é assassinato de um inocente. E, em segundo lugar, concedendo somente para fins argumentativos que ambos os pecados fossem de igual magnitude… o que é que o Edir Macedo está insinuando? Que, uma vez já cometido o pecado grave do adultério ou da fornicação, “tudo bem” que se cometa em seguida a este o pecado do aborto? “Tá no inferno, abraça o capeta” – é esta a teologia deste excremento religioso?!

Escândalo, vergonha, blasfêmia. É nisto que consiste esta porcaria que o auto-intitulado “pastor” faz circular entre os seus “fiéis”. É melhor ler besteira do que ser analfabeto, diz o velho ditado; mas tenho cá as minhas dúvidas se o autor deste aforismo popular seria da mesma opinião se tivesse lido a Folha Universal. É fundamental que as baboseiras do Edir Macedo sejam refutadas, afinal, o escândalo já está de bom tamanho. E as almas envenenadas pela peçonha do desgraçado merecem conhecer a Verdade que liberta – e não serem escravas das mentiras de Satanás apresentadas por quem se diz “pastor”, mas na verdade é lobo por debaixo da pele. Graças a Deus que a pele, de tão rota, já deixa ver claramente os cascos, o rabo, os chifres e sentir o cheiro de enxofre. Que a Virgem Santíssima livre as almas ignorantes das garras da Universal. E que Deus tenha misericórdia do charlatão que é líder desta seita diabólica.