No tribunal dos homens, é censurada a palavra de Deus

(Foto: Silva Júnior/Folhapress, apud G1)

A imagem acima é de um outdoor originalmente colocado em Ribeirão Preto. Uma liminar da Justiça na última sexta-feira (19 de agosto) determinou a sua imediata retirada. A justificativa do defensor público que entrou com a ação não poderia ser outra: “homofobia”.

A “Parada Gay” pode utilizar-se de caricaturas blasfemas de santos católicos em aberta promoção da homossexualidade. No entanto, os protestantes não podem publicar frases bíblicas retiradas literalmente das Escrituras Sagradas. Esta é a “justiça” dos nossos tempos: a lei de Deus é vilipendiada e não tem direito à exibição pública. As únicas coisas que merecem visibilidade e promoção são as torpezas, as imoralidades, os pecados. A Bíblia Sagrada é “homofóbica”, e condenar o comportamento imoral dos sodomitas é “homofobia”. Ao contrário, censurar pública e oficialmente a palavra de Deus… é “cidadania”, é a única atitude moralmente aceitável pelos novos bárbaros empenhados em destruir a civilização erguida pela Igreja ao longo dos séculos.

O Carlos Ramalhete falou sobre isso em sua coluna de hoje. Nas palavras dele: «Uma opinião minoritária surgida ainda dentro do tempo de vida da maior parte dos leitores deste jornal ganhou na Justiça o direito de calar o texto que, independentemente da crença de cada um, é inegavelmente parte fundamental e inspiradora de no mínimo os últimos 2 mil anos da civilização a que pertencemos». Estes são os tristes dias nos quais vivemos. Estes são os frutos de uma “modernidade” esquecida de Deus. E a história dá testemunho de que tudo é possível quando se esquece de Deus. O comportamento neo-fascista da Gaystapo está ultrapassando – com uma celeridade assustadora – todos os limites da civilidade e do bom senso.

Caravana “Terra de Santa Cruz” perseguida pelo movimento homossexual

A fantástica tolerância dos militantes gayzistas. Assistam.

Resumindo: a caravana do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, que está viajando por diversas cidades do Brasil esclarecendo o povo sobre o PNDH-3 e colhendo assinaturas contra este nefando Plano do Governo, foi agredida em Ribeirão Preto por uma moça que se apresentou como presidente do movimento homossexual. “Vou chamar todos os homossexuais da cidade e nós vamos fazer uma revolução aqui”. E eles vieram.

Foi bonito. Enquanto os católicos rezavam e cantavam, os “revolucionários” gritavam e debochavam dos jovens. E a população apoiava a Caravana Terra de Santa Cruz, e se manifestava contra o PNDH-3. Que a Virgem Santíssima abençoe esta empreitada! E que recompense aqueles que são perseguidos. Que Ela nos dê força, e virtude contra os Seus inimigos.

Sacrilégio em Santo André

Fui informado ontem, por email, sobre o roubo de um sacrário em uma Igreja de Santo André. O sr. Vladimir Sesar, de São Bernardo do Campo, foi quem entrou em contato comigo e com o Fratres in Unum. Também aqui no Deus lo vult! foi deixado ontem um comentário do sr. Alessandro, no qual ele afirma que aconteceu a uma coisa parecida (“roubaram apenas as hóstias”) na cidade dele – como ele não informou a cidade, não sei se se trata do mesmo caso de Santo André. E, ainda, procurando na internet, encontrei uma notícia do dia 25 de agosto na qual é denunciado o roubo do “sacrário da Paróquia Nossa Senhora dos Anjos, na noite desta segunda-feira (25 [de agosto]), em Ribeirão Preto”.

Tais atitudes configuram um gravíssimo delito canônico, que faz incorrer em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica, conforme tipicado no CDC (cân. 1367) e relembrado pela Instrução Redemptionis Sacramentum:

Ninguém leve a Sagrada Eucaristia para casa ou a outro lugar, contra as normas do direito. Deve-se considerar, além disso, que roubar ou reter as sagradas espécies com um fim sacrílego, ou jogá-las fora, constitui um dos «graviora delicta» (atos graves), cuja absolvição está reservada à Congregação para a Doutrina da Fé.

As normas para os delitos reservados à Congregação para a Doutrina da Fé estão estabelecidas no Motu Proprio Sacramentorum sanctitatis tutela, de João Paulo II (em latim, em inglês).

Tantos sacrilégios causam profunda angústia em nós, católicos, pois atingem diretamente o Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Rezemos em desagravo.

Santíssima Trindade,
Pai, Filho, Espírito Santo,
adoro-Vos profundamente
e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo,
presente em todos os sacrários da terra,
em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.
E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração
e do Coração Imaculado de Maria,
peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.
Amen.