Isto merece ciência.
1. Anteontem, uma garota chamada @nanda_morelli compartilhou com todos, no Twitter, o “prazer” que tinha sentido ao entregar um alvará que autorizava o assassinato de um bebê anencéfalo.
2. A declaração provocou intensas reações no meio pró-vida, por conta do particular sadismo nela manifestado e do claro desrespeito à vida humana, exposto nela com crueza e sem máscaras; afinal, são os próprios pró-aborto que costumam dizer que ninguém é a favor do aborto, que ele é uma situação dolorosa, um drama, et cetera e tal – e, agora, vem alguém falar que, ao contrário, autorizar um aborto é… “prazeroso”…
3. Primeiro, o Wagner Moura:
Costuma-se dizer que a decisão por um aborto é sempre penosa e que ninguém em sã consciência defende um aborto, embora possa aceitá-lo como uma exceção, uma fatalidade. Demonstrar alegria com a autorização de um aborto não é aceitável.
4. Depois, o Murat:
Rir-se do sofrimento alheio ou sentir prazer nisto, bem ao contrário, faz-nos descer mais baixo que a mais irracional das bestas. E é exatamente isto o que acontece com quem sente prazer em entregar uma autorização que levará à morte um ser humano portador de grave deficiência. No mínimo, é um prazer estranho. Estranho e que contribui para que a pessoa torne-se um pouco menos humana.
5. A garota tentou “defender-se” no Twitter, aqui e aqui. E deixou um comment n’O Possível e o Extraordinário.
6. É degradante ver o fundo do poço ao qual nós chegamos, em se tratando do respeito a vida humana: neste nosso século, assassinatos de crianças deficientes recebem prévia autorização legal, cujo “prazer” em se lhe o conceder é divulgado publicamente para o mundo inteiro pela internet. Assim, às claras, às escâncaras, sem corar de vergonha, sem parecer demonstrar que se importe um mínimo que seja. Que Deus tenha misericórdia de nós.