Sobre o Sudário de Turim

Entre vários outros lugares, saiu na VEJA: Cientistas recriam Santo Sudário. Tive uma enorme sensação de Déjà vu quando li a notícia, pois estou certo de já ter lido a mesmíssima coisa há alguns anos. Infelizmente, não consegui encontrar, porque o Google só traz, sobre o assunto, estas notícias recentes.

Nada de novo. Apontou muito perspicazmente o Marcio Antonio no Tubo de Ensaio:

“O pano então foi colocado sobre um estudante que usava uma máscara para reproduzir o rosto, e esfregado com um pigmento vermelho muito usado na Idade Média”, diz o texto. Bom, então suponho que quando analisarem o pano produzido pelo grupo italiano, haverá vestígios de pigmento nele, certo? Tá, mas no Sudário de Turim não havia vestígios de pigmento. Em vez disso, o que acharam foi sangue humano e pólen.

Não seria a primeira vez que a militância anti-religiosa tomaria o lugar da ciência. Em outra ocasião, um cientista confessou fraude contra Santo Sudário. E assim caminha a humanidade…

Curtíssimas

Escândalo! Universidade católica aceita propaganda abortista. Cliquem aqui, pois tem as fotos. “Quando o parto é de um anencéfalo, o resultado não é uma certidão de nascimento. É um atestado de óbito”.

Haja estômago para encarar semelhante cretinice! Marcela de Jesus é o fato que faz calar este [falso] argumento. Mas os abortistas insistem em ignorar a realidade para impôr, por meio do apelo sentimental, a sua ideologia assassina. Cumpre desmascará-los.

Leiam também no Wagner Moura: propaganda debocha de mães de anencéfalos. “É claro que nenhum pai se alegra pelo fato do filho ter algum problema de saúde. O que não significa dizer que para eleminar o problema do filho é lícito eliminar o próprio filho. Mas este “raciocínio” perverso é comum à Comissão de Cidadania e Reprodução (CCR) que utiliza, em cartazes, imagens chocantes de uma mulher de luto parindo um natimorto. Uma campanha pelo deboche aos pais, às mães especialmente, de filhos com anencefalia”.

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Ladrão invade igreja, furta hóstias e escreve ‘Salve Lúcifer’ na parede. “Para os católicos, elas [as hóstias consagradas] são o corpo de Cristo”.

“Para os católicos”, não. O pão consagrado é o Corpo de Cristo, e ponto final. Não existe esse negócio de “é para fulano mas não é para sicrano”, como se a essência ontológica das coisas dependesse de quem as estiver referindo.

Isso é válido para símbolos; um símbolo – aí sim – pode ter valor para uma pessoa e não ter para outra. A redação da notícia, portanto, insinua uma heresia. Insinua que a Eucaristia é somente um símbolo. Maravilha de anti-doutrinação em uma reportagem policial, não?

Registre-se, ainda, que a este claro exemplo de perseguição religiosa, de ódio gratuito à Fé, é dado pouca ou nenhuma repercussão na mídia. Se fossem outros os “perseguidos”, ganhariam as primeiras capas. Com a catolicofobia ninguém parece se importar.

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Carta ao amigo Luiz Bassuma, do prof. Hermes Rodrigues Nery. “A sua punição foi um primeiro indício do que poderá vir pela frente, do que poderão fazer contra aqueles que se posicionarem contra o que querem impor para todos: a sociedade hiper-tecnológica desprovida de humanidade. Foi uma primeira sanção, para intimidar os tíbios e acomodar os sequiosos pelo bem-estar às custas de um sistema opressor”.

Escute o professor, Bassuma… escute o seu amigo…

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O Santo Sudário será exposto em 2010. “O Sudário é um dos temas altamente controversos que ligam ciência e religião. (…) Existem evidências dos dois lados. Um teste de carbono-14 apontou que o pano seria da Idade Média, mas os defensores da autenticidade do Sudário lembram que o objeto já pegou fogo e foi remendado por freirinhas piedosas, entre outras intervenções que poderiam ‘enganar’ a datação”.