Já conhecia a história abaixo, mas não em vídeo. E também nunca a tinha visto atribuída a Albert Einstein. Em todo o caso, ainda que seja apócrifa, é uma mensagem perfeitamente correta. É a conclusão à qual chegou Santo Agostinho, contra os maniqueus: só existe Deus, sumamente bom. O que chamamos de “mal” é uma ausência – de perfeição, de ser, de ordem, em uma palavra, de Deus.
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May Feelings – Recife
Maio, mês de Nossa Senhora. O nosso May Feelings recifense, produzido por uns amigos: 50 razões para rezar o terço.
E que seja em nosso favor a Virgem Soberana. Esforcemo-nos por ter uma particular fidelidade ao Santo Rosário e às orações marianas, neste mês que é dedicado à Rainha dos Céus.
P.S.: O vídeo estava errado – agradeço às pessoas que me informaram. Agora, está correcto.
Mais sobre a pornografia infantil estatal
O Carlos me enviou – obrigado mais uma vez, caríssimo! – um vídeo do youtube contendo o livro pornográfico de deseducação sexual infantil que está sendo imposto a crianças a partir de 7 anos, (pelo menos) aqui em Recife, contra a vontade expressa dos seus pais e responsáveis. Vou poupar os leitores da transcrição de algumas passagens. O vídeo segue abaixo, para quem tiver estômago:
E reproduzo o comentário que constava no email por mim recebido, para deixar claro sobre qual problema estamos falando e evitar que o assunto seja novamente desviado:
Pais e mães não são obrigados a aceitar que agentes do Estado venham dizer a seus filhos o que é “a verdade” em matéria de moral. A Convenção Americana de Direitos Humanos — que, no Brasil, tem hierarquia superior à própria lei ordinária — prevê expressamente que “Os pais têm direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.”
O Estado brasileiro, em qualquer de suas esferas, não pode impedir ou inviabilizar o exercício desse direito.
Documentário – O Grito Silencioso
A destruição de uma vida humana não é a solução para o que basicamente é um problema social. E acredito que recorrer a esta violência é admitir que a ciência e – pior ainda – a ética estão empobrecendo. Eu me recuso a acreditar que a humanidade que chegou até a lua não possa criar uma solução melhor do que recorrer à violência. (…) Vamos todos, pelo bem da humanidade, aqui e agora, parar este genocídio.
Dr. Bernard N. Nathanson
Agradeço ao pe. Mateus Maria pelo envio de uma versão dublada d’O Grito Silencioso – filme que, por algum lapso, eu ainda não havia posto cá no Deus lo Vult!. Contém imagens fortes, “feias”, desagradáveis – mas estou convencido de que não existe outra maneira de se chamar a atenção para a monstruosidade do aborto – que os abortistas esforçam-se por manter envolto em uma névoa de mistificação, a fim de que possam defendê-lo.
Eis o vídeo. É um pequeno documentário de vinte e poucos minutos. Quem ainda não assistiu, vale a pena fazê-lo; quem já assistiu, vale a pena divulgá-lo.
A queda de Dawkins
Genial! Pena que as legendas estão em inglês [P.S.: Original aqui. Vídeo legendado pelo Emerson de Oliveira, a quem agradeço].
Contextualizando:
– Richard Dawkins: “eu vou prender o Papa”
– Dawkins planeja emboscar e prender Papa Bento XVI
– Richard Dawkins calls for arrest of Pope Benedict XVI
Provas da existência de Deus – prof. Orlando Fedeli
Com todas as desavenças que eu tenho para com a Associação Cultural Montfort, é uma questão de honestidade reconhecer a inacreditável capacidade didática do professor Orlando Fedeli. Não comungo – quem me lê sabe disso – da maior parte das posições da Montfort referentes à crise atual que atravessa a Igreja de Cristo; em consciência, não posso deixar de dar combate àquilo que considero deletério para a Igreja de Nosso Senhor e pernicioso para as almas católicas. No entanto, também em consciência, não posso deixar de reconhecer o valor do material produzido pelo professor Orlando em outros assuntos.
A série de vídeos a seguir, que falam sobre a existência de Deus, é um exemplo das coisas indubitavelmente boas legadas pela Montfort. O primeiro, segue abaixo:
E, quem tiver interesse em assistir aos demais, segue abaixo a lista que recebi por email. Que a Virgem Santíssima olhe para o bem realizado pelo professor Fedeli, e possa interceder para que a Associação Cultural Montfort não encaminhe as almas para longe da Barca de Pedro, fora da qual só existe confusão.
* * *
Vídeo 1 de 9
INTRODUÇÃO
http://www.youtube.com/watch?v=N-WzHIEDC68
Vídeo 2 de 9
INTRODUÇÃO (continuação)
http://www.youtube.com/watch?v=-hgPO4BW-S0
Vídeo 3 de 9
PRIMEIRA PROVA – PROVA DO MOVIMENTO
http://www.youtube.com/watch?v=VKdkfMunW38
Vídeo 4 de 9
PRIMEIRA PROVA – PROVA DO MOVIMENTO (continuação)
http://www.youtube.com/watch?v=-6cIT-RsXcA
Vídeo 5 de 9
PRIMEIRA PROVA – PROVA DO MOVIMENTO (término –> 7:00 min)
SEGUNDA PROVA – PROVA DA CAUSALIDADE (início –> 7:01 min)
http://www.youtube.com/watch?v=1PuzqHgMpYY
Vídeo 6 de 9
SEGUNDA PROVA – PROVA DA CAUSALIDADE (continuação) (término –> 1:10 min)
TERCEIRA PROVA – PROVA DA CONTINGÊNCIA (início –> 1:11 min; término –> 6:23min)
QUARTA PROVA – PROVA DOS GRAUS DE PERFEIÇÃO DOS ENTES (início –> 6:24 min)
http://www.youtube.com/watch?v=h9HosG7Ie9Y
Vídeo 7 de 9
QUARTA PROVA – PROVA DOS GRAUS DE PERFEIÇÃO DOS ENTES (continuação)
http://www.youtube.com/watch?v=XYsvGHSVrNs
Vídeo 8 de 9
QUARTA PROVA – PROVA DOS GRAUS DE PERFEIÇÃO DOS ENTES (término –> 7:42 min)
QUINTA PROVA – PROVA DA FINALIDADE (início –> 7:43 min)
http://www.youtube.com/watch?v=nXsPomgy9IU
Vídeo 9 de 9
QUINTA PROVA – PROVA DA FINALIDADE (continuação e término)
Deputado Paes de Lira sobre o PNDH-3
Este linguajar – “desconstrução da heteronormatividade” – este linguajar circunvolutivo, pernóstico, ininteligível para o cidadão comum, na verdade quer dizer “tentativa de impôr a destruição do direito de educar as crianças de acordo com a sua identidade biológica”.
– Deputado Paes de Lira
A fala é do final do ano passado, do dia 22 de dezembro, mas só agora eu tive conhecimento dela. Paes de Lira para presidente!
Tinha uma árvore no meio do caminho…
Perfeito! É quase uma parábola da Igreja, nos nossos dias: uma árvore caída no meio do caminho, o caos provocado por ela, a chuva que piora ainda mais a situação, os responsáveis por tirar a árvore do caminho sem fazer nada, as pessoas acomodadas, um menino que toma a iniciativa de mover a árvore, as demais pessoas despertando da letargia e arregaçando as mangas para mover a árvore caída, o caminho desobstruído, o sol que volta a brilhar…
A chuva é pior quando tem uma árvore no meio do caminho. O trabalho que está além das forças desanima. Mas tinha que ser uma criança – ou um jovem – para não saber que era impossível, ir lá e fazer. Vamos embora, que há muito por fazer. Há árvores a serem movidas, ad majorem Dei Gloriam. Que seja em nosso favor a Virgem Soberana.
“Abusos cometidos em nome de Deus”
O título deste post é uma das frases ditas pelo Roberto Cabrini, logo no início do “Conexão Repórter” que foi ao ar durante a semana e falou sobre “pedofilia na Igreja” (este é o título dos vídeos). O programa, de uma hora de duração, exibiu as investigações feitas pelo repórter e sua equipe em Arapiraca, cidade do interior de Alagoas onde surgiram denúncias de padres que abusavam sexualmente de coroinhas.
Há um texto sobre o assunto no próprio Conexão Repórter. O programa pode ser visto na internet, dividido em duas partes (aqui, sob os títulos “Pedofilia na Igreja Católica – Parte 1” e “Pedofilia na Igreja Católica – Parte 2”, do lado direito).
Terrível. Um coroinha gravou um vídeo no qual outro mantém relações sexuais com um padre, o Monsenhor Luiz Marques Barbosa – 82 anos, natural de Maceió, 58 anos de sacerdócio. Cenas explícitas, cujas imagens o programa teve o cuidado de borrar, mas que nem por isso são menos chocantes. O vídeo é passado ao longo de todo o programa, entrecortado pelos depoimentos dos coroinhas, dos familiares, de paroquianos, dos sacerdotes acusados – que são três: o mons. Luiz Marques, o mons. Raimundo Gomes e o pe. Edilson Duarte. Sobre o assunto, só alguns comentários:
1. Não tem nada de “abusos cometidos em nome de Deus” (e nem de outra frase que o sr. Cabrini diz, sobre as cenas revelarem “uma face obscura da Fé”). Os abusos [ao menos, os que foram provados] foram cometidos por um sacerdote homossexual (registre-se) que não soube honrar os votos que fez à época da sua ordenação, em nome de sua própria fraqueza, e não no de Deus. Esta face obscura não é “da Fé”, e sim de um sacerdote que não soube conformar a própria vida à Fé que professa (ou deveria professar). Há uma evidente e radical incompatibilidade entre a Doutrina Cristã e os atos dos quais são acusados os três sacerdotes.
2. O mons. Luiz Marques foi filmado em atos de homossexualismo, e não de pedofilia. O coroinha que aparece nas gravações tem dezenove anos, e o que as imagens mostram é uma relação sexual consentida – não um estupro.
3. O celibato sacerdotal não tem nada a ver com o assunto. Sobre os recentes escândalos na Alemanha, o Wagner já comentou e o Everth já comentou. Do primeiro, aliás, destaco: “A ligação entre crimes de pedofilia e celibato não é óbvia quando levamos em conta os casos de abuso sexuais registrados na Alemanha desde 1996, por exemplo. Dos 210 mil casos, 94 afetam pessoas ou instituições ligadas à Igreja Católica. Para fins matemáticos, isso corresponde a 0,044%”. É portanto visível o sensacionalismo.
4. Chega a ser impressionante como os mesmos meios de comunicação que exaltam o gayzismo e fazem apologia da cultura gay, criticando a Igreja por Sua Doutrina contrária aos atos homossexuais, rasgam as vestes e mostram-se escandalizados quando um padre homossexual é flagrado em atos sexuais com um homem (é isso o que o vídeo mostra). A Igreja é atacada quando Se diz contrária aos atos homossexuais defendidos por uma parte da mídia, e depois esta mesma mídia ataca a Igreja quando, à revelia d’Ela, um sacerdote comete estes atos homossexuais!
5. Como comentou o Ramalhete numa lista de discussões, o melhor seria que padres assim ficassem em aljubes. A palavra vem do árabe, significa “buraco” e consiste basicamente em um buraco, mesmo, onde os padres que cometiam atos deste tipo eram jogados e ficavam, sem previsão de saída, podendo meditar nas besteiras que fizeram, sem a presença de tentação e sem possibilidade de causar escândalo (aliás, descobri agora há pouco que existe um desses, transformado em museu, aqui em Olinda). Claro, para isso acontecer seria preciso haver foro eclesiástico, e seria preciso que deixassem a Igreja cuidar dos Seus em paz.
Triste aniversário
Esta semana, o covarde assassinato de dois gêmeos ocorrido em Recife completou um ano. À menina de Alagoinha, violentada pelo padrasto, foi imposto o assassinato dos seus próprios filhos – uma segunda violência traumatizante somando-se à primeira. À Igreja, única voz a se levantar na defesa integral das três crianças envolvidas no drama, foram lançadas as mais terríveis calúnias e diatribes, até hoje repetidas. Ao verdadeiro criminoso, o padrasto que estuprou a menina, foi aplicada a morosidade da lei: ele ainda está aguardando julgamento.
O Wagner registrou. “Os bebês já tinham fígado e coração, eram inocentes pelo crime do pai – o padrasto (23 anos) da menina estuprada – mas, apesar disso, receberam uma pena que a própria lei não aplica ao criminoso: foram assassinados”.
Os abortistas aproveitaram a oportunidade. “A ONG Ipas Brasil, há mais de 30 anos atuando na defesa de direitos reprodutivos da mulher [do assassinato de crianças inocentes], lança às 10h de hoje [sexta-feira, 05 de março], no Recife, vídeo para provocar debates em faculdades de saúde do País”.
O William denunciou. “O documentário do IPAS serve para muita coisa. Serviu para a ONG alavancar sua agenda abortista, serviu para a assistente social posar de heroína, serviu para o médico Rivaldo Albuquerque mostrar-se mais cristão que todo mundo”.
Assim mesmo: sem respeito algum à memória dos dois assassinados. Regozijando-se com a tragédia alheia. Celebrando – parafraseando o Murat – o assassinato de duas crianças como se um direito fosse.
Assassinato não pode ser direito. E dia 4 de março de 2010 foi o primeiro aniversário daqueles que não nasceram. Sem bolo, sem festa, sem alegria. Passou-se um ano, e as coisas não estão melhores. Na verdade, estão quase as mesmas, “apenas” com duas crianças a menos – que não chegaram a dar o primeiro passo, e cuja falta parece somente ser percebida por poucos.
E aqui não temos “moral da história”, não temos final feliz, não temos nada. Só a dura realidade, que é triste, e com a qual parece que as pessoas nada aprendem. Que o Deus Todo-Poderoso tenha misericórdia de nós.